Terça-feira

VALOR

Gastos para recuperar economia podem comprometer futuro, diz Sachs

Endividar-se para financiar a recuperação pós-pandemia, em vez de canalizar esforços para o combate à covid-19, pode ter efeito negativo sobre o desenvolvimento econômico nas próximas décadas, inclusive para os Estados Unidos, afirmou ontem o economista Jeffrey Sachs.

Diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia, Sachs sustentou em seminário via web que países com menor desigualdade social vêm se saindo melhor na contenção da pandemia do que aqueles mais desiguais.

Para o economista americano, Brasil e Estados Unidos passam por um momento similar no âmbito fiscal. “No momento, nós temos os mesmos déficits fiscais, entre 15% e 20% do PIB [Produto Interno Bruto]”, disse Sachs durante o evento virtual promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

As semelhanças não param por aí, na sua visão. “De muitas maneiras os dois países estão muito similares e convergem em muitas coisas, não necessariamente em coisas agradáveis”, analisou ele, que não poupou críticas aos presidentes do Brasil e dos Estados Unidos. “Ambos os países estão sendo mal governados no momento. Ambos são altamente desiguais e estão sofrendo de surtos extremos de populismo na liderança”, comparou.

Na visão de Sachs, “seria muito melhor controlar a epidemia do que gastar para compensar uma economia em colapso”. Consultor de três secretários-gerais das Nações Unidas, ele se mostrou preocupado com os efeitos que os estímulos utilizados para mitigar a desaceleração econômica podem ter sobre o nível de endividamento dos Estados Unidos.

“Mesmo no contexto dos Estados Unidos, que é bem mais forte do que o da economia brasileira, isso vai pesar muito no futuro. E, quando mudar o sentimento [com relação à economia] e as taxas de juros começarem a subir, se você tem uma dívida nessa proporção do PIB ela se transforma num fardo extraordinário e puxa [para baixo] a economia por mais dez a 15 anos”, argumentou.

Ele lembrou que dois bilhões de pessoas no mundo estão em países que conseguiram suprimir ou controlar a covid-19. “Não há uma [linha de] coerência simples entre esses países, exceto pelo fato de que estão fazendo coisas normais em termos de saúde”, resumiu Sachs, citando políticas de rastreamento de casos, testagem em massa, quarentena e isolamento de doentes.

“Você não tem [nesses países] líderes indo para cima e para baixo dizendo que isso [a pandemia] é uma farsa ou atacando inimigos ou culpando os outros”, acrescentou. Ele citou um evento de arrecadação de fundos para a campanha de Donald Trump à reeleição marcado para esta semana - um jantar no qual cada casal participante terá de desembolsar US$ 580 mil - para dizer que os Estados Unidos viraram uma “plutocracia” (governo pelos mais abastados).

No contexto atual, até usar máscara para evitar a contaminação pela covid-19 se transformou nos Estados Unidos numa “questão altamente política”, exemplificou ele. Sachs reconheceu a dificuldade de determinar o porquê de alguns países estarem tendo mais sucesso que outros no controle da pandemia, mas apontou a desigualdade como fator que influi no desempenho. “Países com um alto nível de desigualdade estão se saindo pior em controlar essa pandemia do que países onde há mais igualdade”, disse.

 Como exemplos de exceções, ele citou Suécia e China. A primeira foi duramente atingida pela covid-19 apesar da boa distribuição de renda, enquanto a China foi bem-sucedida na contenção do vírus a despeito das desigualdades.

Participante do evento, o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga ressaltou que o impacto econômico negativo da pandemia, somado à retração expressiva do PIB brasileiro em 2015 e 2016, tende a produzir uma queda de 15% da renda per capita no país ao longo de sete anos, resultado equivalente comparável ao de países africanos vitimados por “tragédias”.

“Estamos sofrendo um novo choque de 7%, 8% em cima do outro, cujas cicatrizes ainda estão lá, sangrando. É a segunda queda de 7% no PIB num intervalo de sete anos, entremeado por anos de crescimento medíocre”, disse.

 

BC segue perdendo a batalha para ancorar as expectativas de inflação

O Banco Central segue perdendo a batalha para ancorar as expectativas de inflação do mercado para 2021, ano que é o principal alvo da política monetária. O número de analistas econômicos que espera uma inflação significativamente menor do que a meta é crescente. Dados divulgados ontem pela autoridade monetária mostram que cerca de 25% dos economistas de mercado esperam uma inflação em 2021 maior do que 2,4% e menor ou igual a 2,8%.

É uma distância considerável, de cerca de um ponto percentual, em relação à meta de inflação, definida em 3,75%. O pelotão de economistas que espera inflação tão baixa é crescente. Em fins de abril, representava pouco menos do que 15% do universo que responde à pesquisa Focus de expectativas. Em maio, estava em pouco menos do que 20%.

