Quarta-feira

VALOR ECONÔMICO

Dólar retoma escalada e sobe para R$ 4,15, com frustração política

O dólar retomou sua escalada e reverteu, nesta terça-feira (11), todo o alívio acumulado nas últimas três sessões de baixa. A moeda americana voltou para o nível de R$ 4,15, na contramão dos ganhos de boa parte dos emergentes, o que evidencia a frustração dos investidores com as novidades no campo político.

A pesquisa Datafolha, divulgada na noite de segunda (10), decepcionou quem apostava numa melhora dos candidatos de centro-direita após o atentado sofrido por Jair Bolsonaro (PSL), na última quinta-feira (6). A rejeição contra o ex-militar não diminuiu, como muitos esperavam, e Geraldo Alckmin (PSDB) - nome mais alinhado à agenda econômica do mercado - teve um avanço aquém de outros concorrentes.

Além disso, Marina Silva (Rede) registrou uma leve queda em termos numéricos. E se já não bastasse o decepcionante desempenho dos candidatos mais à direita, o apoio a Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT) ganhou força. Esse quadro eleva a preocupação com um dos quadros mais rejeitados pelos investidores: um embate entre um candidato de esquerda e o líder da pesquisa, Jair Bolsonaro.

A preocupação com o quadro eleitoral se refletiu na recomposição do prêmio de risco no mercado de câmbio. O dólar fechou em alta de 1,47%, a R$ 4,1539, renovando a máxima desde janeiro de 2016, quando bateu a marca histórica, de R$ 4,1631. Os números da pesquisa forçaram os investidores a ajustarem suas apostas para o segundo turno da eleição.

Além da ascensão dos candidatos de esquerda, também entra na conta a redução de chances de Alckmin chegar à etapa final da disputa. E os fatores se somam na mesma direção, elevando o nervosismo dos investidores. Desafiador Para um gestor, só o fato de a candidatura de Alckmin não engatar já seria motivo suficiente para a frustração no mercado, mas o cenário fica ainda mais desafiador com o avanço de Ciro e Haddad.

"Estão diminuindo muito as chances de Alckmin chegar ao segundo turno, mas não dá para descartar totalmente esse cenário. Já tivemos vários casos de uso de voto útil ou rápida reversão de cenário, basta ver o que aconteceu em 2014 quando Marina Silva parecia favorita para a Presidência, mas nem chegou no segundo turno", diz o profissional. Os especialistas alertam que o cenário eleitoral não está selado e as próximas pesquisas de intenção de votos ainda podem mexer muito com as apostas.

Para Luciano Rostagno, estrategista-chefe na Banco Mizuho do Brasil, o mercado ainda está corrigindo o excesso que foi visto após o atentado contra Bolsonaro. "O mercado mostra variações importantes e volta para os níveis da semana passada, mas nada que aponte que o cenário já está determinado. A eleição continua bastante aberta", diz.

O profissional de Tesouraria de um banco local aponta que nenhum cenário pode ser descartado ainda. Alckmin, Marina, Ciro e Haddad estão todos disputando um lugar no segundo turno, acrescenta o especialista, ao lembrar que o índice de indecisos segue elevado. E, diante de tanta incerteza, há ainda o componente do voto útil. Por causa da rejeição à Bolsonaro, o profissional aponta que os eleitores podem migrar de Henrique Meirelles e Alvaro Dias - nomes com menos apoio popular - para outros candidatos de centro.

Por outro lado, Haddad ainda tem potencial de avançar com a confirmação de sua candidatura, no lugar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Mas, por enquanto, quem saiu na frente foi Ciro Gomes, que já herdou alguma coisa do Lula e é um dos principais rivais de Bolsonaro", acrescenta.

Pelas pesquisas, a ida de candidato da esquerda com Bolsonaro é o cenário mais provável neste momento e, neste caso, a maior aposta é em Haddad, diz José Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos. "O problema é que Bolsonaro perde para todos os candidatos no segundo turno, fato que dá o tom pessimista nos ativos brasileiros hoje", acrescenta. O especialista aponta que o dólar, cotado a R$ 4,16, já opera na linha de curto prazo. "Quanto mais longe de R$ 4,10, mais arriscada é a compra", diz.

 

Sete emergentes na rota de uma crise cambial; o Brasil não é um deles

Depois de receber entradas substanciais de capital até 2017, os emergentes estão sob pressão. Investidores reavaliam os riscos da normalização da política monetária dos países desenvolvidos, do protecionismo comercial e a desaceleração econômica da China.

As crises na Argentina e na Turquia levaram a um contágio para outros países do grupo e os agentes têm uma pergunta em mente: qual será o próximo? Para responder à pergunta acima, o Nomura criou um indicador que funciona como um sistema de alerta precoce de crises cambiais, chamado “Dâmocles” – uma alusão à parábola moral da Espada de Dâmocles, que mostra o risco iminente daqueles com grande poder.

