Quinta-feira

VALOR ECONÔMICO

Copom intensifica ritmo e reduz taxa Selic em 1 ponto, para 11,25%

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) acelerou o ritmo e baixou a taxa básica de juros, a Selic, em um ponto percentual, para 11,25% ao ano. O movimento é o mais forte desde 2009 e o colegiado presidido por Ilan Goldfajn deixou espaço para cortes ainda maiores na reunião de 31 de maio, a depender do comportamento da atividade e da inflação. No comunicado apresentado após a decisão, o Copom afirma que "essa intensificação moderada em relação ao ritmo das reuniões de janeiro e fevereiro mostra¬se, no momento, adequada".

O uso do termo "no momento" é o que dá grau de liberdade para o BC voltar a alterar o passo de ajuste da Selic. Até então, os cortes vinham sendo feitos em 0,75 ponto percentual. O atual ciclo começou em outubro do ano passado, com o juro em 14,25%. O Copom diz considerar o "ritmo atual adequado", mas pondera que a atual conjuntura econômica recomenda "monitorar a evolução dos determinantes do grau de antecipação do ciclo".

O BC já vinha trabalhando com a ideia de que o comportamento da inflação e da atividade recomendavam a antecipação do ciclo de redução da Selic. Agora, atrela mais diretamente o ritmo de distensão ao que ele chama de "grau de antecipação", que depende da evolução da atividade econômica, dos demais fatores de risco acompanhados e das projeções e expectativas de inflação.

O colegiado também diz que o ritmo de flexibilização dependerá da extensão do ciclo pretendido e do próprio grau de sua antecipação. Já o tamanho do ciclo, ou até onde a Selic pode cair, dependerá das estimativas da taxa de juros estrutural da economia brasileira, que continuarão a ser reavaliadas pelo colegiado ao longo do tempo, mas também da evolução da atividade econômica, dos demais fatores de risco e das projeções e expectativas de inflação.

Em evento em São Paulo, no dia 4 de abril, diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Carlos Viana de Carvalho, afirmou que indiretamente a comunicação do BC revela o tamanho do ciclo. "As projeções com juros da pesquisa Focus revelam o que os modelos projetam para a inflação", disse.

E o comunicado do Copom aponta que as projeções de inflação encontram¬se em torno de 4,1% em 2017 e mantiveram¬se "ao redor" de 4,5% para 2018, em um cenário que supõe Selic de 8,5% no fim de 2017 e de 2018. No Relatório de Inflação (RI) apresentado no fim de março, também considerando o prognóstico do mercado, que naquele momento era de juro de 9% em 2017 e 8,5% em 2018, a inflação projetada estava em 4% neste ano e 4,5% para 2018. Em tese, as projeções mostram que Selic a 8,5% não faria a inflação escapar da meta de 4,5%. No RI, no entanto, o BC também chamou atenção para as projeções de inflação de 2019, mas o comunicado do Copom não trouxe projeção para esse ano.

Considerando Selic de 8,5% e a inflação projetada de 4,1%, o juro real fica na casa de 4,2%, ligeiramente abaixo da linha de 5% que boa parte dos analistas de mercado considera como a taxa neutra, ou aquela que produziria o máximo de crescimento com inflação na meta. O BC acredita que as reformas podem reduzir essa taxa. Atualmente o juro real está em 4,65%, considerando o juro de mercado para 360 dias, de 9,46%, descontada inflação projetada para os próximos 12 meses, de 4,6%. Quando o BC começou o atual ciclo de cortes, o juro real estava ao redor de 6,9%.

Na avaliação sobre indicadores de preços, o BC afirma, agora, que o processo de desinflação se difundiu e houve consolidação da desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária. Em fevereiro, o BC via esse processo como uma indicação e não como fato consumado.

