Quarta-feira

VALOR ECONÔMICO

BC: Inadimplência e juros das operações de crédito têm alta em janeiro

Aumentou em janeiro a inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro - a taxa foi para 3,4%, ante 3,2% no fim de 2017, conforme dados do Banco Central (BC). Em janeiro do ano passado, contudo, a taxa estava em 3,7%. Entre as empresas, a taxa média ficou em 3%, ante 2,9% em dezembro e 3,5% em janeiro de 2017.

Entre as famílias, subiu para 3,7%, após ficar em 3,5% no mês final de 2017 e marcar 4% no início daquele ano. Com recursos livres, a inadimplência das empresas se situou em 4,8%, superando os 4,5% em dezembro de 2017.

A taxa das famílias fechou janeiro em 5,2%, mesmo patamar do mês anterior. Assim, a inadimplência total com recursos livres saiu de 4,9% para 5%. No crédito direcionado, a inadimplência total subiu de 1,5% para 1,7% do fim de 2017 para o início deste ano. A taxa para as empresas foi de 1,3% e a das pessoas físicas de 2,1%.

O BC também acusou aumento do juro médio cobrado pelo sistema financeiro em suas operações de crédito, de 25,6% em dezembro de 2017 para 26,3% em janeiro agora. Em 12 meses, no entanto, a taxa caiu 6,6 pontos. Houve aumento do juro tanto para empresas como para famílias.

A taxa das pessoas jurídicas saiu de 16,9% para 17,6%. e a das pessoas físicas foi de 31,9% para 32,3%. Olhando o juro com recursos livres, a taxa para as pessoas físicas saiu de 55,1% ao ano em dezembro de 2017 para 55,8% em janeiro deste calendário. O custo do dinheiro para as empresas saiu de 21,6% para 22,3%. Com isso, o juro total com recursos livre fechou o mês em 41,1%, vindo de 40,3% no fim do calendário passado.

A alta dos juros médios do sistema mostra compatibilidade com a elevação do spread, que saiu de 18,9 pontos percentuais em dezembro para 19,8 pontos em janeiro. Já o custo de captação das instituições cedeu de 6,7% ao ano em dezembro para 6,5% em janeiro. Nas operações de crédito com pessoas físicas, o “spread” ficou em 25,9 pontos percentuais, ante 25,3 pontos em dezembro. No crédito às empresas foi verificada alta de 9,9 pontos percentuais para 10,8 pontos no mês passado.

Em 2017, o spread médio caiu 7 pontos para as famílias e 1 ponto para as empresas. Os empréstimos com recursos livres são aqueles cujas taxas são definidas livremente entre os bancos e os tomadores em cada operação. Incluem, por exemplo, cheque especial, cartão de crédito e financiamento de veículos. O crédito direcionado é composto por operações cujos juros ou cuja fonte de recursos são definidos pelo governo, como o financiamento habitacional e o crédito rural, por exemplo.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Diretora do FMI vê crescimento global de 3,9% em 2018 e 2019

Diretora do FMI vê crescimento global de 3,9% em 2018 e 2019 Christine Lagarde afirma, porém, que países devem se preparar para mudanças 27.fev.2018 às 12h23 A diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, disse nesta terça-feira (27) que a economia global está mostrando um crescimento amplo, mas o cenário está mudando com os riscos elevados de disputas comerciais, normalização da política monetária e mudanças tecnológicas.

Lagarde, falando em uma conferência do FMI em Jacarta, em preparação para as reuniões anuais do Fundo em Bali, em outubro, disse que o FMI espera que o crescimento global atinja 3,9% em 2018 e 2019, mantendo a previsão de janeiro e ante uma alta de 3,7% em 2017. Ela disse que os países da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) estavam se preparando para taxas de juros mais altas em economias avançadas como os Estados Unidos e a Europa, mas alertou que as autoridades precisam estar atentas quanto ao seu efeito para a estabilidade financeira e na volatilidade dos fluxos de capital. "Sabemos que isso terá efeitos em todo o mundo... Continua incerto como esta transição afetará outros países, empresas, empregos, receitas", disse Lagarde.

