Segunda-feira

VALOR ECONÔMICO

Produção de bens de capital supera crise e sobe 37%

A atividade dos fabricantes de bens de capital parece ter deixado a crise para trás e, finalmente, está em recuperação disseminada, o que reforça a perspectiva de reação mais consistente dos investimentos produtivos este ano.

Segundo análise da Tendências Consultoria, a produção de itens como máquinas, equipamentos e caminhões cresceu 37,2% em dezembro, na comparação com o pior momento do setor, que foi registrado entre o quarto trimestre de 2015 e o primeiro de 2016.

Na mesma ordem, a maior alta foi observada no segmento de bens de capital para construção civil, cuja produção deu um salto de 141,8% no período, variação influenciada pela base de comparação fraca do ano anterior.

Em seguida, os aumentos mais expressivos ocorreram nos segmentos de equipamentos de transporte (49,4%), bens de capital de uso misto (47,6%), peças agrícolas (43%) e bens de capital agrícolas (35,1%). O setor de bens de capital para energia elétrica avançou 11,2%. Com expansão mais fraca, de 6,9%, o segmento de bens de capital para fins industriais foi o único que cresceu menos de dois dígitos nessa comparação.

Responsável pelos cálculos, o economista Felipe Beraldi destaca que o comportamento mais favorável não é pontual. O ano de 2017 registrou nove altas mensais da produção de bens de capital, diz ele. No setor de máquinas para construção, foram dez altas mensais. O segmento que cresceu por menos meses no ano passado foi o de máquinas agrícolas, com cinco altas na comparação com ajuste sazonal.

Entre 2016 e 2017, a fabricação de bens de capital para fins industriais diminuiu 3,1%. Além desse segmento, o de bens de capital para o setor de energia elétrica foi o único com retração no período, de 7,1%. "Agora, a retomada é disseminada entre boa parte das aberturas", observa Beraldi, destacando que, no início da recuperação do setor, a alta era concentrada principalmente na produção de máquinas agrícolas, devido às supersafras.

Para o analista, a melhora do cenário econômico no ano passado - com reação da atividade, redução da inflação e juros mais baixos - aumentou a demanda das empresas por bens de capital. Apesar das incertezas relacionadas à eleição presidencial, essa tendência deve se reforçar em 2018, diz, impulsionada pela manutenção das taxas de juros mais baixas e da inflação sob controle, pela melhora da confiança do empresariado e, também, pela desalavancagem de grandes empresas.

Em dezembro, o consumo doméstico de bens de capital subiu 1% ante o mês anterior, segundo cálculos dessazonalizados pela Tendências, e 12,9% sobre novembro de 2016, variação impulsionada pela baixa base de comparação.

Chamada de "consumo aparente", essa medida soma a produção nacional desses itens - descontadas as exportações - às importações. Além da recuperação da atividade, outro fator que deve estimular as compras externas de máquinas e equipamentos é a decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de zerar a alíquota de importação para bens de capital não produzidos no Brasil, destaca Beraldi.

O incentivo fiscal vale até junho do ano que vem. Nas estimativas da Tendências, o consumo aparente de bens de capital vai aumentar 11,8%, após alta de 5,7% em 2017, crescimento acima do esperado anteriormente pela consultoria. Já a formação bruta de capital fixo (FBCF, medida das contas nacionais do que se investe em máquinas, construção civil e pesquisa) deve crescer 6,2% este ano, primeira expansão anual desde 2013.

Para 2017, a expectativa é que tenha caído 2%. Segundo Beraldi, a demanda maior por máquinas não foi suficiente para elevar os investimentos já no ano passado, devido ao desempenho negativo da construção civil, que também compõe a FBCF dentro do PIB. O setor já está dando sinais mais consistentes de recuperação, afirma, o que corrobora o cenário de alta dos investimentos em 2018.

