Quarta-feira

VALOR ECONÔMICO

Gafisa tem queda de 1,8% nas vendas líquidas no 2º trimestre

A Gafisa reportou vendas líquidas de R$ 127,146 milhões no segundo trimestre de 2017, queda de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com relatório operacional preliminar divulgado nesta terça-feira, 18.

A retração nas vendas líquidas é resultado da queda 8,1% nas vendas brutas, para R$ 240,795 milhões, compensadas parcialmente por uma baixa de 14,2% nos distratos, que chegaram a R$ 113,648 milhões.

A velocidade de vendas foi de 7,9% no segundo trimestre, patamar acima do registrado no primeiro trimestre (6,7%) e melhor que no segundo trimestre de 2016 (6,3%).

A Gafisa não lançou novos projetos no segundo trimestre. Com isso, a companhia completou a primeira metade do ano sem lançamentos.

O estoque de imóveis da companhia no fim de junho totalizou R$ 1,476 bilhão em valor geral de vendas (VGV), recuo de 9,7% ante o fim de março.

No relatório de apresentação dos resultados, o presidente da Gafisa, Sandro Gamba, avaliou que a incorporadora teve melhora nas operações mesmo com o cenário político e econômico ainda instável.

"Ficamos particularmente satisfeitos em ver a consistência na melhora na velocidade de vendas e a tendência descendente nos distratos", afirmou.

O executivo também destacou o avançar em outras prioridades estratégicas, incluindo a redução dos níveis de estoque.

Para o segundo semestre, há previsão de retorno dos lançamentos.

"Continuamos empenhados em aprimorar nossa performance de vendas e rentabilidade, priorizando projetos de maior liquidez e com foco no desenvolvimento de produtos adequados ao atual cenário de mercado", disse.

 

Hubbers chega ao mercado paulista como 1ª imobiliária sem corretores

A start-up Hubbers Real Estate chega hoje, ao mercado paulistano, com a promessa de ser a primeira imobiliária sem corretores. Inspirada nos modelos de inovação do Uber e do Airbnb, a empresa se propõe a ser um "hub" que vai conectar, diretamente, vendedores a potenciais compradores.

A intenção é começar a captação de imóveis para venda pelo segmento de altíssimo padrão, nos bairros da zona Sul de São Paulo Brooklin e Vila Olímpia, nos próximos 45 dias, e alcançar a marca de 600 unidades nos dois primeiros anos. Inicialmente, o foco são imóveis usados.

O sócio fundador da Hubbers, Luciano Amado, conta que a imobiliária terá profissionais que atuarão como facilitadores para as pontas compradora e vendedora, mas que não farão a intermediação do negócio. Caso a aquisição seja fechada, a comissão cobrada pela Hubbers será de metade da praticada no mercado, segundo Amado.

Os proprietários serão questionados pelos facilitadores sobre as razões pelas quais compraram o imóvel e quais os serviços disponíveis no entorno, para que os compradores tenham acesso às informações no site da Hubbers. O interessado terá acesso também a vídeo que simula a experiência de estar no local. Somente após assistir à gravação, é que o potencial cliente decidirá se quer visitar a unidade. O trabalho de "facilitar a vida" das duas partes vai oferecer também serviços de correspondente bancário, reformas e advogados.

 

TLP é péssima para o país e deixará crédito mais caro, diz Lindbergh

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), presidente da comissão mista que analisa a Medida Provisória 777, que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP), divulgou nota nesta terça-feira afirmando que o governo usa argumentos falaciosos para defender a taxa que substitui a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A manifestação do senador foi uma resposta à nota conjunta divulgada pelo Banco Central (BC), Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento e pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, reafirmando o compromisso com a criação da TLP e com o texto original da MP editado pelo Executivo. A ideia do governo é ter uma taxa mais próxima da do Tesouro, atrelando a taxa à NTN-B de cinco anos mais a inflação.

“Mesmo que se queira fazer ajustes no custo do ‘funding’ do BNDES, a proposta da TLP é péssima para o país. Irá encarecer o crédito e a taxa será extremamente volátil e pró-cíclica. Portanto, o BNDES deixará de cumprir o seu papel anticíclico e de garantir crédito de longo prazo a custo internacionalmente competitivo”, diz Lindbergh.

A nota do senador rebate ponto a ponto os sete benefícios destacados na nota conjunta da equipe econômica. Segundo Lindbergh, é falsa a afirmação de que a TLP vai melhorar a remuneração do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). De acordo com o senador, o FAT não é uma conta individual e, portanto, o retorno não é para os trabalhadores.

Os recursos do FAT são utilizados para custear abono e seguro desemprego, mas raramente se usa o retorno financeiro do FAT para pagar essas contas. Além disso, lembra o congressista, o governo já vem anunciando que quer acabar com o abono salarial e pretende também rever regras do segurodesemprego.

Sobre a avaliação de que a TLP ajuda no equilíbrio fiscal, melhorando a rentabilidade dos recursos públicos, Lindbergh diz que, “se a política encarecer o crédito, o total de empréstimos pode até cair”. O senador também afirma que é enganoso o argumento de que a TLP vai aumentar a potência da política monetária. “A taxa de juros é alta não porque existe crédito direcionado. A causalidade é o inverso, existe crédito direcionado porque as taxas de juros de curto e longo prazos sempre foram muito altas.

O governo culpa o crédito direcionado e não responsabiliza a alta concentração bancária e a formação de juros pelo cartel dos bancos”, diz Lindbergh. Sobre o argumento de democratização do crédito mais barato, o senador aponta que o BNDES empresta para mais de 90% das empresas e para empresas de todos os portes.

“Não dá para entender como encarecer o ‘funding’ do BNDES pode baratear o crédito no Brasil”, questiona. Ainda de acordo com o senador, também é enganoso que a TLP vai fomentar o financiamento de longo prazo e o mercado de capitais. Para Lindbergh, a causalidade também é inversa, pois existe crédito direcionado porque não existia uma fonte interna de crédito de longo prazo nem mercado de capital sólido.

“Quase todos os países do mundo têm uma solução estatal de crédito de longo prazo. No Brasil, o fim do BNDES não fará surgir um mercado de títulos de longo prazo. Se existir, será a custo sempre muito alto, dado o risco dessas operações. O mais provável é que as empresas recorram a crédito externo, dos fornecedores. Com isso, os fornecedores nacionais de máquinas, equipamentos e construção deixam de ter demanda, levando a mais desindustrialização”, argumenta.

O senador concorda com o ponto da nota conjunta que diz que a TLP permitirá ao BNDES contar com o mercado secundário de securitização de créditos de longo prazo. “Esse parece ser o principal motivo para essa medida”, diz Lindbergh.

O último ponto rebatido pelo petista é o que diz que a TLP estimulará o BNDES a buscar fontes mais baratas de financiamento no Brasil e no exterior. Para Lindbergh, esse é um dos grandes problemas da medida, pois vai aumentar o risco cambial do crédito no Brasil. “Seja porque as empresas irão captar diretamente no exterior, seja porque o BNDES irá captar.

Aumentando ainda mais a fragilidade financeira da economia a choques externos”, aponta. A comissão mista que avalia a MP 777 já realizou uma audiência pública para tratar do tema e tem que votar a medida até o começo de setembro para ela não perder a validade.

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