Segunda-feira

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Economia brasileira avança 0,54% em maio, aponta BC

Depois de retração em abril, a atividade econômica mostrou reação em maio, segundo dados compilados pelo Banco Central (BC) no seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado nesta segunda-feira. O indicador aumentou 0,54% no quinto mês de 2019, após queda de 0,32% em abril (dado revisado de retração de 0,47%). A expansão do mês ficou praticamente em linha com estimativas colhidas pelo Valor Data.

A previsão mediana era de expansão de 0,50%, com projeções variando de estabilidade a alta de 1,10%. Nos 12 meses encerrados em maio, o crescimento ficou em 1,31% na série sem ajuste. Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio Produto Interno Bruto (PIB). Em relação a maio de 2018, o índice subiu 4,4% na série sem ajuste. No ano, houve crescimento de 0,94%.

 O comportamento do indicador no mês de maio foi influenciado pela queda de 0,2% da produção industrial, avanço de 0,2% do varejo ampliado e estabilidade dos serviços. O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das chamadas Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o PIB, de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.

 

Mercado reduz pela 20ª vez seguida projeção para alta do PIB de 2019

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 registrou sua 20ª queda consecutiva. O dado passou de 0,82% para 0,81%, segundo a pesquisa semanal Focus, do Banco Central (BC). A projeção foi divulgada nesta segunda-feira, com estimativas coletadas até o fim da semana passada.

Se o dado para este ano começa a mostrar alguma acomodação em torno de 0,80%, com menores reduções na mediana entre uma semana e outra, os economistas entrevistados voltaram a centrar fogo nas projeções para 2020: depois de quatro semanas em 2,20%, o ponto-médio das expectativas voltou a cair, agora para 2,10%.

O Ministério da Economia revisou, na semana passada, sua projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano para 0,81%, do 1,6% previsto no relatório de receitas e despesas do bimestre anterior. A economia brasileira encolheu 0,2% no primeiro trimestre do ano, em comparação ao fim do ano passado, feitos os ajustes sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de maio.

O PIB do segundo trimestre será conhecido em 29 de agosto. Por outro lado, a mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2019 subiu, de 3,80% para 3,82%. Para 2020, o pontomédio das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou de 3,91% para 3,90%.

Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial subiu, de 3,72% para 3,87%, em 2019 e recuou de 4,00% para 3,81% em 2020. Para os próximos 12 meses, a pesquisa indicou alta de 3,68% para 3,71%. O IPCA de junho subiu 0,01%, menor taxa desde novembro do ano passado, segundo o IBGE. Analistas de 32 consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor Data previam queda de 0,03%, pela mediana. Com a taxa, a inflação acumulada em 12 meses desacelerou de 4,66% para 3,37%, abaixo do centro da meta do governo. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4,25% em 2019, 4,00% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O IBGE calcula o IPCA com base na cesta de consumo das famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, abrangendo dez regiões metropolitanas e mais seis municípios. Os preços foram coletados de 30 de maio a 28 de junho.

 

Focus: Top 5 eleva projeção para taxa de juros em 2020 para 6,25%

A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2020 subiu de 6,00% para 6,25% entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo. O dado está na pesquisa semanal Focus, divulgada pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, baseada em projeções de economistas do mercado coletadas até o fim da semana passada.

Entre os economistas em geral, o ponto-médio para a Selic no fim de 2020 manteve-se nos 6,00% das últimas três semanas. Para 2019, as estimativas permaneceram em 5,50% tanto entre os campeões de acertos quanto entre os economistas em geral. O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa básica de juros em 6,5% ao ano pela décima reunião seguida, em 19 de junho. A decisão veio em linha com a expectativa dos economistas de mercado.

No comunicado, o Banco Central (BC) destaca que os indicadores recentes da atividade econômica indicam interrupção do processo de recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres. “O cenário do Copom contempla retomada desse processo adiante, de maneira gradual”, diz o texto.

Além disso, as medianas das estimativas para o dólar no fim de 2019 ficaram estacionadas em R$ 3,80 entre os economistas em geral e R$ 3,85 entre o Top 5. Para 2020, o ponto-médio das expectativas também permaneceu inalterado, em R$ 3,80 considerando todas as apostas e R$ 3,90 entre os campeões de acertos.