O economista pondera, no entanto, que a retomada da formação bruta será, desta vez, mais gradual do que a observada em outros períodos pós-crise. Setores industriais importantes, como automotivo e siderúrgico, ainda operam com capacidade ociosa elevada, o que permite que a produção aumente sem necessidade de investir em novas máquinas. Além disso, a deterioração fiscal limita os investimentos públicos, que fecharam 2017 em R$ 37,8 bilhões, queda de 21% sobre o ano anterior.

 

Mercado vê fim de queda da Selic

A euforia vista nos mercados financeiros logo após o julgamento do ex-presidente Lula, que confirmou sua condenação, não influenciou as expectativas para o rumo da política monetária. No mercado futuro de juros, os investidores ampliaram as fichas na aposta de que o BC ainda poderá estender o corte da taxa básica para além de fevereiro. Mas, entre os economistas, esse evento não alterou os cenários e a maioria espera que o Copom encerre, na reunião desta semana, o ciclo de alívio monetário iniciado em outubro de 2016. Será a 11ª baixa seguida da Selic.

Dos 47 economistas consultados pelo Valor, 43 acreditam que o comitê irá cortar a taxa em 0,25 ponto na reunião que termina no dia 7. Só uma casa espera um corte mais forte, de 0,5 ponto, enquanto outras três acreditam que a Selic permanecerá no atual nível, de 7%. Para o fim de 2018, 23 entrevistados esperam que a taxa permaneça em 6,75% e 16 acreditam que a taxa ficará em 6,50%. Dois entrevistados veem o juro em, pelo menos, 7%. Outros seis já trabalham com a possibilidade de haver alta de juros ainda neste ano.

Um cenário de inflação ainda benigno, comprovado não apenas pelos índices, mas, sobretudo, pelos núcleos dos indicadores, sustenta a expectativa de que o BC terá espaço para mais um corte de juros em fevereiro. Para muitos analistas, a autoridade monetária ainda não deixará indicado que o ciclo vai acabar.

No Bradesco, por exemplo, a visão é de que há 40% de chance de haver um novo corte em março, ainda que o mais provável seja que o ciclo se encerre em fevereiro. Assim, o juro deve permanecer em 6,75% até o primeiro trimestre de 2019. Logo após a decisão do TRF-4 de condenar Lula, alguns analistas e agentes de mercado chegaram a considerar que, dada a relevância desse evento para o cenário eleitoral, haveria espaço para o BC prosseguir com o corte de juros, pelo menos, até março.

Isso por causa do impacto que essa redução de incertezas poderia ter sobre o câmbio. "Caso o julgamento do Lula acarrete um fortalecimento das forças de centro e tal fato seja suficiente para conseguir a aprovação da reforma da Previdência, há a possibilidade maior da taxa terminal ser de 6,5%. Essa seria a influência direta e de curto prazo", diz Fernando Rocha, economista da JGP.

De fato, a curva de juros futuros, que já descartava essa hipótese, voltou embutir 30% de chance de haver uma redução de 0,25 ponto no encontro do mês que vem. Mas a queda do dólar ante o real acabou sendo muito mais moderada do que se previa inicialmente, em parte porque as incertezas seguem no radar. Ainda que Lula tenha pouca chance de se candidatar, há muitas dúvidas sobre quem será o nome forte da centro-direita que garantirá a continuidade das reformas, como deseja o mercado.

Na semana passada, com a mudança de perspectiva de política monetária pelo Fed, o dólar voltou a subir, deixando para trás o efeito Lula. Para a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, a taxa de juros já está bastante estimulativa para garantir que o IPCA fique próximo ao centro da meta este ano e em 2019. Por isso, a especialista acredita que o juro vai ficar em 7% até o fim deste ano. "Esperamos que o próximo comunicado e a ata sinalizem uma expectativa de que o ciclo de afrouxamento monetário muito provavelmente esteja já encerrado", afirma.

