Terça-feira

VALOR

Covid-19 é maior risco para o PIB do ano que vem, diz Mario Mesquita

Recuperar ou não o controle sobre a trajetória das contas públicas será o principal determinante da política monetária em 2021, mas, do lado do crescimento, a evolução da pandemia voltou a ocupar lugar de destaque nas preocupações. A avaliação é de Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, feita ontem em live do Valor.

“Hoje me parece que o maior risco para a atividade é a própria covid”, apontou. O cenário-base do Itaú - que contempla expansão de 4% do PIB do Brasil em 2021, após queda de 4,1% em 2020 - considera que os óbitos diários por covid-19 no país estarão no patamar de 400 ao fim do primeiro trimestre do próximo ano. Se, no entanto, ocorrer uma volta ao platô de mil mortes diárias registrado no pior momento da doença, isso “retiraria” 0,4 ponto de crescimento do PIB ao mês, alertou o economista.

“Não estamos modelando outro período de ‘lockdown’ nem nada disso”, observou o ex-diretor do Banco Central. O impacto negativo do recrudescimento da pandemia na atividade é direto, e independe de novas restrições ao funcionamento da economia, explicou Mesquita.

“Com as fatalidades aumentando, as pessoas naturalmente se retraem. Passam a ser mais cautelosas com os gastos e isso tem impacto direto sobre a atividade econômica.” Como fatores que devem ajudar a economia em 2021, Mesquita listou a recuperação da economia global, contando que haverá campanhas de vacinação nos principais países no primeiro semestre, o comportamento menos cauteloso das famílias brasileiras em relação à poupança, e a política monetária estimulativa, que opera com efeitos defasados sobre a atividade.

Mesmo assim, boa parte (3,5%) do crescimento previsto para 2021 será fruto do carregamento estatístico deixado pelo segundo semestre de 2020, ressaltou. Isso significa que, se o PIB ficar estável no ano que vem, terminará 2021 com alta de 3,5%.

“Em 2021, esperamos crescimento marginal próximo de 1%. Então é um crescimento ruim, medíocre.” E a principal razão para isso, segundo Mesquita, é a perspectiva de grande redução dos estímulos fiscais, com o fim do auxílio emergencial e a volta ao programa Bolsa Família. Assim, os gastos mensais com transferências sociais da União passariam de R$ 18 bilhões este ano para algo em torno de R$ 3 bilhões no próximo, estimou.

Para ele, a proposta de criação de um programa de renda maior que o Bolsa Família não deve ser totalmente eliminada, mas sim adiada, sendo incluída na discussão sobre o Orçamento de 2021. Por isso, o ano ainda começará com alguma dúvida sobre a resolução do impasse fiscal, o que limitará o potencial de apreciação do câmbio, afirmou Mesquita.

Se a questão fiscal for encaminhada corretamente, o dólar pode voltar para uma faixa entre R$ 4,50 e R$ 5, mas, para que isso ocorra, “é preciso que todas as peças se encaixem”, avaliou Mesquita.

Pelo cenário-base da instituição, a moeda terminará 2020 cotada a R$ 5,25, recuando para R$ 5 em 2021. Caso o auxílio emergencial seja estendido para o próximo ano, conforme proposta do Fundo Monetário Internacional (FMI), ainda que dentro do limite do teto, a reação dos investidores seria negativa, avaliou o economista.

Nas previsões do Itaú, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vai subir 3,1% em 2021, mas, antes de desacelerar, alcançará um pico de 5,7% nos 12 meses até maio - bastante acima da meta perseguida pelo BC para o ano, de 3,75%. Devido à trajetória incômoda da inflação, e também ao risco fiscal, a política monetária vai passar boa parte do próximo ano “sob pressão”, disse Mesquita.

“Olhando de hoje, se as expectativas [inflacionárias] se mantiverem ancoradas, aí a alta de juros é só no fim do ano que vem”, disse ele. Isso ocorreria com vistas a garantir a convergência do IPCA à meta em 2022.

“Se as expectativas começarem a  desancorar, aí talvez o BC tenha que antecipar o início do processo de normalização”. O banco estima que a Selic começará a subir no fim do próximo ano, dos atuais 2% para 3% ao ano.

 

Focus dá tranquilidade para ‘forward guidance’, mas fiscal preocupa

O boletim Focus e o mapa da distribuição das expectativas de inflação, ambos divulgados ontem pela manhã, dão conforto para o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manter o “forward guidance”, que descarta altas de juros mesmo em situações em que normalmente haveria aperto.

O risco mais acentuado para o “forward guidance”, que surgiu no fim da tarde, passou a ser um eventual rompimento da âncora fiscal, devido a incertezas sobre o relatório do senador Marcio Bittar (MDB-AC) na PEC Emergencial.

