Sexta-feira

JORNAL AGORA RN

Empresas potiguares estão fazendo menos empréstimos, mostra sondagem da Fiern

Uma Sondagem Especial sobre Crédito de Curto e de Longo Prazo, realizada entre os dias 1º e 12 de abril pela CNI e FIERN, revela que a maioria dos empresários potiguares, a exemplo do que acontece no resto do País, pisaram no freio na hora de contrair crédito tanto em financiamentos de longo como de curto prazo.

Segundo o levantamento, 38,9% deles consideraram elevadas demais as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras; 22,2% deixaram de emprestar por considerarem os prazos muito curtos e outros 22,2% consideram excessivas as exigências de garantias. Da mesma forma, 16,7% criticaram a excessiva burocracia e lentidão nos processos de aprovação de crédito.

Para Fernando Amaral, professor de Finanças na Fundação Getúlio Vargas e consultor de empresas e de gestão fiscal para governos e municípios, embora indicadores daqui sejam muito similares em relação ao resto da indústria nacional, alguns fatores explicam as razões pelas quais 69% das empresas potiguares não buscaram linhas de crédito de longo prazo comparadas com 66% das empresas nacionais.

“É que embora o nível do índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) tenha ficado estável em 59,4 pontos em setembro, mesmo patamar de agosto, no Nordeste ele caiu 0,8 pontos”, observa.

Acrescenta o professor que, “embora as taxas de juros venham caindo para a pessoa jurídica (era 3,33% ao mês, 48,16% ao ano em agosto/2019 e caiu para 3,30% ao mês, 47,64% ao ano em setembro/2019), o custo de captação de recursos ainda é muito alto”.

Fernando Amaral sustenta que as empresas industriais estão fatigadas pela crise instalada desde final de 2015 e o número de micro e pequenas empresas inadimplentes cresceu e alcançou 5,3 milhões em março. “É o maior índice da história do país”, lembra.

Já a região Norte concentrou a maior alta (8,2%) em março de 2019, na comparação com o mesmo mês de 2018. Em segundo lugar, veio o Sudeste, com crescimento de 7,8%, seguido de perto pelo Centro-Oeste (7,5%). Sul (6,9%) e Nordeste (3,4%).

“Na contramão do país, houve redução de empresas inadimplentes no RN em 0,6% o que pode explicar ainda mais o tom de pessimismo, pois sacrificou o caixa da empresa para quitar dívidas e a cautela em retomar investimentos”, acredita.

Ainda de acordo com o Amaral, os bancos tradicionais não emprestam para quem tem negativação no cadastro (inadimplência). “São poucas empresas que podem acessar esses recursos”, conclui.

 

VALOR

Brasil melhora nota, mas cai para 124º lugar no ranking “Doing Business”

O Brasil aparece no 124º lugar na nova versão do relatório “Doing Business”, lançado nesta quinta-feira, pelo Banco Mundial. Apesar de a nota geral do país ter melhorado, com a instituição financeira identificando reformas para facilitar a realização de negócios no país, a economia brasileira ficou oito posições abaixo do 116º lugar do ranking de 2018.

A versão do ano passado do levantamento apontava o Brasil na 109ª posição, mas o Banco Mundial realizou uma ampla correção da nota de diversos países. Com isso, a nota brasileira em 2018 passou de 60 para 58,6 e o país ficou sete postos abaixo no ranking com esse recálculo, no 116º lugar.

No relatório deste ano, a nota do Brasil está em 59,1. Com a atual posição, o país volta ao nível em que estava no levantamento de 2017, quando ocupava a 125ª colocação, e mostra que não será fácil a tarefa prometida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele já disse que pretende colocar o Brasil entre os 50 países mais bem colocados na lista do Banco Mundial até o fim do atual mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2022.

Pelo novo ranking, o Brasil foi ultrapassado por países como Uganda e Egito e está imediatamente à frente de Paraguai e Argentina — o Chile é o latino-americano mais bem colocado, na 59 posição. Ou seja, para cumprir a promessa de Guedes, o Brasil teria que superar todas as nações da região até 2022 e ainda fazer um esforço extra. Hoje o 50º lugar é ocupado por Montenegro.