"O atual estágio do ciclo recomenda mais cautela na condução da política monetária". Para Thomaz Sarquis, da Eleven Research, o Copom deveria manter a Selic em 7%, mas provavelmente irá reduzir a taxa a 6,75%. "Além de já observarmos a inflação com clara tendência à meta, uma Selic excessivamente baixa pode expor a economia a riscos desnecessários", explica. E assim se manterá ao longo do ano, diz. Para a última reunião de 2018, o economista espera uma alta de 0,25 ponto e, para 2019, graduais aumentos na Selic.

 

Lula dispara "transição branca" na Fazenda

O Congresso Nacional e os Tribunais Superiores abriram, na sexta-feira, os trabalhos de 2018. O Executivo não teve recesso, mas tem novidades. Na semana passada, demonstraram status de porta-vozes da área econômica, um de seus integrantes, o ministro do Planejamento Dyogo Oliveira, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda Eduardo Guardia. Ambos fizeram declarações nada triviais sobre questões que investidores locais e internacionais tentam embutir diariamente nos preços dos ativos brasileiros.

Ao apresentar a revisão da programação orçamentária de 2018 e anunciar o bloqueio de R$ 16,2 bilhões desses recursos, Dyogo Oliveira voltou a destacar a necessidade de aprovação da reforma previdenciária e foi pragmático. Deu um 'preço' para as sugestões de mudança no texto que entra em discussão no Congresso, nesta semana. "Mudanças são aceitáveis desde que tragam votos", afirmou.

Em bom português o ministro indicou aos parlamentares de que o momento não é adequado para inventar moda se eles não tiverem certeza de que vão colaborar para que o governo consiga os 308 votos necessários para aprovar a reforma na Câmara. O ministro disse ainda que o governo estuda a alteração da 'regra de ouro', que proíbe o governo de contrair dívidas para cobrir gastos correntes cobrir gastos correntes.

O secretário-executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, apontado como virtual substituto de Meirelles, caso este decida concorrer às eleições, detalhou, em seminário realizado em São Paulo, as prioridades da agenda econômica: reforma da Previdência, privatização da Eletrobras e revisão do contrato de cessão onerosa da Petrobras.

Em síntese, Guardia disse aos convidados do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC): a economia mundial em expansão é positiva para o Brasil que está no rumo certo. A alavancagem das empresas brasileiras está em torno de 2,5 vezes, nível de endividamento de 2013/2014. E essa redução aponta que 2018 será de crescimento do crédito e de investimentos privados. A reforma da Previdência é prioridade absoluta e deve ser votada em 19 de fevereiro. "A reforma não tem Plano B."

Guardia disse também que a questão fiscal é a que menos importa na privatização da Eletrobras. Ela é fundamental para eliminar o gargalo de geração de energia elétrica existente no Brasil e tem que ser boa para a companhia e os acionistas. "O governo quer fazer uma operação 'exemplar'. Nossa proposta é que façamos oferta pública e o governo não fará parte dessa oferta e, portanto, será diluído."

As apresentações de Dyogo Oliveira e Eduardo Guardia foram o ápice de uma sucessão de eventos que tornaram imperativo o cumprimento de uma agenda eleitoral pela cúpula do governo. A pesquisa Datafolha é um desses eventos. Ela mostrou o ex-presidente Lula inabalável na liderança da preferência de voto dos brasileiros, mesmo tendo sua pena elevada para 12 anos e 1 mês de prisão em 2ª instância e tornou mais angustiante a expectativa com o posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a elegibilidade de Lula.

Diretamente interessados nas eleições de outubro, o presidente Michel Temer não encarna a figura de pré-candidato, mas o ministro da Fazenda Henrique Meirelles encarna todas. As entrevistas coordenadas que concederam a rádios do Nordeste na semana passada reforçaram a impressão corrente de que ambos estão num mesmo barco que poderá ganharvelocidade - e compensar a baixa popularidade dos dois - se a economia consolidar bons resultados e mobilizar consumidores a tempo de influenciar o saldo das urnas.