A mediana das projeções de inflação para 2021 recuou na semana, de 3,47% para 3,34%, distanciando-se ainda mais da meta perseguida para o ano, de 3,75%. Analistas diziam, ontem, que a queda na projeção de inflação de 2021 se deve à antecipação para este ano da bandeira vermelha para a energia elétrica.

Embora alguns deles desconfiem que foi uma antecipação casuística, o fato de a projeção de inflação para 2021 ter caído não deve ser desprezada - é uma confirmação de que a aceleração recente da inflação se deve a questões pontuais e não uma força mais perene de alta dos índices de preços.

Talvez os analistas econômicos estejam dando peso exagerado para a projeção de inflação de 2021. O Copom anunciou na sua última reunião que deslocou seu horizonte de política monetária para meados de 2022. O relevante, portanto, é a média das expectativas de 2021 e 2022, e a média das metas de 2021 e 2022.

A mediana das projeções de inflação do mercado para 2022 está exatamente na meta, de 3,5%. Mas a distribuição das expectativas para esse ano segue pendendo para abaixo da meta. A média das projeções de inflação de 2022, pelo dado mais recente, de 4 de dezembro, está estacionada em 3,4%.

O mapa da distribuição das expectativas de inflação para 2022 segue congelado há pelo menos dois meses. Ou seja, todo o ruído sobre a inflação de curto prazo não foi capaz de mexer com a expectativa de inflação de 2022, que segue com um viés para abaixo da meta de inflação do ano. O mapa da distribuição de expectativas, com data-base em 1º de dezembro, mostra que cerca de 60% esperavam uma inflação de 2022 ao redor da meta (maior que 3,32% ou menor ou igual a 3,78%).

Havia um grupo representativo, correspondente a perto de 40% dos analistas econômicos, que previa inflação menor que a meta (igual ou inferior a 3,32%). Naturalmente, o congelamento das expectativas de inflação de 2022 está ligado, de alguma forma, à previsão de que o Banco Central vai subir os juros mais cedo e com mais intensidade.

Há dois meses, pouco menos do que 45% dos analistas econômicos acreditava que os juros poderiam ficar estáveis nos atuais 2% ao ano até o fim de 2021. Um mês depois, pouco menos de 35% dos economistas privados antecipavam esse hipótese e, pelo dado mais recente, cerca de 20%.

O grupo que acredita numa alta moderada de juros em 2021 ficou mais ou menos estável (representa cerca de metade dos analistas), mas cresceu o grupo daqueles que antecipam uma alta mais forte (Selic superior a 3,5%, com apostas até 5%), que chega a um quarto do total dos analistas econômicos.

Embora as expectativas de inflação e para a Selic estejam interligadas, para fins de manutenção do “forward guidance” isso não tem muita importância. O BC tem sinalizado que mantém o “forward guidance” até que as expectativas de inflação do mercado e suas próprias projeções se aproximem das metas no horizonte relevante de política monetária. Não tem nada a ver com as expectativas para a Selic.

Entre as projeções do Banco Central, é bom notar que o cenário condicional que determina o “forward guidance” é o que usa os juros previstos pelo Focus e a taxa de câmbio calculada pelo método de paridade do poder de compra. O BC não tem destacado o cenário com juros constantes.

 

FOLHA

Teto de gastos não aguenta do jeito que está, diz Arminio Fraga

Para Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea Investimentos, o teto de gastos não irá barrar o crescimento da dívida pública se não for acompanhado de reformas.

“O Brasil tem hoje uma âncora [fiscal] remanescente, que é o teto de gastos, que é uma âncora mínima e até insuficiente se não for reforçada. A dívida vai crescer mesmo que o teto seja obedecido, e o teto do jeito que está não aguenta, o governo vai ter que aprovar algumas reformas”, disse em evento virtual da XP nesta segunda-feira (7).

"Vejo o Congresso agindo de forma mais reativa do que proativa. Não é um cenário ideal. É um cenário movido por medo, por um certo conservadorismo e instinto de sobrevivência", disse Fraga.

Neste cenário, ele vê a possibilidade de aprovação de emendas constitucionais que ajudem no equilíbrio fiscal, inclusive para redirecionar gastos para a área social.

“A resposta do governo à Covid-19 foi enorme, mas veio com um custo. Brasil está com muita dívida e isso é uma vulnerabilidade”, diz o economista.

Ele vê a reforma tributária e uma reforma do Estado, com reformulação dos gastos públicos, como de maior dificuldade.

"É um momento político difícil. Existem inconsistências dentro do quadro, inclusive entre as lideranças do país, algumas com uma cabeça mais liberal e outras não. É um caminho difícil para 2022".