No pano de fundo da tensão dos emergentes está a normalização das políticas dos países desenvolvidos após 2008, com o Federal Reserve (Fed) puxando a fila ao elevar os juros desde o fim de 2015. Com o BCE já reduzindo seu programa de compras de ativos, o aperto de liquidez está ganhando força e se tornará mais rigoroso no último trimestre.

Estudo do Nomura aponta que a soma das variações trimestrais (suavizadas) dos ativos totais dos bancos centrais do G4 (Fed, BCE, Banco da Inglaterra e Banco do Japão) e das reservas cambiais dos emergentes se correlaciona estreitamente com o total de entradas brutas de capital nestes últimos, o que permite dizer que fluxos serão mais fracos à frente.

Na estrutura do “Dâmocles”, a instituição compila e analisa indicadores considerados os melhores preditores de crises cambiais numa amostra de 30 países, nos quais ocorreram 54 crises desde 1996. Inclui dados como a cobertura de importação, dívida externa sobre exportações de curto prazo, reservas cambiais sobre dívida externa de curto prazo, além de outros, como influxos brutos não-IED, quadro fiscal, conta corrente e desvio real da taxa de câmbio efetiva.

No cômputo geral, uma pontuação acima de 100 sugere que um país está vulnerável a uma crise cambial nos próximos 12 meses, enquanto uma leitura acima de 150 indica que uma crise pode surgir a qualquer momento. O modelo acertou 67% das crises ocorridas nos últimos 22 anos. Os eleitos Os países com o maior risco de crise são o Sri Lanka, África do Sul, Argentina, Paquistão, Egito, Turquia e Ucrânia (índice acima de 100). O Sri Lanka é o único em risco de erupção de uma crise a qualquer momento (acima de 150).

Destes sete países, Argentina e Turquia estão passando por crises cambiais, sendo que Argentina, Egito, Sri Lanka e Ucrânia recorreram ao FMI, deixando o Paquistão e a África do Sul como destaques de preocupação. Por outro lado, sete países ‒ Brasil, Bulgária, Cazaquistão, Peru, Filipinas, Rússia e Tailândia ‒ têm pontuações zero. Especificamente no caso do Brasila pontuação zero implica uma vulnerabilidade externa muito baixa, mas é bom lembrar que o real se desvalorizou quase 10% em relação ao dólar apenas em agosto, devido a uma perspectiva incerta das eleições presidenciais ‒ consideradas “fator-chave” para determinar as condições do país neste momento.

 

Mercado se prepara para lidar com cenário de disputa entre extremos

Falta pouco menos de um mês para a eleição e, aos poucos, o cenário mais temido pelo mercado financeiro vai ganhando força. Geraldo Alckmin (PSDB), o preferido dos investidores por seu discurso reformista, continua patinando, enquanto os candidatos de perfil esquerdista Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT) avançam, ganhando fôlego para enfrentar Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenções de voto, no segundo turno.

Mesmo considerando que o alto índice de indecisos nas pesquisas abre espaço para reviravoltas nesse quadro, o mercado já se prepara para lidar com uma disputa entre dois radicais. O dólar perto dos R$ 4,10 contempla parcialmente esse risco.

Mas, caso Haddad ou Ciro seja confirmado no segundo turno — probabilidade que não pode ser descartada, dado o avanço mostrado pelos candidatos na pesquisa Datafolha ontem —, a moeda pode engatar altas adicionais. Já uma surpresa vinda do crescimento de Alckmin, que está praticamente estável, poderia derrubar a cotação para baixo dos R$ 3,50, segundo estimativas do mercado. Isso porque o tucano hoje “não está no preço”.

O nome de Fernando Haddad ainda é o que mais assusta o mercado, ao ser considerado um nome cada vez mais provável na disputa de segundo turno com Bolsonaro, que lidera o pleito com 24% das intenções de voto na pesquisa de ontem do Datafolha, a primeira a medida os efeitos do atentado ao candidado do PSL . Mesmo com 9% — atrás de Ciro, com 13%, Marina Silva (Rede), que tem 11% das intenções de voto, e de Alckmin (10%) —, é considerado competitivo, porque sequer foi oficializado como candidato, o que abre espaço para herdar os votos de Lula, afastado oficialmente do pleito pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Na pesquisa de ontem, Haddad foi ainda o nome que apresentou maior crescimento, ao sair de 4% no levantamento anterior, realizado nos dias 20 e 21 de agosto. Ciro também avançou, ao partir de 10%, assim como Bolsonaro cresceu 2 pontos e Alckmin, 1 ponto (ambos dentro da margem de erro). Já Marina perdeu terreno, uma vez que tinha 16% das intenções de voto em agosto.

