Quinta-feira

VALOR

Corte de juro em emergentes deve dar alento à economia

A agressiva queda de juros no mundo emergente — com uma atuação quase sincronizada dos principais bancos centrais do grupo — deve gerar impacto no cenário global no próximo ano. Somada a medidas de estímulo fiscal implementadas por alguns governos, a política monetária mais frouxa deve ajudar as condições de financiamento tanto em nível local quanto internacional.

É com base nesse cenário que analistas ouvidos pelo Valor apontam que os emergentes devem ter papel ainda mais relevante em 2020: o de “segurar” a economia global, diante do enfraquecimento nas economias avançadas. “As políticas fiscais e monetárias entre os emergentes foram mais ousadas e mais equilibradas do que nas economias desenvolvidas. Devido a melhores estruturas de política, essas ações parecem ter tido mais tração nas economias emergentes para impulsionar o crescimento”, afirmam as economistas Catherine Mann e Pernille Henneberg, do Citi, em relatório.

Após anos de políticas mais restritivas, os bancos centrais emergentes conseguiram ancorar as expectativas de inflação. Agora que a necessidade de estímulo passou a imperar, essas instituições tiveram espaço em 2019 para cortar juros “sem gerar inflação ou colocar suas moedas sob pressão significativa”, apesar de algumas exceções, diz o economista Ulrich Leuchtmann, do Commerzbank.

Dentre as 20 maiores economias do mundo, o G-20, os emergentes do grupo reduziram as taxas de juros em dois pontos percentuais, na média, de 8,4% para 6,4%. Essa conta exclui Argentina e China, sendo composta por Brasil, Índia, Indonésia, Coreia do Sul, México, Rússia, África do Sul e Turquia — só o Brasil, por exemplo, trouxe o juro básico de 6,5% para o nível atual de 5% em 2019, com ampla perspectiva de que o ciclo possa avançar mais um pouco em dezembro.

Quanto às economias desenvolvidas, as analistas do Citi notam que os bancos centrais atingiram o pico “dovish” — favorável a estímulo monetário — nas últimas semanas. O Federal Reserve (Fed) promoveu três cortes de 0,25 ponto percentual nos juros em 2019, mas sinalizou uma pausa no afrouxamento. O Banco Central Europeu (BCE), por sua vez, adota juros negativos em sua taxa de depósito há algum tempo e já reiniciou a compra de ativos líquidos.

Para Hung Tran, economista associado ao Atlantic Council e ex-diretor-executivo do Instituto Internacional de Finanças (IIF), as economias de mercados avançados estão “atoladas em uma trajetória de baixo crescimento no futuro próximo”. Assim, os países emergentes podem fornecer liderança à economia global, “especialmente se conseguirem negociar mais entre si, por meio de acordos comerciais regionais”. Como exemplos, ele cita o Acordo de Livre Comércio Continental Africano (AfCFTA) e a proposta de criação da Associação Econômica Integral Regional (RCEP), na Ásia.

“Uma recuperação na demanda dos emergentes deve, pelo menos, apoiar a estabilização das fábricas nos países industrializados e na China, o que esperamos ver no próximo ano”, acrescenta Leuchtmann, do Commerzbank. Pelas contas do Fundo Monetário Internacional (FMI), a expansão nas economias emergentes deve se intensificar de 3,9% neste ano para 4,6% em 2020, enquanto o crescimento dos países desenvolvidos deve permanecer estagnado em 1,7%.

“Caso isso se concretize, representaria uma ampliação no prêmio de crescimento dos emergentes sobre as economias avançadas de 2,2 pontos percentuais neste ano para 2,9 pontos em 2020. Assim, o crescimento dos emergentes atua como um fator decisivo para a expansão da economia global no próximo ano”, diz Tran, do Atlantic Council. O contraste entre um ritmo mais intenso de expansão dos emergentes e o processo concomitante de perda de fôlego nos países desenvolvidos é um evento pouco comum.

