Quarta-feira

VALOR

Moedas emergentes devem sofrer menos que ações

A nova onda de busca por proteção em todo o mundo impôs duras perdas para as moedas emergentes. O investidor abriu mão dos ativos de risco e aumentou a demanda por dólar, numa resposta às incertezas que se avolumam em torno a disputa comercial entre Estados Unidos e China. Por aqui, o dólar chegou a superar, pontualmente, a marca de R$ 4.

Analistas apontam, entretanto, que as moedas devem enfrentar o momento de nervosismo com alguma resiliência, sofrendo menos que os ativos de renda variável da região. E, neste caso, o real brasileiro poderia até encontrar apoio na expectativa de aprovação da reforma da Previdência.

O problema é que o cenário político do país está longe de inspirar confiança. Ontem, o dólar fechou em alta de 0,87%, aos R$ 3,9795, após tocar R$ 4,0047 na máxima do dia. O desempenho do real contra o dólar foi apenas intermediário quando comparado ao de outras divisas emergentes, como a da lira turca, do rand sul-africano ou do peso chileno, que perderam mais de 1%.

Nestes últimos dias, o cenário externo para emergentes se complicou, ao menos no curto prazo, diante da falta de definição das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

Porém, o cenário base de boa parte dos especialistas ainda é de um acordo nos próximos meses, o que limitará o efeito negativo no crescimento e nos mercados globais. O destino final ainda deverá ser favorável para ativos de risco como os emergentes, mas o caminho nos próximos meses tende a ser mais turbulento.

Para Ilya Gofshteyn, estrategista sênior para mercados emergentes no Standard Chartered, as divisas emergentes já têm perdido atratividade nos últimos meses, já que essas economias não trazem juros tão altos que incentivem as operações de "carry trade" [quando o investidor se financia a juros baixos em mercados desenvolvidas para aplicar em praças com taxas elevadas]. "Isso chegou ao ponto de que as moedas deixaram de ser um mecanismo de investimento. Se você quer expressar uma aposta, você vai em ações ou renda fixa", diz o profissional.

O lado positivo, entretanto, é que as moedas acabam sofrendo menos em momentos de tensão. "As divisas emergentes também enfrentaram uma rodada de vendas, mas num ritmo bem moderado, principalmente, quando comparada ao movimento em ações emergentes", afirma. A diferença entre segmentos já foi observado anteriormente.

"Olhando a experiência do ano passado quando começamos a lidar com as tensões comerciais, as ações emergentes sofreram mais, seguidas pelo câmbio, e depois pela renda fixa", diz Gabriela Santos, estrategista de mercados globais baseada em Nova York, para o J.P. Morgan Asset Management.

Em termos de moedas, o fortalecimento do dólar foi mais intenso contra emergentes, cujas economias são consideradas mais vulneráveis a saída de capital, por causa de déficit de conta corrente grande, muita dívida externa ou com incertezas de política doméstica. "Nesse cenário externo mais desafiador, acaba sendo mais importante do que nunca continuar a implementar reformas econômicas", alerta.

Ontem, no fim do dia, chegou a notícia de que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra do sigilo do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, e do ex-policial militar Fabrício Queiroz - isso traz um pressário de volatilidade, já que o real tende a ser mais influenciado por fatores locais, na avaliação dos analistas.

"O real enfrentou diversos momentos de pressão nos últimos meses, particularmente, devido ao sentimento em relação à reforma da Previdência. E a participação dos investidores estrangeiros tem sido mínima. Não existe uma grande posição estrangeira para ser revertida. O real é direcionamento, basicamente, por fatores locais", descreve Gofshteyn, do Standard Chartered.

 

Bolsonaro anuncia redução de 90% de normas de segurança no trabalho

O presidente Jair Bolsonaro anunciou pelas redes sociais, nesta segunda-feira, que fará uma redução de 90% nas Normas Regulamentadoras (NRs) de segurança e saúde no trabalho. Conforme um texto divulgado pelo presidente, “há custos absurdos [para as empresas] em função de uma normatização absolutamente bizantina, anacrônica e hostil” nesse segmento.

O texto informa que a primeira NR a ser revista é a de número 12, “que trata da regulamentação do maquinário, abrangendo desde padarias até fornos siderúrgicos”. A promessa é que o pacote de revisão seja entregue em junho.

No material divulgado por Bolsonaro, há frases entre aspas de declarações contra as NRs, mas que não são atribuídas a ninguém. Entre outras coisas sem autoria identificada, é dito que “existem quase 5.000 documentos infralegais, portarias, instruções normativas, decretos da década de 1940 que ainda são utilizados para nossa fiscalização, de forma arbitrária”.

