Segunda-feira

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Caixa prorroga pausa no pagamento da prestação de dívidas para 6 meses

A Caixa Econômica Federal ampliou o prazo de suspensão do pagamento da prestação de dívidas de 90 dias para 180 dias. A medida, tomada em razão da paralisação econômica decorrente da pandemia, vale para créditos comerciais de pessoas físicas e jurídicas, como contratos de renegociação, microcrédito e Crédito Auto. O anúncio foi feito na última sexta-feira.

A prorrogação não é feita de modo automático e pode ser pedida por clientes pessoa física ou jurídica que estejam em dia com a dívida ou no máximo com 50 dias de atraso. Quem já havia solicitado a prorrogação da pausa para 90 dias (estando ela em andamento ou já concluída) pode fazer um novo pedido de extensão por mais 90 dias. Quem nunca pediu a prorrogação da pausa pode fazer uma solicitação para que ela dure até 180 dias.

Segundo o banco, os valores das prestações adiadas serão alterados e os juros incidentes durante o período de pausa serão distribuídos nas demais parcelas do empréstimo. Com isso, o cliente que optar por essa alternativa deve se preparar para pagar prestações maiores no futuro. O prazo final para pagamento do contrato também é prorrogado automaticamente.

"No caso de empréstimos com atraso, o período pausado considera as parcelas atrasadas e os encargos por atraso também são incorporados ao saldo devedor", explica a Caixa em comunicado. Clientes cujo contrato já tenha atingido o limite máximo de parcelas pausadas não podem pedir a prorrogação. Para aqueles que obtiveram carência no momento da contratação do crédito, o período de pausa é limitado no máximo a seis parcelas.

 

Crescimento do crédito em julho foi puxado por PJ, diz Rocha, do BC

O crescimento de 1% do saldo de crédito em julho "se deveu fundamentalmente" ao desempenho dos empréstimos para pessoas jurídicas, afirmou nesta sexta-feira o chefe do departamento de estatísticas do Banco Central (BC), Fernando Rocha. Em entrevista coletiva, ele destacou que os empréstimos para empresas tiveram bom desempenho tanto no crédito livre quanto no direcionado.

No primeiro caso, em um momento inicial da pandemia, as operações de capital de giro de prazos menores foram o destaque. Nos últimos dois meses, entretanto, vêm ganhando espaço as operações de capital de giro de prazos mais longos, segundo ele. Além disso, houve crescimento no crédito direcionado a pessoas jurídicas, que pode ser explicado principalmente por linhas como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).

Rocha destacou um aumento de 7,9% no crédito para as micro, pequenas e médias empresas em julho. Isso representa uma alta de R$ 44 bilhões. O aumento, segundo ele, não veio apenas do Pronampe. "Tem também linhas de capital de giro", disse. De acordo com o chefe de departamento, o Pronampe deve dar um impulso extra de R$ 15 bilhões ao crédito. Pessoa física Ainda assim, o crédito para pessoas físicas, embora "menos dinâmico", também vem crescendo, segundo Rocha.

Ele destacou o desempenho em julho do cartão de crédito à vista, aquisição de veículos e empréstimos imobiliários. No caso do crédito para imóveis, as concessões voltaram a crescer depois de um período de quedas, observou. O crédito consignado é um dos fatores que estão puxando o crescimento do crédito livre, afirmou. Rocha lembrou que a taxa básica de juros em sua mínima histórica, de 2% ao ano, vem dando mais força aos empréstimos para pessoas físicas.

Inadimplência e auxílio O pagamento do auxílio emergencial pode ter ajudado a conter a inadimplência em julho, afirmou. "Não tenho com quantificar isso, mas é uma possibilidade", disse na coletiva. Dados divulgados nesta sexta-feira pelo BC mostram que a inadimplência caiu de 2,9% em junho para 2,7% no mês passado. No caso das pessoas físicas, caiu de 3,6% para 3,4%.

 

FOLHA

Financiamentos imobiliários crescem 34% com queda nas taxas de juros

Taxas de juros em queda e baixo retorno de investimentos financeiros levaram a uma alta de 34% nos financiamentos imobiliários no Brasil entre janeiro e julho deste ano, em comparação a igual período do ano passado.

