Quarta-feira

AGORA RN

Não se pensa em “espigões” na Praia do Meio, diz Sindicato da Construção do RN

“Vamos parar de terrorismo. Nem os empresários nem o mercado imobiliário falam neste momento em levantar espigões na Praia do Meio, e não existe essa proposta na revisão do Plano Diretor”. Com essa frase, o diretor de Política Ambiental do Sindicado da Construção do RN (Sinduscon), Hugo Frederico Farias de Medeiros, liquidou as controvérsias surgidas a partir de uma declaração dada esta semana pelo secretário Thiago Mesquita, de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal.

Em entrevista ao Agora RN, o titular da Semurb disse que a proposta da Prefeitura para o novo Plano Diretor de Natal não iria permitir a construção de grandes prédios nas imediações da Praia do Meio, na zona Leste da cidade. Lembrando as declarações do próprio secretário, o diretor do Sinduscon afirmou que a proposta de “espigões” não faz parte de nenhuma das mais de 2,2 mil propostas apresentadas até agora pela sociedade na revisão do novo Plano Diretor.

 “O secretário não disse nada além do que realmente se passa nas consultas públicas. E, nesse momento, nem os empresários do setor ou o mercado cogitam essa possibilidade”, acrescentou. O debate em torno da permissão para construções maiores na orla marítima de Natal ganhou força desde que começaram os debates sobre a revisão do Plano Diretor. A última atualização aconteceu em 2007.

Pela legislação federal, o Plano Diretor deve refletir anseios da sociedade, razão pela qual deve ser discutida em audiências públicas. Até o momento, os natalenses já apresentaram cerca de 2,2 mil contribuições para a nova lei. Mas a declaração do secretário Thiago Mesquita causou repercussão na Câmara, que recebe em fevereiro da Semurb o texto do Plano Diretor para votação.

A presidente em exercício do Legislativo municipal, vereadora Nina Souza (PDT), disse na segunda-feira, 13, que os parlamentares podem incluir no novo Plano Diretor de Natal a autorização para construção de “espigões” na região da Praia do Meio e que a “palavra final” sobre o assunto cabe aos vereadores. Pessoalmente, ela se disse favorável a um “meio termo” com relação ao assunto, embora não considere a ampliação do gabarito para patamares muito elevados uma medida prudente.

Ela enfatizou, entretanto, que outros vereadores podem ter outra opinião, o que levaria a Câmara a promover mudanças importantes no texto enviado pela Prefeitura. PRAZO FINAL O prazo para a entrega de contribuições da sociedade à Revisão do Plano Diretor de Natal termina nesta quarta-feira, dia 15 de janeiro.

As novas sugestões podem ser enviadas por meio de formulário on-line e também com entrega de forma impressa no protocolo da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), na Av. Bernardo Vieira, 4665, Tirol.

O formulário on-line está disponível para preenchimento direto ou para download no site do plano diretor: ww.natal.rn. gov.br/semurb/planodiretor, no menu “Processo participativo” e em seguida “Formulário on-line”. Já o prazo para a nova sistematização, o aprofundamento técnico e minuta da lei vai até 17 de fevereiro, com previsão do envio da proposta para o Conselho da Cidade (Concidade) no dia 18 de fevereiro de 2020. De lá, o projeto seguirá para a Câmara Municipal.

 

VALOR

‘Ressaca’ deve reduzir ritmo da atividade, diz Santander

O ano de 2020 será de recuperação cíclica da atividade, mas os dados do primeiro semestre devem frustrar o mercado, ao mostrarem uma “ressaca” em relação ao ritmo do fim do ano passado. A avaliação é do Santander, que divulgou ontem com exclusividade ao Valor o relatório “Proposições Macro para 2020”.

Na apresentação, que contém as principais premissas do banco para o ano, a equipe econômica chefiada por Ana Paula Vescovi afirma que dificilmente o PIB brasileiro vai crescer menos de 2% neste ano. Para a instituição, a alta deve ser de 2,3%. “Acreditamos que o ano vai começar com acomodação, que é o que chamamos de ‘ressaca’, e, a partir daí, veremos uma recuperação firme”, diz Ana Paula.

Segundo a economista-chefe, o PIB cresceu 0,5% no último trimestre de 2019 ante os três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais, ritmo que deve desacelerar para algo entre 0,2% e 0,3% nos primeiros três meses de 2020, número ainda preliminar. A retirada dos efeitos positivos dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que se concentraram entre outubro e dezembro do ano passado, é o motivo responsável pela perda de fôlego, aponta o Santander.

