Quinta-feira

VALOR ECONÔMICO

Mercados perdem vigor à espera de reformas fiscais do governo

O mercado esfriou. Depois de terem surfado uma onda de otimismo em outubro, os investidores navegam agora com preocupação com a capacidade do novo governo de implantar as reformas prometidas, o que explica a piora do desempenho na bolsa, no câmbio e nos juros nos primeiros pregões de novembro. Os negócios, agora, são marcados por uma ansiedade com a realização das reformas, e o avanço dessa agenda é o que vai garantir a continuidade do "rali" dos ativos locais daqui para frente.

O Ibovespa encerrou em queda de 1,08%, voltando ao nível dos 87 mil pontos (87.714 pontos). O pregão foi mais uma vez marcado por um forte giro, de R$ 11,7 bilhões, com a maioria das ações ligadas à cena doméstica voltando ao vermelho. Já o mercado de moedas enfrentou uma sessão de instabilidade e um sinal de alívio só veio nas horas finais do pregão. O dólar subiu até R$ 3,7878 na máxima do dia, mas reverteu a direção e fechou em baixa de 0,53%, a R$ 3,7384.

De um lado, os fundos locais já estão bem posicionados em bolsa, depois de terem sido os principais responsáveis pela euforia de outubro, mês em que o Ibovespa renovou recorde e acumulou alta de 10%, enquanto o dólar caiu 7,80%. Agora, com um caixa grande já alocado em ativos domésticos, novas entradas vão depender mesmo da agenda de reformas. De outro lado, os estrangeiros aproveitaram outubro para embolsar lucros, com a piora do cenário internacional.

Lá fora, o ambiente vem sendo marcado pelas preocupações com o crescimento global, com a escalada de tensões comerciais entre economias grandes e com a alta de juros nos países desenvolvidos. A combinação foi explosiva: o estrangeiro retirou R$ 6 bilhões da bolsa em outubro, segunda maior saída mensal do ano, uma tendência que persiste nos primeiros pregões de novembro. A busca por proteção não atingiu apenas o mercado de ações, como também fez o real ter, desde o segundo turno das eleições, um dos piores desempenhos na comparação com outros emergentes, melhor apenas que o peso mexicano.

É por isso que, seja para os estrangeiros seja para os fundos locais, só expectativa não basta agora: o discurso reformista tem que virar realidade e sair do papel. "As coisas não melhoraram, mas também não pioraram. As coisas estão paradas", afirma Ari Santos, gerente da mesa de operações da H.Commcor. A ausência de anúncios concretos também abre espaço para ruídos. Ontem, rumores deram conta de que Ilan Goldfajn poderia deixar a presidência do Banco Central, antes mesmo do período de transição. No entanto, conforme apurou o Valor, Ilan não deu resposta à sondagem do governo eleito. Enquanto isso, outros nomes são ventilados para ocupar a cadeira.

Para Marcelo Giufrida, sócio e gestor da Garde Asset Management, a definição do quadro eleitoral ajudou a reduzir o risco-país e, consequentemente, a taxa de câmbio, mas uma melhora mais "contundente" depende de avanços na agenda de reformas. "Daqui para frente, depende da administração de Jair Bolsonaro, que não começou ainda", diz.

Na bolsa, as quedas se espalharam por diversas ações, inclusive aquelas que vinham subindo com o otimismo que se viu ao longo da corrida eleitoral. É o caso das estatais Banco do Brasil (-2,40%), Petrobras ON (-2,21%), Petrobras PN (-3,27%), Eletrobras ON (-4,28%) e Eletrobras PNB (-3,54%). Entre as varejistas também houve baixas, como as queridinhas do setor Magazine Luiza (-4,79%) e B2W (-4,32%). "O mercado precisa ganhar confiança de que uma forte reforma previdenciária será aprovada em um futuro próximo", diz o estrategista Mario Castro, do Nomura.

"Podemos esperar que o real e os juros futuros retornem ao modo de rali se o governo de Bolsonaro se mover na direção de aprovar a reforma. Enquanto o mercado aguarda tal confirmação é provável que continue a ver alguma consolidação em ambos os ativos", acrescenta. Um dos melhores termômetros de risco do mercado, os juros de longo prazo ainda não conseguiram replicar o rali de outubro. No mês passado, a taxa do DI para janeiro de 2025 saiu de 11,75% para 9,85%.

Desde o segundo turno das eleições presidenciais, no entanto, a taxa se manteve praticamente estável. E se não bastassem as incertezas locais, os ventos do exterior tem soprado contra os emergentes. Para o presidente da GPS Investimentos, Jan Karsten, o real brasileiro ainda tem potencial de valorização à medida que a administração Bolsonaro começa a ter conquistas mais concretas, mas os riscos externos já alteraram a dinâmica do mercado de câmbio. "O piso do dólar já mudou por causa da dinâmica externa. Não é mais R$ 3,10 ou R$ 3,15. Agora é R$ 3,50 ou R$ 3,55", aponta.