O economista diz que o cenário global de juro baixo é um "combustível extraordinário" para o crescimento do mercado de capitais, mas que o país não se beneficia tanto do movimento pela situação econômica negativa de seus pares na América Latina e pela imagem negativa com relação à proteção da Amazônia.

"O clima nas Bolsas é quente. Talvez quente até demais. É bom ter diversificação e cautela", disse Fraga, que vê uma dissonância entre o mercado financeiro e a economia real e espera uma recuperação modesta da economia em 2021.

 

Agência de classificação de risco Fitch vê menor retração do PIB brasileiro em 2020

A agência de classificação de risco Fitch Ratings melhorou sua previsão para o desempenho da economia do Brasil neste ano, mas reduziu a expectativa para 2021, citando "vários riscos de baixa" para o próximo ano, incluindo efeitos da retirada do auxílio emergencial e o desemprego persistentemente alto.

A Fitch passou a ver contração de 4,6% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, ante queda de 5,0% esperada em meados de novembro e recuo de 5,8% projetado em setembro.

Para 2021, a previsão é que o PIB cresça 3,1%, frente a uma taxa de 3,2% projetada antes, conforme relatório com data desta segunda-feira (7).

"O ressurgimento do coronavírus, o endurecimento das medidas de distanciamento social e/ou manobras de política que minem a confiança do mercado na trajetória fiscal futura são riscos adicionais de queda (à taxa de crescimento do PIB)", disse a Fitch em nota.

De toda forma, a expansão da economia em 2021 será amparada pela combinação entre retomada da atividade mundial, "forte" crescimento da China (principal parceiro comercial do Brasil) e uma taxa de câmbio "competitiva".

"Uma política monetária acomodatícia e possível redução na poupança das famílias ante níveis recentemente elevados continuarão a facilitar uma recuperação econômica gradual, além do efeito da base favorável decorrente da flexibilização de medidas de distanciamento social", afirmou a agência.

A Fitch elevou a projeção de inflação a 4,2% para este ano, num contexto de maiores pressões sobre alimentos, energia e repasse da desvalorização cambial. Para 2021, a expectativa é que o IPCA desacelere para 3,5%.

A Selic será elevada dos atuais 2% para 3% ao fim de 2021, segundo a Fitch, que estima dólar a 5,20 reais no término do ano que vem, frente a uma taxa esperada de R$ 5,40 para a conclusão de 2020.

Para 2022, a Fitch calcula crescimento de 2,5% do PIB, inflação ao consumidor de 3,5%, taxa Selic em 4,50% ao final do ano e dólar a R$ 4,90.

 

Euforia do mercado com vacina despreza obstáculos no caminho, diz economista

A euforia do mercado com a possibilidade do início do processo de vacinação em vários países está favorecendo o Brasil, embora ainda exista muita incerteza em relação a quando isso permitirá a normalização da atividade econômica, especialmente no setor de serviços.

Essa é a avaliação feita por economistas do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) durante seminário realizado nesta segunda-feira (7) em parceria com o jornal “O Estado de S. Paulo”.

José Júlio Senna, responsável pelo Centro de Estudos Monetários do FGV Ibre, chamou a atenção para o momento de euforia do mercado financeiro nas últimas semanas que, segundo ele, está afetando ativos em todo o mundo, inclusive papéis de alto risco, naquilo que está sendo chamado de “rally de tudo”.

“Tudo sobe. Isso foi provocado em grande parte pela eleição de Joe Biden e também pela vacina. O mercado está mirando a reta de chegada, mas não está vendo o que tem pela frente, está desprezando os obstáculos que eu vejo. Há uma distância muito grande ainda até a linha de chegada”, afirmou Senna.

Segundo ele, isso reflete o excesso de recursos no mercado financeiro em um ambiente de juros baixos, algo que começou a favorecer também o Brasil a partir de novembro, como pode ser visto na Bolsa de Valores e em uma facilidade maior do Tesouro Nacional em rolar a dívida pública.

Senna afirma que, entre os obstáculos à frente, além da possibilidade de recrudescimento da pandemia e de demora na vacinação, estão a dificuldade de recuperação do mercado de trabalho em um ambiente em que muitas empresas encerraram suas atividades e outras estão mais endividadas.

Sobre os desafios do Brasil, ele afirma que o mercado passou a ver como algo positivo a falta de ação do governo na área econômica, considerando que, pelo menos, não surgiu nenhuma “bobagem” nessa área.

Silvia Matos, coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre, afirmou que a taxa de desemprego deve ficar próxima de 16% na média do próximo ano (estava em 14,6% na última divulgação).

Segundo Matos, a instituição projeta uma desaceleração do crescimento da economia para 1,3% no quarto trimestre deste ano, uma ligeira contração nos dois primeiros trimestres de 2021 e uma retomada no segundo semestre do próximo ano.