Mais adiante, o texto diz que “um pequeno empresário chega a ser submetido a 6,8 mil regras distintas de fiscalização”. A informação segundo a qual busca-se uma redução de 90% dessas regras aparece nesse contexto.

O texto diz ainda que, segundo o secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, “a modernização das NRs faz parte de um processo que tem a integridade fiscal como espinha dorsal, rumo à retomada do crescimento”. A partir daí, há uma defesa da reforma da Previdência, do equilíbrio fiscal e do aumento do investimento público. "Emprego" O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, confirmou que a primeira mudança deve ficar pronta no começo de junho.

Ele alegou que a medida tem como objetivo diminuir custos para empresas e gerar empregos no país. Marinho afirma que as medidas irão “customizar, desburocratizar e simplificar” as normas regulamentadoras. “Hoje o industrial brasileiro que compra uma máquina sofisticada normalmente gasta quase o dobro que o custo de transação, o que encarece nossa competitividade”, disse em vídeo publicado na internet.

A partir disso, serão revistas as normas 1, 2, 3, 9, 15, 17, 24 e 28. As regras tratam de insalubridade, periculosidade, construção civil e trabalho a céu aberto. O secretário alega que as mudanças estão sendo discutidas pelo governo com trabalhadores e empregadores, com assessoria da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).

“O que queremos é permitir um ambiente saudável, confortável, competitivo e seguro. Para que a economia brasileira esteja à altura de outros lugares do mundo para gerar renda e trabalho, com segurança e saúde para o trabalhador”, afirmou. Parte das mudanças foi adiantada pelo Valor em abril.

A ideia é em até três meses produzir uma legislação mais flexível e que dê menos discricionariedade aos auditores fiscais do Trabalho, responsáveis por acompanhar o cumprimento da norma. A queixa da indústria é que a disparidade de interpretações e uma postura mais rígida do que a verificada em países com legislação bem rigorosa para produção de bens de capital, como a Alemanha.

 

Condições de crédito bancário pioraram na AL, diz IIF

O Instituto Internacional de Finanças (IIF) divulgou relatório mostrando que as condições de crédito bancário se tornaram mais apertadas na América Latina no primeiro trimestre. Ainda assim, os bancos ouvidos pela organização esperam melhora no segundo trimestre. O indicador de condições de crédito bancário do IIF para América Latina subiu para 49,3 pontos no primeiro trimestre, de 49,1 pontos no quarto trimestre do ano passado.

 Mesmo com o leve aumento, continua abaixo da marca de 50 pontos, que indica piora das condições. O índice é formado por cinco componentes. O sub-índice de “padrões de crédito” subiu para 50,00. Em “condições de funding” o número avançou para 47,16. Em “financiamento do comércio (trade finance) o indicador aumentou para 51,70. Em “inadimplência (NPL)”, houve retração para 46,59.

Na categoria de “demanda por empréstimos” houve piora para 49,15. “A guinada do Federal Reserve em direção a uma postura mais dovish sinalizou para um ambiente de política monetário mais benigno. Perspectivas de uma trégua entre os EUA e a China deram suporte à tomada por risco”, diz o relatório do IIF. A pesquisa do instituto foi realizada antes de os EUA adotarem novas tarifas contras os chineses, na última sexta-feira. O indicador de condições de crédito bancário para os emergentes em geral melhorou para 49,40 no primeiro trimestre, de 48,10 no quarto trimestre do ano passado.

O IIF projeta que o indicador geral de condições de crédito bancário para América Latina deve avançar para 50,43 pontos no segundo trimestre deste ano. Os bancos ouvidos apostam especialmente na retomada do sub-índice de “demanda por empréstimos”. “Entretanto, o indicador de inadimplência deve piorar mais”, diz o relatório. O IIF ouviu 87 bancos, incluindo 22 da América Latina.

 

FOLHA

Governo prepara queda na projeção do PIB e novo bloqueio de até RS 10 bi

A equipe econômica fará uma revisão do crescimento da economia para algo entre 1,5% e 2% neste ano.

Isso pode levar a um bloqueio adicional de até R$ 10 bilhões na próxima revisão orçamentária.

No início deste mês, o governo bloqueou quase R$ 30 bilhões do Orçamento e reduziu a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano de 2,5% para 2,2%.

Com a nova revisão desta projeção, na próxima semana, técnicos estimam que a receita (arrecadação) pode cair entre R$ 7 bilhões e R$ 20 bilhões, se não houver receitas extraordinárias.

Ainda sem os dados da arrecadação, os cálculos da Secretaria de Orçamento e Gestão do Ministério da Economia não foram feitos.

Porém, na equipe econômica, há técnicos que trabalham com a ideia de um bloqueio adicional de verbas entre R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões.