Com a perspectiva de desaceleração da economia global e um ambiente de menor liquidez, o investidor estrangeiro vai se voltar justamente para outros mercados cujo ciclo da atividade esteja em ascensão - o que coloca o Brasil em evidência, caso a agenda de reformas de fato avance. A perspectiva é de Eduardo de la Peña, diretor de mercado de capitais do Credit Suisse.

Ao Valor, ele afirma que o Brasil já teve uma relevante melhora da confiança e das expectativas em relação à continuidade na agenda de reformas, mas ainda não voltou para um ciclo de crescimento expressivo, que segue represado. Isso significa que há bases para uma robustez na recuperação da atividade local conforme o novo governo se comprometa com uma gestão fiscalmente responsável.

Esse é o principal aspecto que o estrangeiro deve acompanhar para voltar a se alocar em ativos brasileiros. Esse processo deve ocorrer de forma gradual, mas existem perspectivas otimistas já para os próximos meses. "O estrangeiro vai observar primeiro qual o reflexo das reformas sobre a economia, a capacidade ociosa do Brasil, se a atividade voltou a crescer. Se o país experimentar um bom ciclo de crescimento, mesmo que leve um tempo, o estrangeiro vai priorizar o nosso mercado", afirma.

 

ESTADÃO

Bolsonaro já trabalha com Previdência 'light'

Diante das evidentes dificuldades no Congresso para aprovar, ainda este ano, a reforma da Previdência, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, trabalha numa versão “light”, formada por propostas que independam de alterações na Constituição. “Nós temos de ver aquela (proposta) que passa na Câmara e no Senado”, disse. “Na quinta-feira vou receber alguns parlamentares em casa com propostas para dar um passo na reforma da Previdência sem ser por proposta de emenda à Constituição.”

O presidente eleito disse que está se empenhando para avançar com a reforma e que precisa resolver o mais rápido possível a questão das contas públicas. “O que queremos é votar alguma coisa o quanto antes.” Ele retorna hoje ao Rio de Janeiro, mas deverá vir novamente a Brasília na semana que vem para prosseguir com as negociações.

Sem alterar a Constituição, não são alterados pontos simbólicos, como a instituição de uma idade mínima para aposentadoria. Mas a mudança de leis pode ter efeito importante sobre a trajetória de crescimento dos gastos com benefícios previdenciários. Essa estratégia foi tentada pelo atual governo, mas acabou abandonada.

Uma emenda à Constituição precisa do o apoio de dois terços dos 513 deputados e 81 senadores, em dois turnos de votação. Já uma alteração na lei pode ser aprovada por maioria, em apenas um turno. Por isso esse pacote mais modesto tem melhores chances de avançar.

Num esforço de aparar arestas com os parlamentares, que na quarta-feira, 7, aprovaram uma “bomba fiscal” na forma de reajuste salarial para o Judiciário, Bolsonaro minimizou a declaração de seu principal assessor, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, que falou em dar uma “prensa” no Congresso para aprovar a reforma. “Não tem prensa. O que acontece com alguns do meu lado é que não tem a vivência política. Eu apesar de ter, levo, tantas vezes, cascudo de vocês. Imagina quem não tem essa experiência. A palavra não é prensa, é convencimento.”

Bolsonaro reconheceu ainda que há resistências não só no Congresso para votar a reforma. “Obviamente é um desgaste votar reforma da previdência. Mas eu não vou me furtar desse compromisso. Eu vim candidato e sabia que teremos muitos problemas pela frente.” E brincou: Não é só felicidade e lua de mel. O casamento começou muito antes da data marcada, que é primeiro de janeiro.”

A estratégia de votar sós a parcela da reforma que não altera a Constituição foi discutida na audiência que Bolsonaro teve com o presidente Michel Temer. O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, esteve com Temer no final da tarde, preocupado com a possibilidade de ser encerrada a intervenção federal no Estado para possibilitar a votação de emendas à Constituição. O presidente disse, então, que a ideia é votar só propostas infraconstitucionais.

A reforma da Previdência é o tema dominante de todas as reuniões de Bolsonaro e Paulo Guedes em Brasília. Segundo o presidente eleito, sem resolver a questão das contas públicas não será possível avançar na economia. Na quarta-feira, Guedes teve uma reunião com o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, para discutir as alterações que podem ser feitas na proposta de reforma que se encontra na Câmara dos Deputados.

Na reunião, a equipe de transição quis saber detalhes sobre cada etapa de negociação da proposta em tramitação.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

CNI diz que respeita decisão de Bolsonaro de acabar com pasta da Indústria

Depois de trocas de farpas públicas, Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), fez um aceno em direção ao futuro superministro de Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes.

