Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Inflação favorável

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, afirmou que o comportamento da inflação permanece favorável, o processo de desinflação se difundiu e houve consolidação da desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária.

Ilan disse ainda, na sexta, em evento em São Paulo, que as expectativas de inflação apuradas pelo Focus encontram¬se em 3,9% para 2017, 4,4% para 2018 e abaixo desses valores em horizontes mais distantes. "Não apenas as expectativas de mercado, mas também as projeções do Copom vêm recuando", afirmou.

 

Bancos e consultorias reduzem as estimativas para o PIB em 2017 e 2018

Nos últimos dias, vários bancos e consultorias promoveram uma rodada de redução das projeções de crescimento para este e para o ano que vem. As incertezas causadas pela crise política e o resultado do PIB do primeiro trimestre, excessivamente concentrado no desempenho da agropecuária, levaram as instituições a cortar as previsões, um movimento também influenciado pelo comportamento pouco animador dos indicadores já divulgados de abril e maio. O Itaú Unibanco fez cortes expressivos nas suas projeções, reduzindo a previsão deste ano de 1% para 0,3% e a do ano que vem de 4% para 2,7%.

"A complexidade do cenário, a incerteza sobre as reformas e a queda menor dos juros constituem um cenário desafiador e devem pesar sobre a atividade", diz o Itaú Unibanco, em relatório. Para a instituição, a perspectiva para o PIB no segundo trimestre é de uma queda de 0,2% em relação ao trimestre anterior, feito o ajuste sazonal, depois da alta de 1% registrada nos três primeiros meses do ano.

O Itaú Unibanco destaca ainda a perspectiva de uma retomada mais lenta na segunda metade do ano. "O ritmo prospectivo menor do crescimento é consistente com a complexidade do cenário, a incerteza sobre as reformas e, em menor medida, a mudança no cenário de juros", diz o banco, acrescentando que esse quadro incorpora os dados correntes ligeiramente mais fracos no primeiro semestre de 2017. O Itaú Unibanco espera uma redução do ritmo de corte da Selic de 1 para 0,75 ponto percentual na reunião de julho do Comitê de Política Monetária (Copom), com baixas de 0,5 ponto nos encontros seguintes, até chegar a 8% ao ano.

Hoje, a Selic está em 10,25%. A projeção para 2018 também sofreu um grande talho, de 4% para 2,7%. De acordo com o relatório, isso se dá pelos mesmos motivos que afetam o segundo semestre deste ano, além de uma herança estatística "sensivelmente menos favorável pela recuperação mais lenta em 2017". O Bradesco também ajustou as suas projeções para o PIB, atribuindo a atualização à "surpresa baixista com o desempenho dos indicadores correntes de atividade econômica".

O banco cortou a estimativa de 2017 de 0,3% para estabilidade e a de 2018 de 2,5% para 2%. "Essa calibragem deriva, em grande medida, do resultado qualitativamente pior do que o esperado para o primeiro trimestre. Apesar do crescimento de 1%, essa alta foi quase totalmente explicada pelo setor agropecuário, com desempenho ainda fraco da indústria e de serviços", apontam os economistas do banco.

Além disso, o relatório "ressalta que os dados correntes apontam para uma contração de 0,4% do PIB no segundo trimestre, aumentando as dúvidas sobre a intensidade da retomada da economia no segundo semestre". O banco afirma ainda que esperava uma recuperação mais forte do consumo das famílias e dos investidores do que o sugerido pelos indicadores correntes, considerando fatores como a melhora da confiança, a queda dos juros e uma importante tendência de recuo da inflação.

Na linha do Itaú Unibanco, a MCM Consultores Associados fez uma redução expressiva na projeção para 2017, de 1,1% para 0,2%. A de 2018 recuou de 2,2% para 1,8%. Ao explicar o corte significativo na estimativa para este ano, o analista Antonio Madeira, da MCM, diz que a consultoria esperava para o primeiro trimestre um crescimento de 1,5% em relação ao trimestre anterior.

Segundo ele, houve dois motivos para a forte revisão promovida pela MCM ¬ a expansão menor que a projetada no primeiro trimestre e os efeitos da atual crise sobre os investimentos das empresas. O Banco Safra foi outra instituição a baixar as suas estimativas de crescimento na semana passada. A projeção para 2017 caiu de 0,2% para estabilidade, enquanto a de 2018 foi cortada de 2,5% para 2,2%.

