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Reforma e fiscal são essenciais para nota do Brasil, diz Fitch

A codiretora de ratings soberanos para Américas da Fitch, Shelly Shetty, afirmou que manter a credibilidade fiscal e avançar com as reformas estruturais é algo essencial para alterar a perspectiva negativa atribuída para o rating “BB-” do Brasil em maio do ano passado.

“Nossas projeções são de dramática redução do déficit orçamentário, para 7% do PIB este ano [de 14% em 2020], e elas incorporam a retirada integral dos estímulos fiscais e manutenção do teto de gastos”, comentou Shetty, em webinar realizada pela agência sobre as perspectivas para os países da América Latina este ano.

Segundo ela, se houver prorrogação do auxílio emergencial, o déficit orçamentário obviamente vai subir e seria preciso ver como o governo incorpora isso dentro do teto de gastos. Ou seja, se o teto seria flexibilizado, se haveria medidas compensatórias ou se a lei de calamidade seria estendida, permitindo o descumprimento total do teto este ano.

“Há várias opções para a flexibilização do teto. Dependendo das ações adotadas pelo governo, teríamos de avaliar”, comentou a diretora da Fitch. Segundo ela, em um caso de descontrole fiscal, o BC poderia ser obrigado a subir mais os juros, a confiança do mercado seria afetada e isso tudo impactaria a recuperação da economia.

Sobre as novas lideranças no Congresso, com a eleição de Arthur Lira na Câmara e Rodrigo Pacheco no Senado, Shetty diz que é preciso ver como será a nova dinâmica entre o Executivo e o Legislativo.

“Se essas novas lideranças tiverem espaço para avançar com as reformas, isso pode ajudar a estabilizar a perspectiva do rating, mas há muita incerteza”, comentou, lembrando que a dinâmica política é muito fluida no Brasil e que existem interesses particulares em jogo, o que pode atrasar o avanço desses projetos.

 

Pessoa física amplia seus investimentos em meio à pandemia

O volume financeiro das pessoas físicas em investimentos cresceu 13,4% em 2020, o maior da série histórica, segundo a Anbima. No primeiro trimestre, houve decréscimo de 5,3%. No segundo trimestre, no entanto, houve uma recuperação, com alta de 9%. No terceiro, o crescimento foi de 4,5% e nos últimos três meses do ano a alta foi de 5,1%.

Segundo a Anbima, o que explica o movimento do primeiro trimestre foi a volta do ciclo de redução da taxa Selic e o início da pandemia. Já no segundo trimestre, o início do auxílio emergencial ajudou na recuperação. Além disso, a bolsa alcançou 2,6 milhões de contas, com investidores em busca de oportunidades.

No varejo tradicional, a alta foi de 20,3%. Já no varejo alta renda, o crescimento foi de 6,7%. Por fim, no private aumentou 13,5%. Em dezembro de 2020, a poupança registrou um crescimento de 21,6% ante dezembro de 2019. Já os títulos e valores mobiliários cresceram 29%.

Os fundos, por sua vez, caíram 8,7%. Em um cenário de incerteza trazida pela pandemia e de juros baixos, os brasileiros diversificaram mais sua carteira de investimentos, segundo a Anbima. Em 2020, o volume financeiro atingiu R$ 3,7 trilhões nos segmentos do varejo tradicional e alta renda.

Para José Ramos Rocha Neto, presidente do fórum de distribuição da Anbima, os fundos devem mostrar recuperação em 2021. “Olhando o cenário de 2021, imaginamos que essa queda não vai acontecer, a tendência é inversa e os fundos devem ter participação importante, porque os investidores devem buscar diversificação no portfólio e fundo é um grande instrumento, porque gestores têm capacitação para fazer adequação dos investimentos para o investidor. Principalmente para o varejo tradicional e de alta renda.”

Em dezembro de 2020, a participação da poupança no volume financeiro era de 42,9% do total, ante 40% em 2019. Os fundos de renda fixa apareceram em segundo lugar, com 16,1%, ante 23,1% no ano anterior. Em seguida, os CDBs aparecem com 13,6%, ante 10% em 2019.

Os fundos multimercados eram 6,6%, ante 6,2%. As ações também ganharam espaço, saindo de 4,8% para 5,7%. As LCIs saíram de 4,8% para 3,7%; e as LCAs, de 2,7% para 2,8%. Os títulos públicos saíram de 2,2% para 2% e os fundos de ações chegaram a 2,1% ante 2,3%.

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