Vale destacar que, dos candidatos com maior pontuação nas pesquisas, Haddad tem um dos menores índices de rejeição (22%), perdendo apenas para Ciro, com 20%. Bolsonaro, além de ter a maior reprovação, viu seu índice de rejeição subir na última pesquisa do Datafolha, de 39% para 43%.

Com um programa econômico heterodoxo, que tem por objetivo gerar emprego, renda e crédito, com injeção de recursos públicos e reforma bancária, e relativiza a necessidade de reformas, se o candidato do PT continuar mostrando avanço nas pesquisas, também a temperatura nos mercados deve subir, trazendo ainda mais volatilidade aos preços. Mas, à boca miúda, o que alguns experientes analistas de mercado enxergam é a chance de o petista ajustar seu discurso após o primeiro turno e migrar para uma postura mais liberal.

Essa é a impressão que gestores e economistas passaram a ter após encontros privados com o candidato — chamado de “o mais tucano dos petistas”. E é endossada por declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que, num eventual confronto contra Bolsonaro, o PSDB deve apoiar Haddad.

A questão é que, hoje, o dado concreto é um discurso que vai na contramão de tudo o que o mercado considera fundamental para que a economia, enfim, volte para os trilhos. Além da isenção de imposto de renda para os que recebem até cinco salários mínimos, o programa prevê a ampliação de financiamento por parte dos bancos públicos e a reversão de medidas como o teto de gastos e a reforma trabalhista. Também defende um regime de câmbio “mais estável” e a revisão do sistema de metas de inflação, além do uso de US$ 40 bilhões das reservas internacionais para financiar a infraestrutura.

Na visão do mercado, seria uma gestão mais comparável à de Dilma Rousseff do que à de Lula: um governo de ruptura. Essas medidas têm sido amplamente defendidas pelos economistas que assessoram a chapa petista, entre eles o jovem Guilherme Mello, hoje um dos principais porta-vozes do programa petista.

Mas, para participantes do mercado, não se pode descartar a possibilidade de Haddad moderar o discurso ainda antes de um eventual segundo turno. “Ele sabe que precisa ter um compromisso fiscal e mostrar ideias muito mais equilibradas”, relata um economista que participou de um encontro com o petista. “Eu tenho convicção de que ele vai mudar o discurso logo depois do primeiro turno, mesmo correndo o risco de ser muito pressionado pelo partido. Mas isso não significa que o mercado irá dar a ele o benefício da dúvida: o estresse vai ser enorme”, diz o gestor de um fundo de investimentos.

O que Haddad enfrentaria, nesse cenário, seria um quadro de extrema turbulência, que exigiria do candidato uma ação ainda mais efetiva do que foi a Carta ao Povo Brasileiro, escrita por Lula com o objetivo de tentar pacificar o mercado financeiro nas eleições de 2002. “Na ocasião, tudo o que Lula precisava era dizer que não faria bobagem, porque a situação fiscal estava organizada. Já Haddad teria que trazer medidas concretas e rápidas para corrigir o quadro fiscal, o que é um grande desafio”, diz um gestor.

Para limitar o clima de nervosismo, Haddad precisaria, por exemplo, anunciar imediatamente nomes mais liberais para integrar sua equipe econômica. Parece uma decisão improvável, dado o compromisso assumido com o PT na campanha. “Algum estelionato vai ter que haver”, diz um economista. Ele afirma que não seria fácil encontrar nomes de mercado dispostos a trabalhar num governo do PT. “Mas acho que a surpresa positiva pode vir de Haddad, não de Bolsonaro.”

Dada a vantagem que o candidato do PSL tem em relação a seus adversários, o mercado tem feito um certo exercício de aceitação. O nome de seu assessor econômico, o liberal Paulo Guedes, ajuda nesse desafio. Ele defende um programa econômico com ênfase no ajuste fiscal, o que faz dele hoje uma alternativa possível, caso o pleito tenha que ser definido entre ele e outro candidato mais à esquerda.

Mas é consensual que Bolsonaro é uma grande incógnita, sobretudo quando se pensa em capacidade de execução. “Ele é um ser político? Não sabemos”, diz um gestor. Além disso, há dúvidas sobre a real autonomia que Guedes contaria num governo de Bolsonaro, especialmente considerando-se que ambos são conhecidos por ter um temperamento forte. Nesse sentido, a experiência do governo Dilma, que trouxe Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, reforça a preocupação.

Levy trouxe uma melhora imediata no nível de confiança do mercado, que se perdeu em alguns meses, à medida que ele não conseguiu implementar as medidas de ajuste fiscal que defendia. “Acho que Bolsonaro contaria com o benefício da dúvida, mas acho que esse efeito positivo não duraria”, afirma um gestor.