Nas contas do banco, a nova trajetória esperada para o PIB neste ano deixará uma herança estatística de 0,3% para o ano que vem, e não mais de 0,6%. Isso significa que, se o PIB não crescer nada em relação ao nível do fim de 2017, a expansão da economia em 2018 será de 0,3%.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

É prematuro concluir que recessão acabou, afirmam economistas

O Brasil saiu ou não da recessão profunda iniciada há três anos? Essa dúvida está para a economia assim como a incerteza sobre a continuidade do governo Michel Temer está para a política nacional.

Ela foi alimentada pela divulgação recente de dados que mostraram que o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 1% no primeiro trimestre em relação ao último de 2016, interrompendo uma sequência de oito quedas consecutivas.

Na opinião dos sete integrantes do Codace (Comitê de Datação de Ciclos Econômicos), grupo formado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) que se dedica a marcar o início e o fim de períodos de expansão e queda da atividade no Brasil, é prematuro concluir que a recessão acabou.

Essa não é uma posição oficial do comitê, que só se manifesta por meio de comunicados por escrito e é formado pelos economistas Affonso Celso Pastore, Edmar Bacha, João Victor Issler, Marcelle Chauvet, Marco Bonomo, Paulo Picchetti e Regis Bonelli.

Mas a Folha entrevistou individualmente todos os membros do grupo, que afirmaram compartilhar dessa opinião.

Para eles, a recessão pode até ter chegado ao fim no último trimestre de 2016, mas ainda não há indicadores suficientes para concluir isso.

"Não posso falar pelo Codace. Mas nada do que observamos até agora nos dados justifica já datarmos o fim da recessão", afirmou Bonelli.

Existem, no entanto, diferenças de percepção entre os integrantes do comitê sobre a relevância do resultado do PIB do primeiro trimestre e os indícios de retomada.

Pastore, sócio da consultoria AC Pastore, menciona que, se não fosse pelo bom resultado do setor agrícola, o PIB teria subido apenas 0,2%.

"Não temos muito o que comemorar. A economia não está mais afundando na velocidade e na intensidade de 2015 e 2016, mas ainda não está em recuperação", disse.

Bacha, um dos formuladores do Plano Real, afirmou que "todos os brasileiros devem comemorar" o resultado positivo depois de oito trimestres consecutivos de queda.

Há diferentes interpretações em relação à disseminação dos indicadores que podem apontar uma retomada.

Para Marcelle Chauvet, a única mulher do time, existem "sinais de que vários setores estão se recuperando". Já Picchetti ainda vê a recuperação "muito focada no agronegócio", assim como Pastore.

Essas diferenças de interpretação são normais no trabalho do comitê e ajudam a explicar por que o processo de datação de cada ciclo econômico é demorado. O Codace só anuncia a cronologia de uma recessão quando há consenso entre seus membros.

"O objetivo não é fazer um trabalho polêmico, mas sistemático", diz Bonomo. "Quando estamos divididos, sabemos que não dá para datar."

Vários integrantes do grupo pontuaram que o objetivo do comitê não é fazer prognósticos, mas determinar com o máximo de precisão quando a economia atinge o que chamam de picos (o fim de uma expansão) e vales

(o término de uma recessão).

O segundo trimestre de 2014, por exemplo, só foi datado como início do atual ciclo recessivo em agosto de 2015. O grupo chegou a se reunir no fim de 2014, mas não agiu porque os sinais ainda eram confusos. A economia já se retraía, mas o mercado de trabalho seguia robusto.

Esse diagnóstico, feito pelo retrovisor, explicam, é útil para a sociedade como um todo, os economistas e os formuladores de políticas públicas.

"Aprende-se muito com o trabalho de autópsia em medicina. O que fazemos é semelhante a isso", disse Issler.

MÉTODO

O conceito de que dois trimestres consecutivos de queda do PIB bastam para definir uma recessão tornou-se uma noção popular, mas comitês como o Codace procuram analisar movimentos mais amplos da atividade econômica.

"Dois trimestres consecutivos de queda viraram uma regra de bolso para definir recessões, mas nem sempre é assim", diz Paulo Picchetti.

Embora seja indicador importante, o PIB é só uma das variáveis analisadas no processo de datação de ciclos. "É preciso levar em consideração o mercado de trabalho, que o PIB não inclui, e variáveis de maior frequência", afirma Marcelle Chauvet.

A economista, que ajudou a implementar o comitê de datação da Turquia, ressalta que o PIB tem altos e baixos. Logo, mesmo durante uma expansão, pode haver trimestres em que o PIB seja negativo, sem que isso caracterize uma recessão, diz Chauvet.