O líder empresarial nega que mudou de posição e que diz que segue defendendo que o ministério da Indústria não seja incorporado a nova pasta, mas afirma agora que “respeita” a decisão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

“Se ele disser que a estrutura de governo necessária para fazer o que pretende é juntar os ministérios da Indústria e da Fazenda, eu vou trabalhar junto com ele”, afirmou à Folha.

Questionado se Guedes seria a pessoa ideal para atender os interesses dos empresários, Andrade respondeu que a indústria quer um governo "liberal" e que o economista já declarou algumas vezes que deseja “soltar as amarras dos empreendedores”.

“Se o Paulo Guedes tiver um olhar mais firme, na direção da indústria, do que apenas fiscal e tributário, nós vamos gostar muito”, completou o empresário. A seguir trechos da entrevista concedida na tarde desta quarta-feira (7) por telefone.

Quais são suas expectativas em relação ao novo governo?

É muito positiva. É um governo com apoio popular grande, uma bancada importante na Câmara dos Deputados e tem pessoas corretas e bem conceituadas tecnicamente. Mesmo sabendo da dificuldade do Brasil para voltar a crescer, porque nem tudo depende só do governo, a expectativa é de que ele vai ter um capital político importante para fazer as mudanças necessárias.

Como deve ser a relação do presidente eleito com o Congresso?

Tudo é um aprendizado. O partido do presidente fez uma bancada expressiva —mesmo de pessoas novatas— e o próprio Congresso quer ajudar o país a resolver os seus problemas.

O que tenho sentido do ministro Onyx [Lorenzoni, futuro chefe da Casa Civil] é que o governo vai ter um relacionamento com os partidos políticos no Congresso que não vai ser baseado numa troca-troca de cargos, e, sim, no que precisa ser feito na economia.

O senhor já se manifestou contrário ao fim do ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Pode explicar melhor essa posição?

A indústria está sendo fortalecida pelos governos ao redor do mundo por sua importância na arrecadação, geração de empregos e etc. Nos Estados Unidos, o governo de Donald Trump fortaleceu o Departamento de Comércio, que é quem cuida dos assuntos industriais por lá.

O meu receio é colocar um departamento de indústria dentro da mesma estrutura que vai cuidar de arrecadação, política tributária e fiscal. Defendo essa posição de forma transparente, mas como já disse a pessoas do próximo governo, a partir do momento em que o presidente disser que “vai ser assim”, vamos trabalhar da forma que o governo vai conduzir.

O senhor está mudando de posição?

Não. A nossa posição é trabalhar para que a indústria brasileira possa crescer, desenvolver e ajudar o Brasil a mudar de patamar. Todas as propostas que fizemos durante a campanha eleitoral e depois para o presidente Bolsonaro foram: estamos aqui para contribuir e ajudar.

Mas é claro que respeitamos a decisão do presidente da República. Se ele disser que juntar os ministérios da Indústria e da Fazenda é a estrutura de governo necessária para fazer o que pretende, eu vou trabalhar junto com ele. Apesar de continuar achando que fosse melhor se estivesse separado.

Nesta terça-feira (6), a Firjan (Federações das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) soltou uma nota a favor da criação do superministério da Economia. Existe uma divergência na indústria?

Teve até um mal-entendido nessa nota. Eles falam que menos de 10% dos países do mundo tem um ministério da Fazenda separado do Planejamento, o que é verdade. Mas, normalmente, nos maiores países, os departamentos de indústria e comércio estão separados.

Enfim, essa é a posição do Eduardo Eugênio (presidente da Firjan) e, claro, temos divergências também. Eu acredito que fortalecer a indústria é incentivar o desenvolvimento do Brasil. Não há país forte sem indústria forte.

O senhor considera que o futuro ministro Paulo Guedes, conhecido por sua visão liberal da economia, é uma pessoa adequada para defender as questões da indústria?

O ponto não é ter uma formação liberal. O que nós queremos é um governo liberal. Não queremos um governo centralizador, com uma participação elevada na economia, até porque a concentração de poder na mão do Estado gera questões éticas.

Portanto, um governo que incentive o desenvolvimento de empreendedores é o que nós queremos. E o Paulo Guedes tem colocado de maneira clara que quer tirar as amarras do desenvolvimento para que o país possa crescer.

Se o Paulo Guedes tiver um olhar mais firme na direção da indústria do que apenas fiscal e tributário, nós vamos gostar muito. Temos ouvido muitas declarações sobre reforma da previdência, mas não temos ainda —até porque está cedo— a definição sobre política industrial e de comércio exterior.

Guedes disse recentemente que “vai salvar a indústria apesar dos industriais” e que o setor está “entrincheirado”. Qual foi a repercussão dessas declarações na indústria?

