Quarta-feira

VALOR ECONÔMICO

Ata reforça Selic a um dígito em 2017

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetário (Copom) não alterou as expectativas do mercado para o rumo da Selic, mas confirmou que o principal critério para a evolução da política monetária tem mesmo a ver com a atividade econômica. No documento, o BC esclareceu que recentes indicadores, surpreendentemente negativos, foram incorporados ao modelo e provocaram a queda das projeções para o IPCA em 2017 e 2018, que agora estão alinhadas com a meta. Com essas contas em mãos, o BC avaliou que acelerar o ritmo de corte de juros com mais força não vai comprometer essa ancoragem, mas pode trazer benefícios para a atividade, ainda que num prazo mais longo.

Economistas ouvidos pelo Valor absorveram essa mensagem em seus cenários. Dos 24 entrevistados, apenas dois veem a Selic acomodando-¬se na casa dos 10% em dezembro deste ano. Os outros 22, ou 91,7% do total, esperam uma Selic de um dígito neste ano. Boa parte vê um corte adicional em 2018 e as previsões oscilam entre 8% e 9% para o fim do próximo ano. Embora não haja consenso sobre em que momento a Selic poderá cair abaixo dos 10%, nível não visto desde outubro de 2013. Mas boa parte dos analistas considera que isso será possível entre setembro e outubro deste ano. "A ata do Copom mostra que o BC vai manter o ritmo de corte de 0,75 ponto percentual, levando a taxa Selic a encerrar em 9,25% ao ano no fim de 2017", afirma Gustavo Loyola, ex¬-presidente do Banco Central e sócio da Tendências consultoria. "

Esse placar confirma a mudança no cenário geral captado pela sondagem anterior feita pelo Valor. Na pesquisa pré¬Copom sobre as projeções para a taxa básica, realizada nos primeiros dias de janeiro e encerrada no dia 5, de 38 analistas ouvidos apenas 18 (47,3% da amostra) contavam com Selic em um dígito ainda neste ano. Do elenco de 36 que informaram suas estimativas para o ano que vem, 29 (80,5%) esperavam Selic em um dígito. Como consequência, analistas começam a prever um efeito positivo sobre o PIB vindo da política monetária a partir do segundo semestre de 2017, e de forma mais efetiva em 2018.

As perspectivas ainda são muito modestas, espera-¬se um crescimento ao redor de 2% no ano que vem. Mas o temor de uma onda de recessão diminuiu e, ainda que de forma lenta, vai sendo incorporada às previsões. "Essa redução dos juros deverá fazer com que a economia volte a crescer no terceiro trimestre de 2017 e, no último trimestre deverá apresentar taxas de crescimento anuais de 2%", afirma José Marcio Camargo, economista¬chefe da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC. Ele está entre os economistas que esperam juro de 9,5% no fim deste ano, taxa que permanecerá inalterada até o encerramento de 2018.

Raphael Ornellas, economista do Brasil Plural, diz que é difícil mensurar qual é o impacto direto na atividade dos juros, uma vez que há muitos fatores que ocorrem simultaneamente à redução da Selic. "Entretanto, é inegável que o afrouxamento monetário tem impacto positivo sobre a atividade econômica", afirma o especialista, que trabalha com um crescimento de 1,2% do PIB este ano. Para a Selic, o Brasil Plural espera uma queda da taxa para 9% neste ano, no piso das projeções colhidas pelo Valor, e de 8,5% em 2018.

Para Marcos Caruso, economista do Banco Pine, há, de fato, muitas incertezas na conta sobre o efeito da queda dos juros sobre a atividade. De todo modo, considerando um ciclo que levará o juro a 9,5% no fim deste ano e ao longo de 2018, o especialista estima que uma contribuição de cerca de 0,90 ponto percentual sobre o PIB neste ano e de 1,90 ponto em 2018. Isso resultaria, em seu cenário, em um crescimento de 0,50% do PIB em 2017 e de 2,5% em 2018. A decisão do BC de antecipar o ciclo de alívio monetário tem como efeito direto uma queda mais rápida do juro real. Trata¬-se da diferença entre o juro básico e as projeções de inflação, variável que determina se a política monetária está estimulando a economia ou exercendo efeito contracionista.

