Terça-feira

VALOR

Piora externa é novo risco para recuperação do país

O aumento recente da incerteza no cenário externo é mais um fator que pode atrapalhar a economia brasileira, especialmente depois de o presidente Donald Trump ter afirmado que os EUA vão aumentar as sobretaxas de importação sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. Por enquanto, as seguidas reduções nas estimativas para a expansão do PIB do Brasil em 2019 se devem a fatores domésticos, como o mau desempenho da atividade no primeiro trimestre e as dúvidas relacionadas à reforma da Previdência.

O consenso de mercado aponta hoje para um avanço da economia de 1,5% neste ano. Num quadro internacional de maior aversão ao risco, países emergentes como o Brasil são prejudicados, enfrentando a alta do risco-país e a desvalorização de suas moedas. Além disso, a desaceleração da economia global pode ser mais acentuada.

Se concretizado, isso tende a diminuir a demanda por exportações brasileiras e a reduzir os preços de commodities. Ontem, o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer confirmou a alta de 10% para 25% das tarifas de importação sobre US$ 200 bilhões em bens chineses a partir da sexta-feira.

A indicação de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) não deve cortar os juros neste ano também contribuiu para a volatilidade externa dos últimos dias, mas o principal fator que pode afetar a economia global é o recrudescimento das tensões comerciais entre americanos e chineses.

"A ameaça de nova rodada de altas das tarifas impostas pelos EUA à China pode resultar, se efetivada, em maior desaceleração da economia global, com queda de preços de commodities, recuos dos preços em bolsas de valores e valorização do dólar", resume a economista-chefe da Rosenberg Associados, Thais Marzola Zara.

O analista Antonio Madeira, da MCM Consultores Associados, vê a eventual escalada das tensões comerciais entre EUA e China como um risco maior para a economia global. Ela pode piorar as condições financeiras, afetando ativos de risco (como moedas e títulos de países emergentes) e elevando o custo de capital, observa Madeira. "Seria um vento desfavorável ao investimento", diz ele.

Nesse quadro, ficaria mais caro para as empresas investirem. É um fator negativo a mais para o Brasil, cuja economia sofre para engrenar, mesmo depois de quase três anos de recessão e de dois anos de crescimento um pouco acima de 1%. Madeira nota que, no cenário traçado para a atividade econômica no Brasil, a MCM trabalha com um cenário global "de neutro para benigno".

Haveria alguma desaceleração do crescimento mundial, mas as condições financeiras ficariam menos pressionadas do que no quarto trimestre do ano passado. Entre as premissas desse quadro relativamente tranquilo se encontram a perspectiva de uma política monetária ainda bastante expansionista no mundo avançado, como nos EUA e na zona do euro, e a expectativa de um acordo comercial entre americanos e chineses.

No caso de a disputa comercial entre EUA e China não se resolver, há o risco de piora das expectativas para a economia global, observa Madeira. Num quadro de maior incerteza, empresas podem ter receio de investir mais. Para Thais, "o mero aumento da incerteza já pode ser suficiente para colocar novo viés de baixa para a perspectiva de crescimento global". O economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria Integrada, diz que a atitude de Trump é preocupante, contrariando a expectativa de que haveria um acordo entre americanos e chineses no curto prazo. "Não se sabe quais serão os desdobramentos, se haverá uma nova onda de ataques à China."

É um fator no cenário externo que vai na direção contrária à que se esperava há pouco, afirma Campos. Na semana passada, a indicação do presidente do Fed, Jerome Powell, de que a instituição não deve cortar os juros no curto prazo surpreendeu uma parte considerável do mercado. Esses analistas apostavam numa redução da taxa básica ainda neste ano. Nesse caso, porém, houve um ajuste na trajetória esperada para os juros pelo mercado financeiro, um movimento que não deverá ter maiores consequências, avalia Campos.

Se um corte não é eminente, o Fed tampouco planeja elevar a taxa, diz ele. O principal fator de incerteza no cenário global, desse modo, é o risco de que a guerra comercial entre EUA e China volte a ter uma escalada. Thais destaca que as tensões nessa área levantam dúvidas sobre o crescimento global, havendo ligações entre a economia da China e a da Europa e também as da própria Ásia, observa ela. "Há um efeito dominó, que pode afetar os preços de commodities."

Em resumo, é mais um fator que pode prejudicar em alguma medida a economia brasileira, que já caminha para ter mais um ano de expansão medíocre por motivos domésticos. O país pode sofrer com a aversão global ao risco, que pressiona o câmbio, e com o menor ritmo de expansão global. Ontem, o dólar subiu 0,47%, fechando a R$ 3,9574.