De acordo com o UBS, essa divergência só ocorreu uma vez na última década, no ano de 2016. Antes disso, foi observada em 2007 e cinco vezes entre 1980 e 1995. Desta vez, “a aceleração dos emergentes deve vir principalmente de fatores idiossincráticos, pois não prevemos melhora no comércio global”, dizem os economistas do banco suíço.

A importância dos emergentes para a economia global é bem exemplificada pela retomada moderada de investimentos. “Para 2020, estimamos que o investimento global melhore integralmente devido aos emergentes”, dizem os analistas do UBS, que projetam alta moderada dos investimentos globais de 2,6% em 2019 para 2,9% no próximo ano. Entre os motivos desse avanço, os profissionais do UBS citam a queda do juro real na Turquia, após forte aperto das condições financeiras em 2019; estímulo fiscal na Índia e no México; e expectativa de mais investimentos no Brasil e na Coreia do Sul.

Vale dizer, contudo, que as economias avançadas ainda respondem por grande parte da atividade global. O grupo dos sete países mais ricos, o G-7, representa quase um terço do PIB de todo o mundo. Assim, diante da perspectiva de desaceleração nas economias avançadas, as projeções para a economia global também têm sido revisadas para baixo. O FMI projeta crescimento global de 3,0% em 2019, a taxa mais baixa de expansão desde 2009, enquanto coloca a previsão de 2020 em 3,4%.

Além disso, alguns riscos importantes ainda pairam no cenário como um todo. As tensões comerciais entre grandes potências e a eleição americana em 2020 são alguns exemplos. Para os emergentes, mais especificamente, existe também o risco de instabilidade política a exemplo dos grandes protestos no Chile e Hong Kong neste ano. “A política mais frouxa dos emergentes ajuda a recuperação da economia, mas não posso dizer que direcionará a retomada global”, afirma o economista Nikhil Sanghani, da Capital Economics.

“Estudos acadêmicos mostram que os emergentes precisam cortar o dobro de juros para ter o mesmo impulso para a economia”, diz o especialista. A grande exceção entre os emergentes é a economia da China, que deve seguir desacelerando, diz o profissional, ao lembrar que existem outros fatores que afetam hoje a economia global, como a guerra comercial e a variação dos preços de commodities.

 

Pressão externa contra emergentes leva Ibovespa a fechar em queda

O Ibovespa até aliviou as baixas e voltou para a faixa dos 106 mil pontos no fechamento de hoje, mas as preocupações na frente internacional foram suficientes para derrubar o índice hoje ao menor patamar desde o fim de outubro. A aversão contra o risco na cena externa continua mantendo os estrangeiros distantes da classe de emergentes — e do Brasil, consequentemente —, com pressão sobre os ativos mais líquidos da bolsa.

Após ajustes, o Ibovespa encerrou em queda de 0,65%, aos 106.060 pontos. Houve melhora em relação à mínima do dia, de 105.261 pontos, mas, mesmo assim, o patamar de fechamento é o menor desde o dia 21 de outubro, quando o índice ficou em 106.022 pontos. O giro financeiro somou R$ 13,7 bilhões, acima da média diária negociada nos pregões de 2019, de R$ 12,5 bilhões.

No fim da sessão, houve melhora do desempenho das principais ações, mas todas terminaram no vermelho: Bradesco ON caiu 0,41%, Bradesco PN cedeu 1,03% e Itaú Unibanco PN teve perda de 1,01%. No setor de commodities, Petrobras ON recuou 0,37%, enquanto a PN da estatal perdeu 0,40%; a Vale ON se desvalorizou 1,63%. A maior perda do dia ficou na CSN, também ligada ao ambiente internacional, com baixa de 4,73%.