A criação do Codace foi anunciada em 2004, mas os primeiros comunicados do grupo –que não tem ligação nem com o governo nem com empresas– foram divulgados apenas em 2009. Eles se tornaram referência para pesquisadores e economistas.

João Victor Issler foi um dos idealizadores do projeto. Ele sugeriu ao Ibre, instituto ligado à FGV (Fundação Getulio Vargas) que formasse um comitê inspirado no americano NBER (National Bureau of Economic Research).

Segundo Chauvet, o trabalho inicial foi intenso porque o grupo tinha como objetivo estabelecer a cronologia dos ciclos econômicos desde o início da década de 1980.

"Tivemos de coletar muitos dados e reconstruir as séries históricas", diz. Depois veio a fase de interpretar os números, mais complexa do que a análise da variação do PIB.

PADRÃO

Ainda que os comunicados do Codace não apresentem análises das causas das recessões, ao datá-las eles permitem que fique claro o padrão de duração e a profundidade de cada ciclo de contração, o que ajuda a entender melhor a natureza de cada período.

Uma recessão curta pode ser provocada, por exemplo, por um choque externo. Foi o que ocorreu entre o quarto trimestre de 2008 e o primeiro de 2009, quando o Brasil foi atingido pela crise financeira internacional.

Já ciclos recessivos mais longos normalmente são causados -ou acentuados- por fatores domésticos. Uma peculiaridade da crise atual é que a economia entrou em recessão com empresas e consumidores muito endividados. O processo lento de quitação de dívidas tem contribuído para adiar decisões de consumo e de investimento.

"A atual recessão, assim como a dos países desenvolvidos iniciada em 2008, está nos ensinando que, quando isso [o endividamento elevado] ocorre, a saída é bem mais lenta", afirma Marco Bonomo.

A crise política é outro foco importante de apreensão para os economistas do grupo. "Acho que nunca vivemos tanta incerteza política, o que ajuda a postergar consumo e investimentos", diz Issler.

TAMANHO

Se o comitê acabar definindo que a atual recessão terminou no fim de 2016, ela terá empatado com o ciclo que se estendeu do fim de 1989 ao início de 1992 em termos de duração: 11 trimestres.

Mas, segundo os integrantes do Codace, é possível que a expansão do primeiro trimestre não tenha marcado o fim do atual ciclo recessivo.

Os dados do segundo trimestre deste ano indicam uma nova contração da atividade econômica no período, o que poderá transformar a atual recessão na mais longa já datada pelo comitê.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

‘País corre o risco de reviver últimos momentos de Dilma’

Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central

Para o ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman, o governo de Michel Temer corre o risco de colocar a sobrevivência do presidente no cargo acima da recuperação da economia. Segundo o economista, o País pode vir a reviver, daqui para a frente, os últimos momentos de Dilma Rousseff no poder: um governo cujas contas não fecham e que não tem força para desatar os nós das despesas públicas. A seguir, trechos da entrevista ao Estado.

Há pouco mais de uma semana, finalmente pudemos comemorar um resultado positivo para o PIB, de 1% no primeiro trimestre. Na ocasião, o presidente chegou a dizer que a recessão havia acabado. A recessão acabou?

Certamente, isso não basta. É preciso ser um pouco mais frio a esse respeito. Ninguém vai lamentar um resultado positivo, mas o que trouxe crescimento foi um desempenho extraordinário da agricultura. Quando se olha para o lado da demanda, é uma história que ainda vai muito para o lado externo, aumento das exportações líquidas, aumento de estoque, o consumo está ficando um pouco menos negativo, mas o investimento vai muito mal. Vejo o resultado do primeiro trimestre mais como um sinal de estabilização. É preciso mais do que ficar pertinho do fundo do poço. A partir do segundo trimestre, a perspectiva é que o País dificilmente irá conseguir repetir resultados nesse mesmo patamar. O lado bom dessa história é que temos muitas indicações de que a economia chegou, de fato, ao fundo do poço.

Qual é o preço da crise política que será cobrado da economia?

A crise política deixou o horizonte de recuperação da economia um pouco mais distante. A mecânica da recuperação vinha daquelas sinalizações de reformas do lado fiscal, com adoção do teto de gastos e ajustes na Previdência. O ambiente de antes apontava para a sociedade que o governo colocaria as contas públicas em uma rota de ajuste, o que abriu espaço para o corte de juros. Quando a gente tira a reforma da Previdência dessa história, o aquecimento econômico não se sustenta no mesmo nível.

O que mudou na economia depois da gravação da JBS?