 

Juro real abaixo de 2% pode ajudar bolsa e atividade

A taxa de juro real caiu às mínimas históricas nas últimas semanas, chegando a um patamar inferior a 2%. Desde o Plano Real, esse piso só foi rompido no fim de 2012. Por trás do movimento de queda está a combinação do otimismo com a reforma da Previdência e inflação controlada, em meio à atividade ainda estagnada, o que abre caminho para que os juros testem níveis cada vez mais baixos.

O que se espera agora é uma nova rodada de estímulos que auxiliam, mas não garantem, a retomada do crescimento. Isso porque, para alguns especialistas, esse patamar pode ser ainda mais baixo, dada a demora na resposta da atividade. Cálculo do Valor Data a partir do contrato de swap de juro de 360 dias menos a projeção de inflação para um ano indica um juro real hoje de 1,81%.

O único momento em que a taxa foi tão baixa assim na história recente do Brasil foi entre o fim de 2012 e o início de 2013. Naquela época, no entanto, os juros foram reduzidos de forma artificial, na visão de muitos economistas: a Selic caiu a 7,25%, mas a inflação projetada superava os 5%, acima, portanto, da meta de 4,5% a ser perseguida pelo Banco Central. Agora, o juro real é o resultado de uma inflação projetada de 3,68%, ou seja, abaixo da meta fixada em 4,25% para 2019, e de um juro nominal implícito no contrato de swap de 5,72%.

Esse novo ambiente tem potencial para impactar a economia de forma bastante positiva, na visão do ex-diretor do BC e sócio-fundador da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo. O canal de transmissão é o custo de financiamento das operações das empresas, que agora fica menor e pode incentivar, inclusive, uma nova onda de investimentos.

"Até então, boa parte dos negócios no Brasil não conseguia ter resultado positivo se precisasse se alavancar com empréstimos locais. Com os juros muito mais baixos, a maioria dessas empresas cujos negócios eram inviáveis passa a ficar de pé", exemplifica. E se a queda do juro acontecer junto com o aumento da confiança, o efeito é muito maior ao incentivar ainda o investimento e o consumo, acrescenta ele.

Ivo Chermont, economista-chefe da Quantitas, diz que o nível atual do juro permite que companhias se refinanciem, reorganizem seus balanços e tenham uma estrutura de endividamento mais suave, assim como facilita a vida do consumidor pessoa física com o barateamento dos financiamentos de bens duráveis. Outro efeito importante é a redução do custo da dívida pública brasileira, o que auxilia no ajuste da situação fiscal do país.

A melhora do ambiente de negócios pode gerar expansão mais forte da atividade, se refletindo, inclusive, no desempenho das empresas listadas na bolsa "Juros mais baixos fazem com que o fluxo de lucros das companhias aumente e, portanto, podemos esperar melhora das empresas listadas", explica.

Isso, na visão de Chermont, não está na conta do mercado e pode gerar um ganho adicional no Ibovespa. Ele explica que o patamar mais baixo de juros começou a entrar agora no mercado de renda fixa, mas não está no "guidance" das empresas e não gerou efeito nos lucros. "É claro que o mercado antecipa uma parte disso, mas ainda tem muito espaço para o 'valuation' das companhias subir."

No mercado de câmbio, o efeito é menor por causa da tendência global de corte de juros, o que faz com que o real não mostre muita oscilação. Com o movimento recente do juro real, o Brasil deixa para trás uma série de países emergentes no que se refere às menores taxas reais, segundo levantamento feito pela Infinity Asset Management no fim de junho. Índia, Rússia, México, Turquia e Argentina são alguns dos países cujas taxas estão mais altas do que a cobrada por aqui.

Mas ainda existe dúvidas, entre os especialistas, sobre o patamar de equilíbrio dos juros, aquele que gera crescimento sem pressão inflacionária. Isso porque, mesmo com a taxa renovando as mínimas, a atividade continua patinando, o que sugere que a economia talvez precise de mais estímulos monetários. É o que defende Figueiredo, da Mauá Capital. "O juro de hoje não ajuda a economia crescer, ou ajuda muito pouco e não é suficiente para gerar um efeito mais forte na atividade", afirma.

