Terça-feira

VALOR

Mercado reduz projeção de inflação em 2020 para 3,58%

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2020 caiu de 3,60% para 3,58%, segundo o relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) manteve-se em 3,75%.

Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial permaneceu em 3,50% para 2020 e 3,75% para 2021. Para os próximos 12 meses, a pesquisa indicou recuou, de 3,69% para 3,58%.

A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4,00% para 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Na última sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que inflação oficial brasileira acelerou para 1,15% em dezembro, encerrando 2019 em 4,31%, acima da última pesquisa Focus para o período, que apontava mediana de 4,13%.

A taxa mensal foi a mais alta para dezembro desde 2002, quando a eleição presidencial pressionou o câmbio e puxou a alta de preços. Em novembro de 2019, o IPCA havia avançado 0,51%.

PIB em 2020 e 2021

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2020 permaneceu em 2,30%, de acordo com o Focus. Para 2021, o ponto-médio das expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do país também permaneceu inalterado, em 2,50%.

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 permaneceu em 1,17%, nível em que está há três semanas agora, segundo estimativas compiladas pelo Banco Central que dão origem ao Focus.

O dado oficial, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em suas Contas Nacionais Trimestrais, será conhecido no dia 4 de março. Até lá, as eventuais atualizações das apostas dos economistas seguirão sendo informadas pela autoridade monetária apenas por meio do seu Sistema de Expectativas de Mercado, que também é atualizado às segundas-feiras.

Juros

A mediana das estimativas para a taxa básica de juros no fim de 2021 caiu de 6,50% ao ano para 6,25% ao ano entre os economistas do mercado e também entre os que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, segundo o Focus.

Para 2020, a projeção para a Selic permaneceu em 4,50% ao ano entre os economistas em geral e 4,25% ao ano entre os campeões de acertos. Dólar A mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano foi cortada de R$ 4,09 para R$ 4,04, segundo o Focus. Para 2021, o ponto-médio das projeções permaneceu em R$ 4,00.

Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana das apostas recuou de R$ 4,06 para R$ 4,00 nos encerramentos de 2020 e de 2021.

 

BCs emergentes ainda têm espaço para corte de juros

Bancos centrais de mercados emergentes devem começar 2020 afrouxando novamente a sua política monetária, o que pode sustentar a economia mundial em um momento em que países desenvolvidos têm pouca margem de manobra. A Argentina reduziu a taxa básica de juros na quinta-feira, depois de o presidente do banco central, Miguel Pesce, ter sinalizado apoio aos cortes. Em entrevista em Bangkok na semana passada, o presidente do Banco da Tailândia, a autoridade monetária do país, disse que vai tomar outras medidas para reduzir restrições contra saídas de capital a fim de segurar a valorização da moeda.

“Os bancos centrais de mercados emergentes ainda têm espaço para cortar os juros no início de 2020, já que a inflação permanece próxima do limite inferior da meta e das médias históricas”, afirmou Hak Bin Chua, economista sênior do Maybank Kim Eng Research, em Cingapura.

O Banco Mundial prevê recuperação modesta do crescimento global para 2,5% em 2020, em relação ao ritmo de 2,4% do ano passado, em grande parte devido à estabilização em um grupo de grandes economias emergentes. Cerca de 90% da aceleração esperada deve vir de apenas oito países: Argentina, Brasil, Índia, Irã, México, Rússia, Arábia Saudita e Turquia.

A Indonésia deve continuar revertendo o aperto da política monetária feito em 2018, depois de ter cortado os juros em 100 pontos-base no ano passado. Coreia do Sul, Índia, Malásia e Filipinas também tendem a reduzir mais as taxas neste ano. A China deve tomar outras medidas de afrouxamento, mesmo com a estabilização do crescimento na esteira do acordo comercial com os EUA.

Neste mês, o banco central do país reduziu a taxa de reserva para instituições financeiras com o objetivo de ajudar a estimular os empréstimos. “O espaço político é limitado, mas existem países que ainda têm alguma margem”, disse Tuuli McCully, chefe para economia da Ásia-Pacífico no Scotiabank, em Cingapura.

Além das taxas de juros, bancos centrais estão implementando medidas macroprudenciais para resolver desequilíbrios em setores específicos da economia. Um exemplo: a Tailândia deve manter a taxa de juros, já em mínimas históricas, inalterada, mas tomar medidas para garantir que pequenas e médias empresas tenham liquidez suficiente.

Certamente, juros já baixos, bolsões de inflação, níveis altíssimos de dívida e tensões geopolíticas complicam o cenário. Tanto a China quanto a Índia travam uma batalha contra o aumento dos preços dos alimentos, que atingiram produtos básicos como carne de porco e cebola. É improvável que a dor de cabeça da aceleração dos preços desapareça rapidamente.

O Goldman Sachs estima “um número crescente de surpresas inflacionárias nos próximos dois meses”, depois que as Filipinas registraram na semana passada um salto surpreendente dos preços. No Brasil, a inflação também surpreendeu para cima em dezembro.

Uma análise das taxas de juros reais das economias mostra as complicações causadas pela inflação. Enquanto o juro real de 4,42% do México sinaliza espaço para mais cortes, os bancos centrais de alguns dos principais mercados emergentes - e algumas das maiores economias desenvolvidas - já estão em território de taxas negativas.

 

Bolsa retoma os 117 mil pontos cenário exterior, mas, mesmo assim, dólar fecha em alta, aos R$ 4,14

Após seis sessões de queda, o Ibovespa iniciou a semana em terreno positivo, fechando com alta de 1,58%, aos 117.203,20 pontos - o segundo melhor fechamento da história, abaixo apenas da marca de 118.573,10 pontos alcançada na primeira sessão do ano. O giro financeiro foi de R$ 21,9 bilhões

Na mínima desta segunda, 13, o Ibovespa foi a 115.502,53 e, na máxima, a 117.333,11 pontos, atingida pouco antes do fechamento. O desempenho foi condicionado por dois segmentos com forte peso no índice: bancos e mineração/siderurgia.

Além disso, a semana traz indicadores importantes para balizar apostas sobre os próximos movimentos na política monetária: volume de serviços (terça-feira), vendas no varejo (quarta-feira) e IBC-Br (quinta-feira).

Dólar

O dólar teve dia de forte alta no Brasil, destoando do otimismo visto na Bolsa e do comportamento de outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities, algumas até fechando em queda ante a moeda dos Estados Unidos. O dólar comercial fechou em alta de 1,18%, a R$ 4,1418, maior valor desde 10 de dezembro e a maior variação porcentual em dois meses. No mercado futuro, a moeda para fevereiro subiu 1,32%, cotada em R$ 4,1520, na máxima do dia.

Especialistas do mercado de câmbio não viram um gatilho claro para o movimento desta segunda-feira. Entre os fatores ouvidos pelo Estadão/Broadcast, estão a perspectiva de mais cortes de juros pelo Banco Central (BC), por causa de indicadores fracos da atividade e possibilidade de menos pressão na inflação após a queda dos combustíveis, mudança na estratégia de fundos de investimento, cautela com o exterior e fluxo de saída de capital externo do Brasil.

 

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