TRIBUNA DO NORTE
RN tem segundo metro quadrado mais barato do país
Os nove Estados nordestinos estão entre os 11 com menor custo da construção civil no país. Em média, o metro quadrado na Região custa R$ 960,27. O Rio Grande do Norte, segundo colocado na lista, tem o custo é ainda mais barato: R$ 918,82. O menor e o maior custo da Região acontecem, respectivamente, em Sergipe (R$ 910,04) e no Maranhão (R$ 1.000,12).
Os números compõem análise do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), com dados do IBGE. Espírito Santo e Minas Gerais completam a lista dos 11 Estados brasileiros mais baratos em construção civil e ocupam o quinto e o oitavo lugares, respectivamente.
Segundo os autores da pesquisa, as perspectivas para o setor da construção revelam expectativas ainda desanimadoras. Em março, houve queda nos indicadores que medem as expectativas em relação ao nível de atividade, aos novos empreendimentos e serviços, às compras de insumos e matérias-primas e ao número de empregados, apontando para uma perspectiva pessimista de redução nestas variáveis para os próximos seis meses.
A pesquisa também identificou que os empresários da indústria da construção continuam pouco propensos a investir. O indicador de intenção de investimento em compras de máquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento e inovação de produto ou processo permaneceu praticamente estável em março, em patamar muito baixo, se comparado à média histórica do indicador mensal, iniciado em 2013.
De acordo com os dados apresentados na pesquisa relativos aos componentes da construção, o Estado de Sergipe apresentou o menor custo nacional da mão de obra por m² (R$ 411,26), seguido pelo Rio Grande do Norte (R$416,03). O Maranhão contou com a mão de obra mais cara do Nordeste (R$ 451,73), conforme indica o Gráfico 3, embora esta seja 26,1% mais barata do que a do Rio de Janeiro (R$ 610,88), que possui o maior preço do País.
VALOR ECONÔMICO
Credit Suisse HG prevê retomada apenas em 2018
Os mercados de escritórios comerciais, shopping centers e galpões tendem a retomar o crescimento no fim de 2018 ou em 2019, na avaliação do diretor responsável pela área de ativos imobiliários da Credit Suisse HedgingGriffo (CSHG), Bruno Laskowsky. Os preços de locação seguem estáveis nos três segmentos, de acordo com o executivo, mas a tendência é que haja reprecificação dos ativos em 2018 e 2019. "No último mês, a quantidade de conversas com investidores aumentou", conta.
A CSHG ¬ que tem R$ 5 bilhões de ativos imobiliários sob gestão e responde pela administração de 45 empreendimentos ¬ pretende fazer, neste ano, nova capitação de recursos por meio de fundo de investimento imobiliário (FII). No momento, as apostas da gestora não estão em um segmento específico, mas negócio a negócio, segundo Laskowsky. "Não teremos um setor linearmente bom no curto prazo. Temos de ser muito diligentes e criativos", destaca. A gestora vai focar a atuação em escritórios, shoppings e galpões, neste ano, na busca de mais lucratividade por meio da redução da vacância e da melhora de qualidade dos ativos.
"Queremos extrair o máximo valor dos nossos ativos. Nosso negócio é de longo prazo, então quanto mais preservamos a qualidade dos ativos, melhor a geração do fluxo de caixa no tempo." No segmento de shopping, a CSHG tem apostado, juntamente com lojistas, em ações promocionais para elevar o fluxo de consumidores. "À medida que o nível de endividamento da população diminui, aumenta um pouco o consumo", diz Laskowsky, acrescentando que a melhora do desempenho do varejo resulta em mais demanda por galpões para armazenagem. Vale à pena investir em galpões, segundo o executivo, ainda que haja vacância no curto prazo.
O segmento residencial também está no radar da gestora, segundo Laskowsky. Interessam à CSHG tanto o modelo tradicional de investimentos em incorporação residencial para venda quanto o de renda por meio de aluguel. O executivo ressalta que a atuação em imóveis residenciais para locação faz sentido em cenário de taxas de juros menores e desde que seja definido formato que possibilite ganhos de escala. "Acredito no modelo, mas não é trivial", diz o diretor.
O executivo diz acreditar que os fundos imobiliários tendem a crescer e afirma que o macroambiente do Brasil está mais positivo para ativos reais do que há dois ou três anos. Laskowsky tem expectativa positiva também em relação aos certificados de recebíveis imobiliários (CRIs). Desde que assumiu a área de ativos imobiliários da CSHG, em janeiro, Laskowsky fez "troca relevante" na equipe de 17 pessoas, com foco em profissionais "com experiência no business tijolo", segundo ele. A divisão utiliza também serviços de outras áreas da gestora de recursos.