 

Brasil sai da lista de mercados mais confiáveis para investir

O Brasil deixou, pela primeira vez, a lista dos 25 países mais confiáveis para se investir na visão de grandes multinacionais. É o que revela a pesquisa de 2019 do Índice Global de Confiança para Investimentos Estrangeiros (FDI Global Index) da consultoria americana A.T. Kearney. Em 2018, o Brasil já estava na lanterna, na 25ª posição, uma queda de nove lugares em relação a 2017, quando ficou em 16º, e bem maior em comparação a 2016, quando esteve em 12º.

Em 2012 e 2013, quando a economia local estava em pleno vapor, o Brasil chegou a ficar em terceiro lugar entre os destinos preferidos para investimentos estrangeiros diretos (IED), aqueles que são feitos em aquisições de empresas e ativos, expansão de parque fabril ou aumento do portfólio de produtos. A consultoria não divulga para qual posição o Brasil caiu, pois só abre os 25 países primeiros.

"A grande incerteza com a política nos últimos anos, com impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a própria eleição de outubro e as questões envolvendo a Operação Lava-Jato criaram, juntas, um ambiente negativo na percepção dos estrangeiros", explica Mark Essle, sócio da A.T. Kearney no Brasil. "Agora deixamos a lista. Isso reforça a ideia de que viver apenas de commodities é perigoso", analisa.

A pesquisa, feita a partir de entrevistas com dezenas de empresários de grandes companhias, com mais de R$ 1 bilhão de receita anual, mostrou que o Brasil não foi o único a ser rebaixado - Portugal também deixou o top 25. A confiança e disposição das multinacionais a investir em países desenvolvidos aumentou, apesar de os empresários terem apontado riscos crescentes em alguns locais. Prova disso é a queda da posição dos emergentes e o fato de, dos 25 mercados, 22 serem desenvolvidos.

Os Estados Unidos ocuparam, pelo sétimo ano seguido, o primeiro lugar. A Alemanha subiu uma posição e retomou a segunda colocação, enquanto o Canadá caiu para terceiro. Os países que mais avançaram no ranking em relação a 2018 foram Dinamarca (seis), Espanha (quatro), Áustria (três) e Bélgica (três). Em geral, os emergentes se deram pior.

Pela primeira vez na história do índice, as cinco primeiras posições são ocupadas por economias desenvolvidas. A China, mesmo com a crescente economia, saiu da terceira posição em 2017 para a quinta no ano passado e sétima neste ano. A Índia despencou. Passou de oitava há dois anos, para 11ª em 2018 e 16ª em 2019.

A América Latina só conta agora com um representante, o México, mas o país está na berlinda - caiu do 17º lugar para último (25º). O índice é apurado desde 1998 - em alguns anos, porém, não foi feito. O mais interessante do FDI Global Index é que, diferentemente de outras pesquisas, ele mostra a intenção futura das grandes companhias multinacionais em investir.

A partir disso, uma das principais conclusões vistas neste ano foi, por exemplo, que a confiança e predisposição para investir continuam altas, a despeito das previsões menos animadoras para o Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No início de abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou de 3,5% para 3,3% a projeção para o crescimento da economia global.

De cada 100 entrevistados, 62 responderam que estão mais otimistas do que no ano anterior, especialmente para investir em alguns países da Ásia e Europa. Vale ressaltar, porém, que esta mesma resposta foi dada por 68% das pessoas na pesquisa do ano passado. Entre os motivos que mais pesam na hora de escolher onde colocar o dinheiro, estão o sistema tributário (14% das respostas), capacidade tecnológica e de inovação (14%), ambiente seguro (13%) e transparência regulatória e livre de corrupção (12%).

Outra conclusão importante foi que quase 80% dos entrevistados disseram que suas companhias vão aumento o nível de investimento estrangeiro direto nos próximos três anos. Apenas 5% diminuirá significativamente os aportes. A disponibilidade de ativos de qualidade, o ambiente macroeconômico e a disponibilidade de recursos são os três principais fatores para o aumento do IED.

No caso do Brasil, o principal entrave, na opinião de Essle, da A.T. Kearney, é a falta de competitividade, especialmente em vender produtos que tragam valor agregado, fugindo das commodities. "A proteção cambial mais efetiva para multinacionais é exportar para a África, Ásia, Estados Unidos. Mas, para isso, é preciso ser competitivo e isso só vai acontecer quando o governo desonerar as importações", diz o executivo.

 

Bolsas mundiais amenizam queda após ameaça de Trump

A ameaça de Donald Trump de aumentar tarifas sobre produtos chineses causou forte queda nos mercados globais, que, durante o dia, amenizaram a reação negativa ao absorver a análise de que o anúncio era apenas uma estratégia dos EUA para acelerar o acordo com Pequim.

