Terça-feira

VALOR ECONÔMICO

Ilan: Por ora, não há proposta de taxação ou regulação de criptomoedas

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, voltou a afirmar que, no momento, não há previsão de taxação ou regulação de criptomoedas, como o bitcoin. Em entrevista à rádio CBN, Ilan afirmou que o BC já emitiu um alerta explicando que o investimento em criptomoedas não é regulado pela instituição e que nenhuma autoridade monetária do mundo garante esse tipo de investimento, que é alta volatilidade. "Por favor, não hipoteque sua casa para investir em algo tão volátil", disse, acrescentando que, se essas moedas forem usadas para algo ilícito, a pessoa será responsabilizada.

 

Tesouro Direto lança aplicativo para simulações e investimentos

O Tesouro Direto lançou hoje o aplicativo do programa para telefones celulares que funcionam com o sistema operacional iOS. O aplicativo permite fazer simulações e investimentos. O aplicativo tem Touch ID para que o investidor possa acessar sua conta também com a impressão digital. Por meio do Simulador do Tesouro Direto, o usuário conhece os diferentes títulos do programa, faz projeções dos seus investimentos, compara a rentabilidade do título escolhido com outros produtos financeiros e pode personalizar os parâmetros de cálculo. É possível compartilhar as simulações nas redes sociais, além de enviar por e-mail.

O aplicativo permite navegar por várias funcionalidades mesmo sem o login. Para fazer transações, é preciso ser cadastrado e acessar a área logada do investidor. Na área logada do app é possível acessar o menu "Meu Tesouro", onde o investidor pode consultar informações detalhadas dos seus títulos e acessar um extrato completo com informações de custos e com gráficos de rentabilidade.

Além disso, o investidor pode consultar informações dos seus investimentos, resgates e reinvestimentos realizados ou mesmo agendamentos. O aplicativo também conta com duas novidades que não estão presentes no site do programa. Uma delas é a ferramenta Sonhos, que permite ao investidor traçar metas e acompanhar o progresso de seus investimentos, vendo o quanto já atingiu das metas pela evolução de sua carteira de títulos.

A outra novidade do aplicativo é a gerente virtual Tetê, uma personagem criada para aproximar os potenciais investidores do programa e facilitar a interação com as ferramentas do app. Para conferir as novidades basta baixar o aplicativo do Tesouro Direto na loja da Apple.

Para o sistema Android as novidades estarão disponíveis em breve, na sua nova versão a ser atualizada em abril. A Secretaria do Tesouro Nacional informou que o lançamento do aplicativo vem em conjunto com a campanha #TDnaMão e na sequência de duas outras mudanças recentes.

Uma delas é a oferta de vagas ilimitadas para os cursos do Tesouro Direto (de introdução, intermediário e avançado), ministrados gratuitamente pela Escola de Administração Fazendária (ESAF). Desde o início do ano, o curso está permanentemente disponível para todos os interessados, sem a necessidade de formação de turmas específicas. A outra mudança foi o lançamento de um novo fluxo de investimentos que trouxe mais agilidade e tranquilidade para os poupadores.

Desde 5 de fevereiro, o prazo para liquidação das aplicações efetuadas no TD diminuiu de dois para um dia útil, para as transações que ocorrerem em dias úteis de 00h às 18h, e de três para dois dias úteis, quando a operação for realizada em fins de semana, feriados ou em dias úteis das 18h às 23h59.

 

Lançamentos imobiliários sobem 18% em 2017, apontam entidades

Os lançamentos imobiliários cresceram 18,2% no ano passado, para 81.585 unidades, segundo levantamento da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe), com base em dados de 20 associadas da entidade. Enquanto os projetos apresentados para os padrões médio e alto tiveram alta de 12,5%, para 16.821 unidades, os direcionados para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida aumentaram 23,2%, para 64.764 unidades.

