Quinta-feira

Entrevista – Presidente do BC

'Corte da taxa Selic em outubro será moderadamente menor'

A economia está em reativação gradual, puxada pelo aumento do consumo das famílias, que se beneficiaram do ganho de renda real decorrente da acentuada queda da inflação. Segundo o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, este ciclo de crescimento será sustentável porque o ganho de renda é permanente.

A expansão do crédito não vai liderar a retomada da atividade, como ocorreu no passado recente, mas vai seguir a recuperação, como um dos seus componentes ao lado dos investimentos em infraestrutura e das privatizações, acredita ele. Ilan, que falou com exclusividade ao Valor, sugeriu que a taxa de juros pode ficar em patamar baixo por um bom tempo, em função da elevada ociosidade da economia, refletida no alto desemprego e na baixa utilização dos fatores de produção.

No dia seguinte à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o presidente do Banco Central reforçou que, mantidas as condições atuais, o corte da Selic em outubro será moderadamente menor do que a redução de 1 ponto percentual dos últimos quatro encontros do comitê. Ele não quis cravar que a queda será de 0,75 ponto como acredita o mercado, mas reiterou que o BC fará um encerramento gradual do ciclo de afrouxamento monetário.

Disse ainda que o piso da Selic (atualmente fixada em 8,25% ao ano) vai depender do cenário base, das projeções e das expectativas. Ilan evitou indicar se os juros vão cair para a casa dos 7% ou dos 6% ao ano.

Leia a íntegra da entrevista:

Valor: O corte dos juros na próxima reunião será de 0,75 ponto percentual? Em que circunstância não seria?

Ilan Goldfajn: O que indicamos no comunicado e na ata é que, naquele momento, em função do cenário básico, do estágio do ciclo, e se as condições permanecerem, tínhamos a possibilidade de uma redução moderada. Então, depende muito do que acontecer. Se as condições permanecerem as mesmas, está indicado. Se houver mudança para um lado ou para o outro...

Valor: Que tipo de mudança?

Ilan: Olhamos a expectativa de inflação, as projeções, a atividade, riscos para um lado e para outro, e tentamos dar um "guide line". A comunicação tem isso, de tentar ser o mais transparente possível. Dizer que se tudo ocorrer conforme o previsto é isso que a gente vai fazer. Mas comunicar, também, que o BC vai reagir aos dados. Temos procurado ser transparente com relação aos próximos passos, mas não queremos que isso nos tire a liberdade de fazer a coisa certa quando ela for colocada. E tenho a impressão de que os analistas de mercado tem entendido isso mais, porque, ao invés de as projeções mudarem em função de uma palavra que a gente muda aqui ou lá, elas começam a mudar em função dos dados que aparecem, em função do conjunto do cenário. Acho que estamos conseguindo transmitir a nossa conjunto do cenário. Acho que estamos conseguindo transmitir a nossa reação a diferentes cenários. Tecnicamente é como se fosse nossa função reação. Os analistas entendem a função reação e não precisam esperar alguma declaração. Já sabem para onde vamos.

Valor: Quando se fala em fim gradual do ciclo, o quão gradual o Copom está imaginando ser?

Ilan: Os bancos centrais começam processos de aperto gradualmente e tendem a terminar, também, de forma gradual. É o que as pessoas têm chamado de "escadinha". Agora, isso é uma convenção. Facilita a comunicação e o nosso aprendizado. Mas depende da situação. Nesse caso, e comunicamos na ata, pensamos que uma redução gradual se encaixa.

Valor: Qual seria o piso para os juros? O mercado parece dividido entre a casa dos 7% e a casa dos 6% ao ano? Você corrigiria esses 6%?

