Segunda-feira

VALOR

Mercado reduz para 1% projeção de crescimento do PIB em 2019

A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2019 caiu de 1,13% para 1,00%, segundo a pesquisa semanal Focus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, com estimativas coletadas até o fim da semana passada.

O dado chama atenção também por não interromper a sequência de cortes iniciada após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, agora 15 consecutivos, nem mesmo depois da divulgação PIB do primeiro trimestre, em linha com as expectativas, já negativas.

Para 2020, o ponto-médio das expectativas para o PIB brasileiro também recuou, depois de sete semanas em 2,50%, para 2,23%, e vindo de um pico recente de 2,80% atingido no começo de março.

A economia brasileira recuou 0,2% nos primeiros três meses do ano, em comparação ao quarto trimestre de 2018, feitos os ajustes sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de maio.

O resultado ficou em consonância com a mediana apurada pelo Valor Data junto a 32 consultorias e instituições financeiras. O governo reduziu de 2,2% para 1,6% a previsão oficial de crescimento para 2019, segundo o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas divulgado pelo Ministério da Economia em maio.

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, explicou que o número ainda parece elevado em relação ao mercado porque foi calculado semanas antes da divulgação.

 

FOLHA

Por dinheiro perdido, bancos elevam disposição para renegociar dívidas

Cheque especial, cartão de crédito, empréstimo pessoal. Há mais de um ano, mais de R$ 2 bilhões em dívidas são renegociados entre clientes e bancos mensalmente. Em abril, foram R$ 2,7 bilhões, montante 24% superior ao registrado um ano antes.

A esse volume se somará a campanha lançada pela Caixa no final de maio, para repactuar contratos com clientes que estão inadimplentes há mais de um ano com descontos entre 40% e 90% do valor da dívida.

Há ainda o programa do banco público focado em negociar dívidas de financiamento imobiliário.

Para o professor William Eid, coordenador do Centro de Estudos de Finanças da FGV, o crescimento nas renegociações reflete um interesse dos bancos em reaver parte dos recursos perdidos mesmo em um ambiente em que consumidores ainda estão com a renda espremida pelo desemprego elevado. Em abril, a taxa de desocupação era de 12,4%.

Desde o agravamento da crise econômica, os grandes bancos mantêm portais de renegociação de dívidas permanentemente. As ações se intensificam no final do ano, quando a renda extra de 13º salário e férias aumentam a chance de receber o dinheiro.

“Os bancos têm pouco interesse em ver a sua carteira de financiamentos com problemas”, diz o professor da FGV.

Para os bancos, a vantagem é a diminuição das perdas e do volume de recursos que precisa ser separado para cobrir eventuais calotes, o que reduz o lucro das instituições.

Ainda assim, Walter Franco, professor de economia do Ibmec SP, vê iniciativas voltadas especialmente para devedores que já estão inadimplentes.

“O banco não vai fazer uma ação dessas [de renegociação] se a pessoa está pagando em dia. Buscará fazê-lo se existir uma interrupção do processo, quando há inadimplência”, sugere Franco.

Há casos, porém, em que as instituições ofertam empréstimo pessoal a consumidores com uso de cheque especial elevado ou que podem dar calote no cartão de crédito.

Não há desconto na dívida e a medida pode contribuir para evitar um calote ao ampliar o prazo de pagamento do que é devido. Para o consumidor, a vantagem é driblar a bola de neve dos juros altos com um crédito pessoal.

 

Apesar das alternativas, mais de 63 milhões de brasileiros estão com o nome sujo, segundo o Serasa, um dos birôs de crédito do país. O número permanece há anos acima dos 60 milhões.

Há ainda uma dificuldade adicional: o Banco Central mostrou no Relatório de Economia Bancária que metade dos brasileiros que renegociam dívidas conseguem, depois de um ano, manter as contas sob controle. A estatística considera o pagamento dos débitos integralmente ou aqueles que mantêm em dia as novas prestações.

A outra metade, porém, é formada por consumidores que até tentaram reorganizar as contas, mas o acordo feito não foi suficiente para manter o orçamento em ordem. Novas negociações foram feitas em 3,6% dos casos.

O mais comum é que o cliente tenha ficado inadimplente (atraso acima de 90 dias) ou tenha sido considerado uma perda pelo banco (depois de 180 dias de atraso).

Para a planejadora financeira Myrian Lud, certificada pela Planejar (associação de profissionais do setor), a dificuldade ocorre quando a renegociação é feita de forma afobada, repetindo os mesmos erros que levaram à inadimplência.

Para ela, o crescimento na carteira de renegociações está ligada a esses acordos refeitos repetidamente.

“As pessoas renegociam, começam a não pagar e vão para nova renegociação”, afirma.

O esforço, portanto, é que a renegociação com o banco só seja feita depois que o consumidor já fez as contas e descobriu quanto efetivamente tem a pagar por mês.

Esse cálculo deve desconsiderar dívidas e computar apenas as despesas correntes do mês, como aluguel, condomínio, luz e despesas com alimentação.

O valor que sobrar (ou puder ser economizado dos gastos do dia a dia) será usado como referência para a renegociação com o banco.

“Preciso fazer minha planilha de receita e despesa. Quanto ganho e quanto tenho de despesas. Tira os empréstimos, que vão ser renegociados. O que sobra é a capacidade de pagamento. A pessoa vai renegociar dentro da capacidade de pagamento”, explica a planejadora financeira.

Com essa conta feita, aumenta o poder de barganha com o banco, que tende a se adequar às necessidades do correntista. Isso evita que um novo acordo precise ser feito no futuro.

A tendência, além disso, é de que o banco corte as linhas de crédito do cliente, para evitar novas dívidas.

Acordos ocorrem com mais facilidade, porém, em casos em que o devedor não tem bens em seu nome. Do contrário, o banco pode pedir a execução de carro e casa para receber o dinheiro de volta, mesmo que eles não tenham sido dados em garantia.

“Se você tem bens e condições, o banco vai ser mais duro com você, o que é natural. Não tem o mesmo poder de negociação de quem não tem condições”, afirma Lud.

 

ESTADÃO

Economia pesa e faz mercado de seguros rever projeções para 2019

O desempenho abaixo do esperado da economia brasileira já pesa nas projeções do mercado de seguros para 2019. A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) espera que o setor cresça de 4,7% a 6,9% neste ano. O intervalo anterior apontava para expansão de 4,5% a 7,1%. Até março, cresceu 5,9% ante mesmo período de 2018.

Não andou. A nova projeção reflete o desempenho aquém do esperado em um dos principais segmentos do mercado no Brasil, o seguro de automóveis. A CNseg espera alta de 0,5% a 3,5% contra faixa de 5,4% a 7% em 2018. Também pesou o comportamento do segmento de pessoas, que inclui seguros de vida e acidentes pessoais.

Com a palavra. Para o presidente da CNseg, Márcio Coriolano, ficou mais difícil crescer neste ano diante de tantas variáveis jogando contra. “O aumento das incertezas, tanto na economia brasileira quanto em escala global, torna desafiador o exercício de fazer projeções”, afirma.

 

 

 

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