O levantamento leva em conta dez indicadores para analisar o ambiente de negócios de 190 países. São verificados fatores como o custo para se abrir um negócio e a dificuldade para obter eletricidade ou para pagar impostos. Apesar do lugar pior no ranking, o relatório aponta que houve avanços no Brasil, como tornar mais fácil o registro de empresas mais rápido e a redução nos custos do certificado digital necessário para a tarefa, além de reduzir a burocracia para registro de propriedades, com a adoção de sistemas on-line de pagamento em São Paulo e de obtenção de certificados de propriedade no Rio de Janeiro.

O único caso em que houve piora da nota em relação ao ano passado foi na obtenção de alvarás de construção. O novo resultado – com melhora da nota e, ainda assim, lugar mais baixo no ranking – indica que outros países estão fazendo reformas mais rapidamente do que o Brasil.

A nova versão do documento, por exemplo, aponta que 115 economias realizaram 294 reformas regulatórias no período analisado (até maio de 2019), ante o recorde de 314 mudanças no estudo anterior. A China foi um dos países que mais avançaram no ranking (da 46ª posição para a 31ª), fruto de reformas em oito das dez áreas analisadas pelo Banco Mundial.

A Índia também foi destacada no “Doing Business”, com melhorias em quatro indicadores — o país avançou do 77º lugar para o 63º. No ano passado, o levantamento foi alvo de intensa polêmica, após o então economista-chefe do Banco Mundial, Paul Romer, declarar que mudanças metodológicas no estudo teriam prejudicado a nota chilena em anos anteriores — o Prêmio Nobel da Economia de 2018 renunciou na sequência.

O estudo também era questionado nos anos do PT no governo federal. Governo quer chamar o VAR O governo brasileiro está questionando um dos itens da pesquisa: o custo de obtenção de nova instalação elétrica. “Invocamos o VAR”, disse o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa. O aumento captado pelo Banco Mundial nesse custo foi “inexplicável”, segundo o secretário.

Por isso, o governo suspeita que possa ter havido algum erro e fez uma comunicação com a equipe do banco. Caso o dado seja revisto, é possível que a nota brasileira melhore. No entanto, não há expectativa de divulgação de um novo ranking ainda neste ano. Além disso, a forma de avaliar o nível de proteção dos interesses dos minoritários também foi reavaliada pela pequisa. Itens nos quais o Brasil ia bem perderam peso, ao passo que outros nos quais o país estava em desvantagem ganharam.

O secretário afirmou também que o resultado não foi “nada bom” e admitiu que “é de se lamentar e trabalhar para reverter o indicador.” Para ele, o resultado “reflete a devastação do ambiente de negócios” no Brasil. “Estávamos piores do que imaginávamos”, afirmou. O secretário explicou que os formulários que servem de base para a elaboração do ranking foram preenchidos em fevereiro e início de março. “Não traduzem as medidas implementadas por este governo”, afirmou.

A expectativa é de que, no ano que vem, já refletindo as reformas implementadas pelo governo no ambiente de negócios, o Brasil chegue uma posição de dois dígitos no ranking. “Não é uma meta”, ressalvou Carlos da Costa. “É um indicador.” Ele considera esse um objetivo ambicioso, mas factível.

 

Diante queda nos desembolsos, BNDES defende 'taxas competitivas' do banco

O superintendente de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Pedro Móes Iootty de Paiva, negou nesta quinta-feira que as taxa de financiamento da instituição não sejam mais competitivas, apesar da proliferação de recordes negativos no boletim de desempenho do banco. “Nossa taxa está competitiva, muito atraente para o final de ano e para início do ano que vem. Não é verdade absoluta que não estamos competitivos. A TLP (Taxa de Longo Prazo) é competitiva. Nesse final de ano estamos como alfa menor, mas competitiva”, disse o superintendente, em entrevista por telefone.