Caso o crescimento estimado do PIB fique mais próximo de 1,5%, esses técnicos consideram um contingenciamento de cerca de R$ 10 bilhões. Mais perto de 2%, passará para R$ 5 bilhões.

Esse cenário pode mudar porque também é preciso considerar os cortes de gastos do governo. Também entram nessa conta fatores como o câmbio, a inflação e a massa salarial dos brasileiros.

Analistas dos principais bancos do país refizeram suas estimativas de crescimento e as projeções indicam um patamar mais próximo de 1,5%.

Também alertaram para um risco de recessão diante da possibilidade de o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) consolidar o PIB do quarto trimestre de 2018 com revisão para baixo.

Caso o cenário se confirme, serão dois trimestres de retração da economia. E, como o segundo trimestre deste ano também segue ruim, os analistas veem risco de uma recessão —três trimestres consecutivos de retração.

A equipe econômica, no entanto, descarta essa possibilidade, tanto que não prevê, no momento, medidas de estímulo à economia, como saques de contas inativas do FGTS.

O que se prevê é uma reforma geral do FGTS, o que inclui a correção do retorno sobre o saldo das contas acima da inflação e novas possibilidades de saques. Hoje, a legislação do fundo só permite a retirada desses recursos quando o trabalhador é demitido.

Na gestão do ex-presidente Michel Temer (MDB), foi permitido o saque de contas inativas. Na ocasião, R$ 44 bilhões foram diretamente para a economia, o que gerou um impacto de 0,7 ponto percentual a mais no PIB.

Pessoas que participam das discussões afirmam que a equipe de Guedes não vai repetir essa fórmula por dois motivos.

Primeiro, a equipe econômica não considera a possibilidade de uma recessão no segundo trimestre, apesar dos sinais emitidos pela economia.

Outra razão é evitar o incentivo ao consumo, que serviu como fórmula artificial de reativação da economia nos governos do PT e de Temer.

Técnicos do governo consideram que a reforma da Previdência vai passar no Congresso e destravará a economia.

Mesmo a possibilidade de saque de cerca de R$ 22 bilhões das contas do PIS-Pasep, anunciada pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, é vista pelo governo como uma “correção de rumos”, uma forma de pôr fim a contas que existem desde antes de 1988.

Na equipe econômica também existe a avaliação de que nem o pacote com cerca de 20 medidas microeconômicas reaquecerá o país.

Para o governo, medidas como a hipoteca reversa, títulos verdes e o seguro universal, que integram esse pacote, fazem parte do plano para corrigir distorções de mercado.

 

Economia em 2019 vai crescer menos que no ano passado, diz Itaú

O Itaú prevê que a economia brasileira crescerá apenas 1% em 2019, menos que o avanço de 1,1% registrado em 2018.

Na semana passada, o Bradesco havia cortado sua estimativa para 1,1%, consolidando a expectativa de que a economia terá mais um ano perdido.

A projeção anterior, divulgada há um mês pelo Itaú, era de avanço de1,3%. Além disso, o banco cortou a projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2020 de 2,5% para 2%.

“Acreditamos que o crescimento do PIB poderá acelerar para 2,0% no próximo ano, após corte da taxa Selic para 5,5%”, escreveu o Itaú em nota.

O banco espera que a Selic terminará o ano em 5,75% e que haverá um corte adicional para 5,50% no começo de 2020. A taxa básica de juros está em 6,50% desde março do ano passado.

Segundo o Itaú, ela não está em nível estimulativo o bastante para levar a economia a crescer mais de 1%. O Banco Central tem mantido a taxa apesar da fraqueza da atividade econômica por considerar que novos cortes dependem da aprovação da reforma da Previdência.

O Itaú disse ainda que a inflação deverá terminar este ano e o próximo em 3,60%, patamar abaixo do piso da meta, que é de 4,25% neste ano. Em 2020, a meta de inflação foi fixada em 4%.

“Entre os fatores que contribuem para a dinâmica benigna da inflação este ano, destacam-se a inércia favorável, expectativas ancoradas e elevada capacidade ociosa da economia”, afirmou o banco.

O corte na projeção de crescimento do ano está associado à revisão nas estimativas do primeiro trimestre: o Itaú trabalhava com queda de 0,1%, que foi para 0,2%.

O número será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no final do mês.

“A confiança do empresário não se recuperou em abril, após forte queda em março, e a criação de empregos está desacelerando — fatores que nos levam a crer que a incerteza associada à implementação de reformas tem pesado em alguma medida sobre a atividade econômica”, acrescentaram os economistas do banco.

