Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Capital de giro a pequenas empresas esboça reação

Embora permaneça em território negativo, o crédito destinado a micro, pequenas e médias empresas começa a esboçar alguma reação. Instituições comerciais e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já veem uma pequena melhora na demanda, principalmente nas linhas de capital de giro. "Estou vendo alguma luz no fim do túnel. Espero que não sejam mais motos vindo na direção contrária", diz Ricardo Gelbaum, diretor de relações com investidores do banco Daycoval, que atende principalmente empresas desse porte.

Segundo ele, as concessões mostram leve aumento em relação ao ano passado, e o banco está "marginalmente" mais disposto a emprestar. "Tenho a impressão de que o segundo semestre vai ser melhor." No Banco do Brasil (BB), a média diária de desembolsos para capital de giro cresceu de R$ 150 milhões em janeiro para R$ 185 milhões em maio, afirma Edmar Casalatina, diretor de micro e pequenas empresas da instituição. "As empresas estão tomando financiamentos de prazos menores e estão muito focadas na antecipação de recebíveis", diz. Linhas voltadas a investimentos continuam com demanda fraca, afirma o executivo do BB, uma vez que ainda há muita capacidade ociosa nas empresas.

 No BNDES, os desembolsos para as micro, pequenas e médias empresas caíram 8% no acumulado de janeiro a maio em relação ao mesmo período do ano passado, somando R$ 10,546 bilhões. O recuo foi liderado pelas linhas voltadas para aquisição de bens de capital - caso do Finame, que recuou 6%, para R$ 6,9 bilhões, dos quais 65% foram para companhias dessa faixa. No entanto, a principal linha do BNDES para capital de giro (Progeren) teve desembolsos de R$ 2,7 bilhões até maio, 365% acima do observado no mesmo período do ano passado.

 Desse montante, R$ 1,5 bilhão foi para micro, pequenas e médias empresas, com alta de 10,8%. "Há sinais de melhora na demanda, ainda muito concentrada em capital de giro e uma parcela pequena em máquinas", observa Ricardo Ramos, diretor de operações indiretas e da área de comércio exterior e fundos garantidores do BNDES. No caso do repasse da linha Progeren, o BB afirma que o banco desembolsou R$ 750 milhões até maio, aumento de 8% em relação ao mesmo período de 2016. Já o repasse na linha Proger Urbano, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e voltada para o financiamento de reforma de instalações ou compra de máquinas, equipamentos e veículos, caiu 6,34% no primeiro trimestre.

A Caixa teve aumento dos desembolsos em sua linha própria de capital de giro para micro, pequenas e médias - e também no Progeren. As concessões cresceram 30% e 13,09% neste ano, respectivamente. O banco também liberou R$ 10 bilhões, até maio, de uma linha lançada pelo governo em outubro passado com o objetivo de ampliar o financiamento a empresas de menor porte.

No total, a linha soma R$ 30 bilhões e é direcionada a microempreendedores individuais com faturamento de até R$ 3,6 milhões. O Santander também registrou incremento nos repasses de BNDES neste ano, principalmente Progeren. "Temos ampliado nossos negócios por meio de repasses do BNDES, baseados principalmente no fortalecimento das equipes e numa mesa centralizada de especialistas que apoia nossa rede de agências", diz Marcelo Aleixo, superintendente-executivo de negócios e empresas do Santander.

O banco, porém, ainda não notou crescimento da demanda das pequenas e médias empresas por crédito, observa Aleixo. A carteira do Santander nesse segmento totalizava R$ 32,511 bilhões em março, apontando uma redução de 4,6% em 12 meses. De forma geral, a melhora no crédito ao segmento no país é discreta, muito concentrada e ainda pouco visível nos números. Indicador da Serasa Experian aponta crescimento de 12,9% na demanda das micro e pequenas companhias por crédito em maio na comparação com abril.