Esse governo queria ser lembrado pela história como reformista. Ficou entendido na época em que Temer assumiu que sua sobrevivência no cargo dependeria do desempenho da economia, do rearranjo das contas e da volta do crescimento. Agora, mesmo que ele fique na cadeira, o presidente deverá se dedicar à sua sobrevivência, o que necessariamente deve acabar colocando a agenda econômica, ainda carente de cuidados, em segundo plano. O governo Temer fez mais do que se imaginava em um ano, mas essa situação mudou. Ainda é preciso desatar o nó das contas públicas do Brasil. O risco é voltarmos agora para o mesmo dilema do fim do governo da ex-presidente Dilma, um governo com contas que não fecham e sem força para resolver os problemas.

Quanto tempo os frutos do ajuste econômico resistirão ao agravamento da crise política?

Acho que o que foi feito de ajuste não aguentaria muito em um ambiente de paralisação severa do governo, porque não haveria como levar adiante a questão reformista. Isso parece claro. No curto prazo, não tem nenhum grande impedimento para o Banco Central continuar cortando juros, o que é ótimo, mas temos um problema em mãos. Há um teto de gastos que diz que a despesa tem de cair, ano após ano, e uma despesa que representa 45% do total de gastos. A Previdência vai continuar sendo a maior despesa do governo e continua crescendo, enquanto o conjunto das despesas tem de cair. Essa conta não fecha.

O que é mais preocupante?

Esse governo apresentou uma série de reformas, mas ninguém foi às ruas discutir a reforma da Previdência. A população, de maneira geral, tem estado ausente do ajuste econômico – e ninguém perguntou para as pessoas se elas gostavam das reformas que foram propostas. É um programa de grande impacto e importância, mas que veio de cima para baixo. A questão é que no ano que vem as forças políticas tradicionais estarão destruídas. Lembra um pouco o momento pelo qual a França acabou de passar. Lá, os partidos tradicionais estavam combalidos e abriu-se espaço para um movimento centrista. No caso dos franceses, evitou-se o pior resultado, de uma guinada radical na política e na economia. Mas as alternativas que começam a aparecer no Brasil para o ano que vem dificilmente irão se comprometer com um programa de ajuste econômico como o que estava em marcha.

Mesmo entre os partidos que hoje compõem a base aliada?

É difícil achar alguém que defenda esse tipo de ideia no Brasil, porque são propostas que ainda não encontram qualquer eco na população. O PSDB foi colocado no espectro assim. Em qualquer lugar do mundo não seria, mas a pessoa que vier com o discurso liberal no Brasil tem chance zero de se eleger. Os políticos, em geral, tendem a falar de ajustes quando a água começa a subir, não costuma ser um discurso para anos de eleição.

Com todo esse contexto de incerteza, o mercado reage com serenidade. Isso não é curioso?

Acho surpreendente não ter piorado tanto quanto poderia piorar. A piora de humor seria muito bem fundamentada. Eu não tenho uma visão tão tranquila quanto o mercado do que está acontecendo. Aparentemente, aquela onda inicial de renúncia parece ter passado. Agora, com a decisão do TSE, ele continua como presidente e a crise vai sendo empurrada, enquanto ele luta pela sobrevivência. O foco não estará nas reformas, a trabalhista deve passar, mas a Câmara já tinha dificuldades de aprovar a da Previdência mesmo antes do escândalo Joesley. A gente agora já fala que se passar a idade mínima está bom. Mas não está.

Qual é o horizonte para 2018?

O País pode acabar voltando atrás nessa história do teto dos gastos públicos. A fragilidade institucional do Brasil ainda permite que algum aventureiro apareça no ano que vem para nos levar para um outro caminho. Falar de controle da inflação, de crescimento responsável, de juros ainda vai ser um grande problema para qualquer candidato.

 

Previsão do mercado para o PIB em 2017 cai de 0,50% para 0,41%

A previsão dos analistas do mercado financeiro para a alta do PIB  em 2017 caiu de 0,50% para 0,41%. Para 2018, o mercado espera alta de 2,30%. Na semana passada, era de 2,40%, como apontou o Relatório Focus.

Os analistas ainda esperam inflação de 3,71% em 2017 após preverem, na semana passada, IPCA de 3,90%

A projeção para a taxa Selic média em 2017 é de 10,28%, a mesma da semana anterior. Para 2018, a previsão também seguiu igual: 8,50%.

O câmbio para o fim de 2017 ficou em R$ 3,30 e para 2018 é de R$ 3,40.

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