Recessão fica para trás, mas retomada é modesta
A economia brasileira deixou a recessão para trás no primeiro trimestre, mas o ritmo de recuperação é modesto e vários indicadores ainda mostram um comportamento bastante volátil. A agropecuária é o grande destaque, num ano em que a safra de grãos deve crescer 25%, enquanto os serviços e a indústria estão em situação menos favorável, num cenário marcado por desemprego elevado e grande ociosidade nas empresas.
A queda dos juros e os estoques mais ajustados indicam que a atividade deve ganhar fôlego ao longo do ano, mas os dados ainda retratam uma retomada um tanto errática e um comportamento heterogêneo entre os diversos setores. Dentro da própria indústria, por exemplo, a produção da extrativa mineral e a fabricação de veículos, reboques e carrocerias vão bem no acumulado em janeiro e março, com alta de 8,2% e 11,5% sobre igual período de 2016, enquanto a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis caiu 9,6% a de farmoquímicos e farmacêuticos, 15,4%.
As projeções de vários economistas apontam para um crescimento forte no primeiro trimestre, que se deve em boa parte à expectativa favorável para o setor agropecuário, como diz o economista Mauro Schneider, da MCM Consultores. A consultoria espera uma expansão do PIB de 1,6% em relação ao trimestre anterior, feito o ajuste sazonal, e "cerca de metade" do avanço virá desse segmento, afirma ele. O economista¬chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges, estima um crescimento de quase 13% da agropecuária de janeiro a março. Ele ressalta a evolução das previsões do IBGE para a safra de grãos deste ano. "Em novembro de 2016, a projeção era de um crescimento de 15%; a mais recente é de uma alta de 25%", diz Borges, observando que, mesmo com um peso de 5% na economia, um avanço da agropecuária superior a dois dígitos terá um impacto importante no PIB do período, que ele estima em cerca de 0,6 ponto percentual.
Por enquanto, Borges acredita num crescimento do PIB na casa de 1% no primeiro trimestre. Na indústria, a produção decepcionou nos últimos meses, depois ter avançado 2,4% em dezembro na comparação com o mês anterior, feito o ajuste sazonal. Em março, caiu 1,8% em relação a fevereiro. No primeiro trimestre, porém, houve alta de 0,7% sobre o trimestre anterior. O ponto é que o forte crescimento da indústria em dezembro deixou uma herança estatística (o "carry over", em economês) elevada para os três primeiros deste ano, como diz o economista Artur Manoel Passos, do Itaú Unibanco.
Com isso, a média da produção industrial no primeiro trimestre ficou acima da média do trimestre anterior. Vários indicadores ainda registram uma trajetória errática, confirmam que a retomada ainda está se firmando. É o caso da produção de aço bruto, que recuou 6,2% em dezembro, subiu 10,8% em janeiro, caiu 3,4% em fevereiro e cresceu 2% em março, sempre na comparação com o mês anterior, na série com ajuste sazonal da LCA. A expedição de papelão ondulado também tem oscilado bastante, assim como o fluxo pedagiado de veículos pesados.
Outro motivo de ruído foram as revisões que o IBGE fez no resultado de janeiro da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) e da Pesquisa Mensal de Serviços). Muito intensas, as mudanças fizeram alguns analistas elevar as estimativas para o resultado do PIB no primeiro trimestre. No caso do comércio varejista restrito (que não inclui automóveis e material de construção), o dado de janeiro passou de uma queda de 0,7% para um aumento de 5,5% sobre dezembro. No de serviços, um tombo de 2,2% se transformou numa alta de 0,2%.
Essas alterações contribuíram para a MCM aumentar a projeção de expansão do PIB no primeiro trimestre de 1,2% para 1,6% em relação ao trimestre anterior, também influenciada pela melhora das perspectivas para a agropecuária, diz Schneider. Para 2017, ele aumentou a projeção de avanço da economia de 0,9% para 1,1%.
Schneider e Borges veem a revisão como resultado da mudança de base de comparação, e não como consequência de um crescimento mais forte que teria sido captada com a alteração nas pesquisas de comércio e de serviços. Nesse cenário, o salto ocorrido em janeiro não seria o retrato de uma tendência de expansão mais robusta desses segmentos. Passos aumentou recentemente a sua estimativa de crescimento do PIB no primeiro trimestre de 0,5% para 1,4%, mas diz que as revisões promovidas pelo IBGE nos números do comércio e de serviços não influenciaram a decisão do banco.
Para ele, as alterações das pesquisas deixaram os resultados dessas duas áreas mais em linha com o que mostravam os indicadores coincidentes dos segmentos. "É um ritmo forte, mas um pouco desigual", diz Passos, ao comentar a sua projeção de 1,4% para o crescimento do primeiro trimestre. Segundo ele, esse cenário se baseia na contribuição significativa da agropecuária, na herança estatística favorável da produção industrial e na estabilização dos serviços. Em relatório, ele diz que o recuo da indústria em março afeta pouco o cenário de crescimento do primeiro trimestre.