O grosso das expectativas, que equivalem a cerca de metade dos analistas, está no intervalo de percentuais maiores do que 2,8% ou menores ou iguais a 3,2%. Cerca de um quarto dos analistas espera inflação acima de 3,2%. Um número pequeno e decrescente de analistas projeta inflação próxima ou maior do que o centro da meta em 2021.

Menos de 10% dos analistas esperam inflação maior do que 3,6% e menor ou igual a 4%. Dois meses atrás, cerca de um quarto dos economistas do setor privado esperava inflação nessa faixa. A desancoragem das expectativas de inflação representa um desafio à credibilidade do Banco Central.

Em tese, o BC tem tempo de sobra para colocar a inflação na meta em 2021, já que decisões de política monetária tomadas agora levam cerca de um ano e meio para terem o seu efeito máximo nos índices de preços. Se os analistas projetam inflação abaixo na meta, é porque acham que o BC não quer ou será incapaz de cumpri-la.

Esses dados ajudam a entender porque, nas últimas semanas, alguns analistas passaram a afirmar que o BC jogou a toalha no cumprimento da meta de 2021. As projeções mostram que poucos analistas corroboram a visão do BC de que a inflação esperada para 2021 está próxima da meta.

Nos seus documentos oficiais, o Banco Central divulgou uma projeção condicional de inflação de 3,2% para 2021. Mas o diretor de política econômica do BC, Fabio Kanczuk, tem alertado que esse percentual de 3,2% não representa a inflação esperada pela autoridade monetária. A inflação esperada, disse ele, reflete a média, ponderada pelas probabilidades, das projeções no cenário básico (3,2%) e dos cenários alternativos.

As projeções no cenário alternativo não são divulgadas, mas se sabe que o BC dá um peso especial para as que são maiores do que 3,2%, pois atribui uma grande probabilidade de os índices de preços supreenderem devido aos programas de renda emergencial do governo. Kanczuk disse, na sexta-feira, que a inflação esperada pelo Banco Central em 2021 é próxima da meta, de 3,75%.

Esse número é comparável às projeções dos analistas, que também informam ao BC a sua projeção esperada. Assim, aumenta o fosso entre as expectativas do Banco Central e as do mercado.

Os analistas econômicos revisaram as projeções de inflação para baixo apesar de, nas últimas semanas, terem ficado um pouco mais otimistas com o PIB, prevendo uma recessão um pouco menos severa. Esse é um sinal de que eles não compraram, pelo menos por enquanto, a tese do BC de que a surpresa na demanda agregada poderá levar a inflação para próximo da meta.

O que completa esse quadro de desancoragem da inflação é que apenas 30% dos analistas do mercado esperam que os juros caiam abaixo de 2%. Ou seja, o mercado entendeu que o Banco Central será econômico nos estímulos monetários adicionais e, por isso, descontou nas expectativas de inflação.

 

Caixa isenta tarifa de abertura de crédito em linha para pequenas empresas

A Caixa Econômica Federal isentou as operações de crédito do Pronampe (Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) da tarifa de abertura de crédito (TAC). A decisão foi anunciada hoje pelo presidente do banco, Pedro Guimarães.

 Os clientes que já efetivaram o contrato terão a devolução da tarifa na conta da empresa. Criada para auxiliar as micro e pequenas empresas durante a crise do novo coronavírus, a nova linha oferece empréstimos de até 30% da receita anual registrada em 2019.

As contratações devem ser realizadas em até três meses a partir de 18 de maio, data de publicação da Lei n° 13.999/2020, podendo o prazo ser prorrogado por mais três meses. A linha de crédito está disponível para todas as empresas com até R$ 4,8 milhões de faturamento anual.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Caixa já contratou mais de R$ 11,5 bilhões em linhas de crédito para as micro e pequenas empresas. Por meio do Pronampe, foram contratadas mais de 18,3 mil operações de crédito, que somam mais de R$ 1,29 bilhão.

 

FOLHA

Início da retomada está sendo em ritmo acelerado, diz presidente do BC

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a avaliar nesta segunda-feira (6) que a economia já iniciou processo de retomada e a um ritmo acelerado.

"Nós temos, por exemplo, dados de arrecadação, dados de tráfego, dados de consumo de energia, dados de fluxo financeiro. Esses dados corroboram com a visão de que o pior já ficou para trás e a gente vai ter um crescimento", disse em entrevista à Record.

"E esse início da volta do crescimento tem sido de uma forma até relativamente acelerado."

Em trecho da entrevista exibido nesta noite, Campos Neto também afirmou que o Pix irá modificar o modelo de negócios de algumas atividades. A plataforma de pagamentos instantâneos do BC está prevista para estrear em novembro.