Não vou comentar declarações específicas. Imagino que o que ele quis dizer é que o governo vai procurar salvar a indústria. Agora para salvar a indústria tem muito a ser feito: reforma tributária, desburocratização, investimentos em ciência e tecnologia, modernização da infraestrutura.

É um conjunto de pontos que entendo que o ministro tem intenção de trabalhar. Nós, industriais, estaremos do lado dele para ajudar que essas medidas sejam implantadas. Isso não é algo que pode ser feito pelo governo sem ajuda do setor industrial e dos parlamentares.

Com a criação de um superministério da Economia, diminui o número de membros de alguns órgãos colegiados como a Camex (Câmara de Comércio Exterior). O senhor tem receio de um esvaziamento da Camex?

Nós sempre defendemos que a Camex deve estar subordina à Presidência da República dada a sua importância. Agora o secretário-geral da Camex pode ser qualquer um dos ministros: Economia, Relações Exteriores...

Temos que observar como vai ficar a estrutura e a governança da Camex. Se tivermos dentro do ministério da Economia departamento distintos de Fazenda, Planejamento e Indústria, vai ser preciso definir se apenas um desses departamentos terá assento na Camex. Acredito que pelo menos dois —Fazenda e Indústria— precisam ter assento na Camex.

A equipe econômica do presidente eleito vem apoiando maior abertura da economia, para incrementar a competitividade. Qual é a sua opinião?

Nós somos a favor da abertura da economia, porque aumentar o comércio internacional é salutar para o desenvolvimento e a sociedade. Agora acreditamos que a abertura comercial deve ser feita através de acordos com os demais países.

Nos últimos anos, o Brasil avançou nessa área, fechando diferentes tipos de acordo com México, Colômbia e até com os Estados Unidos. Sobre marcas e patentes, fizemos acordos com Japão, Alemanha e Espanha. Estamos negociando um acordo de livre comércio com a União Europeia.

O que somos contra é uma abertura unilateral, porque o país reduz as suas tarifas sem dar nada em troca. Por que fazer isso? Dizem que vai aumentar a competitividade da indústria. Na verdade, pode acabar com alguns segmentos.

Outra crítica do novo governo é em relação ao Sistema S. Existe uma sugestão de privatizar a área de ensino. A princípio, uma empresa privada pode ter melhor capacidade de gestão do que as federações empresariais?

Eu não falo pelo sistema S, porque represento apenas o Sesi e o Senai. Temos 100% de transparência das contas dessas instituições: número de escolas, vagas, alunos, profissionais, nível de remuneração, contratos, licitações, julgamentos do TCU. Enfim, tudo.

Às vezes existem dúvidas, porque temos um orçamento cruzado: 60% da receita total entra no departamento nacional e uma parcela volta para os Estados, em proporção maior para os estados com menos arrecadação do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Na Amazônia, por exemplo, temos dois navios que fazem capacitação de jovens. Além disso, 77% dos alunos do Senai tem gratuidade. Logo existe uma função social. O Senai é bem avaliado pela sociedade, pelos empresários e até pela ONU.

Mas existe uma taxa de administração que vai do Senai para as federações e confederações e o orçamento dessas entidades não é transparente...

Sim, tem 2% dos recursos do Senai que vai para a CNI e para as federações. No Sesi, é 4%. Esses recursos pagam toda a gestão que envolve o Sesi e o Senai: jurídico, comunicação, gestão financeira, auditorias.

Não sei se você sabe, mas os presidentes da federação e da CNI não têm remuneração. Agora, os executivos, é claro que recebem. Temos funcionários que fazem pesquisa, que negociam convênios.

Concordo com você que nessa parte falta transparência, mas posso abrir os orçamentos da confederação, das federações e mostrar onde os recursos são investidos. Estamos desenvolvendo um sistema para tornar esses dados públicos.

Nos últimos dias, Guedes disse que o Mercosul não será prioridade, houve o cancelamento pelo Egito de uma missão comercial brasileira, e os chineses também estão reclamando. Não é uma política externa ideológica com outro viés?

Com relação a questão dos árabes, é um mercado muito importante para nós: agroindústria, vestuário, etc. Houve um problema político por causa da transferência da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém.

O presidente Bolsonaro deu uma declaração de que quem deve definir onde ficam as embaixadas é Israel – faz sentido. Mas essa é uma questão política que vai se acertar, não é isso que vai interferir nas relações comerciais entre o Brasil e os países árabes.

Sobre o Mercosul, é um mercado importantíssimo para nós. A Argentina representa 25% das exportações brasileiras de manufaturados. Às vezes o bloco atrapalha as negociações de comércio, mas, por outro lado, ajuda na hora de dividir as responsabilidades.

Já a China, embora importante para agroindústria e mineração, não é um mercado relevante para toda a indústria. Os chineses são muito agressivos no comércio internacional. Portanto, é importante rever, sim, essa relação.

 

 

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