Quarta-feira

FOLHA DE SÃO PAULO

Construtoras e imobiliárias fazem apelo a candidatos

Trinta associações e sindicatos patronais de construtoras e imobiliárias assinaram um manifesto com 15 demandas aos candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

Na carta, o grupo de associações afirma que o país está "diante de uma crise econômica sem precedentes, que precisa ser enfrentada com coragem e com novos parâmetros".

Para que o país "se torne uma nação desenvolvida, com equidade econômica e justiça social", ainda de acordo com o texto, o setor pede que o próximo presidente se atente a 15 pontos, que vão desde demandas liberais, como redução do tamanho do Estado e aumento das privatizações e das parcerias público-privadas, até preservação da liberdade de imprensa e "defesa firme e obstinada da democracia".

O "Manifesto pela Nação Brasileira" também pede manutenção das leis e de reformas que diminuam o peso do Estado e estimulem a economia, como a reforma trabalhista, o limite de gastos públicos, a terceirização e a regularização fundiária.

A carta ainda faz um apelo aos brasileiros para que não fujam do "nosso compromisso cívico".

Confira os quinze pontos do Manifesto pela Nação Brasileira, divulgado para o setor de construção civil e imobiliário:

 - observância irrestrita à Constituição;

- Estímulo à iniciativa privada;

- Segurança jurídica com respeito aos contratos;

- Segurança física e patrimonial das pessoas;

- Apoio intransigente à ética política e empresarial;

- Defesa inconsteste do Direito de Propriedade;

- Redução do tamanho do Estado;

- Privatização criteriosa de empresas públicas e estímulo às parceirias público-privadas;

- Manutenção das leis e de reformas que diminuam o peso do Estado e eliminação de tributos sobre a folha de salários;

- Aprovação de uma Reforma da Previdência que torne as aposentadorias mais justas e igualitárias, e uma Reforma Política que privilegia o bem-comum;

- Preservação da liberdade de imprensa e dos meios de comunicação;

- Equilíbrio entre os três poderes da República, evitando abusos que tragam insegurança jurídica aos negócios;

- Defesa da meritocracia para os cargos públicos;

- Defesa firme e obstinada da Democracia!

Entre as associações que assinam o documento, foram destacadas: Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias); Aelo (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento do Estados de São Paulo); Sistema Cofeci-Creci (Conselho Federal de Corretores de Imóveis) e  Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

 

Pessimismo se espalha no exterior, derruba Bolsas e faz dólar voltar a subir

O mercado doméstico brasileiro não conseguiu passar incólume ao dia negativo do exterior e, nesta terça-feira (23), Bolsa brasileira recuou. O dólar voltou a subir, mas conseguiu se manter abaixo do patamar de R$ 3,70.

A moeda americana terminou o dia em alta de 0,24%, a R$ 3,6970. No exterior, o dia foi negativo para emergentes. De 24 divisas, o dólar ganhou força sobre 16.

Já a Bolsa brasileira recuou 0,34%, a 85.300 pontos, contagiada pelo exterior negativo. As perdas arrefeceram ao longo do dia, conforme os mercados americanos também reagiam.

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Entre as principais perdas estiveram Vale e Petrobras, as duas companhias que ajudaram a sustentar a valorização do Ibovespa na véspera.

No cenário externo, investidores seguem preocupados com a desaceleração chinesa, a crise orçamentária da Itália e a dificuldade de um acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia (o Brexit) e, por fim, com os rumos da economia americana.

Os principais índices asiáticos, europeus e americanos fecharam em queda nesta terça.

“No exterior, persistem muitas dúvidas sobre as reações da Itália e União Europeia por conta do orçamento deficitário de 2019. O primeiro ministro Conte disse não existir plano “B” e que está ansioso para reunião com a União Europeia para explicar”, escreveu Alvaro Bandeira, da Modalmais.

No mercado doméstico, o noticiário político foi um pouco mais esvaziado. Investidores seguem atentos à movimentação da equipe de Jair Bolsonaro (PSL) em prol da formação de maioria no Congresso, caso seja eleito.

O principal movimento recente é a articulação com o DEM, partido do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que pode ser reconduzido ao posto.

 

Mercado dá um ano para reforma da Previdência, diz The Economist

O Brasil terá um ano para aprovar uma reforma da Previdênciae, caso o novo governo perca essa janela de oportunidade, o humor dos investidores vai azedar, escreveu em relatório a divisão de inteligência da revista The Economist. O texto destaca também interesse de investidores em novas mudanças nas leis trabalhistas no país.

O documento aponta a larga vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na corrida presidencial e classifica como missão impossível uma virada de Fernando Haddad (PT) sobre o deputado.

Bolsonaro, segundo a Economist, passou 28 anos despercebido no Congresso até que, em 2016, dedicou seu voto pró-impeachment de Dilma Rousseff (PT) ao militar que torturou a ex-presidente durante a ditadura militar.

Já uma eventual vitória de Haddad causaria outro “Br-exit”, escreveu a revista, um movimento de saída de investidores do país. A expressão faz um trocadilho com a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, conhecido como Brexit.

Para a Economist, a crise fiscal brasileira precisa ser atacada e passou da hora de implementar uma reforma da Previdência. A melhor solução seria a aprovação da reforma proposta pelo governo Temer (MDB) após o segundo turno, especialmente o aumento da idade mínima e o alinhamento das regras para os setores público e privado.

A possibilidade já foi descartada pelo governo, que não vê disposição no Congresso para lidar com o tema.

“No entanto, ambos candidatos têm falado sobre seus próprios planos, incluindo a introdução de contas de capitalização individual”, destaca o relatório da Economist.

A revista pondera, no entanto, que os custos seriam elevados e haveria dificuldades de financiamento para essa transição.

“Então, ainda que esperemos algum progresso gradual (especialmente sob Bolsonaro), incertezas sobre pontos importantes continuarão elevadas até que o plano [de reforma] do vencedor esteja claro – e até que fique claro que o Congresso eventualmente irá aprová-lo.”

O relatório aponta para a possível melhor governabilidade sob Bolsonaro, que tem a seu lado a bancada BBB (boi, bala e bíblia), mas aponta eventual resistência a projetos de privatização, bandeira de Paulo Guedes, o eventual ministro da Fazenda do capitão reformado do Exército.

“Se Guedes se decepcionar com a provável resistência a seus planos de privatização, ele pode não permanecer durante os quatro anos de governo.”

A saída de Guedes “potencialmente colocaria a credibilidade da administração de Bolsonaro em xeque”, acrescentou o relatório.

O documento pontua ainda desafios para o próximo presidente, entre eles a redução do custo Brasil, que deveria ser puxada por nova mudança na legislação trabalhista.

“As reformas de 2017 introduziram algum grau de flexibilidade às bizantinas regras no país, mas mais precisa ser feito”, diz o texto.

Outras propostas para melhorar o ambiente de negócios passam pela simplificação tributária, maior eficiência bancária, livre comércio e uma redução no tamanho do Estado.

 

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