Ilan: Novamente, é uma questão da reação. Vamos adotar o que o cenário apresentar. Se o cenário se apresentar da forma como vimos na reunião, vamos fazer o que indicamos. Temos dois grandes blocos de risco que levam para um lado ou para o outro. O primeiro, que chamamos de risco positivo, seria o de a inflação acabar permanecendo baixa por duas grandes razões possíveis. A inflação de alimentos continua caindo. Colocamos os números na ata e vi poucos comentários com relação a eles, mas a ideia é dar a dimensão do montante. No ano passado os alimentos subiram 9,4% e neste ano caíram 5,2% até agora. Acho que é uma mudança relevante, faz diferença e pode influenciar não o choque em si, sempre olhamos o impacto secundário, mas pode afetar outros preços e temos que levar em consideração esses outros preços.

Valor: O sr. se refere à inércia?

Ilan: No Brasil sempre nos acostumamos a pensar a inércia como sendo algo ruim. É ruim porque te prende ao passado. Mas no caso atual ela te prende a uma inflação mais baixa. Como Banco Central é melhor sempre olhar para o futuro, mas, já que tem inércia, eu prefiro inércia vindo de inflação baixa do que uma inércia vindo de inflação alta. Então esse é um risco de a inflação permanecer baixa. De repente teremos de lidar com isso.

Valor: Qual é o segundo bloco de risco?

Ilan: É de termos duas mudanças de ambiente que se [elas se ] juntarem tornam-se mais potentes. Uma é que a gente não consiga, através das reformas que faltam, passar ainda a percepção de uma estabilidade das contas públicas para o futuro. E isso pode gerar ao longo do tempo, talvez não no curto prazo, mais dúvida com relação ao cenário básico que temos. Ainda nesse segundo bloco, o cenário internacional é extremamente benigno para economias emergentes e para o Brasil, com apetite ao risco.

Valor: Esses blocos de risco são simétricos ou assimétricos?

Ilan: Aí são avaliações nossas com relação a que lado vai, mas não vou introduzir probabilidades associadas a isso. Não estamos prontos, ainda, para comunicar a probabilidade de cada um. Mas estamos sendo suficientemente transparentes, dizendo que há dois grandes blocos de risco que afetam o cenário básico.

Valor: Não é comum ter dois anos seguidos de queda de preço de alimentos. Isso já ocorreu?

Ilan: Mas tivemos sete anos de alta na inflação de alimentos. A pergunta é por que esses preços subiram por sete anos? Estamos interpretando o comportamento dos alimentos como um choque, não como um tendência. E como um choque consideramos que não temos que atuar no efeito primário. Isso explica uma parcela importante de a inflação ficar abaixo da meta de 4,5%. Só essa queda de 9% para menos 5% no preço dos alimentos estamos falando em 2 pontos percentuais ou mais de contribuição no IPCA. É algo de uma magnitude suficiente para pensarmos que é um choque importante. Claro que ninguém achava que ia continuar subindo 10%, se fosse zero já fazia diferença, mas caiu 5%. E não acabou, tá? No último mês seguiu em queda.

Valor: O quanto isso tem a ver com a recessão?

Ilan: Não sabemos. Supostamente um choque de alimentos é visto como algo determinado por clima, safra, por coisas que não são necessariamente relacionadas à atividade. Obviamente que dá para limpar, pois o alimento chega com alguma parcela de serviços. Consideramos um choque, pois no mundo todo alimento é choque.

Valor: Como o BC enxerga a possibilidade de reversão dos preços dos alimentos em 2018?

Ilan: Tanto o nosso cenário básico quanto o dos analistas embute alguma reversão. Todos acham que a queda já foi forte e que alguma reversão para alguma média deve ocorrer. Qual o risco que se tem aí? Que essa reversão não ocorra ou que a inflação de alimentos continue caindo. De novo, não vamos reagir ao choque, vamos reagir ao impacto desse choque sobre os demais preços.

Valor: Na ata, o Copom fala sobre política monetária estimulativa. Já estamos nesse cenário, que seria de taxa de juros abaixo da taxa estrutural?