Em 2017 - primeiro ano que contou com a liberação de recursos do FGTS com montante semelhante ao de 2019 -, o desempenho do PIB de serviços teve aceleração relevante, mas perdeu força nos trimestres seguintes, observa o departamento econômico do banco. “Esperamos vivenciar tendência semelhante em 2020, o que significa frustração do mercado em relação ao crescimento na primeira metade do ano”, afirmam os economistas.

De acordo com o Santander, o movimento de “ressaca” significa que o Brasil não vai alcançar crescimento de 3% em 2020, mas mesmo assim as perspectivas são positivas. O setor privado, segundo os economistas, será o motor do crescimento neste ano, com melhora acentuada das condições financeiras, do consumo e também dos investimentos.

“A economia doméstica vai puxar essa recuperação cíclica, uma vez que o setor externo ainda será liquidamente negativo para o crescimento”, disse Ana Paula, destacando que os estímulos monetários vão atingir seu ápice em 2020. Nas projeções do banco, o Comitê de Política Monetária (Copom) fará mais dois cortes de 0,25 ponto na Selic, que vai para 4% ao ano. “A normalização da taxa de juros ocorrerá a partir de 2021, à medida que a recuperação se consolidar.”

O cenário inflacionário permite que a política monetária fique ainda mais expansionista. Nas estimativas do Santander, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terá alta de 3,4% em 2020, abaixo da meta definida para o ano (4%). Outra ajuda importante ao crescimento virá do mercado de trabalho, que deve reagir, com geração de cerca de 1 milhão de postos formais - mais do que o dobro previsto para 2019.

O aumento deve ser puxado pelas novas categorias criadas com a reforma trabalhista de 2017, nota Ana Paula. “A dinâmica do mercado de trabalho vai mudar muito nos próximos anos, na esteira das mudanças tecnológicas.” O banco também ressalta a reação da construção civil, que já começou no ano anterior e deve ganhar fôlego em 2020, elevando a abertura de postos com carteira.

De 2014 e 2018, o setor eliminou mais de 1 milhão de vagas. Para a instituição, a agenda reformista terá continuidade em 2020, embora poucas propostas terão sua tramitação concluída no Congresso no ano. A PEC Emergencial, que é fundamental para que o teto de gastos seja cumprido até o fim do governo atual, deve ser uma das medidas aprovadas.

Ao lado de maior volatilidade do ambiente global, uma postura mais complacente em relação às reformas é o principal risco para este ano, avalia a economista-chefe do Santander. “A percepção otimista de que o Brasil está crescendo pode causar certa acomodação na agenda de reformas, e o risco de atraso ou lentidão pode prejudicar a conclusão do ajuste fiscal.”

 

Juros futuros recuam com chance de novo corte na Selic

Sinais de que a retomada da atividade econômica tem sido menos acelerada do que o esperado deram novo impulso às chances de reduções adicionais da Selic neste ano pelo Banco Central e impuseram queda firme às taxas de juros negociadas no mercado futuro nesta terça-feira (14).

No fim da sessão regular de hoje, às 16h, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 cedeu de 4,49%, no ajuste anterior, para 4,445%; a do DI para janeiro de 2022 passou de 5,17% para 5,10%; a do contrato para janeiro de 2023 caiu de 5,74% para 5,66% e a do DI para janeiro de 2025 recuou de 6,44% para 6,37%.

A queda de 0,1% no volume de serviços prestados entre outubro e novembro se somou ao recuo acentuado da produção industrial no mesmo período e às expectativas de que a indústria continue em ritmo fraco de atividade em dezembro. “A passagem do ano é sempre muito informativa sobre a temperatura da economia, sendo que o Copom terá quase dois meses entre as reuniões.

A indústria de novembro nos lembra que não podemos abandonar por completo vieses negativos na atividade”, disse Fernando Montero, economista-chefe da Tullett Prebon Brasil. Estrategista-chefe da Mongeral Aegon Investimentos, Patricia Pereira afirma que a atividade econômica “está na cabeça de todo mundo” desde que o Copom enalteceu que ela ganhou tração.

“A atividade, de fato, voltou com mais força depois que passamos por um período longo de fraqueza, mas ainda há dúvidas sobre se a recuperação é sustentada”, pontua Patricia. O alerta no mercado gerado pelos dados mais recentes de atividade se soma à perspectiva de inflação ainda em níveis muito bem-comportados.