“Não vai ser nenhum colapso, mas com certeza temos uma maior incerteza, porque depende da dinâmica da pandemia e da velocidade de vacinação. No segundo semestre, podemos ter uma normalização dos serviços e do mercado de trabalho”, afirmou.

Armando Castelar Pinheiro, coordenador de Economia Aplicada do FGV Ibre, afirmou que, embora perdurem os problemas estruturais no Brasil, as perspectivas para o país em 2021 são positivas.

“Talvez o primeiro semestre seja o da história ruim da pandemia, mas o segundo semestre com a história boa da vacina, dinheiro entrando e preços de commodities lá em cima”, afirmou.

Ele listou outros fatores positivos, como um dólar que vem caindo, o que ajuda a manter os preços das commodities em alta, uma certa queda dos juros futuros em novembro, o dinheiro estrangeiro que começou a entrar nos países emergentes e uma indústria que está se recuperando de uma maneira bastante saudável.

Para ele, existe a possibilidade de repetir em escala menor o que o país viveu no início do governo Lula, com um mini-ciclo de boom de commodities.

Segundo Castelar, a questão que não tem uma resposta clara é o que acontecerá com a poupança que famílias e empresas do setor privado juntaram em 2020. “Se vão gastar ou não, isso vai depender da vacina, e a gente vai ter de aguardar.”

 

Mercado passa a ver inflação neste ano acima do centro da meta

O mercado passou a ver a inflação para este ano acima do centro da meta do governo, ao mesmo tempo em que voltou a melhorar o cenário para a economia tanto em 2020 quanto em 2021, de acordo com a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira (7).

O levantamento semanal apontou que a expectativa para a alta do IPCA subiu agora a 4,21% este ano, de 3,54% na semana anterior. Para 2021, entretanto, a conta caiu a 3,34%, de 3,47%.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A revisão veio na esteira de forte aumento na alta esperada para os preços administrados este ano, calculada agora em 2,33%, ante 0,81% na pesquisa anterior. Para 2021 a expectativa de inflação dos preços administrados caiu a 4,27%, de 4,80%.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de contração em 2020 foi melhorada a 4,40%, de uma queda de 4,50% esperada antes, na quinta semana de melhora. Para 2021 os especialistas consultados preveem crescimento de 3,50%, contra 3,45% na semana anterior.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros deve ser mantida na mínima histórica de 2% na reunião de política monetária desta semana do BC, a última do ano. Para 2021 permanece a expectativa de juros básicos a 3%.

O Top 5, grupo dos que mais acertam as previsões, também vê a Selic a 2,0% neste ano, mas aumentou a perspectiva para o fim de 2021 a 3,13% na mediana das projeções, de 2,50%.

 

ESTADÃO

Pela primeira vez, mercado financeiro passa a projetar inflação acima do centro da meta

Com a adoção da bandeira vermelha nas contas de energia elétrica em dezembro, os economistas do mercado financeiro alteraram de forma relevante a previsão para o IPCA - o índice oficial de inflação - em 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 7, pelo Banco Central, mostra que a projeção para o IPCA neste ano foi de 3,54% para 4,21%. Há um mês, estava em 3,20%.

Com isso, a projeção dos economistas para a inflação ficou, pela primeira vez, acima do centro da meta de 2020, de 4% (com uma margem de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo). A projeção para o índice em 2021 foi de 3,47% para 3,34%. Quatro semanas atrás, estava em 3,17%. No caso do próximo ano, a meta é de 3,75%, também com  margem de 1,5 ponto.

As mudanças nas previsões surgem na esteira do anúncio, em 30 de novembro, da retomada do sistema de bandeiras tarifárias na conta de luz em dezembro, com taxa extra de R$ 6,243 a cada 100 kWh consumidos. Por causa da pandemia do novo coronavírus, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vinha praticando a bandeira verde, sem cobrança de taxa extra.

Em novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a inflação de outubro foi de 0,86%. Em 12 meses, a taxa acumulada está em 3,92%.

Previsão para a Selic fica inalterada

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. O boletim Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.

Já a projeção para a Selic no fim de 2021 permaneceu em 3% ao ano, ante 2,75% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,5% ao ano, igual a um mês antes. Para 2023, seguiu em 6%, mesmo patamar de quatro semanas atrás.

Em outubro, ao manter a Selic em 2% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central disse que “a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”. Na próxima quarta-feira, 9, o colegiado anuncia o novo patamar da taxa básica.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as projeções foram alteradas. A expectativa para a economia este ano passou de retração de 4,5% para queda de 4,4%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 4,8%.

Para 2021, o mercado financeiro alterou a previsão de alta de 3,45% para 3,50%. Quatro semanas atrás, estava em 3,31%.

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