O BC também reconhece que a desinflação dos preços de alimentos constitui choque de oferta favorável e volta a afirmar que isso pode produzir efeitos secundários e, portanto, contribuir para quedas adicionais das expectativas de inflação e da inflação em outros setores da economia. O balanço de risco ganhou um componente: "a aprovação e implementação das reformas, notadamente as de natureza fiscal, e de ajustes na economia são relevantes para a sustentabilidade da desinflação e para a redução da taxa de juros estrutural".

O BC já vinha fazendo essa avaliação, mas não dentro da parte dedicada a apontar os vetores com possíveis impactos positivos e negativos para a inflação. Seguem no balanço de riscos a incerteza externa, o choque de preços de alimentos e as dúvidas sobre o ritmo de recuperação econômica.

Na parte dedicada à atividade, a visão do colegiado é de que o conjunto de indicadores divulgados desde a última reunião permanece compatível com estabilização da economia no curto prazo. E que a evidência sugere uma retomada gradual da atividade econômica ao longo de 2017. Em fevereiro, o BC via os indicadores como "mistos, mas compatíveis com estabilização da atividade".

Sobre o cenário externo, o Copom mantém a avaliação de que o cenário ainda é bastante incerto e que há dúvidas sobre a sustentabilidade do crescimento econômico global e sobre a manutenção dos níveis correntes de preços de commodities.

 

Repetição de corte de 1 ponto da Selic é dúvida

Economistas ligados a instituições financeiras ficaram divididos sobre a hipótese de o Comitê de Política Monetária (Copom) acelerar novamente o ritmo de corte da Selic nas próximas reuniões. A fraqueza da atividade e a inflação para baixo favorecem uma intensificação do passo, enquanto os ruídos políticos e a dúvida sobre a aprovação da reforma da Previdência pesam contra. De acordo com a economista Solange Srour, da ARX Investimentos, o Banco Central sinalizou que uma nova redução pode ficar tanto abaixo de um ponto percentual quanto acima disso.

"A leitura majoritária do mercado vai ser de um corte maior porque a atividade está em queda e as expectativas de inflação caindo. Eu acredito que há probabilidade de que o próximo corte seja superior a um ponto percentual, mas até a próxima reunião há um evento muito importante, que é a votação da reforma da Previdência", diz. Para a economista, a mensagem do BC foi muito eficiente em trazer essa possibilidade na calibragem do juro. Ela cita que a frase que sugere que o próximo corte pode ser inferior a um ponto percentual é "diante da atual conjuntura é recomendável monitorar o grau de evolução da atividade, fatores de risco e projeções".

Ela afirma que se a votação da reforma da Previdência no primeiro turno da Câmara passar com muitas alterações, talvez o BC não opte por manter o ritmo imposto ontem. Já na visão do economista¬chefe da Porto Seguro, José Pena, o comunicado do Copom evidencia um BC que atribui viés de baixa à atividade, o que abriria a possibilidade para um novo corte de um ponto em maio, e um terceiro em julho.

Ele chama atenção para o fato de o BC ter tratado da atividade econômica doméstica em quatro parágrafos, em comparação a três no comunicado de fevereiro. Além disso, Pena cita que o Copom repetiu o peso da atividade na definição da extensão do ciclo de flexibilização, o que não havia sido observado em fevereiro. "Para vir um corte de 1,25 ponto em maio, é preciso que venha uma série muito mais fraca de dados econômicos e, necessariamente, sinais muito positivos na reforma da Previdência", resume.

O economista projeta redução de 1 ponto em maio, com a Selic em 9,25% ao fim de 2017. "O viés, porém, é de baixa", acrescenta. O economista do Goldman Sachs Alberto Ramos avalia que o BC deixou uma brecha para mudar a intensidade, se necessário. "Em nossa avaliação, se o Copom acabar mudando o ritmo dos cortes de taxa no curto prazo, é mais provável que ele esteja na direção de um corte mais alto do que o realizado", escreveu em relatório.