Os países da Asean precisam adotar novos modelos de crescimento que colocam maior ênfase na demanda doméstica, comércio regional e diversificação econômica e se preparar para mudanças tecnológicas, como o aumento da automação fabril, inteligência artificial, biotecnologia, novas tecnologias financeiras e criptomoedas.

Embora essas mudanças possam eliminar alguns empregos, é importante que os países promovam esforços para educar os trabalhadores para melhor prepará-los para aproveitar as novas tecnologias. "Muitos empregos serão afetados de uma forma ou de outra. Alguns deles desaparecerão, mas muitos mais serão afetados por causa da automação. Portanto, precisamos pensar sobre o futuro do trabalho", disse Lagarde, acrescentando que não há uma abordagem única, e que muitos países vão forjar seu próprio caminho.

 

Governo central tem superávit primário de R$ 31 bilhões em janeiro

O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superávit primário de R$ 31,069 bilhões em janeiro. Sem correção pela inflação, esse é o melhor resultado em meses de janeiro desde o início da série histórica, iniciada em 1997. Com a correção, o resultado é o melhor desde 2013.

Segundo os dados divulgados hoje, o resultado de janeiro é reflexo de um superávit recorde de R$ 45,696 bilhões do Tesouro Nacional, de um rombo também inédito de R$ 14,454 bilhões na Previdência Social e de um resultado negativo de R$ 173 milhões do Banco Central. O resultado de janeiro representa melhora em relação a um ano antes, quando o número havia ficado positivo em R$ 18,005 bilhões.

O Congresso autorizou no ano passado o governo ter rombo de até R$ 159 bilhões nas contas públicas neste ano. Receita A receita líquida total do governo central registrou aumento real de 11,7% em janeiro (contra um ano antes), somando R$ 136,426 bilhões. Enquanto isso, as despesas totais cresceram 1,6% na mesma comparação, para R$ 105,357 bilhões.

Considerando apenas a rubrica de investimentos, o governo federal aplicou R$ 1,489 bilhão em janeiro. O número representa um aumento de 24% em relação a um ano antes. A receita com dividendos de empresas estatais do governo central em janeiro deste ano foi de R$ 3,6 milhões. O número representa uma redução de 56,6% em relação ao mesmo mês de 2016, quando haviam sido pagos R$ 60,3 milhões em dividendos pelas estatais.

As despesas gerais do governo em janeiro representaram 7,39% do teto de gastos estabelecido para o ano. Os pagamentos chegaram a R$ 99,629 bilhões no mês, enquanto o limite para 2018 é de R$ 1,347 trilhão. Este é o segundo ano de vigência da emenda constitucional do teto de gastos.

O objetivo da medida é limitar as despesas do governo nos próximos 20 anos para equilibrar as contas públicas. Ao longo de dez anos as despesas da União não podem crescer mais do que a inflação. Para os dez anos seguintes, o Congresso será responsável por definir como será a correção.

Sazonal

A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que o superávit primário em janeiro decorre de fatores sazonais e ao resultado “muito positivo” das receitas no mês passado. Em janeiro de 2018, a receita total cresceu puxada pela arrecadação de parcelamentos especiais como Refis, aumento da alíquota de PIS-Cofins Combustíveis e melhora do comportamento dos principais indicadores econômicos.

Ela lembrou que há o recebimento de Imposto de Renda (IR) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), assim como de participações especiais cujo o recolhimento de tributo é trimestral. Segundo a secretária, essas receitas de IR, IPI e participação especial ensejam em transferência no mês subsequente para Estados e municípios. “Isso é uma boa notícia para os entes subnacionais. É impacto na receita líquida de fevereiro”, destacou.

 

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