Ciro Gomes é outro nome que gera muita tensão entre investidores. Embora tenha um discurso também fiscalista, referendado por seu assessor econômico, Mauro Benevides, Ciro defende também medidas consideradas populistas. Uma delas é a promessa de oferecer um mecanismo de tirar o consumidor do SPC, o que passaria pelo uso dos bancos públicos. Também propõe um duplo mandato para o Banco Central — de inflação e emprego —, o que sugere menor autonomia para a autoridade monetária. E fala em buscar um nível de câmbio que estimule a economia, o que arranharia o regime de câmbio flutuante.

Por fim, Marina Silva é vista como uma alternativa mais equilibrada. Tem uma postura firme em termos fiscais, reconhece a necessidade de reforma da Previdência, tem assessores respeitados pelo mercado e boa interlocução com empresários e setor financeiro. Mas, além da dificuldade em crescer nas pesquisas — na verdade, ela vem dando sinais de fraqueza —, o mercado também vê na candidata o risco de execução. “Ela nunca foi testada num cargo executivo e isso gera insegurança”, diz um gestor.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

‘Próximo governo já começa com buraco de R$ 18 bi’

Coordenador do Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas, o economista Manoel Pires defende a redução dos salários iniciais dos servidores e congelamento temporário dos reajustes para o topo das carreiras do funcionalismo público. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Pires, que foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, diz que o próximo presidente terá de enfrentar as reformas de pessoal e da Previdência para o País sair da crise fiscal. Ele calcula que o presidente eleito já começa o seu governo tendo que correr atrás de R$ 18 bilhões para garantir a “ração” mínima de despesas para a máquina administrativa não parar.

Há uma negação da crise fiscal no debate eleitoral?

O papel da campanha é trazer o debate sobre a direção que o País deve adotar e as alternativas. A maioria dos candidatos não se fechou para temas espinhosos. Não espero que se discuta detalhadamente esses temas neste primeiro momento, mas que se aponte uma direção. Fiquei feliz de não ver candidato fechando a porta para o debate da Previdência e mesmo alguns falando sobre a questão tributária de maneira mais aberta. É algo que não acontecia antes. A agenda fiscal está implícita de alguma forma no programa de cada um dos candidatos. O importante é não excluir nenhum tema para não haver acusação de estelionato.

Não há risco disso acontecer?

Acho que não. Até porque o que aconteceu nos últimos anos já colocou o debate fiscal na agenda. Ele é inevitável e já está acontecendo desde 2015. Há uma opinião pública favorável a discutir reforma da Previdência, a questão dos servidores.

Qual é a principal agenda de ajuste?

Temos regras de Previdência que precisam ser revisadas e precisamos fazer uma reforma de pessoal. O problema é que apostar só em gasto causa uma fadiga muito grande em determinados grupos da população muito organizados, como servidores e aposentados. Isso faz com que o ajuste seja muito demorado, e a economia fica sujeita a choques enquanto essa questão não é resolvida.

O que se pode fazer com a despesa de pessoal?

Os salários de entrada são muito elevados em algumas carreiras do setor público. É importante reduzir os salários de entrada, o que alongaria a carreira. Nos salários mais elevados, é importante evitar reajustes por algum tempo. Congelar os salários do topo das carreiras. Depois dessa fase de transição, os salários poderiam ser vinculados aos reajustes que ocorrem no setor privado com um redutor para estabelecer alguma convergência salarial, respeitando as diferenças existentes.

O teto de gastos vai resistir?

Ele começa a ser uma restrição efetiva em 2019. No Ibre, temos uma estimativa de que o governo precisa de R$ 120 bilhões de gastos discricionários (gastos não obrigatórios, como confecção de passaporte e conta de luz) para conseguir manter o seu funcionamento. É a ração mínima. O Orçamento para 2019 prevê apenas R$ 102 bilhões. Então, o governo que entrar já começa uma corrida para recompor R$ 18 bilhões do Orçamento. Acredito que será revisto.

O que fazer do lado da receita?

Há espaço para aumentar arrecadação elevando algum imposto. É preciso retomar a tributação de lucros e dividendos e ao mesmo tempo reduzir a tributação do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica). Também há espaço para aumentar o IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) e a tributação sobre herança, que ajuda Estados em crise, e reduzir benefícios tributários que podem ser revisados gradativamente.

Onde cortar renúncias fiscais?

Uma discussão é no Supersimples, que ficou muito abrangente e criou um incentivo que impede as empresas de crescerem. Os incentivos da Zona Franca também podem ser redimensionados. É preciso ver qual o equilíbrio de poder e qual a viabilidade política.

 

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