As vendas totais tiveram expansão de 6,1%, para 103.690 unidades. A comercialização de unidades para os padrões médio e alto caiu 10,6%, para 34.681 unidades. Já o volume vendido de imóveis enquadrados no Minha Casa, Minha Vida aumentou 28,1%, para 69.009 unidades. Considerando-se o total dos empreendimentos, a relação entre distratos e vendas foi de 31,6%. Nos padrões médio e alto, a relação ficou em 43,8%, enquanto no programa habitacional, a fatia foi de 17%. As entregas totais tiveram queda de 38,8%.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Expectativa de economia com reoneração da folha recua 30%

A economia esperada pelo governo com a reversão do programa de desoneração da folha de pagamentos recuou para R$ 6,171 bilhões neste ano, informou nesta segunda-feira (5) a Receita Federal. A nova estimativa é quase 30% inferior à projeção de R$ 8,8 bilhões, feita pelo governo há pouco mais de três meses. A economia ocorreria com a retirada do benefício para mais de 50 setores. Um dos fatores que explicam a redução é a recuperação da atividade econômica.

Isso tem desestimulado a adesão de muitas empresas que poderiam ser atendidas pela desoneração, mas optaram pela tributação tradicional. Criada em 2011, a política permite que empresas de 56 setores deixem de pagar a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamentos. Em troca, recolhem um percentual que varia de 1% a 4,5% do faturamento. Com a retomada da economia (e das vendas), muitas empresas têm percebido que pagariam mais imposto recolhendo um percentual da receita. Assim, em um ano (entre outubro de 2016 e outubro de 2017, dado mais recente disponível), 7.000 empresas saíram espontaneamente do regime de desoneração.

A redução também se explica pela proposta do relator Orlando Silva (PC do B-SP) de manter mais setores do que deseja a equipe econômica na desoneração. No ano passado, o governo tentou aprovar uma medida provisória com apenas três setores no programa: construção civil, transporte público urbano e comunicações (entre os quais jornais e TVs). Sem apoio, porém, a MP expirou e um projeto de lei passou a tramitar na Câmara dos Deputados. Silva já indicou que pretende manter dez setores, além dos já elencados pelo governo, no programa, com o argumento de que são grandes empregadores.

 

Últimas taxas de inflação vieram mais baixas que o esperado, diz Ilan

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta segunda-feira (5) que a inflação surpreendeu recentemente, vindo abaixo do esperado, mas que a avaliação sobre se cabe ainda mais corte na Selic, a taxa básica de juros, seria feita apenas na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), neste mês. "O que posso dizer é que as últimas taxas de inflação de fato vieram mais baixas do que esperávamos, então a inflação continua baixa, e isso de fato veio surpreendendo todo mundo, inclusive o próprio Banco Central", afirmou em entrevista à rádio CBN.

No início de fevereiro, o BC reduziu a taxa básica de juro em 0,25 ponto, para a mínima recorde de 6,75% ao ano, e sinalizou o fim do ciclo devido à recuperação mais consistente da atividade econômica no país. A ata do encontro, no entanto, informou que os membros do Copom divergiram sobre qual comunicação deveria ser adotada para a próxima reunião.

Enquanto alguns manifestaram preferência por manter "elevado grau de liberdade", outros defenderam sinalizar do modo mais claro possível o fim do ciclo de afrouxamento na Selic, com liberdade de ação mantida, mas em menor grau. A conclusão de todos, no fim, foi por indicar o encerramento do ciclo "caso a conjuntura evolua conforme o cenário básico", mas mantendo espaço para queda "moderada" adicional nos juros caso haja alteração nesse quadro.

Assim, no mercado de juros futuros, as apostas sobre a Selic em março eram majoritárias voltadas para a manutenção. Por outro lado, no levantamento Focus do BC, que ouve uma centena de economistas todas as semanas, a mediana das projeções aponta para manutenção da Selic. Ilan, na entrevista mais cedo, foi claro em se posicionar contra o duplo mandato ao BC, defendendo que, ao controlar a inflação, o crescimento é ajudado também.

"O duplo mandato é o BC ter uma meta para inflação e uma meta para crescimento. Aqui tem um equívoco, porque meta de crescimento, meta de desemprego, é uma meta do governo todo", afirmou ele. "Não dá para o BC ter duas metas simultâneas, que podem confundir", afirmou, acrescentando que poderia haver judicialização em caso de duplo mandato.