 

ESTADÃO

Itaú reduz projeção do PIB 2019 de 1,3% para 1,0%

O Itaú Unibanco voltou a piorar as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira, 13. Com base nos indicadores de atividade de março, a instituição financeira cortou a estimativa para o PIB do primeiro trimestre de recuo de 0,1% para declínio de 0,2% na comparação com o último trimestre de 2018 e também alterou as expectativas para o crescimento econômico em 2019 e em 2020.

Para este ano, a previsão do PIB passou de alta de 1,3% para 1,0%, inferior ao visto na pesquisa Focus do Banco Central (BC), de 1,45%, em sua 11ª revisão. Já a estimativa para 2020 saiu de expansão de 2,5% para 2,0%, se alinhando à registrada no Focus.

O Itaú explica que a principal contribuição para a mudança na projeção para o PIB do primeiro trimestre foi a produção industrial. No terceiro mês, a produção caiu 1,3% em relação a fevereiro, com ajuste sazonal. Além disso, acrescenta, a confiança do empresário não se recuperou em abril, após forte queda em março, e a criação de empregos medida pelo Caged está desacelerando.

"Fatores que nos levam a crer, em linha com as impressões colhidas junto ao setor real, que a incerteza associada à implementação de reformas tem pesado em alguma medida sobre a atividade econômica", avalia o banco que tem como economista-chefe Mario Mesquita.

O resultado do PIB do primeiro trimestre será divulgado no dia 30 deste mês peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Como principal motivo por trás dessa fraqueza, acreditamos que a taxa de juros neutra tenha se deslocado para baixo, devido ao ajuste fiscal e à redução dos subsídios creditícios", afirma a nota.

Para o banco, a fraqueza da atividade e a inflação baixa devem abrir espaço para novos cortes, mas este cenário continua sendo condicional à aprovação da reforma da Previdência. "Acreditamos que o crescimento do PIB poderá acelerar para 2,0% no próximo ano, após corte da taxa Selic para 5,5%, levando a taxa de juro real ex-ante para 1,8% no início de 2020. Essa visão é baseada em modelos estimados com séries de dados a partir de 2015, de forma a capturar apenas o período de ajuste fiscal", explica. Para 2019, estima Selic em 5,75%.

O banco também revisou a estimativa de déficit primário para 2019 de 1,5% para 0,8% do PIB (-R$ 60 bilhões), após incluir a receita extraordinária esperada com o leilão da cessão onerosa. Para 2020, piorou a projeção de 1,0% para 1,1% do PIB (-R$ 86 bilhões).

Conforme a instituição, o cenário é estritamente dependente da aprovação da reforma da Previdência, cujo impacto em termos fiscais deve ser entre 50% e 75% da proposta enviada pelo governo. Sem reformas, o cumprimento do teto de gastos dificilmente será viável a partir de 2020, e o reequilíbrio fiscal estará ameaçado, cita.

Já as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano e do seguinte foram mantidas em 3,6%. Da mesma forma, deixou inalterada em R$ 3,80 a projeção para a taxa de câmbio de 2019 e em R$ 3,90 para 2020.

 

Mercado reduz previsão do PIB pela 11ª semana seguida

 A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 recuou pelo 11.ª semana consecutiva e passou de 1,49% para 1,45%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 13.

Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 1,95%. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,50%. Quatro semanas atrás, estava em 2,58%.  A projeção do Banco Central (BC) para o crescimento do PIB em 2019 é de 2,0%. Esse porcentual foi atualizado no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de março.

A projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 1,76% para 1,70%. Há um mês, estava em 2,30%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 3,00%, igual ao visto quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,30% para 56,20%. Há um mês, estava em 56,20%. Para 2020, a expectativa seguiu em 58,30%, mesmo patamar de um mês atrás.

Inflação

Os economistas do mercado financeiro mantiveram previsão para o IPCA (índice oficial de preços) em 2019, em alta de 4,04%. Há um mês, estava em 4,06%. A projeção para o índice em 2020 seguiu em 4,00%, enquanto 2021 e 2022 seguiram em 3,75%.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 4,1% em 2019 e 3,8% em 2020. 

Selic

As projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019 e 2020 também foram mantidas. A previsão seguiu em 6,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 seguiu em 7,50% ao ano, igual a quatro semanas atrás.

No caso de 2021, a projeção seguiu em 8,00%, igual ao verificado um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 também permaneceu em 8,00%, mesmo patamar de um mês antes. 

Focus: câmbio para fim de 2019 segue em R$ 3,75 e em R$ 3,80 para 2020 -

Câmbio

Houve manutenção do cenário para a moeda norte-americana em 2019. A mediana das expectativas para o dólar no fim deste ano seguiu em R$ 3,75, ante R$ 3,70 de um mês atrás.  Para o próximo ano, a projeção para o câmbio no fim do ano continuou em R$ 3,80, ante R$ 3,78 de quatro pesquisas atrás.

 

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