Ilan: Na ata falamos em taxa de juro real ex-ante, que consideramos relevante para as decisões. É o juro que se recebe para investimentos olhando para frente, quando o Tesouro pega emprestado. Nos meus discursos tenho feito esses cálculos e temos chegado a perto de 3%, nessa faixa.

Valor: E o juro estrutural é muito maior do que isso?

Ilan: Não estamos preparados, ainda, para ficar dizendo qual é, exatamente, o juro estrutural. É uma medida que envolve incerteza e algo que gostaria de continuar reavaliando o tempo todo. É um conceito, no mundo todo, muito abstrato, e que pode mudar ao longo do tempo.

Valor: É possível se imaginar o impacto da criação Taxa de Longo Prazo (TLP) sobre o juro estrutural?

Ilan: O que estamos preparados para dizer é que a TLP reduz o juro estrutural. Podemos dizer a direção, mas o montante é algo que vamos ter de observar ao longo do tempo. Não só em relação a essa reforma, mas em relação às outras também. Novamente, eu gostaria de poder oferecer números exatos para tudo, mas temos sempre o seguinte lema em termos da nossa comunicação: tente comunicar ao máximo e de forma mais transparente o que você sabe. Não comunique o que você não tem certeza.

Valor: Juro baixo veio para ficar ou estamos sujeitos a ter que subir sensivelmente, por exemplo, no ano que vem, por algum tipo de risco político eleitoral?

Ilan: Quando a gente diz, hoje, que o juro está abaixo do estrutural temos duas hipóteses à frente. Uma é que o juro estrutural venha para baixo. A outra é que em algum momento o juro básico suba ou, ainda, uma combinação dos dois.

Valor: Há um "trade-of " entre o quanto se pode baixar a Selic agora levando em conta a possibilidade de ter que subir a taxa Selic em 2018? Ou fazer um ajuste um pouco menor agora e manter o juro em 2018?

Ilan: O que eu posso dizer é que vamos olhar a trajetória de metas até 2020. Ao mesmo tempo, só para fazer um contraponto, também vamos olhar o hiato do produto. Há momentos em que se precisa estimular a economia e em outros não.

Valor: O BC entende que o hiato do produto é bastante grande e que a retomada da atividade não representa risco inflacionário?

Ilan: A economia tem ociosidade dos fatores. Você olha essa ociosidade na utilização de capacidade das empresas e, principalmente, no desemprego, que está alto. Isso nos dá uma medida que há ociosidade e que vamos trabalhar com ela por algum tempo.

Valor: Quando o governo diz que há sinais firmes de recuperação, que sinais são esses?

Ilan: Nosso cenário é de recuperação gradual da atividade. Temos um PIB que cresce no primeiro trimestre, que cresce no segundo e mostra o aumento de outros componentes do produto. Um componente relevante é o consumo das famílias que não tinha reagido. Os índices de vendas, de demanda e de das famílias que não tinha reagido. Os índices de vendas, de demanda e de produção mostram que a economia começa a andar por lado diferente do que o da recessão dos últimos dois anos. Tem dados de recuperação na indústria, serviços e finalmente o emprego, que tende a ser o último componente da cadeia de ativação da economia e veio até um pouco mais cedo. Temos criação de emprego. Claro que todos querem que a criação seja de emprego formal, mas os ciclos começam assim.

Valor: O crédito é que está elevando o consumo das famílias?

Ilan: O consumo das famílias tem dois grandes componentes. Primeiro é a queda substancial da inflação que, dado o reajuste salarial do ano passado, gerou um ganho de renda que leva a um aumento de consumo. Então a queda da inflação, que sempre tem seus benefícios em termos de previsibilidade, estabilidade, desta vez é um componente relevante de estimulo à economia. Esse é um estímulo de um ganho permanente de renda. O segundo componente que acho relevante é que as famílias conseguiram reduzir o endividamento do passado. É a conversa da desalavanvagem e, portanto, o crédito às famílias já voltou há alguns meses. Temos esses dois fatores que explicam essa saída. Tem outros componentes mais temporários como a liberação de contas inativas do FGTS.