Ele exemplificou que, com o Pix, o pagamento de uma compra online será por meio de transferência imediata.

"A hora que você comprou, segundos depois o produto já está indo para sua casa", disse.

Há duas semanas, Campos Neto disse que a plataforma permitirá que o consumidor saque dinheiro em estabelecimentos comerciais.

"As regras e os primeiros detalhamentos desse produto serão apresentados na próxima reunião do Fórum PI, em agosto", disse Campos Neto na abertura da 9ª reunião plenária do Fórum Pagamentos Instantâneos.

Segundo o BC, a funcionalidade tem o objetivo de reutilizar o dinheiro no varejo e de ampliação da capilaridade.

 

Brasil não tem oportunidades, mas carências, em infraestrutura, diz presidente de banco

O novo marco regulatório do saneamento tem o mérito de buscar superar a lógica do município como poder concedente e traz a expectativa sobre o resultado do papel da agência reguladora nacional. Por outro lado, é questionável o diagnóstico segundo o qual a presença do setor privado, por si só, será capaz de resolver o problema porque vai trazer eficiência. A avaliação é do economista Gabriel Galípolo, presidente do Banco Fator, entrevistado na transmissão da série de lives Ao Vivo em Casa, da Folha, nesta segunda-feira (6).

"O que estamos assistindo, já há algum tempo, com as próprias empresas estaduais de capital aberto é que, sob a lógica privada, faz pouco sentido fazer o subsídio cruzado. Ou seja, para o privado vai interessar ofertar o serviço onde ele é rentável. Por isso que nós assistimos a atuação das empresas privadas muito mais fragmentada. São concorrências em regiões onde elas são viáveis do ponto de vista econômico", disse o executivo.

Na conversa, Galípolo também abordou, entre outros temas, a questão do financiamento estrangeiro que, segundo ele, requer cuidado.

"Boa parte das estaduais contam com linhas de financiamento internacional extremamente subsidiadas, com taxas de juros muito baixas. Pelo apelo social e ambiental que existe no saneamento, elas têm acesso a linhas de crédito com taxas baratas, mas geralmente feitas com uma exposição a um risco cambial elevado. Por ser empresa estadual, acaba-se relevando esse problema, mas ele precisa ser analisado com muito cuidado", disse.

Ele afirma que, quando se financia um serviço que não gera receitas em moeda estrangeira, como o saneamento e outros serviços de infraestrutura, há um descasamento, porque o ativo fica em moeda doméstica e o passivo, na estrangeira. "O meu passivo pode crescer ou diminuir, não em função de questões sobre as quais eu tenho controle, mas da variação cambial. A historia do país recomenda que não se utilize financiamento internacional para financiar projetos que não geram receitas na moeda, ou que use com muita parcimônia", diz.

O economista vê ilusões na discussão sobre financiamento. "A gente está ouvindo há algum tempo no Brasil que o mundo está inundado de liquidez: 'basta a gente se organizar que essa liquidez vai transbordar e chegar aqui porque a gente tem várias oportunidades no setor de infraestrutura'. O que a gente tem, na verdade, são várias carências no setor de infraestrutura. Cabe às modelagens transformá-las em oportunidades", disse.

 

O GLOBO

Retomada da economia ganha fôlego em junho

Indicadores divulgados na segunda-feira mostram uma reação da atividade econômica em junho. As montadoras, que voltaram a produzir em maio, depois da parada em abril, mais que dobraram a fabricação de veículos no mês passado — 98,7 mil unidades contra 43,1 mil em maio. Na ponta do consumo final, a Receita constatou que houve aumento de 10,3% nas vendas ao consumidor, na comparação com junho do ano passado, somando R$ 23,9 bilhões por dia.

Os números sugerem que o pior da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus pode ter ficado para trás, mas uma recuperação sustentada, dizem os economistas, ainda depende de uma série de fatores, principalmente do controle da pandemia para evitar uma segunda onda de contágio e a adoção de novas medidas de isolamento.

Consultorias, contudo, já começam a rever o tombo esperado no segundo trimestre. Na média, o mercado esperava queda de 12%. As novas projeções estão ficando abaixo de 10%.

— O segundo trimestre está vindo um pouco melhor. O governo atuou de maneira sem precedente o que atenuou o choque — diz Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro da Fundação Getulio Vargas (FGV), que admite que pode revisar a retração de abril a junho, auge da quarentena, para queda de 9%.

Thiago Xavier, economista da Consultoria Tendências, afirma que o pior da crise da pandemia parece ter passado, porém isso não significa que haverá uma rápida recuperação, mesmo com os números de reaquecimento vistos em junho e previstos para julho:

— Vemos esta retomada em dois momentos: o primeiro será mais forte, pelo retorno às atividades das pessoas que estavam em isolamento social; e segundo será mais lento, devido aos danos mais permanentes na economia.