No caso das médias empresas, a alta foi de 2,5%. Porém, em relação a maio do ano passado, houve queda de 1,2% e 9%, respectivamente. "Não vejo melhora no crédito a pessoa jurídica. A não ser que os bancos estejam conseguindo enxergar isso daqui para frente", afirma o economistachefe da Serasa Experian, Luiz Rabi. Segundo ele, a inadimplência ainda é alta e os bancos estão muito criteriosos na análise de risco.

Segundo o Banco Central, a inadimplência de pessoa jurídica marcou 4% em maio. Nas operações com recursos livres, os calotes subiram de 5,6% em abril para 6% no mês seguinte. O órgão regulador não divulga dados com base no porte das empresas. Porém, nos balanços do primeiro trimestre alguns bancos ainda apresentavam piora na inadimplência de curto prazo (atrasos de até 90 dias) de pequenas e médias companhias, o que sugere que persistiam dificuldades para esse segmento. "O pior já passou", afirma Gelbaum, do Daycoval.

Segundo ele, a inadimplência no banco vem há alguns meses sem piorar. A delação dos controladores da JBS, que veio à tona em meados de maio e colocou o governo de Michel Temer na berlinda, teve um impacto momentâneo no crédito. "Deu uma arrefecida, agora vejo um sopro de operações", diz Gelbaum.

Para ele, o episódio mostrou que o mercado tem conseguido se dissociar do risco político, mas é preciso que haja um ciclo mais sustentável de confiança na economia - com inflação sob controle e avanço nas reformas - para que o crédito volte de fato a deslanchar. Enquanto isso não acontece e os bancos continuam muito restritivos no crédito, as companhias têm buscado canais alternativos para se financiar. Pesquisa da Serasa Experian mostra que a participação de pequenas e médias empresas no crédito a pessoa jurídica somado de BB, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander caiu de 43,7%, no fim de 2011 para 29,8% do saldo no primeiro trimestre deste ano.

Apesar do cenário complexo, há quem tenha planos para ganhar mercado no segmento. É o caso do próprio Santander. O banco pretende ampliar a participação nesse mercado e tem o objetivo de dobrar o número de clientes, que somava 850 mil pequenas e médias empresas em março. O Banco Inter (ex-Intermedium) passou a oferecer neste mês uma conta corrente gratuita para empresas, que inclui até quatro cartões corporativos múltiplos. A instituição tem 800 clientes pessoa jurídica.

"Nossa meta é atingir 1 milhão de clientes digitais em 2018, e desse total esperamos que 200 mil sejam contas de pessoas jurídicas", diz João Menin, presidente do banco. O Inter já oferece empréstimo com garantia em imóveis e desconto de recebíveis e pretende operar com antecipação de recebíveis de cartões no segundo semestre.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Investimento privado no Brasil recua ao menor nível desde 2000

A longa recessão em que o Brasil mergulhou há quase três anos derrubou os investimentos para o nível mais baixo desde a virada do século, principalmente por causa da retração do setor privado.

Do ponto mais alto dos últimos anos, em 2013, a taxa de investimento de empresas e famílias caiu de 19% para 13,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em dezembro de 2016, o pior nível desde 2000, de acordo com estimativas do Cemec (Centro de Estudos do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais) para a Folha.

Investimentos são recursos aplicados na aquisição de máquinas e equipamentos, na construção civil e no desenvolvimento de novos produtos. Quanto maior a taxa de investimento, maior será a capacidade da economia de crescer de forma sustentável.

As incertezas criadas pela crise que o país atravessa e o esforço que empresas e famílias têm feito para reduzir suas dívidas explicam parte da retração dos investimentos.

Mas o estudo do Cemec sugere que o desequilíbrio crescente das contas do governo é parte do problema. Os dados mostram que o setor privado está poupando como nunca, mas boa parte dos recursos tem servido para financiar o governo em vez de comprar máquinas ou erguer fábricas.