Diferentemente do que se observava quando o Banco Central começou a cortar a taxa de juros, analistas veem agora uma queda expressiva dessa taxa, que inibe a inflação sem impedir o crescimento da atividade. A maior parte dos analistas vê uma taxa entre 4% e 5% no encerramento do ciclo. Hoje, o juro real está perto de 6%. Nas contas do economista--chefe do Banco Safra e ex-¬secretário do Tesouro Nacional, Carlos Kawall, o PIB deve registrar estabilidade em 2017.

A ação do BC elimina o viés de baixa que o especialista atribuía a essa projeção. E pode melhorar as perspectivas para 2018, período para o qual o economista espera um crescimento de 2%. Nesse cenário, Kawall espera que a Selic caia para 9,75% no fim deste ano e vá até 8,5% em 2018. O economista¬-chefe do BNP Paribas, Marcelo Carvalho, observa que a recuperação da atividade virá da combinação de juros menores com reformas microeconômicas e a maior previsibilidade das políticas fiscal e quase-¬fiscal. Carvalho espera crescimento de 1% em 2017 e de 3% em 2018. Entre os fatores de risco para a intensificação do ritmo de corte de juros, Loyola cita a incerteza no cenário externo, sobretudo em relação ao governo do novo presidente americano, Donald Trump, e seu impacto para a economia global.

"Tudo vai depender de como o mercado vai reagir ao Trump e como isso deve impactar o câmbio." Além disso, segundo Loyola, há as incertezas no cenário doméstico principalmente em relação à aprovação da reforma da Previdência e os desdobramento das delações premiadas no âmbito da operação Lava¬Jato e como isso pode interferir na agenda de ajuste fiscal. O maior risco ao plano de voo do Copom na política monetária é de ordem política/fiscal, diz Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria.

Para ele, a ata do Copom corroborou expectativa de mais cortes de 0,75 ponto, mas não indica um ciclo mais intenso de alívio monetário. A 4E Consultoria projeta Selic de 9,50% ao fim deste ano. Após a reunião do Copom na semana passada, Jensen alterou a distribuição dos cortes, mas não a taxa final. Com a ata do Copom não trazendo novidade em relação ao comunicado da decisão, os juros futuros de curto prazo fecharam em ligeira alta na BM&F. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2018 subiu de 11,025% para 11,035%.

 

Recessão no 4º tri pesou na decisão do Copom

A falta de sinais de que a recessão tenha ficado para trás no fim de 2016 e as evidências de que a recuperação da economia será ainda mais gradual e demorada que o esperado levaram o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central a fazer um corte de juros mais forte na semana passada, antecipando o relaxamento monetário que já programava para este ano. "Com expectativas de inflação ancoradas, e projeções de inflação na meta para 2018 e marginalmente abaixo da meta para 2017, o desempenho da atividade econômica recomenda a antecipação do ciclo de distensão da política monetária", disse o Copom, em ata da sua reunião da semana passada.

O documento, divulgado ontem, assinala que a atividade econômica segue aquém do esperado, "inclusive no último trimestre de 2016", período em que o Copom esperava que a economia já tivesse se estabilizado. "A retomada deve ser ainda mais demorada e gradual que a antecipada previamente", reconheceu o BC. A ata detalha as razões para o corte de juros de 0,75 ponto percentual feito em reunião na semana passada, acima do esperado pelos analistas econômicos, que levou a taxa básica a 13% ao ano, a menor desde abril de 2015.