Valor: A expansão do consumo das famílias sustenta a retomada em 2018 ou é de efeito provisório?

Ilan: No momento em que estamos, de saída da recessão e de recuperação gradual, esse componente tem sido importante para reativar a economia. Mas olhando no médio e longo prazos, vamos precisar do aumento do investimento. O crescimento sustentável nos próximos anos vai precisar disso e os esforços de infraestrutura e privatização vão ajudar a catalizar o investimento. A recuperação calcada na queda da inflação e reativação do consumo desta vez é sustentável. Ela é diferente da que ocorreu no passado porque está calcada no aumento da renda, em queda da dívida mais sustentável e, portanto, é um bom sinal. Mas mesmo esse bom sinal tem que ser, em algum momento, complementado pelo investimento.

Valor: E o crédito às empresas?

Ilan: Para as empresas o crédito tem voltado mais devagar e ainda não mostra a subida que houve para as pessoas físicas. Teve bilhões e bilhoes de perdas que tiveram que ser absorvidas pelo sistema, seja do lado das grandes companhias quanto das pequenas e médias que sofreram com a queda da atividade. Isso está sendo digerido. Acho que temos avançado bastante nesse ciclo e o estímulo vindo da queda dos juros e da reativação da economia vai ajudar na recuperação das empresas.

 

Setor de serviços está “estacionado” no país, aponta IBGE

O setor de serviços está “estacionado” e somente um desempenho mais positivo da indústria será capaz de colocá-lo em trajetória de recuperação, afirmou o analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto Saldanha. Após três meses de crescimento, o volume de serviços prestados no país recuou 0,8% entre junho e julho, na série com ajuste sazonal.

Dos cinco segmentos do setor acompanhados, quatro tiveram queda. Foi o pior mês de julho da série da pesquisa, iniciada em 2012. “O setor não consegue apresentar uma série sistemática de crescimento. Ele começou a crescer em outubro, mas voltou a cair em março. Passou a crescer novamente e, agora, nova queda. Esse dado recente não significa, porém, uma tendência negativa”, nota Saldanha.

O analista do IBGE chama atenção para o indicador do volume de serviços acumulado nos últimos 12 meses, que apresentou queda de 4,6%. Tratou-se de patamar bastante próximo ao apurado em 12 meses até maio (-4,7%) e até junho (-4,7%). Para Saldanha, somente o melhor desempenho da indústria será capaz de puxar uma recuperação do setor de serviços, por meio da contratação de profissionais terceirizados, telecomunicações, transportes.

Ele diz que a contratação terceirizada do setor público também pode contribuir para uma melhora. “Como o setor público está com limitações para contratar quadro próprio, por causa da crise fiscal, ele talvez possa terceirizar essa contratação. Estamos falando de governo federal, estaduais e municipais”, disse. Apesar da queda generalizada de serviços, o destaque negativo no mês ficou para o segmento de serviços profissionais, administrativos e complementares — atividades voltadas às empresas, como contadores, auditores, terceirizados —, que recuaram 2% de junho para julho.

 

Eventual reforma está 'fora dos preços' de dólar e juros

A cena doméstica ainda favorece a trajetória do câmbio e dos juros futuros. A percepção no mercado é de que há espaço para melhora dos preços, com taxas futuras para baixo e o real para cima, principalmente se a reforma da Previdência voltar à pauta do Congresso. Alguns especialistas apontam, inclusive, que as chances de parte da proposta ser avalizada são maiores que aquelas embutidas nos ativos. Isso não significa, porém, que estejam livres de solavancos. Este foi o caso da alta do dólar nos últimos três dias.

A divisa americana terminou a sessão de ontem com ganho de 0,30%, cotada a R$ 3,1380, e acumulou assim avanço de 1,41% nesta semana. O movimento foi amparado pelo avanço quase generalizado do dólar no exterior. As incertezas na política inibiram a movimentação no mercado de juros.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 terminou a sessão de ontem a 9,020%, mesmo valor do ajuste anterior. Os investidores aguardam a eventual denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer por obstrução de Justiça e organização criminosa. A iniciativa tem como base as informações trazidas pelos executivos da J&F.