Em meio ao cenário econômico instável, os juros pagos para financiar a dívida pública garantem retorno superior às possibilidades oferecidas às empresas por investimentos produtivos.

MOTORES

Essa dinâmica é muito ruim para a economia num momento em que, para reagir, ela precisa de outros motores além do consumo, que sofre com a falta de crédito e o elevado nível de desemprego —fora as incertezas criadas pela turbulência na política.

Em linha com a deterioração das contas do governo, a taxa de investimento do setor público, que já era baixa, caiu para 1,8% do PIB em 2016, o menor nível desde 2004, segundo os cálculos do Cemec.

A queda do investimento privado é brutal e mais evidente. Entre 2013 e 2016, mostra o estudo, o setor privado respondeu por 84% da redução da taxa de investimento global da economia brasileira.

Por isso, o investimento somado, do setor público e do setor privado, encerrou 2016 na sua pior marca desde 2000. No primeiro trimestre deste ano, essa taxa subiu um pouco, mas nada que possa ser considerado uma reação.

Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre investimentos só separam as contribuições do governo e do setor privado com dois anos de defasagem. As estimativas do Cemec levam em consideração os números do IBGE e estatísticas de outras fontes.

Carlos Antonio Rocca, diretor do Cemec e autor do estudo, diz que, para sustentar expansão da atividade econômica de 3% a 4% ao ano, a taxa de investimento deveria girar em torno de 20% do PIB.

Algo próximo de países como Chile, Peru, México e Colômbia, que, em percentual do PIB, investem respectivamente, 21,7%, 22,8%, 23,2% e 25,4%, segundo o FMI.

POUPANÇA

A taxa global de poupança doméstica —o dinheiro disponível para investimentos— encerrou 2016 no menor nível desde 2001 (13,9% do PIB).

Mas a poupança do governo assumiu trajetória diferente da observada no setor privado. O setor público não poupa. Empresas e famílias poupam, mas investem cada vez menos no setor produtivo.

O setor privado tem economizado em níveis acima da média histórica, ao mesmo tempo em que o governo "despoupa" —ou seja, apresenta deficit em suas contas.

A taxa de poupança do setor privado alcançou 19,9% do PIB em dezembro, maior patamar atingido desde 2007 e acima da média de 18,9% do PIB registrada desde 2000.

Já o governo saiu de uma taxa de poupança baixa, mas positiva, de 0,6% do PIB em 2012, para uma negativa de 6,1% em dezembro passado —o pior resultado desde 2000 e um sinal do profundo agravamento das contas públicas.

A redução dos investimentos do setor privado não é um fenômeno novo, mas tem se agravado nos últimos anos, diz Samuel Pessôa, pesquisador associado do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e colunista da Folha.

A combinação do desequilíbrio fiscal estrutural com uma taxa de poupança pública muito baixa, diz Pessôa, resulta em taxas de juros reais elevadas, que encarecem investimentos e inibem o financiamento do setor privado.

Para Pessôa, a melhor forma de enfrentar a questão seria equacionar o desequilíbrio das contas do governo, elevando a poupança do setor público e abrindo espaço para a queda dos juros reais.

Sem o ajuste fiscal, diz Rocca, e mantida a taxa atual de investimento na economia, além do baixo crescimento da produtividade, o potencial de crescimento do país hoje não passaria de 1,5% a 2% ao ano. A crise política e as dúvidas sobre a recuperação econômica podem reduzir ainda mais esse número, afirma.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Crise pode jogar recuperação para 2019, dizem economistas

Os economistas Edmar Bacha, José Roberto Mendonça de Barros, Bernard Appy, Marcos Lisboa e Alexandre Schwartsman já ocuparam cargos públicos. Sabem como política e economia se entrelaçam. E têm um diagnóstico comum: apesar de o mercado financeiro manter a calma e o governo insistir que está no controle da situação, as denúncias envolvendo o presidente Michel Temer já traçaram o destino da economia real, que só deve mesmo crescer depois que o País eleger um novo governante.