Segundo o Copom, essa estratégia de antecipar o ciclo de corte de juros "permite contribuir para o processo de estabilização e posterior retomada da atividade econômica, sem que se desvie dos objetivos de levar a inflação para a meta de 4,5% em 2017 e 2018". O Banco Central projeta, na ata, inflação de 4,4% para 2017 e de 4,5% para 2018, se os juros caírem para 10,25% no fim do ano, como previsto pelos analistas econômicos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2016 em 6,29%, perto do teto da meta, definido em 6,5%, mas com uma importante queda em relação aos 10,7% registrados no ano anterior.

O BC reforçou a mensagem de que "a extensão do ciclo e possíveis revisões no ritmo de flexibilização continuarão dependendo das projeções e expectativas de inflação e da evolução de um conjunto de fatores de risco monitorados pelo colegiado", que incluem o aperto monetário americano, a evolução da inflação de serviços e a implementação das reformas. Desde outubro, o Copom cortou os juros em 1,25 ponto percentual, de 14,25% ao ano para os atuais 13%, e ganha força no mercado as apostas de que a taxa básica de juros possa encerrar esse ano em apenas um dígito.

Na ata, o Copom explicou que a possibilidade de um corte de 0,5 ponto chegou a ser avaliada na reunião da semana passada, mas a conclusão foi que as condições para um corte maior estavam presentes já na reunião da semana passada "em função do processo de desinflação mais disseminada e atividade econômica aquém do esperado, em ambiente com expectativas de inflação ancoradas". Embora tenha optado por uma queda mais pronunciada, o Copom chegou a discutir as vantagens de um movimento menor. Uma decisão mais conservadora, na visão do BC, poderia dar um tempo maior para que "o Copom acumulasse mais evidências de consolidação do cenário básico" de Copom acumulasse mais evidências de consolidação do cenário básico" de queda de inflação e também levaria a "uma maior suavização na trajetória dos juros", permitindo maior previsibilidade da política monetária no longo prazo.

Na semana passada, o BC foi criticado por analistas econômicos que achavam que o colegiado deveria ter feito sinalizações prévias de que pretendia dar uma dose mais forte de queda nos juros. Na ata, o Copom apresentou justificativas para sua decisão, argumentando que "era compatível com sua comunicação, que favorece explicitar condicionalidades econômicas sobre a evolução da política monetária". Muitos analistas acreditavam que o corte de juros ficaria restrito a 0,5 ponto percentual porque, na reunião do Copom de novembro, membros do colegiado chegaram a propor uma distensão dessa magnitude, mas prevaleceu a visão cautelosa de baixar a taxa em apenas 0,25 ponto.

Para o BC, os fatores que a ata de novembro citou como críticos para a decisão da reunião seguinte, de janeiro, tiveram um desfecho mais favorável para a condução da política monetária, abrindo espaço para cortar mais o juro. "A evolução do cenário para a inflação e as evidências sobre a evolução da atividade econômica colhidas desde sua reunião de novembro e o Relatório de Inflação de dezembro permitiam uma redução da taxa básica de juros maior do que a debatida pelo Comitê em sua reunião em novembro", diz a ata.

Para o BC, o mercado poderia ter ajustado suas expectativas sobre o corte de juros, levando em conta esse desenvolvimento mais favorável. O presidente do BC, Ilan Goldfajn, reforçou as mensagens da ata em discurso feito em Davos, Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Segundo Ilan, a política monetária vai ajudar na recuperação da atividade, mas não é o único fator que cumpre essa função. Segundo ele, a queda de juros complementa outras políticas e reformas estruturais que estão sendo implementadas pelo governo.

 

Fazenda projeta retomada mais lenta que a prevista

Mesmo com a surpresa da aceleração no processo de corte de juros pelo Banco Central, o Ministério da Fazenda indica que vai reduzir a expectativa de crescimento econômico para este ano. O cenário aponta um desempenho mais fraco do que o previsto há apenas um mês e meio. Em Davos (Suíça), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, enfatizou a recuperação trimestral, que tende a mostrar aceleração ao longo do ano, mas a realidade é que os números mencionados por ele mesmo já mostram uma fotografia não tão positiva para o ano, já considerando a herança negativa de 2016 na avaliação.