A questão é que deixa um "carry over" negativa de 1,2% para o trimestre seguinte. Para os próximos trimestres, os analistas não esperam que o PIB cresça a um ritmo tão expressivo como o do primeiro trimestre. Borges acredita que, depois da forte alta que deve ter sido registrada pela agropecuária no primeiro trimestre, é possível que haja algum recuo do setor no segundo. Schneider projeta uma alta de 0,2% no segundo trimestre e de 0,5% no terceiro. O Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) aumentou a sua estimativa para o PIB do primeiro trimestre de uma expansão de 0,3% para 0,6%, mas reduziu a do segundo de 0,4% para 0,2%.
Para o ano, manteve a previsão de 0,4%. Passos também avalia que o PIB deve avançar a um ritmo menos expressivo no período de abril a junho, mas ainda não tem o número fechado. Para ele, é possível que a variação seja menos intensa, mas a recuperação já se mostre mais disseminada. O impacto da queda de juros será maior com o passar do tempo, haverá o efeito da liberação do dinheiro das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os estoques já estão mais ajustados.
Os juros menores devem ajudar a reduzir custos de empréstimos, além de auxiliar a confiança, diz Borges, ao comentar os fatores que devem contribuir para o fortalecimento gradual da economia. Ele também menciona os estoques, que ficaram em níveis acima do desejado por um bom tempo e agora estão bem mais adequados. Schneider considera a queda dos juros obviamente bem¬vinda, mas observa que as taxas cobradas de consumidores e empresas pouco mudaram.
Impacto do FGTS no PIB pode superar projeções
Os saques das contas inativas do FGTS estão tendo um desempenho acima do esperado pela equipe econômica e podem dar um impulso maior para a economia. Até o fim de abril, o programa já tinha liberado R$ 16,2 bilhões, 92% do potencial de recursos previsto para o período desde que o programa começou, em março, segundo uma fonte informou ao Valor.
Com isso, de acordo com esse interlocutor, entrou no radar do governo a possibilidade de que o programa acabe liberando praticamente todos os R$ 43 bilhões que estão nas contas inativas, o que, nos cálculos da equipe econômica, elevaria o impacto no PIB de 0,48 para 0,6 ponto porcentual neste ano. Inicialmente, o governo trabalhava com um índice de 70% de saques, que apontava para cerca de R$ 30 bilhões em retiradas. Essa projeção pouco depois foi elevada para perto de R$ 35 bilhões.
"Estamos achando que, com esse desempenho, os saques podem chegar a R$ 43 bilhões ou perto disso", afirmou a fonte, lembrando que já são mais de 17 milhões de pessoas que retiraram o dinheiro que estava parado rendendo apenas 3% ao ano. O resultado reforça o viés de alta para a projeção oficial do governo para o PIB do ano, cujos sinais de um desempenho favorável no primeiro trimestre têm sido ressaltados pelos técnicos e, repetidamente, pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
A expectativa de crescimento da economia para 2017 é de 0,5%, mas técnicos acreditam que o número, inicialmente alinhado com as estimativas de mercado, poderá ser maior. A análise de impacto do FGTS no PIB feita na área técnica considera que cerca de 70% dos recursos irão de alguma forma para o consumo. Essa expectativa está acima do que previam pesquisas do setor privado sobre intenção dos consumidores em torno do que fazer com o dinheiro, que indicavam para o consumo de 20% a 50% do total.
De qualquer forma, a fonte explica que, mesmo que não sejam direcionados automaticamente para o consumo, os recursos serão em grande medida utilizados para "limpar" os orçamentos das famílias endividadas. E isto, argumenta, em um segundo momento favorecerá a capacidade de consumo das pessoas e o maior dinamismo econômico ao longo do ano. Para este interlocutor, a baixa do resultado da indústria em março, na comparação com fevereiro, não retira o otimismo do governo sobre o desempenho da atividade econômica.
A visão é que, mesmo com essa queda, o resultado da indústria no trimestre passado foi positivo e disseminado entre os segmentos. Mesmo o setor de bens de capital, que teve queda no trimestre em relação ao quarto trimestre, apresentou alta na comparação com igual período de 2016, lembra o interlocutor. A leitura de que a recuperação é consistente e não meramente um ajuste estatístico depois de tantas quedas, na visão da equipe econômica, é reforçada por indicadores antecedentes, como emissão de papelão ondulado, fluxo rodoviário e vendas de caminhões.
A intensificação da trajetória de queda dos juros promovida pelo BC é vista como elemento essencial para a melhor perspectiva do governo sobre a atividade econômica, porque reforça a melhora nas condições financeiras das empresas, que já vêm se desalavancando desde o ano passado. Além disso, facilita o crédito para financiar a retomada dos investimentos, no mínimo para recomposição de depreciação e renovação do maquinário produtivo.