No domingo (5), Trump surpreendeu investidores ao revelar que pretende aumentar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões R$ 788 bilhões) em produtos chineses a partir de sexta-feira (10).

A declaração, feita em uma rede social, aconteceu às vésperas da chegada da delegação chinesa aos EUA para tentar colocar fim à guerra comercial entre os dois países.

Segundo Trump, os US$ 325 bilhões de outros bens que não são taxados passarão a ter a mesma alíquota de 25%.

O impacto da retórica americana na abertura do mercado foi bastante negativo nesta segunda (6). As Bolsas da China e da Europa despencaram. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu quase 6% — maior perda desde 2016.

Já o S&P 500, que reúne gigantes americanas, recuou 1,6% durante o pregão, mas suavizou a queda e fechou em 0,45%. No Brasil, a Bolsa caiu 1%, e o dólar foi a R$ 3,96.

A ameaça veio após uma visita de conselheiros de Trump a Pequim. Eles veem como recuo a recusa dos chineses em assumir no texto do acordo o compromisso de mudar suas leis. Robert Lighthizer, representante comercial dos EUA, disse a jornalistas que houve “erosão dos comprometimentos” por parte da China.

Ao longo do dia, analistas passaram a consolidar a avaliação de que Trump tem pressa para fechar o acordo e decidiu criar um fato político.

A tese de que o presidente dos EUA não quer jogar no lixo o acordo comercial foi reforçada com a confirmação do governo de Xi Jinping de que uma delegação chinesa se prepara para chegar a Washington nesta quarta (8).

Quem acompanha a guerra comercial diz que as tratativas estavam mornas desde março —após o fim da trégua de 90 dias em relação às tarifas— e que, diante da falta de iniciativa chinesa, que não tem interesse em fechar um acordo tão rápido, Trump precisou criar um senso de urgência na negociação com Pequim.

O raciocínio do americano é simples: o câmbio chinês só pode variar 2% por dia e, por isso, um aumento de mais 15 pontos percentuais na alíquota poderia ser uma barreira difícil para Pequim transpor em tão pouco tempo.

 Segundo especialistas, um acordo deve sair em breve, mas dificilmente até esta sexta-feira. Como o deadline imposto pelos EUA é muito curto —até o fim desta semana—, o que deve acontecer é um aumento temporário das tarifas.

“É provável que tenhamos um aumento no curto prazo. Isso não é o fim do jogo, é uma estratégia de negociação, mas, ao adotar essa posição [de ameaça], o risco aumenta”, diz Christopher Gangnam, da consultoria Eurasia.

Os riscos, no entanto, não envolveriam os pontos cruciais do acordo.

“Os principais pontos estariam mantidos: respeito à propriedade intelectual, baixar as tarifas, lista negativa de investimentos na China —para empresas americanas atuarem em solo chinês. Por outro lado, os EUA também vêm fechando o cerco contra investimentos chineses no país. Pode ser algo que os chineses queiram negociar em contrapartida”, afirma André Soares, do Atlantic Council.

Para Roberto Prado, economista do Itaú Unibanco, caso se concretize, o aumento de tarifas pode representar uma queda de 0,4% no crescimento da economia global, com desaceleração do crescimento.

“Estas tarifas diminuíram em 0,5% o PIB (Produto Interno Bruto) chinês, que hoje projetamos em 6,3% para 2019. Nos EUA, a medida afetaria 0,25% do PIB, que projetamos em 2,6%”

O economista, no entanto, não acredita que a promessa do presidente se concretize.

“Este aumento de tarifas poderia trazer uma recessão antes da eleição, o que afeta a popularidade do presidente, diminuindo sua chance de reeleição. É menos provável que ele queira arriscar isso”, afirma.

O Itaú Unibanco trabalha, inclusive, com a premissa oposta. “Temos a expectativa de que o governo americano vai retirar os 10% de tarifas sobre os US$ 200 bilhões em produtos, o que seria benéfico para os dois países. China também deve reduzir tarifas e importaria mais bens americanos”, diz Prado.

Em relação ao impacto sobre os produtos do Brasil, é consenso entre os analistas que o setor agrícola, com soja, milho e trigo, é o que deve ser observado com mais atenção. Enquanto as tarifas estiverem altas, o apetite da China para comprar dos EUA é cada vez menor, o que beneficia o exportador brasileiro.

Por outro lado, os chineses devem usar esses bens como moeda de troca para conseguir mais vantagens com os americanos e, com o acordo, o Brasil poderia perder mercado para Washington.

“A guerra comercial com a China uma disputa que afeta a economia global como um todo. Isso chega no Brasil por duas maneiras: o mundo vai crescer menos e comprar menos commodities e o mercado financeiro vai ter menos fluxo para emergentes, com maior aversão ao risco”, afirma Thales Caramella, economista do Itaú Unibanco.