Temer e Meirelles dependem mais que seus opositores da efetiva melhora no bem-estar dos brasileiros - condição que não exige hoje um esforço hercúleo. Pode ser alcançada com uma apropriação mais determinada dos resultados de medidas em construção há mais de um ano: queda histórica da inflação e da taxa de juros e recomposição da capacidade de endividamento das famílias que se tornou possível graças à liberação de contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e PIS/Pasep.

Na quarta, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve cortar a Selic pela 11ª reunião seguida desde outubro passado. Endividamento menor e crédito maior, além de oferta de emprego, a engrenagem da demanda tende a ganhar velocidade e contribuir, em muito, para chamar novos investimentos. Não há evidências de que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência Standard & Poor's (S&P) tenha agravado as perspectivas de inversão por aqui.

A decisão pesa contra o país? Pesa. O Brasil tem muito a fazer. Contudo, o rebaixamento recebeu críticas. Pareceu apressado e passou a alimentar a expectativa de que o país não está sujeito a tomar novos sustos com as agências no curto prazo. Não porque as condições melhoraram, mas pela avaliação de que a inesperada decisão da agência, anunciada neste ano, teria antecipado um julgamento sobre o Brasil que poderia ser feito depois do veredito da Câmara sobre a Previdência.

A não aprovação da reforma já está nos preços dos ativos; sua aprovação, não. Em entrevista à coluna, o economista-chefe do UBS no Brasil, e ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC, Tony Volpon, afirmou que tornam a aprovação da reforma improvável neste momento: a relativa falta de popularidade do governo; a falta de entendimento da proposta pela população - que se reflete na resistência do Congresso - e o calendário eleitoral. Volpon entende que seria melhor passar a reforma agora para livrar o próximo governo de mais um ônus.

"O próximo governo já terá que aprovar outras medidas - mesmo já contando com a reforma das aposentarias – para garantir a sobrevivência do teto dos gastos, parte essencial do processo de estabilização fiscal gradual que o Brasil está tendo o luxo de perseguir nesses tempos de ampla liquidez global."

Para o ex-BC, apenas anos de entrega de déficits menores e uma eventual volta a superávits primários fortes o suficiente para gerarem quedas da relação Dívida/PIB, o que não deve ocorrer nos próximos anos, poderão trazer de volta o grau de investimento.

 

Copom pode reduzir juros básicos pela 11ª vez seguida nesta semana

Pouco mais de um mês depois de reduzir os juros básicos para o menor nível da história, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) faz a primeira reunião de 2018 esta semana para definir os rumos da Taxa Selic. A expectativa de instituições financeiras é que os juros caiam de 7% para 6,75% ao ano. Se a expectativa se confirmar, será o 11º corte seguido na taxa básica.

Em dezembro, o Copom reduziu, por unanimidade, a Selic em 0,5 ponto percentual, de 7,5% para 7% ao ano, o menor nível da história. Anteriormente, o recorde inferior da taxa Selic havia sido registrado de outubro de 2012 a abril de 2013, quando a taxa ficou em 7,25% ao ano.

Em seguida, a taxa foi reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015, patamar mantido nos meses seguintes. Somente em outubro de 2016, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia Apesar da expectativa do mercado financeiro de nova redução dos juros, o exdiretor do Banco Central (BC) Carlos Eduardo Freitas diz que o ideal seria a autoridade monetária manter os juros básicos em 7% ao ano e esperar a próxima reunião, no fim de março, para decidir se baixará os juros.

Segundo ele, a taxa real – diferença entre a Selic e a inflação – está baixa, e uma nova redução traria o risco de a inflação ter uma leve alta. “Minha impressão é que o Banco Central não tem espaço para cortar mais 0,25 ponto percentual da Selic. Isso pressionaria a demanda, que pode ficar em excesso num momento de recuperação econômica e resultar na elevação de preços lá na frente. Eu preferiria esperar até março para ver se a economia vai se firmar para decidir se é possível uma nova redução”, diz Freitas.