 "Temos um regime de política monetária que diz que, se a inflação estiver abaixo da meta, é preciso reduzir os juros. Está ficando cada vez mais claro que a inflação está abaixo da meta no horizonte relevante do BC, então ele precisa reduzir mais os juros." Figueiredo pondera, contudo, que o alto grau de incerteza em que a economia esteve inserida segurou a retomada da atividade, com todas as dúvidas sobre o avanço da reforma da Previdência. O avanço do processo de aprovação tira o risco da frente e pode dar algum impulso na economia, na visão de Figueiredo.

O texto-base da reforma já foi aprovado em primeiro turno na Câmara. O ambiente para a queda acentuada do juro real começou a ser desenhado em 2016, após a posse do então presidente Michel Temer, diz Daniel Weeks, economista-chefe da gestora de recursos Garde.

Ele explica que as primeiras medidas que começaram a compor o cenário foram a indicação de Ilan Goldfajn à presidência do BC junto com a reorganização dos três pilares macroeconômicos: câmbio flutuante, metas fiscais e ancoragem da inflação. "Antes, existia um movimento de deterioração da situação fiscal e inflação alta, o que fazia com que o juro real ficasse elevado. Após a entrada de Temer na Presidência, houve uma reorganização econômica, os três pilares foram restabelecidos assim como a economia".

A mudança do papel do BNDES é importante neste processo, segundo Weeks. O banco de fomento dava, no passado, crédito subsidiado para companhias, o que gerava efeito direto no juro real que precisava ser ainda mais alto para que a política monetária tivesse algum efeito. Nos últimos anos, o BNDES pisou no freio, conforme descreve o economista, e passou a usar a TLP, reduzindo a diferença em relação ao juro de mercado.

Outro fator decisivo foi a busca pela resolução do problema fiscal, com a aprovação de medidas como o teto de gastos e o esforço do governo a favor da reforma da Previdência. "Antes de 2016, o governo colocava o pé no acelerador com gastos fiscais e precisava colocar o pé no freio com a alta dos juros. Conforme essa situação foi mudando, o juro foi ficando mais baixo", diz Weeks.

 

Juro real abaixo de 2% pode ajudar bolsa e atividade

A taxa de juro real caiu às mínimas históricas nas últimas semanas, chegando a um patamar inferior a 2%. Desde o Plano Real, esse piso só foi rompido no fim de 2012. Por trás do movimento de queda está a combinação do otimismo com a reforma da Previdência e inflação controlada, em meio à atividade ainda estagnada, o que abre caminho para que os juros testem níveis cada vez mais baixos.

O que se espera agora é uma nova rodada de estímulos que auxiliam, mas não garantem, a retomada do crescimento. Isso porque, para alguns especialistas, esse patamar pode ser ainda mais baixo, dada a demora na resposta da atividade. Cálculo do Valor Data a partir do contrato de swap de juro de 360 dias menos a projeção de inflação para um ano indica um juro real hoje de 1,81%.

O único momento em que a taxa foi tão baixa assim na história recente do Brasil foi entre o fim de 2012 e o início de 2013. Naquela época, no entanto, os juros foram reduzidos de forma artificial, na visão de muitos economistas: a Selic caiu a 7,25%, mas a inflação projetada superava os 5%, acima, portanto, da meta de 4,5% a ser perseguida pelo Banco Central.

Agora, o juro real é o resultado de uma inflação projetada de 3,68%, ou seja, abaixo da meta fixada em 4,25% para 2019, e de um juro nominal implícito no contrato de swap de 5,72%. Esse novo ambiente tem potencial para impactar a economia de forma bastante positiva, na visão do ex-diretor do BC e sócio-fundador da Mauá Capital, Luiz Fernando Figueiredo.

O canal de transmissão é o custo de financiamento das operações das empresas, que agora fica menor e pode incentivar, inclusive, uma nova onda de investimentos. “Até então, boa parte dos negócios no Brasil não conseguia ter resultado positivo se precisasse se alavancar com empréstimos locais. Com os juros muito mais baixos, a maioria dessas empresas cujos negócios eram inviáveis passa a ficar de pé”, exemplifica.