A leitura no mercado é de que Temer está fortalecido para enfrentar a queda de braço com a PGR de Rodrigo Janot. Resolvido esse embate, deve voltar à cena a possibilidade de haver alguma reforma da Previdência, com chance de provocar uma melhora nos preços, afirma o sócio e gestor da Flag Asset Management, Sérgio Goldenstein. "O mercado ainda está muito cético com a possibilidade de haver uma reforma, o que significa que essa questão representa um potencial de ganho", afirma.

Um dos segmentos que tendem a reagir de forma mais clara é o de juros futuros, que carrega um prêmio importante nos vencimentos mais longos em função dos riscos políticos, eleitorais e fiscais. As taxas ao longo dos vencimentos já chegaram a embutir mais de 1 ponto percentual de alta da Selic no ano que vem, destaca o operador de renda fixa Matheus Gallina, da Quantitas. É natural que o mercado tenha prêmio nos períodos à frente, mas essas elevações não correspondem às estimativas de especialistas, de que a taxa deve ficar em cerca de 7% ao longo de 2018.

Para essa descompressão, ganha cada vez mais relevância a perspectiva eleitoral de 2018. Ameaças recentes a Temer, incluindo a prisão do exministro Geddel Vieira e delação do doleiro Lúcio Funaro, podem até afetar o Planalto e a tramitação de medidas econômicas, "mas o cenário econômico ainda pode se ajustar mais à frente com a eleição de um candidato que defende as reformas", diz Gallina.

A recuperação, mesmo que gradual da economia, joga a favor da perspectiva de continuidade da agenda econômica. Isso porque o crescimento pode ajudar "a melhorar as condições para que um candidato comprometido com a continuidade da política econômica atual se eleja", afirma o economista-chefe da Garde Asset Management, Daniel Weeks, que revisou sua projeção para o PIB em 2018 de 2% para 2,7%.

A trajetória do câmbio pode se beneficiar ainda do ingresso de recursos por causa da venda de ativos pelo governo e operações de ofertas de ações. Além disso, nas últimas semanas, três grandes empresas brasileiras (Suzano, Klabin e Cosan) fizeram captações de recursos no exterior. Ao todo, angariaram US$ 1,4 bilhão. A expectativa é de que internalizem gradualmente boa parte dos recursos.

Por ora, o fluxo cambial dá sequência às saídas líquidas de recursos dos três meses anteriores. Houve déficit de US$ 1,251 bilhão neste mês até dia 8, decorrente da saída de US$ 1,458 bilhão na conta financeira. O mercado de câmbio também aguarda sinalização do Banco Central sobre qual estratégia adotará para os quase US$ 10 bilhões em contratos de swap cambial que vencem no mês que vem. A liquidação de parte relevante do lote dos swaps não é descartada e pode exercer força adicional para dólar caso se concretize.

BANCO DE TALENTOS

ÁREA DO ASSOCIADO

O Sinduscon/RN pensa como você, e por isso trabalha:

NOSSA MISSÃO

Representar e promover o desenvolvimento da construção civil do Rio Grande do Norte com sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental

POLÍTICA DA QUALIDADE

O SINDUSCON/RN tem o compromisso com a satisfação do cliente - a comunidade da construção civil do Rio Grande do Norte - representada por seus associados - priorizando a transparência na sua relação com a sociedade, atendimento aos requisitos, a responsabilidade socioeconômica, a preservação do meio ambiente e a melhoria contínua.

CONTATO

55 84 3206 5362

contato@sindusconrn.com.br

SOCIAL

LOCALIZAÇÃO

Rua Raimundo Chaves, 2182 - Sala 101 Empresarial Candelária - Candelária - Natal/RN

SINDUSCON/RN (C) 2012 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS