Segunda-feira

ESTADÃO

Preço médio dos imóveis residenciais sobe 0,26% em outubro

O preço nominal médio dos imóveis residenciais cresceu 0,26% em outubro no País, mostrando uma leve desaceleração na comparação com setembro, quando a alta foi de 0,32%. No acumulado dos 12 meses até outubro, a alta foi de 2,74%, ante 2,55% até setembro.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 22, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores de imóveis vendidos por meio de financiamento bancário em 10 capitais.

A pesquisa aponta que houve aumento nos preços médios em oito capitais:

•             Recife (0,06%)

•             Belo Horizonte (0,31%)

•             Curitiba (0,33%)

•             Goiânia (0,39%)

•             São Paulo (0,39%)

•             Salvador (0,46%)

•             Porto Alegre (0,48%)

•             Brasília (0,58%)

As baixas no mês ocorreram em Fortaleza (-0,15%) e Rio de Janeiro (-0,10%).

Em nota, a Abecip afirmou que São Paulo é a cidade onde a recuperação do nível de atividades do mercado imobiliário residencial está mais clara. O preço médio das moradias em São Paulo cresceu 4,85% nos últimos 12 meses, bem acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mesmo período, que ficou em 2,54%.

"A retomada dos preços em termos reais na cidade de São Paulo, ainda que lentamente, acompanha um conjunto de indicadores ligados a aumentos de vendas e novos lançamentos nos últimos meses", citou a associação.

A Abecip acrescentou que, do ponto de vista macroeconômico, os efeitos positivos de quedas nas taxas de juros e de estímulos como a liberação de parte do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) já se fazem sentir em indicadores de consumo das famílias.

"O desempenho do setor imobiliário residencial em São Paulo poderá aos poucos se disseminar entre as demais regiões do País na medida em que o aumento da confiança de consumidores e empresários possibilite a retomada dos investimentos em geral", completou.

 

VALOR

Próxima crise global pode vir de sistema paralelo, não de bancos, diz Campos

A próxima crise financeira global deve vir não do balanço dos grandes bancos, mas de segmentos como o "cyberbanking", de operações financeiras na internet, e o "shadow banking", sistema paralelo às instituições do mercado. A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

“São coisas para as quais não olhamos”, disse em seminário sobre a independência dos bancos centrais, realizado nesta sexta-feira na Cidade do México. O evento foi transmitido pelo Banco Central do México. Mesmo assim, Campos Neto classificou como positivas as mudanças tecnológicas pelas quais o setor financeiro vem passado.

Ele disse que a tendência é que haja no mercado durante os próximos três anos mais mudanças do que houve na última década. As plataformas mais baseadas em tecnologia, por exemplo, poderão ter margens de lucro maiores do que os grandes bancos. “É o momento de conectarmos independência [dos bancos centrais] com tecnologia”, afirmou. Falando em inglês, o presidente da autoridade monetária também voltou a se mostrar otimista com a possibilidade de o projeto de autonomia do BC ser aprovado no Congresso ainda neste ano. De acordo com ele, a votação deve ser realizada “em algumas semanas”.

Os benefícios, caso a aprovação se confirme, serão uma inflação “menor e mais estável” e maior facilidade “para influenciar os canais de política monetária”, disse. Ele citou estudos que mostram que, “quando há percepção de que a independência [do BC] está diminuindo, [o prêmio de] risco começa a aumentar”.

Além disso, destacou que não só a independência operacional, mas também a financeira e a administrativa são importantes para os bancos centrais de maneira geral. Na palestra, ele ainda destacou como fator positivo o nível das reservas internacionais brasileiras, na casa dos 20% do Produto Interno Bruto (PIB).

 

ESTADÃO

Delfim Netto: ‘Governo tem um lado iluminado e um lado sombrio’

Ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento durante o regime militar, Antonio Delfim Netto, avalia que o atual governo tem um lado “iluminado”, onde tem sido feito o manejo correto da economia, mas que contrasta com um lado “sombrio”. Ele afirma que faz falta um projeto para o País, que tem andado em círculos nos últimos 40 anos, apesar de avanços. Ainda assim, ele diz acreditar que o futuro para o Brasil, como destino de investimento internacionais, pode ser promissor. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Qual balanço pode ser feito desse primeiro ano de governo Bolsonaro na economia?

A área econômica tem ideias muito boas. As propostas do (ministro Paulo) Guedes são muito boas e a orientação também. Infelizmente, ele tem tido uma grande dificuldade, porque o governo tem dois lados: tem um lado sombrio e tem um outro que é iluminado. O lado sombrio tem feito muito estripulia, mas não tem conseguido atrapalhar de forma eficiente o lado iluminado. Mas o lado iluminado precisa dessa compreensão de que precisamos mobilizar os recursos para produzir o desenvolvimento do Brasil.

Qual seria o caminho para o País se desenvolver?

Não há nenhuma condição de se fazer isso sem entender que toda sociedade tem um dilema fundamental, que é produzir a sua autossuficiência. Mas isso implica em uma outra coisa: o que é produzido pode ser consumido ou investido. O que se consome, desaparece; o que é investido retorna para o estoque de capital, aumenta a produtividade e se reflete em mais desenvolvimento.

A crise política ainda atrapalha a recuperação da economia?

A sociedade que queremos deve buscar a igualdade de oportunidades, esse é o objetivo que está na Constituição de 88, que as pessoas insistem em ignorar. A Carta tem muitos exageros. Ela precisaria, realmente, de uma curetagem, tirar de lá tudo o que não é princípio ou direito, para permitir que a sociedade fosse se ajustando à mudança dos tempos. Os tempos mudam, não se pode imaginar uma Constituição que inclua tudo. O objetivo é insistir em uma sociedade onde os maiores valores são a liberdade e a igualdade de oportunidades, porque não adianta nada ser livre sem igualdade de oportunidades, não adianta dizer que quem nasceu num lar rico e quem nasceu na pobreza têm a mesma liberdade.

Havia muita expectativa no início do ano de uma retomada mais forte da economia, mas o crescimento ainda deve ser tímido. O sr. está otimista com o Brasil dos próximos anos?

Um sujeito com 91 anos, como eu, que for pessimista é um imbecil. Nós não temos competência para impedir o Brasil de crescer. Temos feito muita força, mas não temos tido sucesso.

Falta um projeto para o Brasil?

O Brasil, hoje, não se pensa. Na verdade, faz ao menos 50 anos que o País não se pensa. Nos anos 80, o Brasil tinha uma das indústrias mais sofisticadas do mundo. Quem diz isso não sou eu, mas os relatórios mais importantes do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. O Brasil tem ficado nos últimos 40 anos em um estado de subdesenvolvimento, que não é absoluto, mas relativo. O País crescia a uma taxa bastante razoável, mas perdeu o caminho.

O governo tem se esforçado para que o Brasil entre na OCDE, organização conhecida como um clube de países ricos. Faz diferença ser sócio desse clube?

Isso é irrelevante. É muito bom entrar na OCDE, é um clube interessante, mas não é isso que vai produzir o desenvolvimento. O que vai desenvolver o País é a consciência nacional de que há limites que devem ser atingidos, os princípios e os direitos estão estabelecidos, mas isso não cria recursos. Os recursos são os que nós temos aqui, no País, e que estamos utilizando mal. O Brasil está investindo muito pouco e não tem nenhuma outra solução para o Brasil, a não ser voltar a investir.

Investir de que modo?

O Brasil tem oportunidades maravilhosas de investimentos, com taxas de retorno imensas, de 6%, 7%, para os próximos 30 anos. E o mundo está com taxas de juros negativas. O resto do mundo está à disposição do Brasil, se ele tiver o mínimo de inteligência. E mais do que isso: é visível a situação instável em que estão os outros países. Quem é que pode acreditar na estabilidade do Oriente Médio? Quem pode acreditar que os países ricos tenham um suprimento razoável de energia sem o controle do (presidente da Rússia, Vladimir) Putin?

 

‘Tenho expectativa muito positiva’, diz presidente do Bradesco

Executivo afirma que agenda de reformas vai levar as empresas a desengavetar projetos e impulsionar o PIB

A continuidade das reformas, após a aprovação da Previdência, abrirá caminho para que o Brasil tenha condições de voltar a crescer 4% até o fim do mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2022. “Tenho uma expectativa muito positiva. Estou sendo realista com as potencialidades que existem no Brasil”, disse Octavio de Lazari, presidente do Bradesco, em Nova York.

Para Lazari, uma parte da reforma tributária deve ser aprovada pelo Congresso no primeiro semestre de 2020, especialmente porque a interlocução entre os Poderes Executivo e Legislativo está muito boa. “Ambas as Casas do Poder Legislativo têm consciência de que temos pressa. E todos sabem que, se ela não for aprovada até junho, o risco de não ser aprovada ano que vem será muito grande devido ao calendário eleitoral.”

Com a reativação da economia, ele também vê maior demanda por novos financiamentos. A previsão é que a carteira de crédito para grandes empresas avance mais de 5% em 2020. “Tenho viajado o País inteiro e as empresas estão com projetos excepcionais na gaveta e esperam uma sinalização mais forte do governo para investir.”

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista.

O Bradesco projeta que o Brasil vai crescer 0,9% neste ano, 2,2% em 2020 e 3% em 2021. Quais são os fatores que vão motivar esta expansão do Brasil?

Este ano o País crescerá 0,9%, talvez com alguma melhora no último trimestre do ano. A perspectiva e os sinais de avanço da economia são importantes. Temos estimativa de expansão do PIB de 2,2% para 2020 e poderíamos atingir 2,5% no ano seguinte. Vai depender da reação do mercado. A reforma da Previdência já passou no Congresso e temos expectativa positiva para as outras, entre elas a administrativa e, sobretudo, a tributária, até pelo trabalho dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O sr. acredita que a reforma tributária será aprovada?

No caso da reforma tributária, se não for possível passar o ótimo, que seja pelo menos o bom, que é a proposta escalonada do governo. Existe mais de uma proposta no Congresso. Precisamos ter a sabedoria para verificar que elas têm sugestões positivas, como a do Bernard Appy (ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda). Também depende do que ocorrerá no mundo, pois há problemas na América Latina, como no Chile, no Peru, na Argentina e na Venezuela.

Se a interlocução está boa, por que o governo e o Poder Legislativo não têm posição comum?

Isso não atrapalha em nada a interlocução. O governo, sabendo das dificuldades de uma reforma tributária, que é mais complexa do que a da Previdência, está sendo mais parcimonioso e apresentando a proposta em etapas. Maia acredita que dá para conseguir um pouco mais. Se ele entender que cabe uma reforma mais ampla, dará continuidade a ela. A reforma tributária precisa ser aprovada no primeiro semestre do ano que vem, por causa da agenda eleitoral do segundo semestre. Ambas as Casas do Poder Legislativo têm consciência de que temos pressa. E todos sabem que, se ela não for aprovada até junho, o risco de não ser aprovada no ano que vem será muito grande, devido ao calendário eleitoral.

O sr. acredita que a aprovação da reforma tributária no primeiro semestre de 2020 terá o foco na simplificação de cinco impostos: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS?

Isso é o mínimo desejável. Mesmo que não se consiga fazer as outras mudanças agora, que se consiga realizar esta alteração. Nós sabemos que não vamos diminuir impostos agora, mas só reduzir estes custos na gestão das empresas será muito importante.

Quais serão os efeitos que o País registrará a partir da aprovação da reforma tributária?

Teremos uma boa melhoria de ambiente de negócios no Brasil, principalmente de empresas e investidores estrangeiros. Imagine o CEO de uma empresa multinacional quando enfrenta a complexidade de fazer investimentos no País com a cadeia tributária. O ânimo para investir será outro com uma simplificação tributária. Isso diminuirá o tamanho das equipes dedicadas exclusivamente para lidar com impostos e também o risco de litigância nesses problemas, que muitas vezes levam a discussões intermináveis na Justiça.

Nesse contexto, o Brasil poderá ter ‘upgrade’ das agências internacionais de rating em 2020?

A nossa expectativa e a do governo é de que o Brasil terá upgrade (elevação) no próximo ano pelas agências internacionais de rating. Olhando o cenário nacional e do mundo, e o que os investidores estão precificando para o CDS do País, ao redor de 130 pontos, o Brasil já merece uma nota diferente.

Com a aprovação da reforma tributaria, o câmbio pode ficar abaixo de R$ 3,90 em 2020?

Sim, pois a questão tributária é um entrave muito sério para investimentos no País. Se este obstáculo for retirado, mesmo parcialmente, a expectativa de volta de capital estrangeiro para o Brasil é muito grande. E com uma enxurrada de dólares no País, o câmbio deixará de estar pressionado.

A partir da aprovação da reforma tributária, quando o Brasil voltará a crescer 4%?

Se formos bem em 2020, crescendo a uma faixa entre 2,2% e 2,5%, para 2021 há um sinalizador de crescimento muito mais forte, inclusive se forem resolvidos problemas no mundo, como conflitos da China, o Brexit na Inglaterra, a América do Sul se acalmando. E o Brasil tem um papel fundamental neste trabalho. O País tem de ser protagonista para ajudar a colocar panos quentes nesta ebulição social que ocorre nos países da região. Temos de reivindicar este protagonismo e o papel de ser agente de crescimento e fiador das diversas discussões no mundo, como a do comércio internacional.

É viável o Brasil crescer 4% até o final do governo do presidente Jair Bolsonaro em 2022?

Com certeza. Acho que até 2021 isto pode acontecer. Eu tenho uma expectativa muito positiva, estou sendo realista com as potencialidades que existem no Brasil.

Qual é o cenário do Bradesco para a concessão de crédito às grandes empresas?

Tenho viajado o País inteiro e as empresas estão com projetos excepcionais na gaveta e esperam uma sinalização mais forte do governo para investir.

Em quais áreas?

Há investimentos no Brasil que têm uma atratividade especial, como os relativos às áreas de infraestrutura, construção civil, energia e saneamento, cujo marco regulatório está praticamente resolvido. Tenho convicção de que o cenário de crédito para grandes empresas será muito melhor em 2020 do que neste ano. O crescimento da carteira de crédito do Bradesco para grandes companhias deve ficar em torno de 3% a 4% neste ano. Para 2020, não temos o guidance ainda, mas deve ser maior que 5%.

Como o sr. avalia a concorrência dos bancos públicos com o BBI, inclusive com a atuação da Caixa e a unificação dos negócios do BB com o UBS?

No caso do banco de investimento, nenhuma empresa faz mais nenhum lançamento de papel isoladamente, pois atua em um pool de bancos. O que temos visto é que estão vindo vários bancos estrangeiros e nacionais para atuar nesta área. Acho que o Banco do Brasil tem uma equipe fortalecida, a Caixa está montando sua equipe agora e pode vir a atuar também, faz parte do jogo. Nós vamos dividir o mesmo bolo e teremos de aprender a ter um pedaço menor, mas ganhar na escala.

Qual é a estratégia para enfrentar a concorrência?

É ter uma equipe muito diferenciada. O Bradesco mostrou isto no seu banco de investimentos e estamos liderando o ranking de emissões neste ano. O Bradesco tem balanço para emprestar dinheiro para estas empresas, o que é muito importante para apoiar seus investimentos.

Como está o processo de compra do banco BAC, na Florida?

O Banco Central do Brasil já aprovou a aquisição. No dia 25, teremos uma reunião com as autoridades americanas sobre o BAC para esclarecer algumas dúvidas, o que é normal neste processo e está dentro do timing que esperávamos. Há 99% de chances que durante o primeiro trimestre do próximo ano a operação esteja totalmente aprovada pelas autoridades dos EUA.

Qual deve ser a estratégia internacional do Bradesco em 2020?

Nossa estratégia internacional está montada. Temos escritórios muito bem posicionados em Cayman e Luxemburgo. Há a compra do BAC nos EUA para atender nosso cliente private naquele país e também para poder realizar captação em dólares para atender necessidades de crédito dos clientes corporativos no Brasil. Estamos olhando com muito carinho o mercado de Portugal, não temos lá um escritório.

O Bradesco está em busca de outras aquisições pelo mundo, além do BAC?

Não, até porque ao olhar pelo mundo, os bancos europeus, como na Alemanha, estão gerando uma rentabilidade de 6%, 7% ao ano, nos EUA 12% ao ano. Estamos entregando 20% de rentabilidade no Brasil. Qualquer aquisição neste nível, quando ocorre a equivalência contábil, diminui o retorno no Brasil. Não há nenhuma possibilidade no momento de fazer novas aquisições fora. Vamos nos posicionar localmente para atender nossos clientes.

O que o sr. espera para o mercado de fusões e aquisições no próximo ano?

Este mercado está se aquecendo. Tivemos agora recentemente o anúncio da Marfrig e tem a venda da participação do BNDES na JBS. O BNDES tem um calendário muito forte de privatizações, que deve ser acelerado pelo seu presidente. Há uma expectativa de que 2020 será muito bom para este mercado.

 

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