Para o economista, esta trajetória tem ocorrido em todo o mundo. Mas ele acredita que isso tende a ser pior no Brasil, por causa de questões estruturais, como a alta informalidade no mercado de trabalho, e conjunturais, como a lenta recuperação da economia.

O fundo do poço parece ter passado quando se acompanha o índice diário do Itaú Unibanco. No pior momento, no dia 28 de março, a atividade caiu quase pela metade. Já o dado de junho mostra que a retomada foi suficiente para se aproximar do nível de antes da quarentena.

Numa escala até cem, que seria o início de março, a economia já se recuperou e chegou a 82. Julia Gottlieb, economista do banco, também espera um tombo menor no segundo trimestre:

— Não só olhando nosso indicador, mas a confiança do empresário, o fluxo de veículos nas estradas, começamos a ver que o pior momento deve ter ficado em abril. Não voltamos ao nível pré-crise, mas há uma recuperação.

A melhora nos indicadores refletem, segundo ela, a reabertura gradual da economia nas cidades:

— O indicador de isolamento social, medido pelo movimento dos celulares, mostra que o auge também foi em fim de março e início de abril, como a retração da atividade econômica. Conforme vai reabrindo, vai melhorando gradualmente, mesmo que de maneira heterogênea entre os setores.

A movimentação nos pedágios em estradas concedidas comprova melhora. De acordo com dados da CCR — a maior empresa do setor — entre 26 de junho e 2 de julho, a queda no movimento nas praças de pedágio foi de 16%. No auge da crise do setor, entre os dias 10 e 16 de abril, o recuo chegou a 37%.

Segundo José Ronaldo de Castro Júnior, diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea, vários indicadores, como consumo de energia industrial e varejo de eletrônicos e eletrodomésticos estão mostrando recuperação significativa. Para ele, a internet também explica o resultado melhor que o esperado:

— Os números de cartão de crédito mostram uma recuperação bastante significativa, com aquisição principalmente de produtos para casa. Houve mais consumo pela internet ou por telefone, como parte da adaptação à nova realidade.

Ele cita ainda o impacto do auxílio emergencial, que pode injetar mais de R$ 250 bilhões na economia:

— O impacto dessa ajuda está segurando o consumo.

Estudo do Ipea mostra que os recursos do auxílio emergencial foram suficientes para compensar 45% do total da renda do trabalho perdida com a pandemia, reduzindo a queda no consumo.

Consumo de energia

Outro indicador importante de atividade é o consumo de energia industrial, como Castro Júnior chamou atenção. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), os resultados preliminares de junho apontam para forte alta do consumo, em relação ao registrado em maio.

Entre 1º e 26 de junho, o consumo nacional de energia foi 4,7% menor que em igual período de 2019, o melhor resultado desde o início da pandemia.

Em maio, a retração foi de 10,9% e, em abril, de 12,1%.

Fernanda Vilhena, da Nielsen Brasil, afirma que, no varejo, os dados mostram normalização dos hábitos do consumo:

— A maior alta das vendas do varejo ocorreu no início da pandemia, pelo isolamento e pela necessidade de estocar alimentos. Agora, com a retomada da atividade, vemos um crescimento menor na venda dos supermercados, em parte porque as pessoas começam a consumir alimentos na rua, por exemplo, mesmo que ainda longe do padrão de antes do novo coronavírus.

No setor automobilístico, a retomada recente vai ajudar a reduzir o tombo no ano, mas a recuperação ainda será lenta:

— A recuperação está vindo, mas não deve ser em “V”, como os economistas chamam uma rápida recuperação — disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, associação das montadoras.

 

 

 

 

BANCO DE TALENTOS

ÁREA DO ASSOCIADO

O Sinduscon/RN pensa como você, e por isso trabalha:

NOSSA MISSÃO

Representar e promover o desenvolvimento da construção civil do Rio Grande do Norte com sustentabilidade e responsabilidade sócio-ambiental

POLÍTICA DA QUALIDADE

O SINDUSCON/RN tem o compromisso com a satisfação do cliente - a comunidade da construção civil do Rio Grande do Norte - representada por seus associados - priorizando a transparência na sua relação com a sociedade, atendimento aos requisitos, a responsabilidade socioeconômica, a preservação do meio ambiente e a melhoria contínua.

CONTATO

55 84 3206 5362

contato@sindusconrn.com.br

SOCIAL

LOCALIZAÇÃO

Rua Raimundo Chaves, 2182 - Sala 101 Empresarial Candelária - Candelária - Natal/RN

SINDUSCON/RN (C) 2012 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS