Sexta-feira

TRIBUNA DO NORTE

Construção civil lidera desligamentos

A influência da informalidade sobre o aumento do emprego também pode ser constatada quando se analisa o comportamento do emprego formal neste último trimestre encerrado em maio. Apesar da estabilidade do número de carteiras de trabalho assinadas em relação ao trimestre anterior (de 33 milhões de pessoas), a comparação com o mesmo trimestre de 2016 mostra queda de 2,9% - o que representa equivalente menos 1 milhão de pessoas com carteira assinada.

Já o número de empregados sem carteira assinada cresceu 4,6% na mesma base de comparação (mais 468 mil pessoas), chegando a 10,7 milhões de pessoas. Em um ano, o aumento foi de 5,6% (mais 566 mil pessoas). O contingente de trabalhadores por conta própria, por sua vez, fechou julho em 22,6 milhões de pessoas, uma alta de 1,6% na comparação trimestral (mais 351 mil pessoas), permanecendo estável na comparação anual.

Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2016, foi observada redução no contingente dos seguintes grupamentos: Construção (-8,5% ou - 623 mil pessoas) e Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (-8,0% ou - 749 mil pessoas). E verificou-se aumento nos grupamentos: Alojamento e Alimentação (15,2% ou mais 683 mil pessoas) e Outros serviços (7,3% ou mais 304 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

O IBGE registrou nível de ocupação (indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) estimado em 53,8% no trimestre de maio a julho de 2017, apresentando um aumento de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre prévio. Em relação a igual trimestre do ano anterior, houve queda de 0,5 ponto percentual. Em comparação com o mesmo trimestre de 2016, o número de empregados com carteira assinada caiu 2,9%, chegando a 33,3 milhões de pessoas. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a comparação mostra tendência à informalidade no mercado de trabalho.

 

VALOR ECONÔMICO

PIB do trimestre cresce 0,2% sobre o anterior

O Produto Interno Bruto (PIB) nacional cresceu 0,2% no segundo trimestre deste ano, comparado ao primeiro, de acordo com o resultado das Contas Nacionais divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da média apurada pelo Valor Data junto a 18 consultorias e instituições financeiras, que apontava estabilidade no PIB do período. As projeções variaram de -0,3% a 0,3%.

O PIB do segundo trimestre veio ligeiramente abaixo do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, e que mostrou alta de 0,25% sobre o período janeiro a março de 2017. No primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 1%. Oferta Pelo lado da oferta, a indústria registrou queda de 0,5% no segundo trimestre, na comparação com o trimestre anterior, resultado que veio abaixo da alta de 0,1% estimada por economistas. O setor de serviços teve expansão de 0,6% no período.

A expectativa era de alta de 0,3%. Já a agropecuária ficou estável no segundo trimestre, depois do expressivo avanço no primeiro trimestre. O resultado veio acima da projeção média de queda de 1,2% apurada pelo Valor Data. Demanda Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano, ante o primeiro, feito o ajuste sazonal.

A demanda do governo recuou 0,9% e a formação bruta de capital fixo (FBCF, medida das contas nacionais do que se investe em máquinas, construção civil e pesquisa) caiu 0,7% entre abril e junho, na comparação com janeiro a março. Analistas consultados pelo Valor Data estimavam alta de 0,9% para o consumo das famílias, enquanto para o consumo do governo previam avanço de 0,3%.

Também estimavam alta de 0,1% na formação bruta de capital fixo. Por fim, a taxa de investimento atingiu 15,5% do PIB no segundo trimestre do ano. Setor externo No setor externo, as exportações cresceram 0,5%, segundo o IBGE, enquanto as importações tiveram queda de 3,5% no segundo trimestre de 2017, sobre o primeiro. A média apurada pelo Valor Data foi de aumento de 0,7% para as exportações e recuo de 2% para as importações.

 

Economistas apostam que Selic pode renovar piso histórico ainda em 2017

O mercado chega às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) convicto de que o Banco Central fará um novo corte de 1 ponto percentual na Selic, o que levará a taxa básica de juros para 8,25% ao ano. Há também grande expectativa de que o ciclo de alívio monetário não vai parar por aí. Para a maior parte dos analistas entrevistados, o juro deve, no mínimo, retomar ainda este ano o piso histórico, de 7,25% anuais, que foi registrado em outubro de 2012.

A diferença em relação ao que ocorreu há cinco anos é que, desta vez, o corte de juros acontece num ambiente de expectativas de inflação também em queda. E isso abre espaço para que muitos analistas trabalhem com juros estáveis, ou até levemente mais baixos, ao longo de 2018. Uma novidade neste levantamento é que, pela primeira vez, a possibilidade de a Selic cair para a casa dos 6% entrou no radar.