O argumento para intensificar o ritmo das reduções seria a inflação mais baixa e progressos na aprovação de reformas fiscais. Pesaria numa eventual desaceleração um aumento muito significativo do ruído político e grandes retrocessos na aprovação das reformas fiscais estruturais. Neil Shearing, economista¬chefe para mercados emergentes da consultoria britânica Capital Economics, cita que o ciclo de alívio monetário enfrenta "grandes riscos" pelo ambiente político, sobretudo se o governo tiver dificuldades para aprovar a reforma da Previdência. Ele escreve que a "lista de Fachin" levantou "renovadas dúvidas" sobre a capacidade do governo de aprovar o projeto.

O sócio¬gestor da Modal Asset Management, Luiz Eduardo Portella, depreendeu do texto do BC que o ciclo de alívio monetário será mais extenso, levando a Selic para 8,5%, mas esfriou a possibilidade de um passo maior. "O Copom elevou a barra para acelerar o ritmo para além de um ponto", diz. "Não fechou a porta, mas acho que vai ser muito difícil, seria preciso ter uma decepção muito grande com a atividade."

Os juros futuros podem ter algum ajuste de baixa hoje, diante da percepção de que o Copom se manteve firme na indicação de que o cenário permite novas quedas da Selic, diz Daniel Cunha, estrategista global da XP Securities, em Nova York. "O comunicado foi ligeiramente 'dovish'. O texto traz todo um raciocínio de que os modelos indicam juros potencialmente mais baixos com inflação ainda na meta", afirma.

 

Se intensificar redução, deverá pisar no freio depois

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central fez uma intensificação moderada no ritmo de baixa dos juros básicos, cortando a meta da taxa Selic em um ponto percentual, conforme amplamente sinalizado. Mas o comunicado divulgado logo após a reunião dá sinais de que poderá haver uma nova intensificação no encontro de maio, que deverá ser seguida de uma desaceleração mais adiante. "Essa intensificação moderada em relação ao ritmo das reuniões de janeiro e fevereiro mostra¬-se, no momento, adequada", diz o comunicado. Note que a expressão "no momento" vem entre aspas, para frisar que esse é um movimento de corte de juros adequado para a reunião de ontem.

Logo adiante, o Copom faz uma discussão sobre os fatores que vão pesar na determinação do ritmo futuro de corte, sinalizando que esse ritmo de distensão é algo que tende a mudar ao longo do tempo. Há duas indicações sobre tempo e intensidade. De um lado, o BC sinaliza que está avaliando intensificar de novo o ritmo na próxima reunião. Mas o comitê também já deixa previamente sinalizado que, se intensificar o ritmo, antecipando ainda mais o ciclo de distensão, deverá colocar o pé no freio, adotando um ritmo mais lento um pouco mais adiante.

Nesse trecho, está indicado que o BC avalia os dados para eventualmente acelerar o ritmo num prazo mais imediato: "O comitê considera o atual ritmo adequado, entretanto, a atual conjuntura econômica recomenda monitorar a evolução dos determinantes do grau de antecipação do ciclo". Os determinantes do grau de antecipação do ciclo de distensão monetária, por sua vez, são a evolução da atividade econômica, as projeções de inflação e as expectativas de inflação, além de fatores de risco para a inflação que incluem desde reformas até a recuperação da economia.

O BC, no comunicado, parece indicar que, pelo que vê hoje desses determinantes, há boas chances de evoluírem de forma favorável a uma nova intensificação em maio. Daí ter dito que "a atual conjuntura econômica recomenda monitorar a evolução dos determinantes do grau de antecipação do ciclo". Mas também há uma palavra de cautela, quando diz, no comunicado, que o ritmo de antecipação do ciclo de distensão depende da extensão do ciclo e "do grau de sua antecipação".

Nesse caso, está dito que, quanto mais antecipar o ciclo de distensão em maio ou depois, maior a chance de o passo seguinte ser uma moderação no ritmo. Isso é consistente com a discussão que os membros do Copom tiveram na reunião de fevereiro, quando foi debatido que o tamanho do ciclo de distensão depende do seu grau de antecipação. A ideia básica é que não existe exatamente um orçamento de corte de juros, mas sim uma quantidade de estímulos na economia ¬ que por sua vez é uma função do tamanho dos cortes de juros ao longo do tempo.