A expectativa do mercado financeiro é que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), termine este ano em 3,95%, abaixo do centro da meta de, 4,5%. Para o ex-diretor do Banco Central, também não existem motivos para o Banco Central aumentar os juros, mesmo com as seguidas altas nos preços dos combustíveis. “Os combustíveis têm peso fraco no IPCA. O índice de inflação é uma média e é importante lembrar que os demais preços estão sob controle. Não vai existir uma supersafra este ano, mas isso não significa que os preços dos alimentos vão subir”, acrescenta.

Apesar de recentes oscilações do dólar, Freitas diz que não existe uma pressão do câmbio sobre os preços no momento. Ele ressalta que o quadro pode mudar dependendo da economia internacional e das tensões eleitorais no Brasil, mas hoje considera remota a possibilidade de alta na Selic nos próximos meses. “Nem existe uma pressão cambial. O dólar está comportado. Na verdade, os fatores externos estão neutros este ano, o que não justificaria um aumento de juros neste e nos próximos meses”, acrescenta.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Ao reduzir os juros básicos, a tendência do Copom é baratear o crédito e incentivar a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

 

Economia deve crescer 2,7% este ano, aponta Focus

Os economistas consultados pelo Banco Central para sua pesquisa semanal Focus voltaram nesta segunda-feira (5) a elevar suas estimativas para o crescimento da economia brasileira em 2018. A mediana prevista é de 2,70%, mesmo número de duas semanas atrás, segundo os números coletados até sexta-feira (2) e divulgados hoje.

No levantamento anterior, a projeção para a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano havia recuado para 2,66%. Para 2019, as apostas foram mantidas em um crescimento de 3%. Outro número que teve alteração um pouco mais significativa foi a estimativa para inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses: foi elevada de 4,01% para 4,04%.

Para 2018, a mediana das projeções dos analistas sofreu um ajuste, de 3,95% para 3,94%. Para o ano que vem, as apostas para a inflação se mantiveram em 4,25%, segundo a Focus. Também ficaram na mesma as estimativas para a taxa básica de juros, Selic: 6,75% no fim de 2018 e 8% no encerramento de 2019, entre os economistas em geral.

Entre os analistas que mais acertam as projeções na pesquisa do Banco Central, os chamados "Top 5", as medianas das estimativas de médio prazo também foram mantidas: em 3,78% para o IPCA de 2018 e 4% para 2019, e em 6,50% para a Selic no fim deste ano e em 8% no próximo.

 

EXAME

Para Roubini, bitcoin é “maior bolha da história da humanidade”

O “Doutor Destino” não está medindo palavras quando o assunto é a ascensão e a queda das criptomoedas.

Nouriel Roubini, da Roubini Macro Associates, declarou que o bitcoin é a “maior bolha da história da humanidade” e que essa “mãe de todas as bolhas” finalmente está estourando, em entrevista a Tom Keene e Francine Lacqua na Bloomberg Television.

O bitcoin caiu para menos de US$ 8.000 nesta sexta-feira, um recuo de 60 por cento em relação ao pico de US$ 19.511 registrado em 18 de dezembro.

O problema não é só o bitcoin, acrescentou Roubini. Há mais de 1.300 criptomoedas ou ofertas iniciais de moedas, e “a maioria delas é ainda pior” que o maior dos tokens digitais. Elas constituem “uma bolha à potência de dois ou três”, disse.

O blockchain “existe há 10 anos e sua única aplicação são as criptomoedas, que são um golpe”, acrescentou o economista da Universidade de Nova York.

Em outra crítica aos otimistas em relação às criptomoedas, ele disse que o bitcoin é um “desastre ambiental”, citando seus crescentes custos energéticos.

 

 

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