A Renascença calcula que a inflação implícita para agosto de 2020, calculada a partir dos títulos indexados ao IPCA (NTN-Bs), passou de 4,63%, um mês atrás, para 3,31%, hoje. O número está abaixo da meta de 4% e até mesmo da projeção mediana do mercado para o IPCA neste ano (3,58%), como mostrado no Boletim Focus divulgado na segunda (13).

Em painel organizado pela XP Investimentos, Rodrigo Azevedo, ex-diretor do BC e sócio da Ibiuna Investimentos, disse acreditar que o juro básico deve sofrer ao menos mais um corte de 0,25 ponto percentual neste ano, para 4,25%. Ele também não fecha a porta para a chance de a taxa cair a 4%. “Tivemos um processo grande de queda de juros. O ajuste fiscal foi importante e permitiu estabilizar a perspectiva de inflação, que deve continuar bem-comportada”, afirmou.

Para Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, “o Copom está em um momento ímpar”, que contempla estudo e análise de cenários, assim como os mercados. “A cada dado novo que é divulgado, os investidores ajustam posição nos trechos curtos e intermediários da curva. O mercado está balizando a curva a cada dia. Ninguém sabe o que o Copom fará em fevereiro e a leitura está bem dividida”, disse Franchini.

Nos cálculos da Quantitas, no fim do pregão, a curva a termo precificava 51% de chance de um corte de 0,25 ponto percentual no juro básico no mês que vem contra 49% de possibilidade de manutenção. Ontem, a curva indicava 57% de chance de Selic estável contra 43% de probabilidade de redução da taxa básica. A agenda da semana pode servir para novas apostas quanto aos rumos da política monetária: na quarta (15) serão divulgados os números do comércio varejista e, na quinta-feira (16), o IBC-Br. Os dois referentes a novembro.

 

FOLHA

Governo projeta PIB mais forte para 2019 e 2020

O Ministério da Economia revisou para cima as projeções do PIB (Produto Interno Bruto) de 2019 e 2020.

A expectativa para o avanço da atividade econômica em 2019, que estava em 0,9% em boletim divulgado em novembro, avançou para 1,12%. O dado fechado do ano passado ainda não foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para 2020, o Ministério da Economia espera um avanço do PIB de 2,40%, ante projeção anterior de 2,32%. As estimativas foram divulgadas nesta terça-feira (14) pela Secretaria de Política Econômica.

As projeções econômicas servem de base para as avaliações do andamento da política fiscal. Com uma expectativa melhor para a atividade, por exemplo, a equipe econômica deve ampliar as estimativas de arrecadação de impostos.

Esses cenários são levados em conta nas avaliações bimestrais que servem de base para que o governo decida se precisa cortar ou não verbas de ministérios.

“Os indicadores de emprego e atividade têm apresentado um cenário consistente para a retomada da economia em 2020”, diz o relatório da secretaria.

Em relação a 2019, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, afirma que o resultado fiscal do setor público, que inclui União, estados e municípios, deve fechar o ano próximo a R$ 70 bilhões de déficit, com folga em relação à meta estabelecida de rombo de R$ 132 bilhões.

“Em função de diversos movimentos ao longo de 2019, como as receitas extraordinárias ligadas ao leilão da cessão onerosa, vamos ter um resultado primário bem melhor do que esperávamos”, disse.

Rodrigues afirmou ainda que a dívida bruta do governo deve interromper uma trajetória de alta, atingindo estabilidade sem chegar ao patamar de 80% do PIB.

O secretário ponderou que as contas públicas ainda operam em déficit e que é necessário seguir com a agenda de reformas.

“Nem metade do esforço para equilibrar as contas públicas da União foi feito ainda”, afirmou.