A projeção de crescimento de 2% (em números anualizados) no último trimestre de 2017, apresentada aos jornalistas em Davos, representa uma significativa baixa no ritmo de recuperação previsto pela Fazenda. Em 30 de novembro, a pasta projetava oficialmente alta de 2,8% (anualizado) no último trimestre de 2017, em comparação com igual período de 2016. Duas semanas depois, o excesso de otimismo da estimativa apresentada se manifestava. Quando anunciou a primeira rodada de medidas para tentar melhorar o cenário de crescimento, Meirelles já falava em uma alta menor, de 2,5%, embora destacasse que essa era uma expectativa "conservadora".

O resultado do PIB do recém encerrado quarto trimestre de 2016 provavelmente vai gerar um carregamento estatístico negativo que deve jogar contra o número final de 2017. As contas sobre o tamanho do prejuízo legado por 2016 para este ano dependem de quanto se projeta para o desempenho da atividade entre outubro e dezembro. Por isso, o número do PIB fechado de 2017 de fato, como tem indicado o ministro da Fazenda, não será o melhor indicador para medir a saúde da economia brasileira.

Mesmo assim, é forçoso levar em conta que um PIB menor que o estimado, ainda que por uma combinação de carregamento estatístico e velocidade de retomada mais lenta, complica o desempenho das contas públicas. Isso porque o Orçamento aprovado pelo Congresso já estava com um PIB projetado de 1,6% de crescimento, índice bem superior ao esperado pelo próprio governo, o que deve impactar negativamente a arrecadação projetada e forçar um corte de despesas para garantir o cumprimento da meta fiscal de déficit primário do governo central, de R$ 139 bilhões. Nos bastidores, estimativas preliminares apontavam necessidade de se cortar R$ 50 bilhões de gastos, mas esse número depende de uma série de fatores, entre eles a nova projeção de crescimento. Atualmente, ela é de 1% para este exercício.

O número ganhou viés mais claro de baixa com as declarações de Meirelles em entrevistas recentes. Nos bastidores do governo, no entanto, já se falava da possibilidade de uma redução nessa estimativa, não só após os dados ruins da economia em outubro, que empurrou o mercado para uma estimativa média de 0,5% de alta para o ano, mas principalmente pela surpresa negativa na produção industrial de novembro, que aumentou a chance de mais uma queda no PIB trimestral.

De acordo com uma fonte do governo, apesar de ainda não considerar fora do jogo uma alta de 1% para o PIB (cenário cada vez mais raro entre os analistas de mercado), de fato o melhor número estaria abaixo disso. Essa fonte considera a mediana do mercado, de 0,5% de expansão para 2017, factível, apesar de estar com um estimativa um pouco mais alta, cenário reforçado pela queda mais acentuada da Selic. "A questão é o momento e o ritmo em que se dará a retomada da economia", diz a fonte.

A despeito de o cenário de PIB do governo ser pior do que há um mês e da óbvia necessidade de se obter um crescimento mais forte para diminuir o desemprego, é importante notar que ainda há um consenso no mercado de que a economia deve melhorar de ritmo ao longo dos próximos trimestres. Depois de uma longa e intensa recessão, se essa trajetória de aceleração se confirmar, já representará um alento e pode acabar ensejando surpresas positivas mais à frente, algo esperado por parte dos técnicos do governo federal.

 

Secovi-SP prevê alta de 10% em 2017

Os dados de lançamentos e vendas de unidades residenciais novas na cidade de São Paulo até novembro levam o Secov-i¬SP, o Sindicato da Habitação, a avaliar que a queda dos dois indicadores no acumulado de 2016 deva ter sido da ordem de 20%. Para este ano, a expectativa é que haja crescimento de 10%, segundo o presidente do Secovi¬SP, Flávio Amary. "Há mudança nas taxas de juros e preocupação do governo com assuntos microeconômicos, como os distratos", afirma Amary.