Há três meses, Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, se declarava um otimista incondicional com a recuperação. Previa para 2017 crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – até que veio a delação dos donos da JBS. Foi um balde de água fria. Agora, ele estima algo entre 0,5% e zero. “É desolador, porque eu tenho certeza de que a gente ia mesmo sair do buraco, mas a recuperação deu uma miada e fica amortecida até a próxima eleição.”

As novas denúncias de corrupção, diz, são indiscutíveis e conclusivas. Por isso, tiraram de cena a alavanca da retomada: a confiança dos empresários. “Para sair do buraco, todos sabem, precisamos de investimentos em infraestrutura, com escala, e já não há ambiente para isso.”

Para os investidores internacionais, o sinal é ainda pior, avalia Alexandre Schwartsman, ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC. “Passamos a imagem de País com sérios problemas de governança, que vai ficando mais parecido com a Rússia – onde a corrupção está aí, ninguém dá a mínima e faz parte do jogo – e menos parecido com países que conseguiram avançar, como Peru e Colômbia, que hoje oferecem mais estabilidade institucional”, diz.

Fiscal. Preocupa, em particular, o fato de que, enquanto o governo se mobiliza para ficar no poder, há desarticulação em torno de medidas para socorrer as combalidas contas públicas. Quem já viu uma crise do gênero, por dentro, garante que compromete a rotina de trabalho.

“Estava no Ministério da Fazenda quando ocorreu o escândalo do Mensalão. Na hora em que um governo enfraquece, abandona a agenda propositiva e surge um monte de propostas de bondades, para salvar a situação”, diz Bernard Appy, ex-secretário executivo e de Política Econômica da Fazenda.

Nesse cenário, cresce o temor de que, no toma lá dá cá para sobreviver, haja sacrifício da reforma da Previdência. Ela pode vir “desmilinguida” ou nem vir, inviabilizando o corte de gastos e levando à explosão da dívida.

“Há um lado degenerativo no fiscal, que se agrava à medida que o tempo passa. Enquanto governo e Congresso param para se defender, a crise nas contas públicas da União e dos Estados não espera, se aprofunda”, diz Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica.

O estrago, dizem, não pode mais ser revertido na gestão de Temer, indiciado por corrupção. Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, define o estado de ânimo geral: “Alguém disse, muito corretamente, que esse governo se divide em AJ e DJ, antes e depois de Joesley Batista, da JBS (empresário que gravou o presidente). Pois, no DJ, não tem ponte nem pinguela para futuro da economia”, diz.

Embora Bacha considere a solução de um mandato tampão melhor do que deixar como está, ele acredita que Temer, em seu próprio interesse e do País, faria melhor se incluísse na proposta de reforma política que está no Congresso uma emenda para antecipar as eleições presidenciais e parlamentares para o primeiro semestre de 2018. “Com isso, ganharia simpatia e fôlego para fazer as reformas”. O próximo presidente, por sua vez, deveria convocar uma Constituinte, o que permitiria "passar o País a limpo", diz ele.

“Estou preocupado é com o tipo de País que queremos: se o governo insistir em ficar, desse jeito aí, a crise se agrava, as pessoas vão se alienando da política, se frustrando com a economia e, lá na eleição, votam na extrema-direita ou extrema-esquerda.” Segundo Bacha, se isso acontecer, nem a eleição trará alívio.

Lado positivo. Na avaliação dos economistas existe ao menos um alento no cenário: é baixo o risco de um novo agravamento da crise. “Há uma certa resistência, uma resiliência na economia, e a boa notícia é que ela não vai dar meia volta, não retornaremos àquela recessão”, diz José Roberto Mendonça de Barros. O que impede um eventual retrocesso é o avanço de setores que ficam descolados da crise, como agricultura e mineração; o bom desempenho das exportações; bem como a queda da inflação, que permite a redução da taxa básica de juros e, consequentemente, deixa o crédito mais acessível. Alexandre Schwartsman estima que pode haver recuperação do consumo, em especial porque o desemprego deu sinais de que parou de aumentar. “Não será um consumo nada exuberante, mas qualquer melhora já é bom”, diz.