O movimento foi uma resposta a relatos de fontes ao “The Wall Street Journal”, afirmando que os chineses estariam reticentes em firmar um compromisso específico em torno da compra de produtos agrícolas americanos, como deseja o presidente americano, Donald Trump. Segundo essas fontes, Pequim quer evitar um acordo que pareça mais favorável aos EUA e também quer uma opção de saída do acordo, caso as tensões comerciais voltem a ter nova escalada.

Como a guerra comercial ainda é um tema que amedronta investidores, diante da sua indefinição e do potencial recessivo para as duas economias, os estrangeiros optam por reduzir mais a exposição a ativos de risco e utilizar mercados mais líquidos, como o Brasil, para cobrir perdas geradas nas carteiras globais por outras regiões. Além disso, o pano de fundo para os mercados latino-americanos já não é bom diante dos protestos no Chile e com a instabilidade política intensa na Bolívia, após a renúncia de Evo Morales da Presidência.

A agitação na região, afirmam profissionais, continua contaminando a percepção de risco global, mesmo no caso do Brasil, cuja situação não é tão dramática e onde ainda se vê fundamentos econômicos favoráveis. “Somos analisados dentro do bloco, mesmo que essa leitura tenda a se diluir com o tempo”, afirma um gestor.

As retiradas de recursos estrangeiros prosseguem no ano e já superam, até aqui, os saques feitos em 2008, auge da crise financeira global. Em 2019 até o dia 8 de novembro, os não residentes já tiraram R$ 33 bilhões do mercado secundário da B3 (ações já listadas). De janeiro a novembro de 2008 (considerando o período fechado), os saques haviam atingido os R$ 24,2 bilhões. Essa saída é tão forte que já fez virar para o negativo o saldo total da participação estrangeira na B3, considerando o fluxo no mercado primário (ofertas de novas ações, sejam iniciais ou subsequentes): a retirada total já está em R$ 7 bilhões.

 

Correção de MP eleva limite de microcrédito

O governo elevou os limites financeiros para que uma empresa se enquadre nas regras para requerer o microcrédito orientado, que conta com funding de recursos do depósito à vista dos bancos. Como antecipado pelo Valor, esse teto saltou de R$ 200 mil para R$ 360 mil do faturamento bruto.

A mudança consta de versão reeditada da Medida Provisória n 905 que tem por objetivo criar incentivos à geração de emprego entre jovens de 18 e 29 anos. O texto da MP publicado na terça-feira no “Diário Oficial da União” (DOU) não apresentava os ajustes no microcrédito. Na noite do mesmo dia, em edição extraordinária do DOU, o texto foi corrigido.

A MP estabeleceu que a renda ou receita bruta para enquadramento no Programa Nacional de Microcrédito Orientado (PNMPO) fica limitada ao valor máximo da receita bruta previsto na lei complementar que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte em 2006. Ou seja, retirou da legislação que trata do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) o teto de faturamento exigido e direcionou do valor para a legislação do estatuto que é atualizado com certa regularidade.

Também está previsto na medida provisória que o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai definir uma metodologia para classificar o que poderá ser considerada uma operação de microcrédito orientado. O CMN ainda foi autorizado a estabelecer “custo financeiro” para forçar os bancos a aplicarem o percentual, que será elevado de 2% para 3%, do depósitos à vista em microcrédito.

O conselho ainda poderá, com base em critérios de proporcionalidade e de eficiência, liberar parte das instituições do cumprimento dessa exigibilidade para assegurar o funcionamento das entidades desobrigadas a atender a regra de aplicação efetiva dos recursos. A intenção do governo é atender a população vulnerável, desbancarizada e de pequenos empreendedores formais e informais.

Até dezembro de 2022, o governo espera que, com os ajustes feitos na modalidade, 10 milhões de contratos sejam feitos, somando R$ 40 bilhões em concessões. O texto prevê a participação de bancos digitais no negócio.