O presidente do SecoviSP ressalta que o ano foi "muito difícil". De janeiro a novembro, as vendas de unidades residenciais novas encolheram 18,7%, para 14.048 unidades na capital paulista. Os lançamentos caíram 19,5%, para 15.603 unidades, conforme dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) divulgados pelo Secovi¬ SP. Em novembro, as vendas tiveram queda de 30,3%, na comparação anual, para 1.724 unidades.

Segundo o Secovi¬SP, novembro foi o segundo melhor mês em vendas do ano passado. O Valor Geral de Vendas (VGV) comercializado, de R$ 1,022 bilhão, foi 24,8% inferior ao de novembro do ano anterior, considerando¬se valores atualizados pelo INCC¬DI, conforme o Secovi¬SP. A velocidade de comercialização medida pelo indicador VSO (vendas sobre oferta) ficou em 6,5%, ante 8,3% um ano antes. Houve lançamento de 3.214 unidades residenciais em novembro, volume 8,8% inferior ao do mesmo mês de 2015. Segundo o Secovi¬SP, foi o mês com maior número de unidades lançadas em 2016. "Cerca de um terço dos lançamentos do ano ocorreu em outubro e novembro. É uma sinalização positiva de melhora do cenário", diz Amary. No fim de novembro, o setor tinha 24.968 unidades disponíveis para venda, incluindo imóveis na planta, em construção e prontos, lançados a partir de dezembro de 2013. Uma alta de 8,2% na comparação anual e aumento de 1,6% em relação a outubro.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

BC pode sempre proteger empresas e usar ferramentas cambiais, diz Ilan

Devido às grandes reservas que possui, o Banco Central poderá sempre fornecer hedge (espécie de proteção) a empresas se os mercados não estiverem funcionando bem e se houver problemas de liquidez, destacou nesta terça-feira (17) o presidente da instituição, Ilan Goldfajn.

Em apresentação feita nas reuniões do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Ilan também afirmou que o BC pode usar suas ferramentas cambiais para evitar volatilidade excessiva ou falta de liquidez dentro do regime de câmbio flutuante, que considera a primeira linha de defesa da economia contra choques externos.

O BC anunciou na noite passada que voltaria a atuar no mercado cambial nesta sessão, com leilões de swaps cambiais tradicionais —equivalentes à venda futura de dólares— para rolar os contratos que vencem em fevereiro. Com isso, o dólar recuava cerca de 1% sobre o real.

O presidente do BC destacou que a maior parte da dívida corporativa denominada em moeda estrangeira é detida por exportadores, subsidiárias de empresas estrangeiras e/ou já possuem hedge contra a depreciação cambial nos mercados de derivativos.

"Na verdade, apenas 18% dessa dívida não é completamente protegida (representando 3,2% do Produto Interno Bruto)", disse.

O presidente do BC também lembrou que as reservas internacionais do país ultrapassam os US$ 370 bilhões —ou 20% do PIB— e servem como um seguro para distorções do mercado.

JUROS MAIS BAIXOS

Após o BC destacar em ata do Copom (Comitê de Política Monetária) que o corte mais intenso na Selic adotado na semana passada ajuda a atividade, Ilan reforçou que a política monetária não é a única ferramenta na mesa.

"Ela complementa outras políticas do governo e reformas estruturais que estão sendo implementadas", disse.

"Para além da política monetária, é importante perseverar e aprovar as reformas fiscais, especialmente a reforma da Previdência, bem como outras reformas para impulsionar a produtividade e criar condições para recuperação econômica sustentável, com inflação baixa e estável", completou.

Sobre os próximos passos do BC, Ilan repetiu que o espaço para afrouxar nos juros foi aberto pela desinflação em curso e pela ancoragem das expectativas.

"Mudanças no novo ritmo e a extensão do ciclo vão continuar dependendo das expectativas e das projeções, assim como dos fatores de risco", disse.

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