Os dados são de um levantamento da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), que registrou um total de R$ 54,7 bilhões em empréstimos no período.

A taxa de juros para financiamento atingiu o menor patamar histórico, saindo de 10,5% ao ano em 2016 para 6,99% em 2020, considerando um perfil de comprador de 40 anos e um imóvel de R$ 500 mil.

A estimativa do setor, segundo Claudio Hermolin, vice-presidente de intermediação imobiliária e marketing do Secovi-SP, é que cada ponto percentual a menos na taxa de juros represente um milhão de famílias a mais com acesso a crédito para um imóvel de médio padrão ou dois milhões de famílias com crédito para uma unidade popular.

Yslanda Barros, que é especialista em mercado imobiliário, ressalta que a redução dos juros impacta também o valor das parcelas.

Levantamento realizado pela plataforma imobiliária Kzas mostra que em um financiamento de R$ 500 mil, com entrada de R$ 100 mil e 360 meses para pagar, a parcela inicial caiu de R$ 4.630,43 para R$ 3.369,60 entre 2016 e 2020.

"Ao final do contrato, o mutuário terá economizado cerca de R$ 243,5 mil só com a taxa mais baixa", diz Eduardo Muszkat, diretor financeiro e fundador da plataforma Kzas.

O executivo diz que há 20 anos o crédito era escasso e caro. A Selic (taxa básica de juros) alta impedia a entrada de ofertantes de crédito, que ficava restrito a bancos que tinham depósitos de poupança.

"A Selic a 2% permite a entrada de novos agentes ofertando crédito, o que deverá aumentar ainda mais o acesso à aquisição de imóveis para um grupo cada vez maior de pessoas", avalia Muszkat.

Foi a prestação mais baixa que ajudou o casal Sabrina Santos, 24, e William Silva, 28, sócios na Deal's Art, agência de marketing digital, a comprar a casa própria e a marcar o casamento para maio do ano que vem.

"Fizemos várias simulações no passado e agora conseguimos uma parcela com valor semelhante em um imóvel melhor, com eletrodomésticos inclusos e mais bem localizado do que o outro que estávamos olhando", diz Sabrina, que escolheu um apartamento de 56 m² na Vila Andrade, zona sul de São Paulo, com parcela inicial de R$ 2.669,97.

O novo cenário trouxe de volta um tipo de investidor que andava sumido: aquele que considera a compra de um imóvel alavancado, ou seja, com dívidas, para alugar para terceiros.

"Ainda que esse investidor tenha um ônus mensal (a parcela provavelmente será maior que o aluguel recebido), é uma oportunidade de formar patrimônio investindo pouco", diz Leonardo Azevedo, fundador e diretor-executivo da startup Apê11.

Animada com aquecimento do mercado, a construtora Canopus, de Minas Gerais, está conseguindo liquidar o estoque de imóveis e planeja 11 lançamentos em São Paulo até o fim do ano que vem.

A construtora, que é focada no alto padrão, entrou em um novo nicho de mercado com o financiamento imobiliário mais barato e agora passa a oferecer apartamentos a partir de R$ 190 mil.

"Entre 2016 e 2017, vendíamos até duas unidades do estoque por mês. Subiu para cerca de cinco entre 2018 e 2019. Agora, estamos vendendo até nove mensalmente", diz.

A construtora espanhola Grupo Lar, que já tinha feito projetos no interior de São Paulo, resolveu fincar unidade na capital e começa a lançar os primeiros imóveis na cidade. "A situação macro do Brasil veio melhorando ao longo dos últimos anos", diz o diretor-geral Guilherme Carlini.

Apesar da expansão, a participação do crédito imobiliário no PIB (Produto Interno Bruto) ainda é bem pequena se comparada a outros países.

Por aqui, o percentual chega a 9,3%, enquanto no Chile é de 27,9% e nos Estados Unidos, 53,1%. "A projeção é que essa participação chegue a 20% em 20 anos", diz Muszkat.

 

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