Segundo Caramella, caso a promessa de Trump se concretize, o Brasil teria uma queda no crescimento semelhante à da economia global, em torno de 0,4% no PIB de 2019.

“Estas tarifas podem beneficiar um ou outro produto, como a soja. Mas, no cenário geral, é ruim para o país, por fluxo de capitais, queda de exportação de minérios e desaceleração econômica tem efeitos muito maiores que possíveis setores beneficiados”, diz o economista.

Além da volatilidade externa, o novo Relatório Focus trouxe mais uma revisão para baixo do PIB. O levantamento semanal apontou que a estimativa de crescimento do PIB em 2019 passou a 1,49%, de 1,70% no levantamento anterior, na décima semana seguida de piora da projeção.

Em abril, o Itaú Unibanco previa crescimento de 1,3%. Nesta sexta (10), a instituição deve anunciar uma revisão para baixo, de acordo com a tendência do mercado.

“A nossa expectativa é de reaceleração da economia doméstica com reforma da Previdência e queda na taxa de juros no segundo semestre. Esperamos que 50 a 65% da proposta original do governo, de R$ 1,2 trilhão, seja aprovada, gerando uma economia de R$ 670 e 990 bilhões”, afirma Prado.

O banco ainda espera três cortes na Selic neste ano, terminando 2019 em 5,75%. Hoje a taxa é de 6,5%.

Para Tales, o alto patamar do Ibovespa -- acima dos 93 mil pontos -- é sustentado pela confiança na aprovação da reforma da Previdência. “A Bolsa ainda precifica a reforma. Este valor conta uma reforma passando neste ano, apesar das más notícias sobre a economia brasileira. O mercado em geral antecipa uma aprovação”

Se reforma não for aprovada conforme o previsto, o economista afirma que o câmbio pode ter alteração de até 10%, o que levaria o dólar acima dos R$ 4,30. 

Nesta terça (7) está previsto o início das discussões sobre a reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados, que deve ditar as oscilações do mercado no mês de maio.

 

Mercado faz corte agressivo em expectativa do PIB para 2019

O mercado voltou a reduzir com força a expectativa de crescimento da economia brasileira neste ano, em meio à deterioração do cenário para a indústria, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (6).

O levantamento semanal apontou que a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019 passou a 1,49%, de 1,70% no levantamento anterior, na décima semana seguida de piora da projeção. A expectativa para a indústria foi reduzida a um crescimento de 1,76%, contra 2% antes.

Há duas semanas, a pesquisa Focus já havia apresentado outro corte forte no crescimento da economia do país, de 1,95% para 1,71%. Na semana passada, o ajuste do mercado para a projeção foi de 0,01 ponto percentual de 1,71% para 1,70%.

Para 2020, não houve alterações nas contas de uma expansão de 2,50% do PIB, com a indústria aumentando 3%.

O cenário para a inflação neste ano piorou ligeiramente, com as contas para a alta do IPCA chegando a 4,04%, uma alta de 0,03 ponto percentual em relação à semana anterior. Para 2020 a expectativa ainda é de uma inflação de 4,00%.

O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Apesar da piora no cenário para a atividade econômica, os especialistas consultados na pesquisa continuam vendo que a taxa básica de juros Selic terminará este ano no atual piso histórico de 6,5%, indo a 7,50% em 2020.

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também calcula a Selic a 6,50% em 2019, mas reduziu a expectativa para o próximo ano a 7,21% na mediana das projeções, de 7,25%.

 

ESTADÃO

Tensões comerciais entre EUA e China ameaçam economia mundial, alerta Lagarde

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, advertiu nesta terça-feira, 7, que as tensões comerciais entre China e Estados Unidos são uma "ameaça à economia mundial" e afirmou que os recentes "boatos e tuítes" não são favoráveis a um acordo.

"Está claro que as tensões entre EUA e China são uma ameaça à economia mundial", afirmou a ela à imprensa após um discurso no Fórum de Paris sobre o endividamento dos países em desenvolvimento.

"Tínhamos a impressão de que esta ameaça estava diminuindo, que as relações melhoravam e que estávamos caminhando para um acordo entre Pequim e Washington", disse Lagarde. "Esperamos que este continue sendo o caso, mas hoje há boatos, tuítes e comentários que não são muito favoráveis."

China e EUA retomarão as complexas negociações comerciais ainda esta semana em Washington. O negociador chinês Liu He visitará na quinta e sexta-feira a capital americana.

A organização das negociações era incerta após o anúncio de Trump no domingo sobre o aumento das tarifas aos produtos chineses de importação no valor de US$ 200 bilhões a partir de 10 de maio.

 

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