Três analistas trabalham com essa possibilidade entre este e o próximo ano. Em grande medida, esses cenários foram autorizados pelas declarações do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Viana, em encontro com economistas, de que não há qualquer compromisso com "escadinha", ou seja, que o BC não precisa desacelerar o passo no fim do ciclo de corte de juros, segundo relatos de participantes desse encontro ao Valor.

E também de que o BC tem liberdade para reduzir os juros o quanto for necessário, ainda que isso resulte numa alta da taxa mais à frente. O mercado entendeu que essas afirmações abrem espaço para um corte de juros mais intenso - avaliação que não foi corrigida pelo Banco Central em comunicações posteriores.

O Valor entrevistou 43 economistas e todos esperam que a Selic vá para 8,25% na reunião que acontece nos dias 5 e 6 de setembro. Desse universo, 42 traçam projeções para o rumo do juro até o fim deste e do próximo ano. Desses, 19 analistas esperam que a Selic alcance 7% em dezembro deste ano. Um economista, da Mauá Capital, vai além e já vê a Selic em 6,75% no fim deste ano.

Outros dez preveem que a Selic caia para 7,25% no fim de 2017, enquanto nove projetam um juro de 7,50% e dois trabalham com uma taxa de 7,75%. Um único analista - da casa de análise Eleven Financial - espera que o juro esteja em 8% no encerramento do ano. Para 2018, as projeções estão mais desalinhadas. A maioria - 29 entrevistados - vê o juro inalterado até o fim do ano. Mas oito economistas acreditam que o juro pode voltar a subir, enquanto cinco acham que o ciclo de alívio monetário ainda se estende até o começo do próximo ano.

Mesmo a perspectiva de que a retomada da atividade deva ocorrer pelo consumo, apontada pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, não altera esse cenário positivo para os juros. O economista-chefe da JGP, Fernando Rocha, compartilha da visão de que o ciclo de crédito vai estar mais favorável daqui para frente, porque as concessões de financiamento estão favorável daqui para frente, porque as concessões de financiamento estão retornando e o juro está caindo.

Ainda assim, afirma, "é baixo o risco de isso gerar inflação pois existe muita capacidade ociosa na economia, tanto na capacidade de produção das firmas quanto no mercado de trabalho". Para o economista da Truxt Investimentos, André Duarte, com o nível de ociosidade alto, são "crescentes os riscos de que a inflação seja mais baixa do que o limite inferior da banda de tolerância", embora o cenário-base do especialista ainda seja de que o IPCA atinja a meta.

Ele observa que a recuperação dos preços de alimentação está ocorrendo de forma mais lenta e menos intensa do que o esperado. "Entendemos ser este o principal risco, embora, ressalta-se, que a desinflação é intensa e difusa." Jason Vieira, da Infinity Asset, vê a Selic caindo até 6,50% em 2018 por causa das projeções de inflação para o próximo ano. Na pesquisa Focus, a mediana das projeções para o IPCA no próximo ano está em 4,20%. "O BC tem um espaço ainda considerável no ciclo", afirma.

"A descompressão de preços, o desemprego e o elevado hiato do produto ainda garantem em 2018 uma relativa estabilidade inflacionária, possibilitando o cumprimento da meta para o ano, mesmo com cortes de juros", acrescenta. Na avaliação do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, o elemento interessante dessa recuperação é que ela se dará em bases tão baixas, com tanta capacidade ociosa, que não terá ainda ser inflacionário, especialmente tendo um BC com o controle das expectativas.

Para ele, a inflação pode virar um problema para o próximo governo se a reforma da Previdência não for aprovada e o fiscal entrar em colapso. "Isso vai jogar, em um primeiro momento, câmbio para cima, aumentando a inflação. Em um descontrole fiscal clássico, voltaríamos ao caminho que a Dilma tinha deixado quando a inflação quase bateu nos 12%", afirma. "Mas se as reformas continuarem, é muito provável que entremos em um ciclo muito positivo de juros nominais e reais, com a meta de inflação gradativamente caindo nos próximos anos."

David Beker, chefe de economia e estratégia do Bank of America Merrill Lynch, as eleições em 2018 devem afetar negativamente os investimentos e, por essa razão, a retomada deve ser puxada pelo consumo. Ainda assim, sua projeção para a inflação para o próximo ano está em 3,7%, o que mostra que o cenário para preços permanece tranquilo. No levantamento que antecedeu a reunião do Copom em julho, dos 37 analistas ouvidos pela reportagem, a maioria (24) esperava uma taxa Selic entre 8% e até 9% até o fim deste ano e outros 12, na faixa de 7% a 7,75%. Para 2018, 18 analistas trabalhavam com uma estimativa para o juro básico no intervalo de 7% a 7,75%.

