Quarta-feira

VALOR

Financiamento de veículos é destaque no crédito em julho

O financiamento de veículos para pessoas físicas e capital de giro para pessoas jurídicas foram os destaques positivos do mercado de crédito em julho. É o que mostram números levantados pelo Valor em planilhas enviadas pelo Banco Central à comissão mista do Congresso que acompanha as medidas de combate à crise econômica.

Os dados do mercado de crédito referentes a julho serão divulgados de maneira completa pela autoridade monetária na sexta-feira da semana que vem. Na comparação com o mês de junho, as concessões médias diárias para financiamento de veículos cresceram 8,21%, para R$ 466,4 milhões, apontam os documentos. Os empréstimos para a compra de automóveis também tinham sido um dos destaques positivos de junho, na comparação com maio.

“Isso reflete a retomada de um setor [que teve uma] queda muitíssimo forte das concessões até abril”, afirma Nicola Tingas, economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).

Por sua vez, as concessões para capital de giro a pessoas jurídicas tiveram alta de 8,23%, atingindo R$ 1,9 bilhão, sempre no conceito de média diária. Para Tingas, dois fatores explicam esse crescimento: a recuperação da atividade econômica e a entrada em vigor do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que “atrasou no começo da pandemia”.

As demais linhas de crédito acompanhadas pelo Banco Central nos documentos, entretanto, apresentaram queda no mesmo tipo de comparação. No caso das pessoas jurídicas, o maior recuo foi o do financiamento à exportação, que caiu 70,93%, para R$ 45,8 milhões na média diária. Na sequência, vieram Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC), com queda de 34,5%, para R$ 317 milhões, e desconto de duplicatas (19,77%, para R$ 1,17 bilhão).

A forte desvalorização cambial observada no começo da pandemia aumentou, em um primeiro momento, a demanda por linhas como ACC e financiamento à exportação. As concessões de ACC cresceram, por exemplo, quase 300% entre fevereiro e março, enquanto os empréstimos para financiamento à exportação subiram 265%.

Em julho, por sua vez, o crédito para pessoas físicas recuou no não consignado (28,68%, para R$ 422,6 milhões) e consignado (19,66%, para R$ 875,6 milhões), de acordo com os dados dos documentos do Banco Central. Assim, as concessões para pessoas jurídicas e físicas seguiram caminhos opostos no mês passado: alta de 23,49% para PJ e queda de 16,51% para pessoa física. “É natural que as pessoas físicas consumam menos em uma época como esta, em que não está tudo normalizado ainda”, afirma Tingas.

Os números da autoridade monetária também mostram que, entre os dias 16 de março e 7 de agosto, as novas operações de crédito somaram R$ 972 bilhões, sendo R$ 659 bilhões a empresas e R$ 312,9 bilhões destinados a famílias. Do montante destinado a pessoas jurídicas, R$ 418,8 bilhões foram para as grandes empresas, R$ 127,1 bilhões para as médias e R$ 112,9 bilhões para as menores.

Já em relação aos empréstimos contraídos por pessoas físicas, R$ 84,9 bilhões foram destinados ao crédito rural. Na sequência, vieram: R$ 83,3 bilhões para consignado, R$ 60,5 bilhões para crédito imobiliário, R$ 51,6 bilhões para crédito pessoal e R$ 32,3 bilhões para financiamento de veículos.

 

O GLOBO

PIB deve encolher 'de 8% a 10%' no segundo trimestre, prevê governo

A economia brasileira deve registrar queda de 8% a 10% no segundo trimestre, segundo projeções divulgadas nesta terça-feira pelo Ministério da Economia. Os dados refletem o reflexo da crise do coronavírus sobre o Produto Interno Bruto (PIB).

No primeiro trimestre, o recuo no PIB foi de 1,5% e foi impactado apenas pelos efeitos iniciais da pandemia, principalmente sobre o setor de serviços e o consumo das famílias. O IBGE divulga o resultado do PIB para o segundo trimestre no dia 1º de setembro.

"A evolução do PIB no primeiro semestre de 2020 reflete a crise causada pela interrupção do comércio e das atividades normais da sociedade. No primeiro trimestre, muitas das grandes economias registraram quedas expressivas do produto trimestral, mas inferiores a 10%",  diz trecho do estudo, elaborado pela Secretaria de Política Econômica (SPE).

"No segundo trimestre, as quedas foram ainda mais impactantes, com muitos países registrando valores (de retração do PIB) acima de 10%. O PIB brasileiro teve queda de 1,5% nos primeiros três meses de 2020 e projeta-se contração em torno de 8% a 10% no segundo trimestre, em comparação ao trimestre imediatamente anterior", continua o documento.

Em julho, a pasta já havia projetado que o PIB recuaria 9,3% no segundo trimestre, em relação aos três meses anteriores. A projeção do governo para o resultado da economia em 2020 é de queda de 4,7%, mais otimista que a de analistas  do mercado, que esperam retração de 5,52%, de acordo com o mais recente Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central.

Defesa de 'responsabilidade fiscal'

No documento, a SPE também atualizou dados sobre os gastos públicos para conter a pandemia de Covid-19 no país. De acordo com o relatório, as despesas somam, até agora, R$ 505,4 bilhões, o que deve levar o país a fechar o ano com um déficit fiscal de cerca de R$ 800 bilhões, equivalente a 11% do PIB.

No momento em que a equipe econômica é pressionada a liberar mais recursos, o estudo defende a responsabilidade fiscal, apesar dos gastos emergenciais.

"Apesar do expressivo esforço fiscal deste ano, o governo federal mantém sua diretriz de responsabilidade fiscal e tanto mercado como governo antecipam esta postura em suas projeções", pontua o relatório.

 

 

 

 

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