Segundo dados do Banco Central (BC) de setembro de 2019, o microcrédito representa apenas 0,2% de participação do crédito nacional. Na segunda-feira, dia em que foi anunciado o pacote de estímulo ao emprego, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que, apesar dos recursos empoçados, a operação permite um negócio rentável para as instituições financeiras

 

Analistas minimizam risco dos conflitos na AL e juros futuros sobem

Embora tenha afetado o mercado de juros futuros nos últimos dias e elevado o prêmio de risco na curva a termo, o ambiente mais turbulento na América Latina não deve afetar os rumos da política monetária brasileira, ao menos por enquanto. Somente um cenário de forte depreciação dos ativos brasileiros poderia mudar a postura do Banco Central que, então, poderia agir com ainda mais cautela no fim do atual ciclo de afrouxamento monetário. “Temos visto um cenário mais poluído no mercado recentemente”, disse Maurício Patini, gestor de renda fixa da Absolute Investimentos.

Ele lembra que, além das turbulências latino-americanas, o investidor teve de lidar, recentemente, com a frustração em torno dos leilões de petróleo e com um cenário de maior instabilidade jurídica, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a prisão após condenação em segunda instância. Na curva a termo, a recomposição de prêmio tem se dado de forma mais acelerada nos vértices intermediários e longos da curva.

Nesta quarta-feira (13), o “miolo” da curva voltou a conviver com rendimentos em alta. No fim da sessão regular de hoje, às 16h, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 subiu de 4,57%, no ajuste anterior, para 4,62%; a do DI para janeiro de 2022 avançou de 5,17% para 5,20% e a do contrato para janeiro de 2023 foi de 5,70% para 5,72%. “A equação ficou mais complexa”, afirmou Patini. Ele acredita que a agenda de reformas econômicas, no entanto, não deve ser afetada, já que “o Congresso segue tocando as pautas e os discursos das lideranças não mudaram”.

Contudo, na avaliação do gestor da Absolute, o cenário para cortes nos juros além de dezembro deve enfrentar uma “janela difícil”. “Vemos espaço para novas reduções, mas temos um período confuso no momento. Talvez toda a cautela de agora seja, de fato, necessária.” Gestor da Porto Seguro Investimentos, Fernando Camillo adota visão semelhante ao apontar que a turbulência nos países vizinhos pode afetar o entendimento do mercado para cortes nos juros em 2020, ao menos por enquanto. “O mercado começa a se questionar se o juro a 4,25% ou a 4% está sobre a mesa”, disse.

Atualmente, a Porto Seguro espera que a Selic caia para 4,50% em dezembro e sofra um corte de 0,25 ponto percentual em fevereiro, para 4,25% — nível que seria mantido ao longo de 2020. Camillo nota que a desvalorização dos ativos brasileiros nos últimos dias é fruto de uma “tempestade perfeita”. “Os ruídos externos aumentaram, se somaram às questões políticas daqui e, com o fim do ano se aproximando, o investidor aproveitou para realizar lucro. No entanto, não vemos uma mudança de rota para a economia brasileira. O ruído de curto prazo deu uma chacoalhada nos mercados, mas a base para o crescimento de 2020 e a inflação abaixo da meta estão dados.”

O economista-chefe para Brasil do Barclays, Roberto Secemski, também acredita que, apesar dos ruídos recentes, o risco continua a ser “de baixa” para a inflação. “De fato, elementos novos de incerteza foram adicionados ao cenário, como o leilão do petróleo e a contaminação do peso chileno. Apesar disso, achamos que o maior determinante para a continuidade de ciclo de cortes continuará a ser a performance da economia em si”, disse o economista.

O Barclays espera que o juro seja cortado para 4,50% no próximo mês e se mantenha nesse nível. O debate visto no Brasil quanto ao caminho a ser percorrido pela política monetária não é exclusivo, dada a alta dos rendimentos (yields) dos títulos públicos de outros países da América Latina, como Chile, México e Colômbia, com o aumento do prêmio se dando de forma mais concentrada nos vértices intermediários e longos das curvas de juros.