 

Crédito imobiliário soma R$ 4,2 bilhões em julho, alta de 10,9%

As operações de crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança atingiram R$ 4,24 bilhões em julho, maior patamar do ano e 10,9% superior ao registrado no mesmo período de 2016. Os dados são da Abecip, associação que reúne as instituições que atuam nesse mercado. Na comparação com o mês anterior, houve alta de 11,7% nos financiamentos.

Apesar da alta no mês passado, as concessões de crédito imobiliário acumulam redução de 6,2% no ano, para R$ 24,79 bilhões. Nos 12 meses entre agosto de 2016 e julho de 2017, foram aplicados R$ 44,98 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança do SBPE, queda de 12,2%, segundo a Abecip.

Em número de unidades foram financiados 16,5 mil imóveis em julho, alta de 7,2% em relação ao mês anterior, mas uma queda de 4,8% na comparação com julho do ano passado. Nos primeiros sete meses de 2017, foram financiadas aquisições e construções de 99,02 mil imóveis, queda de 16% em relação ao mesmo período de 2016.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO

Estudo aponta insatisfações de empresários após a chegada de fundos de investimento

Embora recomendem a sociedade com fundos de capital de risco, a maioria dos empresários que venderam participações de seus empreendimentos para firmas de private equity relata alguma insatisfação com o novo parceiro. Seis em cada dez entrevistados fizeram ressalvas sobre a relação com o fundo. Entre os que tiveram frustrações, 30% afirmaram que os investidores não tinham conhecimento suficiente sobre a área de atuação da companhia a ponto de interferir em sua gestão estratégica.

Essa é a principal conclusão do estudo "Empresas investidas por fundos de private equity: lições aprendidas", elaborado pelo escritório de assessoria financeira Ártica em parceria com o Insper. Para o levantamento, foram ouvidos 46 empresários. Em comum, todos tiveram fundos de private equity entre seus sócios.

Na pesquisa, obtida pelo Estado em primeira mão, 98% aprovam o modelo de capitalização. Mas 57% fazem ressalvas sobre a convivência que vem junto com o pacote financeiro. A frustração citada mais vezes pelos entrevistados foi mesmo o conhecimento dos investidores sobre o ramo investido.

Além disso, 31% consideram que o valor das suas companhias, após o investimento, ficou no mesmo patamar ou abaixo das projeções de desempenho financeiro realizadas pelos empresários antes da chegada do novo parceiro.

As insatisfações poderiam significar que as gestoras dos fundos precisam se especializar em certos setores ou ser mais criteriosas na seleção dos executivos indicados para os conselhos das empresas em que investem. Não é, porém, o que diz a professora do Centro de Finanças do Insper Andrea Minardi, uma das responsáveis pelo estudo. “O problema é da expectativa (do empresário). As empresas precisam realizar um processo estruturado para buscar um fundo que seja adequado a essas expectativas”, afirma.

Por “processo estruturado”, ela e o professor da Cátedra Endeavor do Insper, Guilherme Fowler Monteiro, que também participou do estudo, referem-se à busca ativa por pelo menos duas gestoras de fundos, com a devida avaliação do histórico dos executivos que os dirigem. Os docentes também destacam a necessidade de conversar com empresas que já tenham se associado aos fundos em outras transações.

Capital multiplicado. Basicamente, todos os fundos de private equity têm o mesmo objetivo: remunerar seus acionistas e cotistas. Para isso, compram uma participação acionária minoritária ou de controle em uma empresa com potencial de crescimento e esperam vendê-la por um capital maior ao fim de um prazo, que pode ou não ser acordado com os demais acionistas do negócio.

“Muitas vezes, o fundo sabe muito bem o que quer e o empresário, não. Por isso, não está preparado para conduzir o processo”, diz o sócio-fundador do Ártica, Luiz Penno.

Para não chegar a negociações com fundos em uma posição de desvantagem, sócios de empresas interessados no capital de private equity devem fazer o que Penno chama de “lição de casa”: formalizar processos, auditar os números da companhia e, se for o caso, tirar a família da gestão.

Além disso, é necessário encontrar uma assessoria financeira e advogados especializados. Andrea, a professora do Insper, é categórica: “Não economize na contratação desses profissionais. Senão, o barato pode sair caro depois.”

Essa orientação foi seguida à risca por Jander Martins quando costurava o acordo para a entrada da DGF Investimentos na Mastersaf, empresa de soluções para gestão fiscal e tributária fundada pelo empresário e comprada pela Thomson Reuters em 2011. Ele explica que buscou o “alinhamento de objetivos” desde o princípio das conversas com o fundo.

“Precisava saber qual era a expectativa deles. Por exemplo: o fundo vai sair independentemente de a empresa dar dinheiro ou não? E, se a empresa der dinheiro, vamos distribuir todo o lucro em dividendos? Isso tem de estar muito claro”, afirma Martins.