Outro fato digno de nota é que, pelas projeções apresentadas no comunicado, a inflação fecha na meta de 4,5% em 2018 se os juros caírem a 8,5% ao ano em fins de 2017 e ficarem estáveis a partir de então. Até o Relatório de Inflação, divulgado há duas semanas, a trajetória de juros consistente com a meta de 2018 era uma redução da Selic a 9% ao ano em fins de 2017 e a 8,5% ao ano em 2018.

Com isso, dá para afirmar que os juros podem cair a 8,5% neste ano e que, em 2018, o Copom vai observar as projeções de inflação para 2019 para tomar eventuais decisões sobre cortar mais.

 

'O Banco Central pode tanto reduzir quanto acelerar o ritmo'

O economista¬chefe do Bahia Asset (antigo BBM Investimentos), Tomás Brisola, era um dos poucos do mercado a prever um corte mais ousado da taxa Selic, de 1,5 ponto percentual. Embora o BC não tenha confirmado sua expectativa e preferido reduzir a taxa para 11,25%, o especialista considera que a decisão foi acertada porque, ainda que num prazo um pouco maior, deve levar o juro para os 8% previstos por ele para o fim deste ano.

Para Brisola, o tom do comunicado do Copom sugere que, agora, o cenário mais provável é que o novo ritmo seja mantido nos próximos encontros. Mas reconhece que há riscos. O economista projeta uma inflação de 3,8% para 2017 ¬ bem abaixo da meta, portanto ¬, num cenário em que a economia oscila apenas 0,1%. Para 2018, espera crescimento de 3% e inflação de 4,6%. Caso a retomada não ocorra como se espera ou a desinflação se aprofunde, diz, a porta fica aberta para o BC acelerar o passo.

Valor: Você esperava um corte de 1,5 ponto da Selic. A decisão do Copom decepcionou?

Tomás Brisola: Não, eu acredito que a decisão do Copom era esperada pela maioria do mercado, como mostra a pesquisa Focus desde a primeira quinzena de março. Foi uma decisão acertada, porque foi uma aceleração do ritmo. O BC mostrou sensibilidade ao cenário de inflação mais benigna e atividade mais fraca.

Valor: Como ficou seu cenário para a política monetária?

Brisola: Eu esperava dois cortes de 1,5 ponto, mais um de 0,25, como cenário¬base e agora a gente antecipa que o BC fará mais três cortes de 1 ponto, além do 0,25. Mas a Selic deve terminar o ano nos mesmos 8%. Então, tudo mais constante, o BC vai continuar cortando no ritmo atual. Mas na última frase do comunicado, ele deixa de certa maneira uma abertura para modificar esse ritmo caso as condições demandem. Ele coloca isso de maneira simétrica. O BC pode tanto reduzir quanto acelerar o ritmo. Mas, num cenário em que vejo inflação de 3,8% este ano e de 4,3% no ano que vem com riscos para baixo, e tenho mais dúvidas sobre a retomada da atividade, vejo probabilidade não desprezível de ele poder acelerar mais ainda, embora esse não seja meu cenário¬base.

Valor: O que poderia levar o BC a acelerar o ritmo de corte de juros?

Brisola: A retomada do crescimento não vir ou vir numa intensidade muito fraca. Eu trabalho com um cenário de retomada, mas isso pode não acontecer. Ou, uma probabilidade não desprezível, a gente continuar colhendo inflações abaixo do que o Banco Central antecipa. Inclusive, o nível de ociosidade da economia, hoje refletida na elevada taxa de desemprego, de 13,2%, torna possível achar que o processo de desinflação pode ser mais intenso.

Valor: O risco fiscal pode ter influência?

Brisola: Eu vejo dois canais de influência da questão fiscal. Em uma dimensão, eu enxergo que o efeito dos estímulos de demanda agregada, seja da parte fiscal, seja da parafiscal, têm sido de restringir o crescimento econômico este ano e também no próximo. Um exemplo é a nova política do BNDES, que tem reduzido desembolsos e elevado o custo dos empréstimos, o que é muito diferente do que a gente via no passado. Esse efeito compõe o pano de fundo do cenário em que a gente vê o risco de a atividade ser mais baixa. Outro canal é o risco sobre a economia, da necessidade de aprovar as reformas fiscais para estabilizar em algum momento a nossa relação dívida/PIB, trilhar caminho para voltar a ter resultado primário. Estamos no meio da discussão da reforma mais importante que este governo se propôs a fazer e o desdobramento disso vai ter influência sobre a política monetária. Meu cenário¬base é de aprovação, já que o atual governo tem mostrado competência na articulação política.

Valor: O Copom fala de novo na questão da queda do juro estrutural. Isso pode apontar para uma Selic mais baixa do que se prevê hoje?

Brisola: Acho que essa é uma preocupação bastante legítima. A economia brasileira vem passando nos últimos anos por diversas mudanças muito relevantes, que afetam todas variáveis econômicas, inclusive o juro real neutro. Entre outros fatores, certamente existe a possibilidade de queda de risco da economia, em função de uma postura mais austera da política fiscal. Outro elemento é a própria atuação, no médio prazo, do BNDES. E tem um elemento estrutural externo, que é o nível de juros de equilíbrio no mundo, que pode ser mais baixo. Esses elementos estão por trás da queda do juro de equilíbrio, que estimo estar hoje perto de 5%, e são elementos que podem fazer a Selic cair ainda mais para frente. Gosto de avaliar o ciclo de flexibilização olhando para duas dimensões. Uma é essa do nível de juro neutro. A outra, que eu acho que deve ser levada em conta neste momento, é que, dado o atual nível de ociosidade da economia, com desemprego tão elevado, com uma série de medidas de inflação rodando abaixo do centro da meta e a ausência de outros vetores expansionistas na economia, como o canal de crédito, a política monetária deve ser expansionista. Isso significa que o Banco Central deverá trabalhar com uma taxa de juros abaixo da taxa neutra.

 

Mercado reduz estimativa de déficit primário para R$ 147 bi

Instituições financeiras ouvidas pelo Ministério da Fazenda para o relatório Prisma Fiscal projetam que o déficit primário do governo central em 2017 vai atingir R$ 147,05 bilhões. A previsão é menos pessimista que a divulgada em fevereiro (R$ 149,7 bilhões). Para 2018, a projeção para as contas públicas do governo central ¬ Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência ¬ é de déficit de R$ 123,6 bilhões. A estimativa anterior dos analistas era de saldo negativo menor, de R$ 118,319 bilhões.

Segundo o relatório divulgado ontem, com dados coletados até o quinto dia útil do mês, o mercado financeiro espera que a dívida bruta, principal indicador de insolvência observado pelo mercado internacional, atinja 75,42% do PIB em 2017. A projeção anterior era de 75,60%.

Para 2018, a projeção é de que a dívida bruta fique em 78,53% do PIB. A expectativa é melhor que a registrada no relatório anterior (78,70%). Na semana passada, a equipe econômica aumentou de R$ 79 bilhões para R$ 129 bilhões, ou 1,8% do PIB, a projeção para o déficit primário do governo central em 2018. Com isso, a estimativa é que o rombo do governo no ano que vem fique apenas R$ 10 bilhões abaixo do fixado na meta fiscal para 2017 (R$ 139 bilhões).

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Recuperação de crédito cresce 1,7% no trimestre

A recuperação de crédito inadimplente no Brasil aumentou 1,7% de janeiro a março, conforme o indicador da Boa Vista SCPC, obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da sua base de dados. O resultado foi bem melhor do que nos três meses anteriores, quando houve queda de 4,6% na recuperação. Apesar de o trimestre ter sido marcado pelo início da liberação de recursos das contas inativas do FGTS, a análise dessazonalizada referente apenas ao mês de março apurou retração de 5,3%.

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