Para o chefe de pesquisa econômica da gestora Ashmore, Jan Dehn, contudo, um dos melhores momentos para comprar ativos da região é, precisamente, durante picos de ruído político. “Primeiro, os investidores venderão em excesso e, depois, voltarão com tudo quando perceberem que estavam errados em vender. Esses episódios de barulho político são pontos de entrada maravilhosos”, disse.

“É barulho, é temporário e é uma oportunidade de compra.” Economista da Mongeral Aegon Investimentos, Patricia Pereira afirma que não vê as questões políticas e sociais da América Latina tendo algum impacto mais forte na política monetária brasileira. Ela lembra que o Banco Central havia classificado o cenário externo como benéfico para emergentes e nota que, com exceção do ambiente latino-americano, as outras condições permaneceram praticamente constantes.

Ela afirma, no entanto, que no cenário de uma depreciação cambial adicional por causa do contágio com a América Latina, “talvez o BC possa ser ainda mais cauteloso no ciclo de cortes nos juros”. Economista da Tendências, Silvio Campos Neto também acredita que não há motivo para as questões latinas afetarem os rumos da política monetária.

“A inflação segue muito bem-comportada, as expectativas estão bem ancoradas, e não é essa pressão, que levou o dólar de R$ 4,05 para quase R$ 4,20 que vai mudar o plano de voo do BC.” Para ele, a autoridade monetária deve encerrar o ciclo de cortes em dezembro de modo a entender como toda a queda da Selic deve afetar a economia. “Não é por razão desse período de estresse. Até porque existe a possibilidade de que seja algo passageiro”, argumentou.

 

Vivemos um momento histórico de fortalecimento da economia, diz Trabuco

O presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que o país vive um momento histórico de fortalecimento da economia. Ele disse, ainda, que o cenário de juros historicamente baixos e de inflação sob controle também melhoram a gestão de risco do grande banco. “Sentimos novos ventos em relação ao preço da economia. Nós percebemos uma grande ansiedade por transformações e entendemos que vivemos atualmente um momento histórico no fortalecimento da economia e da democracia brasileira”, afirmou.

A taxa de juros brasileira recuou para a mínima histórica de 5% ao ano em um ambiente em que a economia brasileira tem tido dificuldades de crescer e o alto desemprego é um dos responsáveis para manter a inflação sob controle. O banco espera que a economia do país cresça 0,9% neste ano e 2,2% em 2020. A expansão no próximo ano seria impulsionada pela redução da taxa Selic para 4,25% ano.

A queda de juros é acompanhada de uma maior concorrência das fintechs (empresas financeiras inovadoras) e têm pressionado os bancos a reduzir custos para enfrentar a potencial perda de receitas. O impacto ocorre no crédito, com menor receita em empréstimos, e nas tarifas cobradas em serviços, como manutenção de conta, ante a oferta de de serviços isentos nos concorrentes.

Segundo Trabuco, a transformação digital que o sistema financeiro está sofrendo deve continuar. “O tempo moderno não é de sutilezas e essa nova fase de digitalização pode ser vista em todas as relações econômicas e sociais. Esse é o cenário ideal para um banco como o nosso”, disse, reiterando que é preciso não ter arrogância nem soberba para entender as mudanças do mercado.

Para o presidente do conselho de administração, a preservação da cultura do Bradesco é a melhor arma do banco para conseguir se posicionar nos tempos mais tecnológicos. “É preciso ter os pés no presente e os olhos no futuro”, acrescentou Trabuco.

O Bradesco é conhecido por sua estrutura organizacional rígida e o banco é conhecido por promover aos altos postos de chefia executivos que começaram na base e têm amplo conhecimento do banco. Esse é o caso do próprio Trabuco e também do atual presidente executivo, Octavio de Lazari. “A atividade bancária do Brasil é uma das mais competitivas do mundo e, para isso, é preciso um olhar permanente de quem somos e para onde vamos”, concluiu ele, dizendo que o Bradesco é o "maior banco público entre os privados".

 

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