Ilan disse ainda que não houve sondagem se poderia assumir o Ministério da Fazenda caso o titular da pasta, Henrique Meirelles, deixe o posto para se candidatar à Presidência. Segundo o presidente do BC, também não havia, no momento, projeto para taxar moedas virtuais.

BOLETIM FOCUS

O mercado reduziu suas projeções para a inflação tanto para este ano quanto para 2019, ao mesmo tempo em que vê a economia crescendo mais agora, mantendo as perspectivas de que a taxa básica de juros não vai mais cair em 2018, mostrou a pesquisa Focusdo Banco Central nesta segunda-feira. Agora, a projeção é de que o IPCA feche 2018 com alta de 3,70%, ante 3,73 % no levantamento passado, enquanto que para 2019 as contas foram a 4,24%, ante 4,25 %, na mediana das expectativas.

Os economistas consultados também passaram a ver que o PIB (Produto Interno Bruto) neste ano crescerá 2,9%, ligeiramente acima da expectativa anterior de 2,89%. Em 2019, a expansão avançaria 3%, inalterada.

A economia brasileira ficou praticamente estagnada no último trimestre de 2017, pior que o esperado e fechando o ano com expansão de 1%, indicando que a recuperação deverá ser menos intensa no início de 2018 mesmo após viver dois anos seguidos de forte recessão. Para a política monetária, o Focus continuou mostrando que as projeções são de que a Selic deve fechar este ano em 6,75%, atual patamar, e ir a 8% no final de 2019.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Economia brasileira passa de 'zumbi a walking dead', diz FT

 O site do jornal britânico Financial Times avaliou nesta segunda-feira, 5, que a economia brasileira passou de "zumbi a walking dead (morto vivo)" e acredita que o próximo governo terá que desenrolar "terríveis distorções" econômicas, incluindo a Previdência Social. O texto cita não apenas o crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) doméstico, divulgado na sexta-feira pelo IBGE e que mostrou a primeira expansão desde 2014, e também o relatório com projeções mais positivas para o avanço da atividade da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado na semana passada.

"Mas antes de comemorar o renascimento do zumbi econômico para uma economia de alto crescimento, vale a pena analisar algumas das distorções ilustradas na pesquisa. Elas sugerem que ainda há um mal-estar profundo no coração da economia brasileira", considerou o diário.

Uma amostra seria o alto pagamento pelos brasileiros de bens de consumo e serviços, um fator que aumenta a desigualdade e os custos na economia. Como exemplo, o periódico citou que um Toyota Corolla produzido no Brasil custa mais de US$ 45 mil, enquanto no México, que também produz o veículo, o preço é pouco acima de US$ 30 mil e, nos Estados Unidos, US$ 20 mil. Outra distorção dos preços brasileiros citado pelo FT inclui os serviços de voz móveis, que no Brasil são quase duas vezes mais caros por minuto do que na Argentina e oito vezes as taxas dos EUA.

A lista do site continua. As fábricas no Brasil gastam uma média de quase 2 mil horas por ano, preparando seus impostos em comparação com 800 horas na Venezuela e menos de 200, nos EUA. O Brasil tem as tarifas de importação mais altas dos países listados no relatório da OCDE, cerca do dobro do nível da China e quatro vezes o dos Estados Unidos. A reportagem também menciona que o Brasil não ganhou novos mercados para suas exportações nos últimos anos. Em termos de importações e exportações em porcentagem do PIB, o Brasil é o país menos aberto na lista da OCDE. "Menos do que a Argentina", enfatizou o veículo britânico.

Do lado fiscal, a avaliação é a de que o orçamento brasileiro é um estudo sobre como não desenvolver um país. Em 2016, gastou 16% do seu orçamento em pagamentos de juros sobre dívida pública, que é detida por investidores, empresas e poupadores da classe média alta. Isso foi mais do que na educação (12%) e na saúde (12%). "Na verdade, os pagamentos de juros foram o segundo maior gasto no orçamento, batidos apenas por benefícios sociais (35%), principalmente pagamento de pensões" comparou.