 

ESTADÃO

Economista diz que, se reformas avançarem, investimento crescerá e dólar vai a R$ 3,75

Com décadas de experiência no mercado de câmbio brasileiro, o economista Nathan Blanche, sócio da Tendências Consultoria Integrada, demonstra otimismo com os rumos tomados pelo governo de Jair Bolsonaro na área econômica. Para ele, se as reformas continuarem em 2020, os investimentos estrangeiros no Brasil aumentarão e o dólar poderá retornar aos R$ 3,75 no curto prazo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ao Estado que a proposta de reforma para a área administrativa deverá ser encaminhada à Câmara entre o fim deste mês e o início de fevereiro. Em relação à reforma tributária, a ideia é apresentar o projeto de forma quase simultânea ao da administrativa, pois já haveria acerto para ser analisado por comissão mista do Congresso.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Blanche tratou com normalidade a saída de US$ 44,8 bilhões líquidos do País no ano passado, o que representou um recorde na série histórica do Banco Central. Segundo ele, isso ocorreu porque, com a taxa básica de juros, Selic, em níveis baixos, as operações de carry trade - em que fundos e empresas pegam dinheiro no exterior e aplicam no Brasil, de olho nos juros - deixaram de ser tão atrativas. “Acabou a mamata”, pontuou.

Blanche também elogiou as atuações do Banco Central no câmbio em 2019, por meio de leilões à vista de dólares e operações com swaps (reversos e tradicionais). “Hoje temos uma taxa de câmbio muito mais flutuante”, afirmou.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Houve saída de US$ 44,8 bilhões do País em 2019. Como o senhor viu este movimento?

Hoje, você capta dinheiro a 1,5% ao ano lá fora, mas aplica a uma taxa de juros, aqui no Brasil, quase negativa, porque a Selic está em 4,50% ao ano. Se você tirar 20% de Imposto de Renda, ou 0,9 ponto porcentual, vai dar 3,60%. Isso é quase a projeção da Focus para a inflação medida pelo IPCA. O carry trade deixou de ser atrativo.

Muitos investidores saíram do Brasil e, nesse processo, o BC fez operações de venda à vista de dólares, para dar conta da demanda por moeda. O senhor vê problema na redução das reservas internacionais em função disso?  

Ao contrário. O Brasil saiu ganhando. Inclusive, as vendas de reservas neste nível permitiram a realização de lucro por parte do Banco Central.

Isso porque o BC comprou dólares a um preço mais baixo em anos anteriores...  

Exato. Ele vendeu o ativo muito melhor do que comprou.

O BC deve continuar a vender dólares? Existe um nível ótimo para as reservas?  

Depois das reformas econômicas, o prêmio de risco do País começou a cair. Se o Brasil fizer o dever de casa, se aprovar novos projetos nos próximos meses, como a PEC Paralela da Previdência e a reforma administrativa, e se não houver rompimento do teto de gastos e da regra de ouro, não é só o estrangeiro que vai voltar a investir aqui não. O próprio brasileiro vai investir mais. Assim, o BC não vai precisar vender mais dinheiro, porque vai haver mais dinheiro. O investimento externo vai aumentar.

Houve um fluxo grande de saída de dólares do Brasil no ano passado. Esse dinheiro vai voltar?

O dinheiro vai voltar, porque no mundo estão sobrando US$ 17 trilhões, que não têm abrigo. As taxas de juros estão negativas em todos os países ricos, não há o que fazer com o dinheiro. Se o Brasil continuar nesta trajetória, o fluxo vai se transformar em positivo. No caso da taxa de câmbio, eu a vejo em R$ 3,75 em um curto espaço de tempo se, de fato, o País acelerar as reformas e ficar livre da insolvência fiscal.

Alguns participantes do mercado financeiro criticaram o BC por realizar, no ano passado, leilões de venda à vista de dólares e, simultaneamente, leilões de swap. A crítica era de que, com isso, o dólar permaneceu em níveis elevados (a moeda americana à vista terminou 2019 cotada a R$ 4,0118).  

Isso é uma crítica equivocada. A função do BC é evitar que fatores exógenos gerem movimentos bruscos na taxa de câmbio. Se ele não atuasse, o dólar iria para R$ 5,00. Isso promoveria o risco de insolvência. O BC tapou o buraco de uma demanda, porque ele reduziu a taxa de juros e acabou com a mamata do carry trade.

Mas por que não fazer apenas o leilão à vista?

Porque ele estaria distorcendo a taxa de câmbio. O BC quis anular o efeito da intervenção na formação da taxa. Se fizesse a operação em apenas uma ponta, ele estaria distorcendo a taxa de equilíbrio. Assim, o BC atuou na oferta de um lado e na demanda de outro, gerando um grande benefício. Hoje temos uma taxa de câmbio muito mais flutuante e, se as reformas econômicas continuarem, não tenho dúvidas de que o câmbio vai apreciar.

 

 

 

 

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