Dados divulgados nesta quinta-feira pelo BNDES mostram que os desembolsos do BNDES somaram R$ 12,866 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O valor até representa um incremento de 20% frente ao segundo trimestre deste ano, mas é o menor valor para terceiro trimestre desde 1996 (R$ 9,01 bilhões). Esse incremento de 20% dos desembolsos no terceiro trimestre foi puxado pelo setor de energia elétrica e pelo agronegócio. O superintendente não detalhou se o avanço foi resultado de alguma operação específica. No agronegócio, a alta estaria ligada às operações de financiamento de máquinas e equipamentos para plantio da safra.

Apesar do avanço, os balanço operacional mostra uma proliferação de taxas negativas por outras bases de comparação. Os desembolsos acumularam R$ 64,694 bilhões em 12 meses até setembro deste ano, 4% abaixo do mesmo período do ano passado e menor patamar de 2000 (R$ 62,465 bilhões). Já as consultas de empréstimo - primeira etapa do processo de financiamento -- acumulam R$ 60,363 bilhões em 12 meses até setembro deste ano, 44% a menos do que no mesmo período de 2018.

Esse patamar é o menor, para essa série a preços constantes, desde dezembro de 1995 (R$ 71,674 bilhões). Os fracos resultados refletiram a combinação da conjuntura econômica — ainda de incertezas e de elevada ociosidade — com a política de governo de reduzir a participação das instituições financeiras públicas na concessão de crédito. O governo quer que bancos privados ocupem esses espaço. “O banco está olhando mais a longo prazo. Temos um papel importante, que chamamos de fábrica de projetos. Estamos estruturando projetos para impactar mais à frente na performance do banco”, disse o superintendente.

Segundo ele, os desembolsos da instituição deve fechar o ano em R$ 60 bilhões ou pouco abaixo disso. “No final de ano geralmente temos performance maior. Temos corrida para fechar operações, porque as empresas têm os planos de investimentos delas e querem aproveitar a janela”, disse ele.

 

Cenário de juro na mínima predomina ainda em 2020

Mesmo com a expectativa de retomada do PIB no próximo ano, após todo o esforço do Banco Central para estimular a economia brasileira por meio de sucessivos cortes nos juros, o mercado ainda minimiza o risco de algum tipo de normalização da política monetária até o fim de 2020.

De acordo com pesquisa conduzida pelo Valor Data com 68 instituições financeiras, a grande maioria — 55 entrevistados ou 81% do total — acredita que a taxa básica de juros, a Selic, terminará o ano que vem em nível igual ou menor que a taxa esperada para o fim de 2019.

Dentre os ouvidos, 20 casas acreditam que a Selic encerrará 2020 em níveis ainda mais baixos do que no fim de 2019, enquanto o cenário da maioria, que agrupa 35 instituições, é de taxa de juros igual na comparação entre os dois períodos. Isso significa que apenas 13 casas projetam que a taxa estará em nível mais elevado em dezembro do ano que vem.

“Ainda é cedo para falar sobre fim do ciclo ou sinalizar qualquer intenção de parada. A inflação permanece benigna, o cenário internacional é de extrema liquidez e as expectativas de crescimento econômico ainda são incipientes, apesar de estarem melhorando”, afirma Solange Srour, economista-chefe da ARX Investimentos.

A perspectiva de juros baixos por mais tempo prevalece mesmo com a leitura de que a política monetária deve ficar ainda mais estimulativa nos próximos meses. O atual ciclo de flexibilização monetária já contou com dois cortes da Selic, em julho e setembro. E para 57 analistas que participaram da sondagem, a taxa básica de juros deve cair do nível atual de 5,50% para 4,50% até o fim do ano, com mais dois cortes sequenciais de 0,50 ponto percentual. O próximo passo deve ser dado na próxima quarta-feira, quando o colegiado anuncia sua decisão de política monetária de outubro.

Com exceção de uma casa, todos os analistas esperam corte de 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros para 5% ao ano. O único dissidente, o Itaú Asset Management, antecipa uma atuação ainda mais agressiva da autoridade monetária ao esperar corte da Selic em 0,75 ponto, para 4,75%. Para 2020, ainda existe alguma discussão no mercado sobre qual será o ponto específico da taxa básica no fim do período.

