Terça-feira

VALOR ECONÔMICO

Mercado espera crescimento de 2,70% no PIB de 2018, apura Focus

Os economistas consultados pela pesquisa semanal Focus, do Banco Central, fizeram um leve ajuste para cima nas projeções para o crescimento da economia brasileira em 2017 e em 2018, segundo a mediana das estimativas divulgadas nesta terça-feira.

O Produto Interno Bruto (PIB) deve registrar um crescimento de 1% redondo em 2017, e não mais de 0,98% como era esperado na semana passada, segundo o levantamento. É a quinta alta consecutiva da projeção para esse indicador.

Para 2018, a expectativa foi elevada de 2,68% para 2,70%, na sétima semana consecutiva de aumento no otimismo com relação ao indicador. O crescimento da economia brasileira no ano de 2017 fechado só será conhecido em 1º de março, com a divulgação das Contas Nacionais Trimestrais pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelos cálculos.

As estimativas para o IPCA, indicador oficial de inflação, em 2017 e 2018 foram mantidas em 2,78% e 3,96%, respectivamente. Entre os economistas que mais acertam as projeções, os chamados Top 5, também houve um leve ajuste na projeção para o IPCA de 2017, de 2,77% para 2,78%.

Para 2018, a expectativa foi mantida em 3,72%. O IPCA de dezembro deve ser divulgado pelo IBGE no próximo dia 10, quarta-feira da próxima semana. A mediana das projeções para a taxa básica de juros, Selic, no fim deste ano também permaneceu inalterada em 6,75%. Nos Top 5, a expectativa foi mantida em 6,50% pela 8ª semana consecutiva.

 

'Mercado brasileiro não vale o risco'

O dólar subirá a R$ 3,75 ao término de 2018, e a expectativa de depreciação cambial é um forte argumento para os investidores não aumentarem a exposição à renda fixa brasileira em moeda local neste momento. A avaliação mais cautelosa é de Heinz Rüttimann, estrategista de mercados emergentes do banco suíço Julius Baer. A previsão para a moeda americana embute alta de 13% ante o fechamento de 2017 (R$ 3,3135).

Elevações de juros nos EUA combinadas com maior incerteza no campo político e consequentemente fiscal no plano doméstico devem pressionar a taxa de câmbio ao longo deste ano. "Hoje, não sentimos que é o momento de adicionar, de forma agressiva, exposição ao Brasil. O risco não mais vale o retorno", alerta. O mercado de ações, porém, ainda deve registrar ganho de quase 3% (em dólar) em 2018, amparado pela recuperação da economia.

Veja a seguir os principais trechos da entrevista.

Valor: O Julius Baer acredita que o crescimento global continuará em 2018, com melhora dos mercados emergentes. Como estará o Brasil comparado a seus pares? Quais os principais riscos à economia doméstica?

Heinz Rüttimann: Vemos quatro riscos principais. No curtíssimo prazo a S&P pode anunciar sua decisão sobre o "rating". Não esperamos mudança na nota. Do lado das reformas, a da Previdência segue sem progressos. O fato é que será ainda mais diluída ou mesmo não passará, deixando para o próximo governo a responsabilidade de aprová-la em 2019 e tentar estabilizar a relação dívida/PIB. Esse novo atraso seria claramente negativo, uma vez que é de perto acompanhado pelas agências de risco e investidores. O perfil de crédito do Brasil se deterioraria ainda mais. As eleições de 2018 estão envoltas em alto grau de incerteza e, por ora, o mercado espera que um candidato de centro-direita saia vitorioso. Por fim, a dinâmica de crescimento e alavancagem na China é outro ponto de atenção. Com os "yields" dos bônus de cinco anos subindo para 4% e novas regras e restrições para a indústria de fundos, os participantes do mercado tiveram o primeiro sinal de futuros problemas quando o mercado chinês de ações caiu de 2% a 3% em um dia. Qualquer surpresa negativa na China provavelmente será sentida no Brasil.

Valor: Quais as moedas emergentes mais atrativas em 2018? Em que posição está o real?

Rüttimann: Mantemos uma visão cautelosa em relação a algumas moedas de risco para o ano de 2018, especialmente porque a apreciação vista em 2017 foi orientada apenas por fluxos, enquanto os fundamentos pouco melhoraram e a governança continua pobre. O real teve desempenho relativamente positivo depois de o país atravessar uma profunda recessão, mas ainda ressalvamos que o pano de fundo para a divisa brasileira não é tranquilo. Mesmo assim, estamos menos preocupados com o real do que com a lira turca, para a qual vemos risco significativo de depreciação em 2018.

Valor: Qual sua estimativa para o dólar/real ao fim de 2018?

Rüttimann: O dólar deve fechar o ano em R$ 3,75. Essa alta vai ser provocada, primeiro, pelo aperto da política monetária americana. E, em segundo lugar, pela perspectiva fiscal para o Brasil, uma vez que o perfil de dívida do país continua a se deteriorar, apesar da queda substancial do prêmio de risco soberano. A dívida pública deve alcançar 92% do PIB num período de dois anos. Como cortes de impostos não são possíveis agora, cabe em grande parte ao BC estimular a economia. E isso pode ser alcançado via depreciação cambial.

Valor: Como estão posicionados os bônus brasileiros comparados a seus pares emergentes?

Rüttimann: Os títulos soberanos e corporativos em moeda forte entregaram retornos em torno de 13% e 15%, respectivamente, em 2017, que se torna um ano de destaque, especialmente considerando que 2016 foi muito forte para esse mercado. Neste ponto, os mercados de renda fixa no Brasil não estão baratos, levando-se em conta os spreads. Ainda assim, vemos os bônus corporativos como levemente atrativos numa base relativa, particularmente para investidores à procura de elevado "carry". Mas, em nossa visão, a atratividade dos bônus brasileiros diminuiu. Isso ocorre não apenas porque os preços estão altos - eles até podem continuar elevados na ausência de um gatilho -, mas também por causa das incertezas que cercam a eleição presidencial e a reforma da Previdência. Hoje, não sentimos que é o momento de adicionar, de forma agressiva, exposição ao Brasil. O risco não mais vale o retorno. Pelo mesmo motivo e também pela queda do diferencial de juros, temos visão negativa para a taxa de câmbio. Portanto, recomendamos que investidores não assumam posições compradas em bônus em moeda local, por enquanto.

Valor: O mercado de ações do Brasil subiu 21,5% (em dólares) no acumulado de 2017, mas tem patinado nos últimos três meses. Há mais potencial de alta ou de baixa a partir de agora?

Rüttimann: Mantemos nossa avaliação "neutra" para o mercado acionário brasileiro. De forma geral, a situação política continua muito instável e imprevisível. Em maio de 2017, o mercado caiu 17% em um só dia. Os investidores precisam estar cientes desse risco. Em um "bull market", a liquidez eleva todos os barcos, e as fragilidades políticas e econômicas são ignoradas. Nossa estimativa para o Ibovespa em dólar num período de 12 meses é de 23.700 pontos - o equivalente a uma alta de quase 3%. No próximo ciclo de liquidação, as ações e o câmbio do Brasil devem sofrer um "sell-off" [venda maciça] a despeito da recuperação da economia doméstica.

 

Caixa reabre pró-cotista, linha de crédito mais barato a imóvel usado

A Caixa Econômica Federal vai retomar nesta terça-feira (2) a linha de empréstimo imobiliário Pró-Cotista e elevar de 50% para 70% a cota do financiamento de imóveis usados, segundo informações adiantadas pelo jornal "O Globo". Passando por grave escassez de recursos, o banco suspendeu a linha no primeiro semestre de 2017 e reduziu o teto (antes de 60% ou 70%) para usados em setembro. A Caixa terá R$ 4 bilhões para emprestar aos cotistas, menos que os R$ 6,1 bilhões contratados na linha em 2017.

Segundo "O Globo", o vice-presidente de Habitação do banco, Nelson de Souza, disse que a linha está sendo retomada porque os valores são pequenos e não demandam reserva elevada de capital do banco, mas admitiu que os recursos deverão se esgotar rapidamente diante da demanda.

A Pró-Cotista, destinada a trabalhadores com conta no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), é a linha mais barata após o Minha Casa Minha Vida, com taxas de juros que variam de 7,85% (clientes com débito em conta ou conta-salário) a 8,85% ao ano.

A modalidade foi muito procurada nos últimos anos devido à falta de recursos de fontes com taxas equivalentes, como a caderneta de poupança. A participação da Pró-Cotista no total de financiamento imobiliário concedido pela Caixa saltou de apenas 1% em 2014 para 13% até junho de 2017.

O aumento no teto de financiamento para imóveis usados, por sua vez, vale para contratos pelo SAC (Sistema de Amortização Constante), em que o valor das parcelas cai ao longo do tempo. Para unidades novas, não houve alteração e o percentual foi mantido em 80%.

 

Para analistas de mercado, queda do IPCA foi maior surpresa de 2017

Depois de quase três anos de recessão, 2017 deve ficar marcado por uma combinação rara para a economia brasileira: atividade em crescimento, juros baixos - no menor patamar histórico - e inflação sob controle - abaixo até do intervalo inferior da meta. Esse já era um cenário que de alguma maneira se desenhava em janeiro do ano passado, mas as variáveis apresentaram surpresas positivas quase semanalmente, como ilustram as projeções do boletim Focus do Banco Central (BC).

O Focus apresenta a cada sete dias as estimativas de aproximadamente 120 instituições financeiras e consultorias. "A inflação foi a principal dessas surpresas", diz Nelson Augusto Rocha, presidente do Banco Ribeirão Preto, que em quatro meses esteve entre as cinco instituições com maior índice de acerto das projeções de médio prazo.

Na primeira semana de 2017, a estimativa mediana do Focus para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estava em 4,81%, acima da meta de 4,5%. Fatores como a safra recorde de grãos e a queda da inflação de serviços levaram os preços a crescerem, provavelmente, no menor ritmo desde 1998, quando o IPCA ficou em 1,65%. A projeção mediana do Focus da última semana de dezembro para o indicador era de 2,78%, abaixo do piso da meta, de 3%.

O IPCA completo de 2017 será divulgado dia 10. A queda da inflação abriu espaço para o recuo dos juros. No começo de janeiro, o mercado projetava que a Selic terminaria o em 10,25%. Mas na semana seguinte as projeções começaram a cair, e a taxa básica encerrou 2017 em 7%, o menor patamar histórico. "A inflação menor também permitiu a melhora do consumo, que puxou o crescimento da economia", diz Juan Jensen, sócio da 4E Consultoria.

Entre o começo e o fim de 2017, a projeção mediana para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) também aumentou, saindo de 0,5% de 0,98%. "Do lado da oferta, a surpresa veio da indústria automobilística e eletroeletrônica, que nos últimos meses apresenou números chineses", diz Rocha, do Ribeirão Preto. O momento de maior turbulência para a atividade durou quase três meses, entre o fim de maio e meados de agosto.

Nesse período, a projeção mediana de crescimento do PIB caiu de 0,5% para 0,34%, patamar em que permaneceu por sete semanas. Com o fim da fase mais intensa da turbulência política, a estimativa do mercado voltou a crescer, até atingir os 0,98% registrados no fim de dezembro. Na esteira da melhora do cenário de 2017 vieram projeções mais favoráveis também para 2018.

Desde janeiro, a estimativa do Focus para a inflação deste ano caiu (de 4,5% para 3,96%), assim como a da Selic (de 9,63% para 6,75%), enquanto a projeção do PIB cresceu (de 2,3% para 2,68%). Os fatores que mais podem atrapalhar a transformação desses cálculos são o fim do cenário externo favorável e, principalmente, a eleição presidencial, dizem os analistas ". “Tudo isso deixa uma dúvida na cabeça dos investidores da economia real", diz Felipe Carvalho, economista da Absolute Investimentos, que também ficou quatro meses entre as cinco instituições que mais acertaram as projeções de médio prazo.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Consumo das famílias vai crescer 5% no Brasil em 2018, diz banco

A combinação entre a alta da renda proporcionado por inflação mais baixa e um menor endividamento das famílias deve liberar R$ 124,2 bilhões a mais para o consumo em 2018, aponta estudo do Santander obtido pela Folha.

A quantia é mais do que o dobro do volume adicionado à economia pela liberação das contas inativas do FGTS, de R$ 44 bilhões) e pela antecipação do pagamento de PIS/Pasep para cotistas, de R$ 16 bilhões, em 2017.

Com o impulso, diz o economista-chefe do Santander, Maurício Molon, a previsão é que o consumo cresça pelo menos 5% em 2018. "A mensagem é que 2018 vai ser o ano de consumo", diz.

Confirmada, a alta de 5% dos gastos das famílias garante, sozinha, expansão de quase 3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018, diz Molon. O componente representa cerca de 66% da economia.

Dos R$ 124,2 bilhões em recursos adicionais, R$ 87,2 bilhões virão de um aumento da massa salarial ampliada -que inclui os salários pagos, transferências previdenciárias e programas sociais.

Outros R$ 37 bilhões serão liberados pelo efeito de juros menores sobre dívidas.

Em suas contas, Molon considerou que essa massa salarial ampliada deve repetir a alta ao redor de 3% observada em 2017, enquanto o percentual da renda comprometida com juros deve ser 1,5 ponto percentual menor do que em 2017, repetindo a queda dos últimos anos.

O cenário desenhado depende da disposição do consumidor em gastar esses recursos. Segundo Molon, ainda que lento, o processo de recuperação da renda e do emprego está consolidado. Além disso, o consumo é menos sensível ao processo eleitoral e às incertezas externas.

ACIMA DE 5%

Molon não descarta, no entanto, que a alta de 5% prevista para o consumo das famílias em 2018 seja um piso.

Ter partido de projeções que considera conservadoras para chegar aos R$ 124,2 bilhões adicionais, diz ele, dá espaço para surpresas.

Somado a isso, expectativa de redução da poupança feita por algumas famílias para atravessar os momentos mais difíceis da crise deve dar mais gás à expansão.

Molon explica que, embora tendam a andar colados, nos últimos dois anos o consumo caiu quase 8%, enquanto a renda ficou mais ou menos no zero a zero.

"É possível dizer que parte do que não foi consumido foi poupado", diz ele.

Estimativas do economista apontam que os gastos do consumidor, que costumavam oscilar entre 90% e 93% da renda, caíram para 80% da renda em 2017— o que, aos poucos, deve ser retomado.

Quanto às projeções de endividamento menor, Molon admite que a queda da taxa Selic não chegou ao bolso do consumidor de forma proporcional, mas lembra que há defasagem entre os fenômenos.

Por isso, mesmo que o Banco Central pare de reduzir a Selic em fevereiro, como esperado pelo mercado, o processo de queda dos juros ao consumidor deve seguir ao longo do segundo semestre.

Para o economista, o mais importante é que o comprometimento da renda com encargos financeiros caiu de 22,4% em maio de 2016 para 20,4% atualmente, o que representa "disponibilidade de recursos na veia".

 

Sem reforma, mercado aguarda corte na nota de crédito do Brasil

O adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro pode ter um efeito colateral frustrante: fazer com que as agência de classificação de risco de crédito antecipem o rebaixamento da nota do Brasil.

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, agência Standard & Poor's seria a primeira a tomar essa decisão. Moody's e Fitch acompanhariam o movimento, deixando o país ainda mais distante do selo de bom pagador.

Na última semana, circularam no mercado informações de que a S&P poderia rebaixar a nota do Brasil já no início do ano. Atualmente, o país tem nota BB na agência, dois degraus abaixo do chamado grau de investimento -nota dada aos países que têm um caixa robusto para quitar as suas dívidas.

Logo após o adiamento da votação da reforma, Moody's e Fitch alertaram para o impacto negativo da decisão. Na Moody's, o Brasil tem nota Ba2 e na Fitch, BB -em ambos os casos, dois níveis abaixo do selo de bom pagador.

Diante do tom mais duro, o ministro Henrique Meirelles (Fazenda) afirmou que conversaria com as agências.

Para especialistas, porém, a chance de aprovação é remota -e as agências teriam avaliação parecida. "É mais provável hoje que a reforma não passe mesmo, então talvez elas [as agências] já tomem uma decisão com base nisso", afirma Iana Ferrão, economista do Credit Suisse.

No entanto, Iana pondera que o país sofrerá menos do que antes. "O impacto é maior quando o país perde o grau de investimento. Agora, o impacto deve ser menor, porque as maiores restrições para investimentos estrangeiros estavam relacionadas à perda do grau de investimento."

VULNERÁVEL

Para Felipe Salles, economista do Itaú Unibanco, enquanto a reforma não sair e o governo não tiver como aliviar o deficit fiscal, o país está mais suscetível. "Ficamos vulneráveis diante das agências e mesmo dos investidores", diz.

O fato de 2018 ser ano eleitoral pode tornar as agências ainda mais cautelosas, avalia Silvio Campos Neto, da consultoria Tendências. "Elas podem antecipar esse ajuste. Do ponto de vista técnico, o Brasil faz perfeitamente por merecer um rebaixamento. A questão fiscal é crítica para os próximos anos", ressalta.

"Se houvesse uma percepção mais firme de que o próximo governo continuaria a agenda econômica, elas contariam com a reforma."

Para Celson Plácido, estrategista-chefe da XP Investimentos, as agências deveriam aguardar a votação antes de tomar uma decisão. "Não se costuma fazer isso em ano eleitoral. Elas deveriam esperar para ver se sai a reforma, já que deram o benefício da dúvida. Se a reforma for aprovada, vão ter que revisar a nota novamente", diz.

O Planalto deve tentar ganhar tempo. "O governo vai tentar votar as medidas. Uma agenda pró-reforma seguraria as agências, que olham o compromisso", afirma Rodrigo Melo, economista-chefe da Icatu Vanguarda.

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