Quinta-feira

VALOR ECONÔMICO

Preços de imóveis caem pela primeira vez em dez anos, diz FipeZap

Os preços de imóveis residenciais anunciados tiveram em 2017 a primeira queda nominal em dez anos, segundo o indicador calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o portal Zap. Na comparação com 2016, houve redução de 0,53% no preço médio por metro quadrado, para R$ 7.631.

Em dezembro, a variação positiva foi de 0,01% em relação a novembro. Segundo Bruno Oliva, economista da Fipe, a queda confirma tendência resultante da desaceleração das altas de preços iniciada em 2014. Se considerada a inflação de 2,78% estimada para o ano passado, o valor de R$ 7.631 representa redução real de 3,23%.

A queda real havia sido de 5,38% em 2016. Neste ano, os valores tendem a ficar estáveis ou acompanhar a inflação, na avaliação de Oliva, devido ao patamar ainda elevado de desemprego e ao fato de as taxas de juros do crédito imobiliário não terem sido reduzidas na mesma proporção da Selic. “As boas notícias ainda não são suficientes para dizer que o mercado imobiliário voltou a estar pujante”, diz o economista.

O levantamento do Índice FipeZap abrange imóveis anunciados em 20 cidades. Em 13 delas, houve queda nominal de preços em 2017. As maiores baixas foram registradas no Rio de Janeiro (4,45%), em Niterói (3,43%), Fortaleza (3,35%) e no Distrito Federal (2,27%).

Apenas os preços observados em Belo Horizonte e Florianópolis tiveram altas acima da inflação, com variação de 4,47% e 4,34%, respectivamente. O Rio de Janeiro continuou a apresentar o metro quadrado mais caro do país (R$ 9.811), seguido por São Paulo (R$ 8.745) e pelo Distrito Federal (R$ 8.238).

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Otimismo com economia leva Bolsa a recorde, mas abaixo de 78 mil pontos

O otimismo com a recuperação da economia brasileira, mesmo em meio às incertezas eleitorais e sobre a aprovação da reforma da Previdência, levou a Bolsa brasileira a registrar, nesta quarta (3), a oitava alta seguida e novo recorde nominal, ainda que abaixo dos 78 mil pontos. O dólar recuou para R$ 3,23.

O Ibovespa, das ações mais negociadas, subiu 0,13%, para 77.995 pontos. Com a oitava alta, o índice engatou a melhor sequência de valorizações desde a encerrada em julho de 2016, quando a Bolsa subiu por dez pregões seguidos.

O giro financeiro foi de R$ 8,6 bilhões –nos dois pregões de 2018, a média está em R$ 8 bilhões. No ano passado, o volume financeiro médio negociado por dia foi de R$ 9,7 bilhões.

O dólar comercial recuou 0,73%, para R$ 3,237. O dólar à vista caiu 0,55%, para R$ 3,241.

Para analistas, a perspectiva de consolidação da recuperação econômica está por trás das recentes valorizações da Bolsa brasileira.

"Apesar do cenário político desafiador, a recuperação da economia já está contratada para 2018, com perspectiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) próximo de 3%", afirma Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos.

A avaliação é a mesma de Adeodato Netto, estrategista da Eleven Financial. "Não compactuávamos com a tensão que veio quando o mercado começou a operar conforme o vaivém da reforma da Previdência. A realidade econômica é suficiente para manter o ímpeto positivo da Bolsa. Está sólida, e a Bolsa reflete isso", afirma.

Estimativas recentes mostram recuperação nas vendas de veículos, com alta de cerca de 10% em 2017, após quatro anos de queda.

Os investidores também analisaram a minuta da última reunião do comitê de política monetária do banco central americano, em que o Fed decidiu aumentar os juros pela terceira vez em 2017. No documento, os membros da autoridade monetária mostraram preocupação com o atual cenário de inflação baixa e indicaram que a reforma tributária do presidente Donald Trump deve levar a um aumento nos gastos dos consumidores.

AÇÕES

Das 64 ações que fazem parte do Ibovespa, 35 fecharam em baixa, 28 subiram e uma se manteve estável.

As ações da Embraer lideraram as altas do índice, com avanço de 3,8%. A Folha apurou na terça que a proposta da Boeing pela fabricante de aviões brasileira incluiria a divisão de defesa. Nesta quarta o ministro Raul Jungmann, em entrevista ao jornal "O Globo", sinalizou que o governo daria aval à operação, desde que com cláusulas que resguardassem o sigilo.

Os papéis da CSN subiram 3,69%, e a Usiminas teve avanço de 3,33%.

Na ponta contrária, os papéis da EDP caíram 4,51%, enquanto a Rumo recuou 3% e a Raia Drogasil se desvalorizou 2,48%.

As ações da Petrobras fecharam o dia em alta, após a empresa chegar a um acordo com investidores americanos para encerrar ações coletivas por perdasprovocadas após descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.

Os papéis preferenciais da Petrobras tiveram alta de 0,91%, para R$ 16,70. As ações ordinárias avançaram 1,27%, para R$ 17,55. A empresa deve ficar mais um ano sem pagar dividendos aos acionistas.

As ações ordinárias da Vale caíram 0,60%, para R$ 41,47.

No setor bancário, o Itaú Unibanco subiu 0,68%. As ações preferenciais do Bradesco avançaram 0,40%, e as ordinárias se valorizaram 0,37%. O Banco do Brasil teve ganho de 1,28%, e as units –conjunto de ações– do Santander Brasil perderam 0,82%.

DÓLAR

Entre as 31 principais moedas do mundo, o dólar teve valorização ante 20, após a divulgação das minutas do Fed, que apontam para a possibilidade de novos aumentos nos juros neste ano.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em baixa de 2,36%, para 152,7 pontos, no oitavo dia de queda. É o menor nível desde 27 de novembro de 2014.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados fecharam em baixa. O contrato com vencimento para abril de 2018 recuou de 6,735% para 6,725%. Já o contrato para janeiro de 2019 caiu de 6,805% para 6,800%.

 

TLP de 6,76% entra em vigor e passa a indexar empréstimos do BNDES

No dia 1 de janeiro, novos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao setor produtivo deixaram de ser regidos pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) para serem corrigidos pela Taxa de Longo Prazo (TLP), que está fixada para janeiro em 6,76%. O valor é muito próximo ao da TJLP, fixada em 6,75% ao ano para o primeiro trimestre de 2018, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Proposta - A TLP foi proposta pelo governo e aprovada pelo Congresso Nacional em 2017 para substituir a TJLP como indexador de algumas das principais fontes de financiamento de longo prazo no país, como a remuneração dos recursos do Fundo de Participação do PIS-Pasep, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Fundo da Marinha Mercante (FMM), além da remuneração dos financiamentos concedidos pelo Tesouro Nacional ao BNDES.

Cálculo mensal - Diferentemente da TJLP, que era fixada a cada trimestre pelo Conselho Monetário Nacional, a TLP será calculada mensalmente conforme a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais os rendimentos da NTN-B, título do Tesouro Nacional atrelado ao IPCA.

Transição - A transição de uma taxa para outra será gradual e se dará ao longo dos próximos cinco anos. Em 2018, a TLP vai equivaler a 100% da TJLP. Em 2019, a proporção vai cair para 80% da TJLP, sendo reduzida em 20 pontos percentuais ao ano, até a TLP ser exclusivamente corrigida pela inflação e pela NTN-B, em 2023. A expectativa é de que em algum tempo a TLP se aproxime aos juros praticados no mercado financeiro, resultando em pagamento de menos subsídios por parte do governo federal. 

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