Sinergia. Em seu primeiro ciclo de captação de investimento por private equity, os sócios da Cruzeiro do Sul Educacional mantinham conversas quase diárias com o fundo britânico Actis. Os investidores eram acionistas minoritários – com participação de cerca de 35% –, mas incluíram o direito a vetos qualificados no acordo.

O entendimento entre as partes foi fundamental, explica Fábio Figueiredo, diretor de desenvolvimento e planejamento do grupo de educação privada. “Nunca precisamos levar sequer um assunto a voto”, afirma. “Conversávamos quase todo dia para compartilhar dúvidas, conjecturas e possibilidades. Isso cria uma dinâmica saudável e evita divergências.”

É também como Bernardo Carvalho, sócio da Gávea Investimentos, tenta proceder no outro lado do balcão. Ele diz que, para a sociedade entre empresa investida e fundo dar certo, é importante estabelecer um objetivo comum muito claro na fase de negociação. E não isenta as gestoras de responsabilidade.

“Os fundos têm um papel muito importante na hora de explicar exatamente como funciona sua atuação, quais são suas intenções e como podem agregar valor à empresa, para todo mundo poder trabalhar junto no mesmo sentido”, afirma.

 

FOLHA DE SÃO PAULO

Governo envia Orçamento com deficit de R$ 129 bilhões e quase "zera" o PAC

O Ministério do Planejamento foi obrigado a enviar, nesta quinta-feira (31), a proposta de Orçamento de 2018 prevendo um deficit de R$ 129 bilhões em vez de R$ 159 bilhões para o próximo ano, como estava previsto.

Agora, a equipe econômica terá de esperar a volta do presidente Michel Temer, que está em viagem oficial à China, para que a meta de R$ 159 bilhões, definida para o próximo ano, seja aprovada pelo Congresso e sancionada.

A expectativa é que o assunto seja resolvido até, no máximo, a segunda semana de setembro. Depois disso, o Planejamento só terá de encaminhar uma espécie de emenda com as alterações orçamentárias ao Congresso.

Diante deste cenário, o Planejamento refez as contas e teve de cortar R$ 18,4 bilhões em despesas. A maior parte (R$ 17,7 bilhões) foi em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

"Estamos praticamente zerando o PAC", disse o ministro interino do Planejamento, Esteves Colnago.

Segundo ele, o PAC ficará somente com R$ 1,9 bilhão. A expetativa é de que receba de volta cerca de R$ 10 bilhões caso o Congresso aprove um deficit maior.

O governo tinha pressa porque precisava enviar ao Congresso o projeto de lei com a programação de despesas e receitas de 2018 até o último dia de agosto.

Para isso, o presidente Temer tinha fechado um acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) -que está no exercício da Presidência da República-, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Ambos se comprometeram com a aprovação do deficit de R$ 159 bilhões. Mas com o andamento da votação, que rompeu a madrugada de quinta, não foi possível.

O governo também sofreu resistência nas negociações de medidas que trarão receitas para a União, como o Refis. Sem consenso, foi preciso que Maia publicasse uma nova medida provisória estendendo o prazo de adesão ao programa para o final deste mês. A data anterior era 31 de agosto.

A situação orçamentária poderá ficar dramática caso, por questões políticas, o Congresso retarde ainda mais a decisão sobre a nova meta.

Isso porque, ainda segundo o Planejamento, as despesas que a equipe econômica pode congelar ficaram ainda menores. Na última revisão orçamentária, no final de julho, esse espaço de manobra era de R$ 106 bilhões para 2017 e caiu para R$ 65 bilhões no Orçamento de 2018.

"Estamos buscando aprovação [da meta]. Se não, vamos cortar coisas que entendemos como menos essenciais", disse Colnago. "É como você faz na sua casa."

Hoje, já existe uma pressão para que cerca de R$ 45 bilhões em despesas bloqueadas sejam liberadas para evitar a paralisação de serviços essenciais.

Segundo George Soares, Secretário de Orçamento, não houve mudança na expectativa de receitas. Além da arrecadação de tributos, o governo conta com R$ 19,5 bilhões de concessões e privatizações. Este valor já considera R$ 7,7 bilhões que sairão da venda Eletrobras.

Também entram na conta as receitas de royalties da exploração de petróleo e gás (R$ 44 bilhões) e dividendos de estatais (cerca de R$ 7 bilhões).

Para o cumprimento da meta de deficit deste ano, que também tinha sido alterada para R$ 159 bilhões e agora está mantida em R$ 139 bilhões, a equipe econômica conta com a aprovação do Refis e o leilão das quatro usinas da Cemig. Essas medidas devem render cerca de R$ 21 bilhões. Se essas receitas forem frustradas, o governo descumprirá a meta.

 

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