Quinta-feira

VALOR

Nível de atividade sobe no Brasil pelo 5º mês seguido, aponta IHS Markit

O Índice Consolidado de dados de Produção (PMI, na sigla em inglês) do Brasil mostrou expansão dos negócios pelo quinto mês consecutivo em dezembro de 2020, embora tenha recuado ligeiramente em relação a novembro, de 53,8 para 53,5 pontos.

A sondagem foi divulgada hoje pela consultoria IHS Markit, que vê continuidade da recuperação econômica do setor privado brasileiro no último mês de 2020. Números acima de 50 indicam crescimento do nível de atividade.

Também publicado nesta quarta-feira, o PMI do setor de serviços subiu de 50,9 para 51,1 pontos na passagem de novembro para dezembro de 2020. Na segunda-feira, a consultoria informou que o índice referente à indústria se manteve em terreno de expansão, mas desacelerou entre o penúltimo e o último mês de 2020, de 64 para 61,5 pontos.

O PMI consolidado é uma média ponderada dos dois indicadores. “Os provedores brasileiros de serviços tiveram outro aumento dos novos negócios em dezembro, o que sustentou o crescimento da produção”, afirma a Markit.

Segundo a consultoria, as empresas de serviços participantes da pesquisa creditam a reação dos negócios às perspectivas mais promissoras para uma vacina contra a covid-19, à reabertura de alguns estabelecimentos e a melhores condições de demanda.

“As firmas brasileiras de serviços estão mais confiantes em um aumento de produção durante 2021”, observou a empresa, o que estaria relacionado ao desenvolvimento de uma vacina.

O número de novos pedidos nos serviços subiu pelo quinto mês seguido em dezembro, mas, em contrapartida, o nível de emprego no setor diminuiu, depois de ter crescido em novembro pela primeira vez em nove meses. Já os custos de produção do setor aumentaram, o que, para as companhias consultadas, é explicado pela escassez de insumos e pela alta do dólar.

“Embora os dados mais recentes forneçam alguma garantia de que a atividade dos serviços continua a mostrar resiliência à pandemia, a sustentabilidade da recuperação é colocada em dúvida quando olhamos para os dados de emprego e evidências anedóticas da pesquisa”, pondera a economista da Markit Pollyanna de Lima.

O aumento de casos antes que as vacinas estejam amplamente disponíveis pode trazer novas restrições à atividade e prejudicar a retomada, alerta ela. Sobre o índice agregado de negócios, a consultoria afirma que o aumento de novos pedidos perdeu fôlego no último mês do ano passado.

A alta nas vendas acelerou nos serviços, mas perdeu ritmo na indústria e, de forma geral, as empresas continuaram reajustando seus preços finais no fim de 2020, refletindo pressões de custos em ambos os setores.

Por fim, a Markit aponta que, em dezembro, o nível de otimismo dos empresários sobre o cenário prospectivo para os negócios foi o maior desde fevereiro. “A melhora da confiança foi espalhada entre industriais e prestadores de serviços”, destaca a consultoria.

 

 

ESTADÃO

Estrangeiros retiraram investimentos do Brasil pelo 8º ano seguido

Em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, os investidores estrangeiros retiraram US$ 51 bilhões líquidos em investimentos do Brasil em 2020. Este foi o oitavo ano consecutivo de fuga de recursos, conforme dados divulgados nesta quarta-feira, 6, pelo Banco Central.   

Pela série histórica do BC, iniciada em 1982, desde 2012 o País não registra entrada líquida de investimentos estrangeiros. Naquele ano, sob a presidência de Dilma Rousseff, o Brasil recebeu US$ 8,4 bilhões a mais do que foi retirado do País.

O resultado positivo de 2012, no entanto, antecedeu uma deterioração na conta financeira do País, na esteira dos desequilíbrios das contas públicas, intensificados justamente no governo Dilma.

O economista Bruno Lavieri, da 4E Consultoria, avalia que as sucessivas saídas de investimentos estrangeiros indicam que há uma desconfiança em relação ao futuro do Brasil. “Desde 2012, o olhar prospectivo é negativo. O Brasil fez muitas escolhas erradas na área econômica”, diz Lavieri. “As perspectivas pioraram e, neste contexto, os investidores retiram dinheiro do País.”

Em oito anos, de 2013 a 2020, os estrangeiros retiraram US$ 318,9 bilhões líquidos do Brasil. Esta cifra diz respeito aos investimentos estrangeiros em novas plantas ou em empresas já em funcionamento, aos aportes em ações e demais ativos financeiros e às remessas de lucro e pagamentos de juros no exterior, entre outras operações.

Por trás do movimento está a desconfiança em relação à economia. Em meio ao cenário fiscal deteriorado, o Brasil tornou-se um destino mais arriscado aos olhos do capital financeiro internacional. Prova disso é que o Credit Swap Default (CDS) do Brasil – uma espécie de termômetro para o risco de solvência dos países – saltou de 108,00 pontos no fim de 2012 para 315,46 pontos em abril do ano passado, em meio à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. No fim de 2020, estava em 142,28 pontos.

Coronavírus

O ano passado foi especialmente difícil por causa da pandemia. Quando a crise se intensificou, investidores de todo mundo desfizeram posições em países emergentes, como o Brasil, e mandaram recursos para destinos mais seguros. Em fevereiro, março e abril, R$ 31 bilhões líquidos ultrapassaram as fronteiras brasileiras pela via financeira.

Nos meses seguintes, houve certa acomodação, inclusive com o retorno da procura dos investidores por ativos com preços menores, como as ações brasileiras. Mas este movimento não foi suficiente para apagar as fortes perdas de recursos do primeiro semestre (R$ 38 bilhões). Na segunda metade do ano, o fluxo financeiro ainda foi negativo (US$ 12,8 bilhões), apesar de as cifras serem menores.

“No primeiro semestre, as expectativas pioraram muito em função da pandemia. No segundo semestre, houve piora de perspectiva novamente, mas em ritmo menor”, diz Lavieri, da 4E Consultoria.

O resultado geral da relação cambial entre o Brasil e os demais países só não foi pior porque, se por um lado o País registrou saída líquida de US$ 51 bilhões pela via financeira, por outro houve entrada líquida de US$ 23,2 bilhões pelo canal comercial (exportações menos importações). Favorecido pela demanda global por alimentos, o Brasil exportou mais e, ao mesmo tempo, importou menos produtos em 2020.

Com isso, o fluxo cambial total – que considera a via financeira e a comercial – acumulou em 2020 saídas de US$ 27,9 bilhões.

Para Lavieri, o resultado não chega a preocupar. “Isso porque o nível de reservas internacionais é alto (na casa dos US$ 355 bilhões), o câmbio flutua e o Brasil não tem dívida externa”, afirma. “O País não tem problema de solvência em dólares. Está longe de ser um problema, apesar de haver a desconfiança.”

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