Os cenários que mais concentram as projeções, entretanto, são de Selic a 4,50% com 30 instituições, e taxa de 4%, com 13 casas. Ao todo, 48 instituições veem a Selic em 4,5% ou menos no fim de 2020, enquanto 20 casas trabalham com cenário de juro básico de 4,75% ou mais.

A perspectiva de que o Copom deve levar mais algum tempo para impor uma alta da Selic ocorre mesmo com o cenário de crescimento econômico maior em 2020. De acordo com a pesquisa Focus, conduzida pelo Banco Central, a estimativa de crescimento do PIB em 2020 está em 2% ante expansão esperada de 0,88% em 2019.

O que explica esse cenário de retomada da atividade e juro baixo é o quadro de inflação bastante comportada, num contexto de grande capacidade ociosa na economia, em que o PIB continua longe de atingir seu potencial de expansão, de acordo com boa parte dos analistas.

Ainda segundo o Focus, os analistas esperam que o IPCA, principal índice de preços do país, tenha alta de 3,66% no ano que vem, bem aquém da meta de inflação perseguida pela autoridade monetária, de 4%. “Os dados divulgados nas últimas semanas dão apoio à avaliação de que as perspectivas de inflação melhoraram desde a última reunião do Copom”, afirma Gustavo Rangel, economista-chefe para América Latina do ING.

Rangel enfatiza, ainda, que as mudanças nas perspectivas de inflação ocorreram no contexto de mudanças nas expectativas do mercado em favor de um ciclo de flexibilização monetária mais profundo do que o esperado anteriormente. Assim, para o banco, a Selic deve cair a 4% no primeiro trimestre do próximo ano e o comportamento do câmbio deve ajudar a solidificar a continuidade da postura “dovish” — mais favorável a juro baixo — do Copom.

“Suspeitamos que o risco de um ‘sell-off’ desestabilizador contra o real tenha sido reduzido. E, se estivermos certos, o risco do dólar ficar acima de R$ 4,20 perdeu força consideravelmente, melhorando as perspectivas de um ciclo de flexibilização mais profundo.” O mercado de juros futuros da B3 projeta baixa de quase 1 ponto percentual da Selic em 2019, o que levaria a taxa para 4,5%, em linha com o esperado pelos analistas.

Além disso, os investidores têm queimado, dia após dia, o prêmio que ainda permanece em torno da trajetória da Selic em 2020. Desde terça-feira, por exemplo, a alta de juros precificada no mercado para o segundo semestre do ano que vem caiu de 0,58 ponto percentual para 0,37 ponto.

Há, contudo, quem contemple o início de uma normalização da política monetária em 2020. É o caso de Vitor Carvalho, sócio e diretor da Laic. “Parece razoável que, a ser alcançado o nível de atividade econômica desejado pelo BC, pelo governo e pela sociedade em geral, que grandes pressões inflacionárias voltem a surgir”, diz o economista. Assim, para ele, o processo de normalização monetária deve ter início em setembro de 2020, “em um ciclo que deve promover um aperto monetário total de 2,50 pontos percentuais nos dois anos seguintes”.

 

FOLHA

Governo já avalia impacto de eventual saída do Mercosul

O Ministério da Economia e o de Relações Exteriores avaliam os impactos de uma eventual saída do Brasil do Mercosul. Técnicos das pastas e da AGU (Advocacia-Geral da União) foram acionados para detalhar os acordos e tratados que afetam cada país e o bloco econômico.

Ainda não há um cálculo preciso do impacto de uma ruptura, mas entram nessa conta perdas bilionárias decorrentes do fim das exportações brasileiras com tarifas diferenciadas aos países do bloco e as perdas para cidadãos.

Para entrar e sair nos países vizinhos, seria preciso passaporte com visto. Famílias que  vivem nesses lugares teriam permanência cancelada. Diplomas perderiam a validade.

Até as placas de veículos, que começam a ser trocadas por aquelas com os padrões do Mercosul, teriam de ser modificadas novamente.

No centro desse debate está a resistência da Argentina a uma política de redução da TEC (tarifa externa comum), que incide sobre os produtos exportados pelo bloco para outros países.

Em viagem ao Japão, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, na quarta (23), que pode solicitar a suspensão da Argentina para evitar que essa revisão tarifária seja barrada.

“Nós sabemos que a volta da turma do Foro de São Paulo e da Cristina Kirchner para o governo argentino pode, sim, colocar em risco todo o Mercosul. E, se possivelmente colocando em risco todo o Mercosul, repito, possivelmente, você tem de ter uma alternativa no bolso”, afirmou.

Para o Brasil, a redução tarifária em 80% de mais de 10 mil produtos do bloco significa levar adiante uma abertura comercial ampla dentro de quatro anos, afetando principalmente a indústria automobilística, base das relações comerciais com outros países.

Ainda segundo os negociadores, esse quadro de incerteza em relação à Argentina foi o que gerou resistência do governo brasileiro à assinatura do acordo automotivo com o país vizinho, em setembro.

Para ser concretizada, a revisão tarifária em curso precisa do aval dos quatro países-membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). A Venezuela está suspensa desde 2017 e não tem direito a voto.

A ordem para uma avaliação do impacto de uma eventual saída do Brasil do Mercosul foi uma orientação dada pelo Planalto para a equipe econômica e de relações internacionais assim que a chapa peronista, formada por Alberto Fernández e pela ex-presidente Cristina Kirchner, disparou nas pesquisas eleitorais para a sucessão presidencial. Ambos são protecionistas.

Nos bastidores, assessores consideram a medida extremada e que funcionaria, no final, como arma de Bolsonaro para interferir nas eleições ajudando seu aliado, o liberal Mauricio Macri.

Internamente, a equipe econômica vê com preocupação  a retirada do bloco. Entre janeiro e agosto deste ano, os países compraram US$ 9,2 bilhões em produtos do Brasil, que importou US$ 11,8 bilhões de seus parceiros.

A indústria calçadista, têxtil e fogões, geladeiras e outros itens da linha branca são os carros-chefes dessas vendas.

Da mesma forma como seria difícil sair do tratado, os representantes dos países também consideram improvável uma suspensão da Argentina caso ela não concorde com os termos da redução da TEC.

Em 2012, o Paraguai foi suspenso por causa da deposição do então presidente Fernando Lugo, após rápido processo de impeachment. Isso foi possível graças a uma cláusula chamada democrática. O argumento também foi usado contra a Venezuela.

Para esses representantes, a volta dos peronistas não poderia ser, por si só, um motivo para que a cláusula democrática seja acionada novamente.

A abertura comercial é uma promessa de campanha. Desde que assumiu, Bolsonaro sinalizou que faria uma modernização e abertura da economia capitaneada por Paulo Guedes, medida que estava prevista para ser retomada com mais força após a reforma da Previdência.

A Folha teve acesso à última proposta tarifária discutida, revelada pelo jornal Valor Econômico. Por ela, a indústria será a mais afetada, com redução média do imposto de importação para o setor de 13,6% para 6,4%. Em cada dez itens, seis teriam descontos superiores a 50%. Na média, a TEC ficaria em 6,8%, com uma redução de 40%.

Veículos de passeio passariam dos atuais 35% para 12%. Na cadeia do aço, a tarifa média cairia de 10,4% para 3,7%. Laminados planos (insumo da produção de veículos) seriam taxados a 4%, em vez de 14%.

Alguns tipos de plástico teriam corte de 12% para 8%. Na indústria que fornece o insumo (polipropileno), a queda seria de 14% para 4%.

Se a redução for implementada, o setor têxtil nacional poderá ter tarifas equivalentes às do Canadá. As alíquotas de adubos e fertilizantes estariam niveladas com a dos EUA e até menores que as da UE.

Para a CNI (Confederação Nacional da Indústria), um corte de 50% na tarifa reduzirá o PIB (Produto Interno Bruto) de pelo menos 10 dos 23 setores industriais até 2022.

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