FOLHA DE SÃO PAULO
Governo federal prevê crescimento de 0,8% no 1º trimestre
A equipe econômica do presidente Michel Temer calcula que a economia brasileira cresceu 0,8% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, e avalia a possibilidade de rever a projeção oficial para o crescimento deste ano, atualmente de 0,5%.
Na avaliação dos economistas do governo, melhoras na safra agrícola e nas vendas do varejo, impulsionadas pelos saques nas contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), injetaram ânimo na economia.
Os números do PIB (Produto Interno Bruto) no primeiro trimestre serão divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em junho. Se a previsão dos economistas do governo se confirmar, será o primeiro trimestre positivo desde o início da atual recessão, em 2014.
Nesta quarta (3), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que poderá revisar para cima a previsão de crescimento para 2017.
"O Brasil já está crescendo a um ritmo [anualizado] de 3% no primeiro trimestre. Deve cair um pouco no segundo trimestre, e voltar a se recuperar no segundo semestre."
Segundo ele, "há um viés de alta" na projeção oficial. Mudanças metodológicas feitas pelo IBGE, que ainda estão sendo estudadas no governo, poderão influir no resultado, porque provocaram uma revisão para cima dos dados do comércio e dos serviços.
Em conversas com representantes do setor privado, o ministro da Fazenda tem dito que o país saiu da recessão e aponta dados recentes para comprovar sua tese —o licenciamento de automóveis cresceu 24%, o transporte de carga nas estradas, 12%, a produção de papelão para embalagens, 11%, e o consumo de energia aumentou 12%.
Entre os números apresentados por Meirelles também estão lucros exibidos nos balanços mais recentes pela mineradora Vale, pelo grupo Pão de Açúcar, pela Natura, pelo Bradesco e pelo Santander.
PREVIDÊNCIA
Apesar da expectativa otimista, Meirelles segue apreensivo com o andamento da reforma da Previdência.
Em conversas reservadas, o ministro diz que o governo cedeu "até onde podia" para viabilizar a aprovação da proposta no Congresso, e que novas concessões seriam mal vistas no mercado financeiro.
Segundo o ministro, não há mais o que a Fazenda possa fazer e cabe à ala da política do governo trabalhar para assegurar os 308 votos necessários para aprovar a reforma no plenário da Câmara.
O núcleo político do governo, com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) à frente, já fez chegar à Fazenda a avaliação de que, diante da dificuldade para alcançar os 308 votos, a votação do projeto no plenário deve ficar para junho.
Senado aprova MP de renovação de concessões de infraestrutura
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (3) a medida provisória 752, que estabelece regras para a prorrogação de concessões de infraestrutura e para a devolução negociada de contratos de concessão com problemas.
A medida deve ser sancionada pelo presidente Michel Temer sem vetos, segundo uma fonte do governo, e, após a conversão definitiva da MP em lei, devem começar para valer as negociações com concessionários tanto para renovações como para devoluções de contratos.
No caso das devoluções, a fonte disse que a primeira negociação deve envolver a rodovia BR-040, no trecho entre Brasília e Juiz de Fora (MG), hoje concedido à Invepar.
O texto foi aprovado por 48 votos a favor, 19 contrários e uma abstenção.
Apesar do placar favorável, houve bastante questionamentos no plenário do Senado, principalmente pelo fato de a Casa não ter tido muito tempo para discutir a medida, que foi aprovada nesta terça-feira (2) no plenário da Câmara e, se não fosse votada até quinta-feira (4), perderia a validade.
Para contemplar algumas divergências, como a do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que queria incluir no texto um percentual mínimo de compartilhamento da malha ferroviária nas prorrogações de contratos do setor, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) incluiu uma emenda de redação para "deixar claro" a exigência de direito de passagem. Mas não incluiu percentual mínimo.
Como a emenda não altera o mérito do texto, apenas ressalta a exigência de compartilhamento das linhas com cargas de terceiros, o texto não terá de voltar para a Câmara.
Com relação às queixas dos senadores sobre o pouco tempo para analisar a proposta, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse em plenário que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comprometeu-se a colocar para votar na próxima terça-feira uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que regula os prazos de tramitação de MPs.
Com esse aceno, houve acordo para votar a MP 752 no início da noite desta quarta-feira.
O presidente Michel Temer deve sancionar a MP ainda nesta semana, segundo fontes governamentais.
Representar e promover o desenvolvimento da construção civil do Rio Grande do Norte com sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental
O SINDUSCON/RN tem o compromisso com a satisfação do cliente - a comunidade da construção civil do Rio Grande do Norte - representada por seus associados - priorizando a transparência na sua relação com a sociedade, atendimento aos requisitos, a responsabilidade socioeconômica, a preservação do meio ambiente e a melhoria contínua.