 

Empréstimo do BNDES para empresas menores cresce 200%

Impulsionado por ajustes nas regras feitas no ano passado, o BNDES FGI, fundo garantidor para empresas de menor porte administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), registrou aumento de 200% no valor dos empréstimos garantidos nos cinco primeiros meses do ano, na comparação com igual período de 2016. O ritmo da entrada de novos financiamentos no fundo está em torno de R$ 1 bilhão ao ano, mas há espaço para acelerar, segundo a instituição.

O banco aposta em um novo ajuste, que pode ser adotado já em agosto, para dobrar esse valor para R$ 2 bilhões ao ano, disse o superintendente de Comércio Exterior e Fundos Garantidores, Leonardo Pereira.

A falta de garantias é um dos principais entraves para que as companhias de menor porte acessem financiamentos do BNDES. Mesmo nas linhas específicas, é comum uma pequena empresa não poder pedir o empréstimo porque não atende exigências, como uma garantia corporativa, ou não tem como arcar com o custo de uma fiança bancária.

Tanto que, até dezembro de 2016, 64,5% das 24.105 empresas que contrataram operações no BNDES com garantia do FGI nunca tinham tomado crédito no banco de fomento. Ou seja, a garantia do fundo foi necessária para viabilizar o primeiro financiamento. “É um dos indicadores que mostram a efetividade do FGI”, disse Pereira.

Novas regras. No ano passado, o BNDES fez mudanças no FGI. Uma delas foi ampliar o limite do valor a ser garantido sem contragarantias, de R$ 1 milhão para R$ 3 milhões. Até esse valor de garantia, a empresa só precisa apresentar aval dos sócios. “É um valor bem adequado para financiamentos a empresas que faturam de R$ 15 milhões a R$ 40 milhões”, afirmou Pereira.

Outra mudança foi a melhoria das condições nas garantias para empréstimos de outros bancos. Só em 2015, o FGI passou a aceitar financiamentos de bancos que não o BNDES. “Essa modalidade é recente, então ela ainda tem poucas operações. A grande maioria é com o BNDES”, disse Fernando Mantese, chefe do Departamento de Política e Gestão de Instrumentos de Garantia do BNDES.

Essas mudanças, somadas a um crescimento na demanda nas operações indiretas, especialmente no Progeren (linha de capital de giro do BNDES), explicam o crescimento de 200% no FGI este ano, segundo os executivos. Em 2016, o valor dos financiamentos garantidos já havia saltado 31%.

Ainda assim, até o fim de maio, o FGI havia garantido só R$ 4,4 bilhões, de um total de R$ 6 bilhões em financiamentos realizados, menos da metade do máximo que o fundo pode garantir, que é R$ 10,9 bilhões. Ou seja, há espaço para crescer. Embora destaquem que o crescimento do FGI depende da maturação da carteira, os executivos do BNDES apostam em mais mudanças.

O foco agora é a rede de bancos repassadores do crédito do BNDES. No diagnóstico de Pereira, em parte, o FGI não é mais utilizado porque os agentes financeiros não oferecem o produto a seus clientes. Um dos motivos é que o FGI trabalha com parâmetros e regras de diligência e análise de risco diferentes dos bancos privados, segundo Mantese.

Por isso, a ideia é simplificar esses parâmetros, aproximando os sistemas do FGI das regras usadas pelos bancos repassadores. “O método que o banco usa na política de crédito e na renegociação vai poder ser reproduzido. Vamos convergir para a prática operacional da ponta, com a qual os bancos estão acostumados”, disse Pereira, lembrando que a medida ainda depende de aval da diretoria. O executivo acha possível aprovar a mudança em agosto.

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