E se a queda do juro acontecer junto com o aumento da confiança, o efeito é muito maior ao incentivar ainda o investimento e o consumo, acrescenta ele. Ivo Chermont, economista-chefe da Quantitas, diz que o nível atual do juro permite que companhias se refinanciem, reorganizem seus balanços e tenham uma estrutura de endividamento mais suave, assim como facilita a vida do consumidor pessoa física com o barateamento dos financiamentos de bens duráveis.

Outro efeito importante é a redução do custo da dívida pública brasileira, o que auxilia no ajuste da situação fiscal do país. A melhora do ambiente de negócios pode gerar expansão mais forte da atividade, se refletindo, inclusive, no desempenho das empresas listadas na bolsa. “Juros mais baixos fazem com que o fluxo de lucros das companhias aumente e, portanto, podemos esperar melhora das empresas listadas”, explica. Isso, na visão de Chermont, não está na conta do mercado e pode gerar um ganho adicional no Ibovespa.

Ele explica que o patamar mais baixo de juros começou a entrar agora no mercado de renda fixa, mas não está no “guidance” das empresas e não gerou efeito nos lucros. “É claro que o mercado antecipa uma parte disso, mas ainda tem muito espaço para o ‘valuation’ das companhias subir.”

No mercado de câmbio, o efeito é menor por causa da tendência global de corte de juros, o que faz com que o real não mostre muita oscilação. Com o movimento recente do juro real, o Brasil deixa para trás uma série de países emergentes no que se refere às menores taxas reais, segundo levantamento feito pela Infinity Asset Management no fim de junho. Índia, Rússia, México, Turquia e Argentina são alguns dos países cujas taxas estão mais altas do que a cobrada por aqui.

Mas ainda existe dúvidas, entre os especialistas, sobre o patamar de equilíbrio dos juros, aquele que gera crescimento sem pressão inflacionária. Isso porque, mesmo com a taxa renovando as mínimas, a atividade continua patinando, o que sugere que a economia talvez precise de mais estímulos monetários. É o que defende Figueiredo, da Mauá Capital. “O juro de hoje não ajuda a economia crescer, ou ajuda muito pouco e não é suficiente para gerar um efeito mais forte na atividade”, afirma.

“Temos um regime de política monetária que diz que, se a inflação estiver abaixo da meta, é preciso reduzir os juros. Está ficando cada vez mais claro que a inflação está abaixo da meta no horizonte relevante do BC, então ele precisa reduzir mais os juros.”

Figueiredo pondera, contudo, que o alto grau de incerteza em que a economia esteve inserida segurou a retomada da atividade, com todas as dúvidas sobre o avanço da reforma da Previdência. O avanço do processo de aprovação tira o risco da frente e pode dar algum impulso na economia, na visão de Figueiredo.

O texto-base da reforma já foi aprovado em primeiro turno na Câmara. O ambiente para a queda acentuada do juro real começou a ser desenhado em 2016, após a posse do então presidente Michel Temer, diz Daniel Weeks, economista-chefe da gestora de recursos Garde.

Ele explica que as primeiras medidas que começaram a compor o cenário foram a indicação de Ilan Goldfajn à presidência do BC junto com a reorganização dos três pilares macroeconômicos: câmbio flutuante, metas fiscais e ancoragem da inflação. “Antes, existia um movimento de deterioração da situação fiscal e inflação alta, o que fazia com que o juro real ficasse elevado.

Após a entrada de Temer na Presidência, houve uma reorganização econômica, os três pilares foram restabelecidos assim como a economia”. A mudança do papel do BNDES é importante neste processo, segundo Weeks. O banco de fomento dava, no passado, crédito subsidiado para companhias, o que gerava efeito direto no juro real que precisava ser ainda mais alto para que a política monetária tivesse algum efeito.

Nos últimos anos, o BNDES pisou no freio, conforme descreve o economista, e passou a usar a TLP, reduzindo a diferença em relação ao juro de mercado. Outro fator decisivo foi a busca pela resolução do problema fiscal, com a aprovação de medidas como o teto de gastos e o esforço do governo a favor da reforma da Previdência.

“Antes de 2016, o governo colocava o pé no acelerador com gastos fiscais e precisava colocar o pé no freio com a alta dos juros. Conforme essa situação foi mudando, o juro foi ficando mais baixo”, diz Weeks.

 

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