Para o FT, o sistema previdenciário doméstico é um dos mais injustos do mundo, beneficiando servidores públicos, que podem se aposentar em torno dos 50 anos. "O orçamento do Brasil beneficia ativamente os ricos em detrimento dos pobres e não deixa dinheiro para o investimento", concluiu. O relatório da OCDE previu que o crescimento do PIB no Brasil aumentará para 2,2% este ano e para 2,4% em 2019. "Esta é uma recuperação dos mortos para uma economia que está emergindo de sua pior recessão na história e procurando pelo menos retornar ao seu tamanho anterior."

O Brasil empreendeu algumas reformas, conforme Jens Arnold, um dos autores do relatório da OCDE. Isso inclui a redução do subsídio implícito em empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Se o Brasil quiser redescobrir seus 'espíritos animais', o próximo governo terá que se tornar um campeão em desencorajar as mais terríveis distorções da economia, começando pela Previdência", considerou o FT.

 

EXAME

Inflação para 2018 cai de 3,73% para 3,70%, aponta Focus

Os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a inflação de 2018 e 2019. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 5, pelo Banco Central (BC), mostra que a mediana para o IPCA este ano caiu de 3,73% para 3,70%.

Há um mês, estava em 3,94%. Já a projeção para o índice em 2019 caiu de 4,25% para 4,24%. Quatro semanas atrás, estava em 4,25%.

Na prática, as projeções de mercado agora divulgadas no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação em 2018 fique dentro da meta, de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 3,0% a 6,0%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, no início de fevereiro, que o IPCA de janeiro subiu 0,29%. O resultado ficou abaixo do que esperava o mercado financeiro. Em 12 meses até janeiro, a taxa acumulada é de 2,86%.

No início do mês, antes da divulgação do IBGE, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC atualizou suas projeções para o IPCA: +4,2% para 2018 e +4,2% para 2019.

Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 no Focus caiu de 3,73% para 3,67%.

Para 2019, a estimativa do Top 5 continuou em 4,25%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,78% e 4,00%, respectivamente.

Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 4,01% para 4,02% de uma semana para outra – há um mês, estava em 4,04%.

Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para fevereiro de 2018 foi de 0,34% para 0,33%. Um mês antes, estava em 0,44%. No caso de março, a projeção passou de 0,26% para 0,25%, ante 0,32% de quatro semanas antes.

No Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicado em dezembro de 2017, o BC havia atualizado sua projeção de inflação para fevereiro, para 0,47%.

Preços administrados

O Focus indicou, ainda, uma elevação na projeção dos preços administrados em 2018 pelo mercado financeiro. A mediana das previsões para o indicador este ano foi de alta de 4,80% para avanço de 4,94%.

Para 2019, a mediana passou de 4,50% para 4,48%. Há um mês, o mercado projetava aumento de 4,75% para os preços administrados em 2018 e elevação de 4,45% em 2019.

As projeções atuais do BC para os preços administrados indicam elevações de 4,8% em 2018 e 4,1% em 2019. Estes porcentuais foram atualizados na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada no mês passado.

Outros índices

A mediana das projeções do IGP-DI de 2018 subiu de 4,18% para 4,31%, aponta o relatório do Banco Central. Há um mês, estava em 4,50%. No caso de 2019, o IGP-DI projetado seguiu em 4,25% ante 4,28% de quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do dólar e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Outro índice, o IGP-M, que é referência usual para o reajuste dos contratos de aluguel, foi de 4,36% para 4,22% nas projeções dos analistas para 2018. Quatro levantamentos antes, estava em 4,56%. Para 2019, a projeção continuou em 4,40%, onde também estava quatro semanas atrás.

Já a mediana das previsões para o IPC-Fipe de 2018 foi de 3,85% para 3,35% no Focus. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 4,14%. No caso de 2019, a projeção seguiu em 4,10% ante 4,09% de um mês antes.

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